domingo, 31 de maio de 2009

MPD MARCA ELEIÇÃO E XI CONVENÇÃO




A Direcção Nacional do Movimento para a Democracia, MpD, reunida ontem, recomendou aos militantes “que se trabalhassem no sentido de se apresentar uma candidatura única” à presidência do partido, cuja eleição ficou marcada para o dia 11 de Outubro próximo. Considerada "Direcção Nacional de muita maturidade”, muitas foram as vozes que se juntaram a esta tese.

Praia, 31 Maio - O Movimento para a Democracia, MpD, já tem datas marcadas para a eleição do presidente do partido e para a Convenção. Segundo fontes contactadas por Liberal, a eleição do próximo presidente do MpD, que será também o candidato a Primeiro Ministro, ficou marcada para o dia 11 de Outubro próximo, enquanto que a Convenção acontecerá nos dias 30 e 31 do mesmo mês.
“Foi uma Direcção Nacional de muita maturidade”, classificou uma das fontes, para quem “a questão das candidaturas foi debatida com muito sentido de responsabilidade”. Das várias intervenções havidas, apesar de algumas vozes discordantes, “uma larga maioria recomendou que se trabalhasse no sentido de se apresentar uma candidatura única” à presidência do partido, disse-nos um alto responsável do MpD.
Questionado se uma decisão dessas não transpareceria déficit democrático num partido como o MpD que se arroga o “pai da democracia”, aquele responsável respondeu dizendo que o facto de o partido decidir por “uma candidatura única não diminui, absolutamente em nada, o exercício democrático dos militantes”. Explica que “a decisão da Direcção Nacional do MpD foi, efectivamente, o exercício democrático dos militantes do MpD”. Salvaguarda, entretanto, que a Direcção Nacional “deve ser responsável e foi o que os seus membros foram, responsáveis”. E acrescenta que “a recomendação ou decisão da Direcção Nacional não impede a quem quer que seja que concorra. O que acontece é que se alguém o fizer, estará, em princípio, sem o apoio da nomenclatura partidária que, responsavelmente decidiu por uma candidatura única”.
Segundo uma outra fonte, durante o período da tarde de ontem, várias foram as intervenções de altos responsáveis do partido que deixaram claro que “o MpD como partido responsável tem de se apresentar completamente unido à volta de um só candidato”. Explica que “o País atravessa uma situação muito difícil” e que para situações difíceis, as respostas devem ser “fortíssimas”. Para ele, “o PAICV já não tem mais nada a dar, está esgotado”. Diz mesmo que “seria desastroso para Cabo Verde que José Maria Neves tornasse a ganhar, o País perderia imenso”. Para que isso não aconteça, conclui, “o MpD tem que dar à sociedade a melhor solução que tem”.
Fonte:Liberal

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