quinta-feira, 9 de julho de 2009

G8-Índia e China não aceitam cortar emissões de Co2 para metade

O G8 não conseguiu convencer a China e Índia a aceitar reduzir em 50% as suas emissões de gases com efeito de estufa até 2050.

L`ÁQUILA-Mas as nações mais industrializadas e o grupo dos países emergentes estão de acordo em que as temperaturas não devem aumentar mais de dois graus centígrados.
Esta posição vai fazer parte da declaração da Cimeira do G8, que decorre na cidade italiana de L ‘Aquila, bem como a meta de duplicar, até 2015, o investimento na investigação de tecnologias limpas.
Dois graus centígrados é o limite acima do qual, segundo os especialistas das Nações Unidas em alterações climáticas, o clima no planeta Terra pode-se tornar perigosamente instável.
O Presidente norte americano Barak Obama admitiu, em conferência de imprensa, que as negociações não foram fáceis, sobretudo no actual contexto da crise económica mundial.
“Não é uma tarefa fácil para 17 líderes chegarem a um entendimento sobre as alterações climáticas. Cada um de nós tem as suas prioridades nacionais e políticas para cumprir e quaisquer entendimentos que alcancemos não vão substituir, mas sim apoiar aquilo que já foi decidido pelas Nações Unidas e os seus 190 países”, disse Obama.
“Tudo isto é mais difícil no contexto da recessão mundial, mas temos uma alternativa: ou somos nós que moldamos o nosso futuro, ou deixamos que os eventos os moldem para nós”, sublinhou o Presidente norte-americano.
G8 apoiam agricultura e segurança alimentar
Durante o encontro desta tarde foi também condenada a violência no Irão e a segurança alimentar.
Os líderes do G8 querem apoiar agricultura nos países mais pobres e combater a insegurança alimentar através de um pacote de 15 mil milhões de dólares nos próximos três anos A resolução final da cimeira que termina amanhã na cidade de L’Aquila, em Itália, não menciona, no entanto, quem serão os doadores nem como vão ser geridos os fundos.
“Estamos empenhados em aumentar a curto, médio e longo prazo os investimentos em desenvolvimento agrícola que beneficiem directamente os mais pobres”, pode ler-se no documento.
Rádio Renascença online

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