segunda-feira, 31 de agosto de 2009

CV:José Maria Neves pede dignidade no empossamento da CPRSS

PRAIA-Dignidade, decência e patriotismo é o que José Maria Neves pede aos militantes do PAICV. Discursando domingo no empossamento da nova Comissão Politica Regional Santiago Sul (CPRSS), o presidente do PAICV diria ainda aos militantes do seu partido que agora novas ideias, novos conceitos vão ser construídos, e que são estes novos projectos que vão ganhar as eleições de 2011. Para José Maria só com novas estruturas ideológicas um partido pode vencer. "E pensar o contrário, que um partido pode ganhar no presente com o mesmo “fogo” do passado, são ideias próprias de partidos fascistas" atirou para o outro lado da barricada.
Foi com sala cheia que tomou posse a nova Comissão Política Regional de Santiago Sul. Militantes, membros do Governo, representantes da estrutura regional de Santiago Norte , JPAI, mulheres do PAICV, simpatizantes e amigos de Filú lotaram a sala. E entre um outro discurso não faltaram os vivas ao Filú, ao Rui Semedo e ao PAICV.
Felisberto Vieira, Filú, novo Presidente da Comissão Politica Regional Santiago Sul, ao usar da palavra na cerimónia que o entroniza como o responsável da região política mais importante do país, diz que os novos órgãos dirigentes chegam para reforçar o PAICV. “Já ao concorrermos para a Comissão Politica de Santiago Sul, lançamos uma iniciativa convergente para o reforço do Partido nesta Região. Dissemos "sim, é possível", como Obama tinha dito “yes, we can”. Sim é possível! É para um PAICV mais forte, mais coeso. E os últimos acontecimentos provaram que não só era necessário, como era possível um melhor PAICV em Santiago Sul.
Divergências quanto basta
Dignidade e decência para com o partido e os militantes do PAICV foram as primeiras palavras de José Maria Neves para esta nova Comissão Politica Regional de Santiago Sul (CPRSS). E numa tarde de muitos e velados recados para dentro, José Maria Neves pede que o partido comece desde já a fazer novas propostas para a próxima convenção, pois que as ideias de 2001 e 2006 não podem ser iguais às propostas para 2011. Aponta o desempenho do governo como positivo, e diz que vai continuar a trabalhar para Cabo Verde.
Também para exorcizar certos fantasmas, Neves se insurge contra divergências "perigosas" dentro do próprio partido. " Não podem existir", condena, para dizer que "quem quer participar dos debates dentro do partido que o faça, de maneira transparente e de forma a ajudar o PAICV. O oposto só virá de quem não quer fazer parte do PAICV de Amilcar Cabral".
E para mostrar como essas fissuras têm sido fatais para o PAIGC/CV, lembra o ano de 1973, quando Amilcar Cabral pediu um debate dentro do partido. "E com isto foi morto por aqueles que não quiseram participar da ideia", dramatiza. Depois, saúda o novo líder de Santiago Sul, Felisberto Vieira,augurando-lhe sucessos na sua nova missão. E pede uma salva de palmas para Rui Semedo, um digno vencido, de quem espera poder continuar a contar com toda a sua disponibilidade, não só como o líder parlamentar mas também para outras batalhas do PAICV.
Mais igualdade de género
O chefe da maioria que governa o país diz-se consciente dos muitos problemas que ainda existem em Cabo Verde, como o desemprego, a violência e a pobreza. Mas promete tudo fazer para resolver estes casos, até porque, lembra, foi com este governo que a taxa de desemprego desceu para 10%.
E como não podia faltar, Hilary Clinton foi chamada à sala no início da tarde deste domingo, por volta das 14 horas, para José Maria Neves dizer que a sua visita a Cabo Verde foi a prova de que o PAICV está a trabalhar para o bem dos cabo-verdianos. Que a secretária de Estado dos E.U.A lhe disse coisas que a imprensa não sabe, lhe parabenizou por Cabo Verde estar no bom caminho, pelo facto de o nosso país ser o farol de África. Ainda que Hilary disse que as cabo-verdianas têm responsabilidade, pois já alcançaram coisas que nem a América conseguiu. Mas mesmo assim Hilary aponta um aspecto negativo em Cabo Verde, a violência contra as mulheres. Um ponto menos na lista da Secretária de Estado norte-americana, contra o qual JMN declara uma luta sem tréguas nos próximos tempos. "O PAICV e o Governo da maioria vão trabalhar afincadamente para mais igualdade de género em Cabo Verde", promete.
Ganhar o presente com o fogo do passado, não.
O presidente do PAICV diria ainda aos militantes que agora novas ideias, novos conceitos vão ser construídos, e que são estes novos projectos que vão ganhar as eleições de 2011. Para José Maria só com novas estruturas ideológicas um partido pode vencer. E pensar o contrário, que um partido pode ganhar no presente com o mesmo “fogo” do passado, são ideias para partidos fascistas. E chegado a esse ponto do discurso trouxe o exemplo de muito boa gente do MpD, que "pensa que o “fogo” dos anos 90 vai perdurar até 2011".
Numa tarde feita também de muitos recados aos seus adversários políticos, José Maria Neves pulou mais uma vez o muro do partido da estrela negra para se aludir à politica de terrorismo levada a cabo do outro lado da barricada. E manda dizer que o PAICV não se sente intimidado com essas politicas. Que a árvore tambarina vai continuar a dar “frutos”, mesmo que atacada pela má politica do MpD.
ASEMANA.CV-Por Nadine Gomes

USA:Cozinheira de Michael Jackson descreve o que aconteceu no dia da morte do astro


Cozinheira de Michael Jackson descreve o que aconteceu no dia da morte do astro
O médico falou ao filho mais velho do astro que algo muito grave ocorria.Quando ambulância saiu, funcionários tiveram de deixar a casa.

O Fantástico ouviu com exclusividade o depoimento da cozinheira de Michael Jackson, Kai Chase, na quinta-feira (27), no apartamento de um amigo dela em Los Angeles. Kai trabalhava na mansão de Michael Jackson desde março.

O silêncio no segundo andar da mansão em Beverly Hills durou muito mais do que o normal no dia da morte do astro. "Normalmente o doutor Murray deveria descer por volta de 9h e buscar o café da manhã do senhor Michael Jackson. Mas ele não veio", lembra Kai Chase.
Ela conta que o vazio daquele 25 de junho só foi quebrado no momento em que o médico Conrad Murray começou a gritar.
A partir do relato da cozinheira, usando fotografias publicadas pela revista “National Enquirer”, a reportagem reconstituiu a planta casa onde Michael Jackson passou as últimas horas de sua vida. No andar de cima, ficavam o gabinete - com um armário cheio de remédios - e o quarto do cardiologista. Mas a cama do médico não foi desfeita. Conrad Murray passou a madrugada ao lado de Michael, no quarto do artista - que também ficava no segundo andar. A foto tirada pela polícia mostra a cama desarrumada, horas depois da morte. A faixa de isolamento avisa o que só agora se confirmou: o local foi a cena de um homicídio. Aparece ali também uma camisa aparentemente ensanguentada, que por enquanto, não foi citada nas investigações. Segundo a cozinheira, já passava de 12h quando o médico correu até escada que levava até a cozinha e desceu apenas alguns degraus. "Ele chegou gritando 'Corra! Vá buscar o Prince, chame a segurança. Corra!' E foi o que eu fiz, eu larguei minhas facas, larguei tudo o que eu estava fazendo, corri até a sala de estar e chamei o Prince", conta a cozinheira. Prince estava com a irmã Paris e o irmão mais novo, Prince Michael II, na sala de estar que fica no andar térreo da casa. No mesmo andar, logo ao lado, a cozinha, ornamentada com uma curiosa escultura tatuada. Kai Chase tinha ordens para nunca subir ao segundo andar e foi por uma fresta da porta que ela presenciou o momento em que Conrad Murray revelou ao filho mais velho de Michael Jackson que algo muito grave estava acontecendo. "Depois disso, eu vi os paramédicos chegando como um raio, muito apressados. Vi também os seguranças saltando os degraus da escada, quer dizer, pulando mesmo, voando lá para cima", descreve a cozinheira. A última imagem vista pela cozinheira foi a de uma maca, aos pés da escada principal, esperando pelo corpo de Michael Jackson. Foi quando, segundo ela, o desespero tomou conta de todos. "Paris começou a gritar: 'Papai, papai'. E começamos todos a chorar. Então nos juntamos, sem saber o que acontecia lá em cima. Fizemos um círculo e começamos a rezar em voz alta. 'Deus, por favor, não deixe que nada aconteça com Michael Jackson'. Pensei que ele tivesse escorregado no banheiro, sei lá, qualquer coisa, mas jamais pensaria em morte", diz. Por volta de 13h30, quando a ambulância saiu às pressas pelo portão, os seguranças mandaram todos os funcionários deixarem a casa. Até agora ninguém sabe explicar direito o porquê de tanta pressa para esvaziar a mansão.
Mas agora, mais de dois meses depois, os depoimentos da cozinheira e das outras testemunhas que estavam lá dentro se tornaram peças importantes para desvendar o mistério que ainda cerca a morte de Michael Jackson.
Fraqueza e dias alegres
A cozinheira percebeu que Michael Jackson estava fraco nos últimos dias. Mas achou que era só cansaço pela maratona de ensaios. Ela conta que, por várias vezes, viu o doutor Conrad Murray subir e descer as escadas carregando balões de oxigênio. E que a presença do cardiologista tinha se tornado ainda mais frequente nas últimas semanas. Mas faz questão de lembrar que, apesar disso, presenciou dias muito alegres na mansão. "Mais tarde, quando eu ouvi no rádio que Michael Jackson tinha morrido pensei que fosse mentira. Não podia acreditar. Eu estava lá. Fiquei completamente destruída, não respirava direito e até hoje choro todos os dias", conta Kai Chase.
Réplicas em tamanho real das esculturas de Michelangelo ornamentam os jardins do Cemitério Forest Lawn. É talvez o mais bonito e luxuoso da região de Hollywood. Apesar de ter um nome parecido, não é o mesmo que a família Jackson usou para fazer a cerimônia do dia 7 de julho, quando, por 40 minutos, alguns parentes e amigos puderam ver o caixão.
Mausoléu
O lugar escolhido para guardar o corpo embalsamado de Michael Jackson fica a 9 km de Hollywood, na cidade de Glendale, ao norte de Los Angeles. Se os planos da família não mudarem mais uma vez, se todos os interesses envolvidos nessa despedida permitirem, Michael Jackson será enterrado nesta quinta-feira (3). Será no grande mausoléu do cemitério de Glendale , com uma cerimônia reservada para poucos amigos onde o corpo de Michael Jackson vai finalmente descansar em paz.
A família Jackson levou mais de dois meses para tomar essa decisão porque estava à procura de um lugar seguro. A parte do mausoléu é vigiada por câmeras fechada e a sete chaves. Só entra quem tiver autorização expressa da família.
GLOBO.COM

domingo, 30 de agosto de 2009

MOTOGP:JORGE LORENZO VENCE EM INDIANAPOLIS

INDIANÁPOLIS - O espanhol Jorge Lorenzo venceu a etapa de Indianápolis de MotoGP neste domingo e mostrou que ainda está vivo na briga pelo título. O piloto da Yamaha contou com o abandono do líder Valentino Rossi para reduzir a diferença na classificação geral do campeonato. Com sua terceira vitória na temporada, Lorenzo se recuperou da corrida passada, quando derrapou nas voltas finais e facilitou a vitória do italiano, que ficou com 50 pontos de vantagem na tabela.O resultado deste domingo manteve o espanhol na disputa. Lorenzo soma agora 187 pontos, 25 a menos que o líder Rossi, com 212. O italiano abandonou a prova quando faltavam 16 voltas para o fim, por causa de problemas mecânicos em sua moto.A prova deste domingo foi decidida logo no início. Depois de uma grande largada, o espanhol Dani Pedrosa disparou na ponta e aumentou a vantagem sobre Rossi. No entanto, não aguentou a pressão do italiano e sofreu uma queda na quarta volta, caindo para a última posição.Na sequência, Rossi viu Lorenzo crescer na corrida e foi ultrapassado faltando 20 voltas para o fim. Em seguida, rodou na pista e caiu para último. Lorenzo aproveitou as falhas dos rivais e manteve a ponta, encaminhando a vitória com tranquilidade. Alex de Angelis chegou em segundo e Nicky Hayden, na terceira colocação. A vitória de Lorenzo acirrou a disputada na competição, a apenas cinco provas do fim da temporada. Os pilotos voltam a se encontrar no GP de San Marino, no próximo fim de semana.

Lorenzo segue na Yamaha em 2010
O espanhol Jorge Lorenzo irá permanecer com piloto da Yamaha em 2010, mesmo tendo em conta que tinha propostas da Honda e da Ducatti. «Decidi permanecer na equipa oficial da Yamaha em 2010. Foi uma decisão muito importante e por isso tive de pensar bem nas últimas semanas. Acredito que esta foi a melhor decisão para mim neste momento da minha carreira», explicou Lorenzo.
Com Abola.pt/Estadao.com.br

CV:“MpD nunca mais vai dividir-se” – assegura Carlos Veiga

TARRAFAL DE SANTIAGO-Um cortejo de viaturas pelas principais artérias da vila do Tarrafal antecedeu a apresentação oficial da candidatura de Carlos Veiga a presidente do MpD nesse concelho da ilha de Santiago.
Com sala de Cinema da Vila cheia, Carlos Veiga garantiu aos militantes que está ao alcance do MpD ganhar as eleições Legislativas e Presidenciais 2011. No entanto, advertiu que não será uma luta fácil. "O desejo de cada um de nós não é nada diante do desafio que temos pela frente, em prol dos interesses de Cabo Verde".
E para essa senda, Veiga quer que a sua candidatura seja para a união do partido. "Uma candidatura para fazer do MpD um partido grande, forte" capaz de conquistar as metas delineadas.
Para tal, MpD tem de trabalhar como equipa e "evitar o que tem vindo a acontecer: um dirigente tem sido o rosto e a voz do partido, em consequência, todos os ataques vão para esse dirigente, o Jorge Santos. Por isso, vamos trabalhar para que o nosso partido tenha várias vozes e rostos competentes a defenderem os interesses do país", salientou.
Na ocasião, Carlos Veiga apelou ao apoio dos militantes tarrafalenses, pois, "um partido não é constituído apenas por dirigentes, mas sim tem de contar com os militantes de base. Por isso vamos trabalhar com os militantes do MpD, formando-lhes sobre os princípios do partido".
Falando do seu trabalho, caso venha a conquistar as eleições de 2011, Veiga garantiu que a sua política vai ser centralizada nos interesses dos homens e das mulheres. "Estamos num tempo em que não se liga às pessoas, a era das propagandas nos Órgãos de Comunicação Social, e de dos lançamentos de primeiras pedras, deixando de lado os interesses do povo, da educação para o povo, entre outras questões".
Por isso, "nós preocupamos em, por exemplo, distribuir as bolsas de estudo aos jovens, ao invés de investir numa obra, porque vemos a educação como um investimento, enquanto que, o actual Governo vê a educação como uma despesa".
Quanto ao concelho do Tarrafal, reconheceu que tem potencialidades para desenvolver no turismo, mas para tal é preciso apostar noutras áreas, como a pesca, a agricultura, entre outros sectores. É preciso criar postos de trabalho".
Explicou ainda que, o seu partido não é contra a construção de estradas, mas sim, "a forma como tem sido feito. Contraindo dívidas no estrangeiro. Trazem para o país empresas estrangeiras para virem fazer essas obras, deixando de lado as empresas de bandeira nacional. E essas obras são realizadas sem concurso público. Mas nós vamos trabalhar para dar todas as condições para as empresas cabo-verdianas de competirem com as outras estrangeiras", assegurou.
Expresso das Ilhas.CV-Por HF

F1:Raikkonen dá primeiro triunfo da época à Ferrari

KIMI CORTA A META COM VENCEDOR EM SPA-FRANCORCHAMPS
A EQUIPA DA FERRARI DEDICA A VITÓRIA AO BRASILEIRO FELIPE MASSA

SPA-FRANCORCHAMPS-Kimi Räikkönen levou a Ferrari à sua primeira vitória do ano. 12 GPs depois do triunfo de Massa no Brasil e 26 GPs depois do último triunfo de Raikkonen no GP de Espanha do ano passado, este foi o regresso surpreendente da Scuderia no Grande Prémio da Bélgica.Se a vitória de Raikkonen constitui uma surpresa considerando o nível de forças da F1, ainda mais fantástica foi a prova de Giancarlo Fisichella em Spa-Francorchamps. Fisichella repetiu o pódio obtido há 12 anos quando também foi 2º com um Jordan. O italiano deu os primeiros pontos e o primeiro pódio à equipa indiana.Em terceiro ficou o alemão Sebastian Vettel, com o Red Bull, numa corrida que o relança na âmbição de ainda chegar ao título.O actual líder do campeonato, Jenson Button, envolveu-se num acidente durante a 1ª volta de corrida que deixou igualmente de fora Lewis Hamilton, Romain Grosjean e Jaime Alguersuari. Fernando Alonso, abandonou mais tarde a corrida, em sequência de um defeito na tampa da roda dianteira esquerda, fruto de um toque que levou, no acidente que levou ao abandono de Button e Hamilton. A corrida ficou carimbada na volta inicial quando o KERS foi o melhor amigo de Raikkonen. O finlandês saiu de 6º para chegar ao final da longa recta para Les Combes, na frente da corrida. O acréscimo de potència disponível no motor deu e sobrou para passar Fisichella na longa recta.Surpreendente depois foi que Kimi não mais conseguiu ir embora do italiano com o Force India. Um extraordinário equilíbrio e eficácia no 2º sector da pista permitia a Fisichella nunca perder o líder de vista.

CLASSIFICAÇÕES DO MUNDIAL

1. Jenson Button, 72 pontos, 2. Rubens Barrichello, 56, Sebastian Vettel, 53 Mark Webber, 51,5, Kimi Raikkonen, 34 Nico Rosberg, 30,5 Lewis Hamilton, 27 Jarno Trulli , 22,5 Felipe Massa, 22 Heikki Kovalainen, 17 Timo Glock, 16 Fernando Alonso, 16 Nick Heidfeld, 10 Giancarlo Fisichella, 8 Robert Kubica, 8 Sébastien Buemi, 3 Sébastien Bourdais, 2


Brawn, 128 pontos Red Bull, 104,5 Ferrari, 56 McLaren, 44 Toyota, 38,5 Williams, 30,5 BMW, 18 Renault, 16 Force India, 8 Toro Rosso, 5

Próxima ronda do mundial é o GP de Itália dentro de 2 semanas.

RTP.PT

ROTTERDAM:"Feyenoord maakt grote stappen"

ROTTERDAM - Feyenoord ontsnapte zondag door een benutte strafschop van Roy Makaay in blessuretijd aan een nederlaag tegen FC Twente.

Trainer Mario Been was blij met het punt, maar besefte ook dat zijn elftal had nagelaten de wedstrijd al in een vroeg stadium te beslissen. ,,We hebben FC Twente in leven gehouden,’’ aldus Been. De oefenmeester had naar eigen zeggen in de eerste 45 minuten slechts naar één kant van het veld gekeken. ,,We speelden in de de eerste helft ongelooflijk goed, we hebben geloof ik wel zeven goede kansen gekregen. De tweede helft verschilde qua niveau te veel met de eerste. Misschien hebben we te veel met onze krachten gesmeten. Aan de bal moeten we rustiger worden, want we willen in een veel te hoog tempo naar voren.’’ De bezoekers kwamen een kwartier voor tijd uit het niets op voorsprong door een afstandschot van invaller Nicky Kuiper. ,,In die fase daarna heeft Twente ons weer in leven gehouden,’’ gaf Been toe. De bezoekers kregen kansen om het duel te beslissen, maar lieten die liggen. ,,Als club en ploeg moet je heel dankbaar zijn dat je dan nog de 1-1 hebt gekregen,’’ aldus Been. Makaay - die door Been opnieuw slechts als invaller werd gebruikt - bleef in de toegevoegde tijd vanaf elf meter rustig. ,,Dan zie je maar weer hoe koelbloedig Roy blijft,’’ prees de oefenmeester zijn veelbekritiseerde routinier. ,,Op basis van negentig minuten hebben we minimaal een punt verdiend. Op basis van de eerste helft eigenlijk drie,’’ aldus Been. De oefenmeester hield een goed gevoel over aan het eerste blok van vijf competitiewedstrijden, waarin Feyenoord ongeslagen bleef. ,,Het elftal heeft grote stappen gemaakt,’’ concludeerde Been. ,,Over het algemeen ben ik ongelooflijk blij met de manier waarop we spelen. Het enige verwijt dat ik mijn ploeg kan maken is dat het vandaag te veel met de krachten heeft gesmeten in de eerste helft.’’
AD.NL

AFEGANISTÃO:Os taliban estão a vencer, por que haveriam de querer negociar?

Os taliban estão a vencer, por que haveriam de querer negociar?
Christina Lamb começou a trabalhar em Peshawar com apenas 21 anos e muito idealismo. Hoje é uma repórter consagrada com mais de duas décadas de experiência no Paquistão e no Afeganistão e uma enorme capacidade, por sempre ter tido a preocupação de falar com as pessoas comuns, de analisar os erros cometidos pelo Ocidente. O retrato que nos deixou é tudo menos optimista.

Há apenas seis meses, de uma das últimas vezes que esteve no Afeganistão, Christina Lamb procurou em Herat um grupo de mulheres com quem se encontrara pouco depois da derrota dos taliban. "Naquela cidade, desde sempre considerada a capital cultural do Afeganistão, famosa pelos seus escritores e poetas, encontrei-me então com um grupo de mulheres de uma imensa coragem", conta-nos esta jornalista inglesa do jornal The Sunday Times, várias vezes premiada pelo seu trabalho de reportagem. "Essas mulheres, mesmo durante o período dos taliban, tinham continuado a reunir-se, a ler poesia, a discutir Shakespeare, Dostoievski, até Virginia Woolf. Encontravam-se sob o pretexto de irem costurar, mas, debaixo das burqas, o que levavam era livros".Os olhos verde quase transparentes de Christina turvam-se por um momento quando recorda a sua última viagem a Herat. "Foi tão triste", desabafa. E compreende-se porquê. De todas as mulheres que encontrara há menos de oito anos, só uma continuava a escrever. Todas as restantes tinham desaparecido ou desistido: uma tinha sido morta pelo marido porque este não queria que escrevesse poemas; outra morrera na sequência de um acidente, apesar de não ter ficado muito ferida, apenas porque estava com outro homem e a família teve vergonha de a levar ao hospital; uma terceira preferira trocar o Afeganistão pelo Irão. Em Fevereiro, quando esteve em Herat, Christina já não era a jovem repórter que, aos 21 anos, viajara para Peshawar para cobrir a guerra entre os mujahedin e as tropas soviéticas que ocupavam o Afeganistão. Já não era a "ingénua e idealista" - como se descreve a si mesma - que procurava no jornalismo um pouco de aventura. Em Fevereiro, Christina Lamb já tinha o estatuto de especialista que leva a que participe, com frequência, em palestras para militares, decisores políticos e académicos. Mas o episódio de Herat reforçou a sua convicção de que o Ocidente está a perder o Afeganistão e não parece capaz de corrigir os muitos erros cometidos desde a intervenção para derrubar os taliban no final de 2001.Debandada e vazio"Bem sei que se passaram muitos anos, mas continuo a sentir que, para o Ocidente, para o Reino Unido, para os Estados Unidos, o Afeganistão continua a não ser visto como um país a reconstruir. Foi essa percepção que tive logo em 1989, quando as tropas russas deixaram o país, é essa percepção que mantenho ainda hoje", explica-nos.Em 1989, o choque da então jovem repórter foi o de verificar que, mal os russos saíram do Afeganistão, "todos se foram embora de Peshawar", a cidade paquistanesa mais próxima da fronteira afegã. "De um dia para o outro, desapareceram as centenas de diplomatas, de militares, de agentes humanitários, de jornalistas, até espiões, que só ali estavam porque se preocupavam com os russos, não com os afegãos." O resultado dessa debandada foi que ninguém ocupou o vazio deixado pela saída dos afegãos, deixando campo aberto aos diferentes "senhores da guerra", que depressa mergulhariam o país no caos e na guerra civil. Sem esse caos e essa violência, nunca os taliban teriam conseguido tomar conta do Afeganistão e serem bem recebidos por todos os que, simplesmente, estavam exaustos após tantos anos de caos.Para Christina Lamb, 2001 foi o momento da grande oportunidade perdida. Uma oportunidade que dificilmente se repetirá, pois os soldados que nessa altura foram vistos como libertadores começam hoje a ser olhados como instrumentos de potências ocupantes. "Em 2001, criaram-se muitas expectativas sobre um futuro melhor e essas expectativas não se materializaram. Pelo menos não se materializaram para a maioria dos afegãos", explica-nos. "Os afegãos acreditaram que se estavam a libertar dos taliban e também dos 'senhores da guerra', e até estes, quando viram chegar os B-52 e as tropas ocidentais, pensaram que os seus dias tinham acabado. Mas não foi isso que aconteceu. Permitiu-se que mantivessem as suas bases de poder, que continuassem a bloquear estradas e a extorquir dinheiro às pessoas. Foi um erro tremendo não se ter dado prioridade à reconstrução do país, antes ter dado toda a atenção às operações para encontrar as bases da Al-Qaeda e Bin Laden. Foi então que se recorreu aos 'senhores da guerra' como guias ou como apoios. Ou seja, voltou a dar-se poder aos que tinham criado o caos que abrira caminho aos taliban e lhes permitira serem vistos quase como libertadores e pacificadores."E não é por ter encontrado em Herat situações como a das mulheres-escritoras que Christina está pessimista: está pessimista porque se cansou de ir a conferências onde se mostravam gráficos sobre a utilização de telemóveis como se isso mostrasse que o país está a evoluir no bom sentido; está pessimista porque sabe que é cada vez mais difícil sair de Cabul e são cada vez menos os locais seguros onde se pode deslocar; está pessimista porque fala com as pessoas, com os afegãos. "Quando vou às aldeias do Sul, dizem-me que não sabem o que fazer", conta-nos. "Por um lado, não querem os taliban de volta, mas, por outro, não vêem nada que o Governo esteja a fazer para os proteger e melhorar o seu nível de vida. Quando muito, há por lá uns polícias, mas muitos são corruptos. É por isso que muitas aldeias estão presas entre duas más opções, e cedem aos taliban porque têm medo das suas ameaças e o Governo está muito longe."É este conhecimento do terreno que distingue esta repórter do Sunday Times de muitos dos "especialistas" enviados pelas potências ocidentais ou pelas agências humanitárias. É perceber, por exemplo, que nas aldeias do Sul e do Leste do país os taliban estão a recrutar combatentes: "Em todas as aldeias, há imensos jovens desempregados que não têm nada que fazer. Quando os taliban chegam, basta-lhes darem-lhes uma arma ou pagarem-lhes alguma coisa." Apesar do antigo ódio dos "estudantes de teologia" a tudo o que era tecnologia, os taliban utilizam hoje também as mais modernas tecnologias para difundirem a sua propaganda, "uma propaganda muito mais eficaz do que a da NATO": "A sua mensagem é simples e atraente: nunca fomos colonizados, nunca fomos conquistados, e estes soldados estrangeiros que cá estão querem de novo dominar-nos. Entram nas casas das nossas mulheres e bombardeiam os nossos casamentos. Se os taliban dissessem estas coisas em 2001, ninguém os teria escutado, mas a verdade é que os soldados se portaram muitas vezes de forma desastrada e foram perdendo o apoio inicial com que foram recebidos". Pior: ao contrário do que sucedeu em 2007 e 2008, no Iraque, quando o general Patraeus conseguiu estabelecer alianças com os líderes tribais para combater os extremistas, no Afeganistão "os líderes locais não se queixam hoje dos taliban, queixam-se é de quem os desiludiu".Mais: Christina, que ainda no tempo da guerra contra os soviéticos andou pelas montanhas do Afeganistão com Hamid Karzai, esteve em sua casa e conhece a sua família, não gosta de culpá-lo pelo que correu mal, mas reconhece que lhe faltam algumas das qualidades indispensáveis em tempos de crise. E explica porquê: "Karzai vem da região de Kandahar, onde, quando surge um problema, a tradição é chamar os chefes tribais, que podem ficar reunidos durante semanas, até encontrar um consenso. Essa tradição não favorece a emergência de líderes fortes, capazes de tomarem decisões difíceis rapidamente, o tipo de líder que o país necessitava depois da derrota dos taliban".E Abdullah Abdullah, o homem que parece estar a contrariar a hegemonia de Karzai nas eleições presidenciais? "Abdullah Abdullah tem muito apoio em Cabul, nomeadamente entre os estudantes, e é natural que não aceite os resultados eleitorais, sobretudo se não passar à segunda volta. Há mais de um mês que recebo mails da sua equipa a dizer que se está a preparar uma fraude, o que significa que está a preparar a opinião pública e que pode sonhar com repetir em Cabul o tipo de protestos a que assistimos em Teerão. Ora, em 2006, já houve tumultos em Cabul que colocaram o Governo de Karzai à beira de cair...", lembra Christina.Então, que fazer? Reforçar o contingente militar? Negociar com os taliban? A repórter mostra-se muito céptica relativamente a qualquer um destes caminhos. Na verdade, "ir falar agora com os taliban significará para eles que estamos a admitir a derrota, ou pelo menos que estamos a admitir que não podemos vencê-los; mostrará a nossa fragilidade". Pior: Christina não vê como se possa seguir a retórica de negociar com os moderados, pois ou se negoceia com os líderes - o que inclui o mullah Omar - ou não há ninguém com quem negociar. "Gordon Brown gosta de referir que vai falar com os moderados, mas era bom que dissesse quem são eles, onde estão. Eu não os conheço".
Tempo para esperar
Depois resta saber se os taliban querem falar. "Sentem que estão a vencer e podem esperar o tempo suficiente até os países da NATO se cansarem." O que já está a acontecer: ao mesmo tempo que os chefes militares no terreno dizem que necessitam de 400 mil soldados para derrotar os taliban, a maioria dos países da NATO quer é sair, pois é cada vez mais difícil explicar às opiniões públicas por que se trava um combate tão longe, que custa tanto dinheiro e que causa tantas baixas. Christina pensa que "o Ocidente não se pode dar ao luxo de perder no Afeganistão", que sobretudo "a NATO não pode falhar, já que ninguém saberia o que lhe sucederia depois". Mas também reconhece que não se recorda de um só caso de um "país falhado" onde, até hoje, se tenha enfrentado e resolvido problemas como os que se vivem naquele imenso país. "Verdadeiramente, só vejo duas coisas positivas: a primeira é que a maioria dos afegãos quer realmente a paz e não deseja o regresso dos taliban; a segunda é que agora a comunidade internacional já reconhece que o Afeganistão está a transformar-se num grande problema, o que não reconhecia há um ano", conclui. O que, agora, que está de partida para Washington, onde vai chefiar a delegação nos Estados Unidos do The Sunday Times, faz com que parta na expectativa de poder voltar depressa à região onde se iniciou como jornalista há mais de duas décadas. E com a esperança de não sentir nem o mesmo choque que teve quando ainda era "ingénua e idealista" nem a mesma tristeza que a invadiu quando este ano regressou a Herat.
PÚBLICO-Por José Manuel Fernandes

HISTÓRIA:Telefone vermelho esfriou a guerra que não aconteceu

USA/URSS-No penúltimo dia de Agosto de 1963, era aberta ligação directa entre os EUA e a URSS. O 'telefone vermelho' tornar-se-ia um dos símbolos da Guerra Fria e o resultado do primeiro acordo bilateral entre as duas potências para evitar a guerra nuclear.
Em plena Guerra Fria foi uma hot line que ligou pela primeira vez Washington a Moscovo. A 30 de Agosto de 1963, a Casa Branca e o Kremlin ficariam à distância de minutos através de uma linha de telégrafo com mensagens encriptadas. A cultura, através de filmes e livros, tratou de mediatizar este aparelho sob o nome de red phone (telefone vermelho), mas na verdade tratava-se de um telégrafo.
Tudo começou com a Crise dos Mísseis de Cuba, no ano anterior (1962). A URSS, ripostando contra a instalação de mísseis norte-americanos na Turquia e contra a tentativa de invasão do país de Fidel Castro, no célebre desembarque na baía dos Porcos, instalou mísseis nucleares na ilha, a escassos quilómetros dos EUA. Foram dias tensos. Jonh F. Kennedy disse aos americanos para se prepararem para o pior e a população começou a construir bunkers. O presidente dos EUA lançou um aviso à URSS de Nikita Khruchtchev de que iria reagir com armas nucleares se a situação não se alterasse.
As negociações foram morosas e revelaram uma má comunicação entre as potências. Foram 13 dias de angústia, em que o temido "carregar no botão" esteve mais perto do que nunca. A guerra esteve por um fio, mas não rebentou. A situação acabou por ser resolvida com a retirada dos mísseis de Cuba.
Na sequência daquilo que podia ter levado a uma III Guerra Mundial, os assessores da Casa Branca alertaram prontamente para a necessidade de criação de uma linha directa entre Washington e Moscovo. Tudo porque, no auge da crise, os serviços terão demorado 12 horas para descodificar uma mensagem de 3000 palavras de Nikita Khrushchev. Ambos os lados ficaram com a percepção de que com uma comunicação directa tudo se teria resolvido mais facilmente.
Assim, a 20 de Junho de 1963, as duas potências fizeram o seu primeiro acordo bilateral em território neutro: Genebra. Segundo o acordo de melhoria de comunicação, apelidado de Hot Line, a rede de fios telegráficos devia ser financiada de igual forma pelas duas potências, sendo as despesas de manutenção igualmente divididas. Nem mesmo a cor atribuída ao "telefone", o vermelho, tinha qualquer conotação política com o comunismo, estando a cor associada ao carácter de urgência. Aliás, o acordo sublinhava que a linha só deveria ser utilizada em caso de emergência. E no dia 30 de Agosto, há precisamente 46 anos, a Casa Branca emitia então um comunicado a dar conta da nova linha que teria como objectivo "ajudar a reduzir o risco de uma guerra por acidente ou erro de cálculo".
John F. Kennedy nunca chegou a utilizar a linha. Os primeiros quatro anos foram de inactividade. Só em 1967, o presidente Lyndon B. Johnson viria a utilizar o red phone, na Guerra dos Seis Dias. A Casa Branca entrou em contacto com o Kremlin, liderado por Leonid Brejnev, para que as movimentações militares das duas potências não entrassem acidentalmente em confronto. Uma frota soviética ao largo do mar Negro e a Sexta Frota da Marinha americana no Mediterrâneo estavam demasiado próximas.
Numa outra guerra israelo-árabe, a de 1973, a linha (já telefónica e por satélite) viria a ser utilizada pelo presidente Richard Nixon pelos mesmos motivos. Hoje, talvez por obrigação dos serviços secretos, desconhece-se se a linha ainda está em funcionamento. Os actuais presidentes dos EUA e da Rússia, Medvedev e Obama, devem ter uma linha de contacto directa ou então várias, já que os recursos tecnológicos são hoje infindáveis.
DN.PT-Por RUI PEDRO ANTUNES

JAPÃO:Partido Democrata obtém vitória esmagadora

A liderar a profunda mudança política na segunda maior economia global está Yukio Hatoyama, o homem que aos 62 anos se prepara para assumir o Governo do Japão.

TÓQUIO-Os apoiantes do Partido Democrático japonês (PD, oposição), de Yukio Hatoyama, começaram hoje a comemorar com aplausos e gritos de banzai ('longa vida', em japonês) a sua vitória nas eleições gerais no Japão, já que as sondagens à boca das urnas lhes dão maioria absoluta.

Com a tradicional saudação de agradecimento usada no Japão e de mãos ao alto, os candidatos do principal partido da oposição ouviram os primeiros resultados favoráveis das sondagens, dados pelos meios de comunicação.
A comunicação social japonesa anunciou hoje a derrota do Partido Liberal Democrata (PLD), de Taro Aso, há mais de 50 anos no poder, e por números expressivos.
As sondagens à boca das urnas indicam que o PD conquista 300 deputados na Câmara Baixa do parlamento, muito acima dos 241 necessários para a maioria absoluta.
Fonte:Lusa /Sol/Abola

USA:Fãs lotam parque em que acontece homenagem a Michael Jackson

O famoso diretor do cinema Spike Lee foi o organizador da festa
Fãs do cantor lotam parque em Brooklyn

BROOKLYN-Como havia anunciado o realizador de cinema americano, Spike Lee organizou uma festa em homenagem ao cantor Michael Jackson, que completaria 51 anos sábado, 29 de Agosto. Os fãs do cantor lotaram o parque Prospect no Brooklyn, em Nova York, onde vários DJs tocarão sucessos do rei do pop.
Fonte:Globo.com

LIGA ITALIANA:INTER VENCE CLÁSSICO COM O MILAN AC

MILÃO-Os adeptos do Milan coraram de vergonha no dérbi de ontem frente ao Inter. A turma orientada por Mourinho deu um autêntico baile ao histórico rival, provando que Leonardo ainda tem muito que trabalhar para colocar os rossoneri no mesmo patamar.
O domínio interista começou desde o primeiro minuto e isto apesar de, na equipa inicial, Mourinho ter colocado cinco reforços - inclusive Sneijder, que apenas anteontem foi apresentado - contra nenhum no onze do Milan. Aliás, os dois primeiros tentos foram construídos por atletas acabados de chegar: aos 29', numa sincronizada jogada ao primeiro toque, Milito isola Thiago Motta e este marca com um remate em arco; no segundo, Eto'o é inteligentíssimo a deixar-se atropelar por Gattuso (viu cartão amarelo no lance) já dentro da área, sacando um penálti que Milito concretizou. Quatro minutos depois, Gattuso vê infantilmente o segundo amarelo, entregando de bandeja a partida ao Inter de Milão.
A acabar a primeira parte, Maicon tabela com Milito (melhor em campo, com um golo e duas assistências) para o 3-0 e, na segunda parte, o Inter geriu, pouco mais deixando que contar do que o quarto golo, num grande remate de fora da área de Stankovic.
Mourinho tem uma equipa quase nova, mas já conseguiu mostrar um apreciável futebol colectivo. Após esta manifestação de superioridade, o técnico luso tem, portanto, razões para estar feliz e optimista. Na outra partida da jornada, Bari e Bolonha ficaram em branco (0 -0)
Ojogo.pt

LIGA ESPANHOLA:REAL MADRID VENCE NA ESTREIA DA LIGA ESPANHOLA

MADRID-A estreia oficial da nova versão galáctica do Real Madrid encheu as bancadas do Santiago Bernabéu. Contudo, ficou ontem provado que não basta ter alguns dos melhores jogadores do mundo para se jogar bom futebol. Os merengues entraram a ganhar na liga - e mereceram o triunfo, que até poderia ser mais dilatado -, mas apenas alguns fogachos de Ronaldo, Kaká e Benzema entusiasmaram os adeptos.
Pellegrini lançou, na sua primeira equipa, sete das caras novas - Arbeloa, Albiol, Garay, Ronaldo, Xabi Alonso, Kaká e Benzema -, mas foi o veterano capitão Raúl a dar a primeira alegria aos adeptos. Com o oportunismo que se lhe reconhece, abriu o activo na recarga a um primeiro remate de Benzema que embateu no poste. E o número 7 merengue voltaria a estar em evidência já depois de o Corunha ter empatado, num lance em que Albiol foi batido no ar por Raki. Aos 34', contudo, Lass isolou Raúl, que foi derrubado por Aranzubia. Coube então a Ronaldo bater o penálti e, com um remate forte e colocado, o CR9 apontou o primeiro golo oficial no Real.
Mas, mal começou a segunda parte, o Corunha empatou, por Valerón. No estádio, temeu-se o pior, mas coube a Lass - um médio que não é propriamente um virtuoso, mas que herdou o 10 que pertencia a Sneijder - resolver a partida com um excelente remate rasteiro. Até final, o resultado não se alterou, apesar de algumas boas ocasiões dos madridistas.
Como jogaram
Ronaldo Tal como quase todos os seus colegas, Ronaldo teve bons apontamentos e pouca consistência exibicional. Ora arrancava aplausos, ora perdia a bola. Ainda assim, deixou a sua marca na estreia oficial marcando de penálti. Aos 29', cabeceou com perigo; aos 37', trocou os olhos a Laure e fez um passe de morte para Raúl; e, aos 52', ficou a poucos centímetros de um golão.
Xabi Alonso O médio brilhou com a sua qualidade no passe, mas revelou pouco entrosamento com Lass, do que se ressentiu a equipa defensivamente.
Kaká Trocou frequentemente de flanco com Ronaldo, mas teve necessidade de procurar o centro para brilhar. Falhou um golo logo no primeiro minuto e isolou Benzema no lance de que resultou o 1-0.
Benzema Sentiu dificuldades diante de Zé Castro e Lopo, mas esteve perto do golo duas vezes. Aos 26' e aos 61', viu Aranzubia deviar para o ferro remates seus e, no primeiro lance, Raúl acabou por fazer o 1-0.
Fonte:Ojogo.pt

sábado, 29 de agosto de 2009

PORTUGAL:TRABALHADORES DA TAILÂNDIA EM PORTUGAL

ALENTEJO-A imagem parece o retrato típico de uma pausa para almoço, numa empresa agrícola do Alentejo: seis homens, sentados em círculo, à sombra de um pinheiro, vão passando de mão em mão alguns tupperwares cheios de comida. Os funcionários de uma empresa que produz plantas ornamentais, situada na zona de São Teotónio, concelho de Odemira, dispensaram as cadeiras - uns preferem estar de cócoras, outros sentados na terra, de frente para a planície. Só já a poucos metros de distância é possível perceber que se trata de trabalhadores asiáticos, denunciados pela fisionomia esguia e pela quantidade de arroz branco e consistente que levam à boca. Todos eles sorriem para a máquina fotográfica, depois de envolverem pedaços de carne de galinha numa mistura avermelhada, guardada dentro de um pequeno recipiente. O picante de fabrico caseiro alegra-lhes o dia.
A poucos metros dali, no interior de um pavilhão, Niran Wichaikhot, 31 anos, e Phikun Wichaikhot, 28, pegam no telemóvel para mostrar as fotografias do filho, com 8 anos, que ficou entregue aos cuidados da avó materna. "Ligo-lhe todas as semanas, um dia ele vai perceber porque estamos tão longe", diz Phikun, a mãe. O jovem casal chegou a Portugal a 16 de Outubro do ano passado, depois de vencer as quase 13 horas de voo que separam Banguecoque de Lisboa. Para trás, a milhares de quilómetros de distância, ficou a antiga vida de Niran, como motorista de camiões de mercadorias, profissão que lhe rendia cem euros por mês. Esse era, aliás, o único rendimento da família, pois a mulher estava desempregada. Agora, o casal consegue poupar cerca de 500 euros mensais - o dinheiro é enviado por transferência bancária para a Tailândia.
Quando regressarem ao país, Niran e Phikun esperam ter condições para criar um segundo filho. Esse objectivo ocupa-lhes o pensamento, libertando a mente da actividade rotineira a que se dedicam diariamente: tratar e agrupar milhares de ramos de folhas de eucalipto, que mais tarde serão exportados para vários países europeus.
Estes, e muitos outros produtos criados nos campos da costa alentejana, quase que poderiam estar identificados com uma etiqueta "Made in Thailand". Esta região do País foi recentemente "invadida" por mais de 300 trabalhadores tailandeses - há três anos eram apenas seis - dispostos a ganhar dinheiro na apanha do tomate, na vindima ou na silvicultura. "São mais baratos, trabalham melhor e não criam problemas", refere um empregador local, que prefere não revelar a sua identidade.
A visita do embaixador
Depois de ler, no jornal Público, que alguns dos seus compatriotas poderiam estar a ser alvo de exploração laboral, o embaixador da Tailândia em Portugal deslocou-se, na quinta-feira, 20, ao litoral alentejano, para verificar o que se passava. Kasivat Paruggamanont esteve em quatro propriedades agrícolas e em algumas das casas onde os imigrantes pernoitam. Fê-lo acompanhado por funcionários da Dfrm Internacional, a principal empresa de recrutamento de trabalhadores tailandeses, propriedade de um empresário israelita.
Pramuan Kongthaisong, 39 anos, nunca tinha visto um BMW cinzento parado à porta da casa que habita. O operário tailandês, que chegou a Portugal há dez meses, estava visivelmente deliciado com a situação, e alinhou, rapidamente, com os oito colegas, ao longo da parede das duas habitações térreas. Após algumas vénias à pequena comitiva diplomática, fez questão de mostrar a habitação que lhe foi disponibilizada pelo patrão. A porta de entrada abre para uma cozinha, que tem uma pequena mesa de refeições ao centro. Aquela divisão serve também de sala - é ali que Pramuan e os colegas vêm os DVD que trouxeram da Tailândia e os quatro canais portugueses. O programa Salve-se quem puder, baseado num conceito japonês e transmitido pela SIC, é dos poucos que consegue arrancar gargalhadas aos quatro inquilinos daquele T2.
Junto do fogão, e de uma prateleira cheia de panelas e tachos, estão arrumadas dezenas de embalagens de produtos portugueses. Café, chocolate em pó para o leite, bolachas e vários pacotes de arroz. "Somos quatro homens e todos cozinham", brinca Pramuan, enquanto mostra o quarto que partilha com outro imigrante. Em cima da mesa-de-cabeceira improvisada vêem-se rascunhos de cartas para a família. "As condições são melhores do que em Israel, onde também já estive a trabalhar", compara.
'Só nos entendemos por gestos'
A qualidade do alojamento destes trabalhadores é uma das principais preocupações das autoridades que acompanham o fenómeno da imigração asiática. Tanto os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras como os da Autoridade para as Condições de Trabalho investigam possíveis abusos por parte de empregadores.
A Dfrm, empresa que faz a ponte entre os imigrantes e os patrões, também já foi obrigada a reagir. "Registámos um episódio de um empregador que pretendia alojar os trabalhadores numa casa com um tecto cheio de buracos, que deixava entrar água", conta a gerente Rute Santos Silva. "É claro que recusámos de imediato o contrato", assegura, explicando que todas as empresas estão obrigadas a disponibilizar alojamento digno, e que essas casas são "constantemente verificadas por funcionários da Dfrm." Nenhum dos trabalhadores contactados pela VISÃO apresentou queixas sobre este aspecto.
A ida às compras é uma das poucas alturas em que estes imigrantes se misturam com as populações locais. "Não sabemos português, nem inglês, por isso só nos entendemos por gestos", conta Khamphu Buayai, 40 anos, natural da província de Ubon Rtchathani, pouco depois de ajeitar uma peça de roupa no estendal. Aos fins-de-semama, relata, é habitual darem umas pedaladas ao longo das dezenas de estradas de terra batida que contornam as plantações agrícolas. "As pessoas já não estranham a nossa presença."
O imigrante profissional
O embaixador Kasivat Paruggamanont acredita que o número de imigrantes vai continuar a aumentar, nos próximos meses. "Em Israel, já lá estão mais de 35 mil. Há poucos trabalhadores tão disciplinados como os tailandeses", assegura, enquanto percorre uma ínfima parte dos 44 hectares de estufas para fetos ornamentais, propriedade de uma empresa portuguesa. O diplomata pergunta, insistentemente, se está tudo bem. Pede aos empregados para reportarem qualquer situação de abuso. As autoridades têm consciência de que os asiáticos são mais tolerantes perante episódios de exploração laboral. "Alguns patrões mal intencionados sabem que eles raramente se queixam", explica uma fonte policial.
Somchai Kaewlunan é um dos funcionários mais velhos que se movem entre as ramagens verdes. Aos 41 anos, transformou-se num imigrante profissional, há quase duas décadas que trabalha fora do seu país. Já esteve em Singapura, Taiwan, Finlândia e Israel. Portugal é, provavelmente, o último destino, antes de regressar definitivamente à Tailândia. "Tenho duas filhas, quero vê-las crescer", justifica.
Parte do dinheiro que ganhou - actualmente recebe 479 euros mensais - foi investido nos estudos da sua filha mais velha, já com 20 anos, que está a cursar enfermagem. Questionado sobre o motivo pelo qual aceita trabalhar por tão pouco dinheiro, Somchai responde que aquela quantia já lhe permite constituir uma boa poupança. "Vou conseguir construir uma casa para a minha família. Para mim, isso é muito importante." Nos últimos 18 anos, conta-se pelos dedos das mãos, o número de vezes que foi visitar a mulher e as filhas. "Sinto muito a falta delas, mas sei que, se tivesse ficado lá, estávamos numa situação de pobreza", diz Somchai, que antes de sair do seu país trabalhava nas plantações de arroz, na província de Nakhon Ratchasina.
A popularidade destes trabalhadores já chegou a outras regiões de Portugal. Em Torres Vedras, Leiria e Montijo, também já existem imigrantes tailandeses, ainda que em menor número. Chanettee Khukhan, assistente do embaixador, informa que, além destas pessoas, apenas há registo de mais 50 cidadãos tailandeses a viver entre nós. "São estudantes, senhoras que casaram com portugueses, cozinheiros, massagistas, um professor e uma enfermeira."
Viver para trabalhar
Os trabalhadores tailandeses, ao contrário do que acontece com as comunidades de imigrantes brasileiros ou do Leste da Europa, não pretendem trazer a família para Portugal, nem tão-pouco adquirir o visto de residência. Querem juntar o máximo de dinheiro possível e regressar à terra natal. "Nota-se que estão plenamente focados naquilo que fazem", verifica um empresário alentejano. "Não bebem, não chegam atrasados, não estão constantemente a pedir para fazer um intervalo por tudo e por nada..."
Panom Shampron, 38 anos, confirma a teoria, ao dizer à VISÃO que lamenta não poder laborar até mais tarde. "Há dias em que só trabalho oito horas", diz, desanimado. "Os melhores meses são aqueles em que consigo receber horas extraordinárias."
O imigrante, natural da província de Khon Kaen, já conseguiu enviar milhares de euros para casa, uma ajuda preciosa para a mulher e o filho de 9 anos. Panom só gasta dinheiro em comida - a roupa é reutilizada até se rasgar - e nos telefonemas para a família. Os únicos passeios que dá são para visitar amigos, em plantações vizinhas. Ir à praia? "Nem pensar! Tinha de pagar o transporte [está a cerca de cinco quilómetros do mar] e isso é muito caro." Como se cada cêntimo gasto o afastasse ainda mais da família.
VISAO.PT-Por Ricardo Fonseca (Texto) e Gonçalo Rosa da Silva (Fotos)

CV:Novo ano lectivo arranca com 150 mil alunos assistidos por seis mil professores

PRAIA-O Ministério da Educação e Ensino Superior (MEES) está a ultimar os preparativos para o arranque do ano lectivo 2009/2010 e garante o recomeço das aulas, a 21 de Setembro, em todo o país.
Cento e 50 mil alunos, do pré-escolar ao secundário, assistidos por seis mil professores, foram matriculados, este ano, nos vários estabelecimentos do ensino no arquipélago.
No Pré-escolar, devem frequentar as estruturas de ensino, 22 mil e 500 alunos, no Básico, 70 mil e 721 e no secundário, 53 mil e 826 alunos.
Em entrevista exclusiva à Inforpress, o secretário de Estado da Educação (SEE), Octávio Tavares, disse que o novo ano lectivo será de “muitas novidades” e de “grande aposta na juventude”.
Por isso, justifica que o lema escolhido para marcar o novo ano lectivo – “agarra o momento e constrói o teu futuro” – realça esse desafio a ser perseguido pelo Ministério da Educação (ME).
Quanto às inovações foram definidos dois eixos a cumprir no novo ano académico. Segundo Octávio Tavares, um desses eixos tem que ver com a introdução do novo Plano Curricular aprovado pelo Governo e o outro com o Programa “Mundu Novu” que visa a modernização do ensino no país.
Relativamente ao Novo Plano Curricular, vai se introduzir o ensino obrigatório de novas disciplinas que versam temáticas relacionadas com a cidadania e cultura da paz, o ambiente, a língua e Cultura Cabo-verdianas e a História de Cabo Verde.
A introdução dos novos planos curriculares prevê ainda o reforço do ensino da língua portuguesa na vertente metodológica e o ensino obrigatório das línguas estrangeiras (inglês e francês) em todos os níveis de ensino secundário.
No básico, o ME está ainda a criar as condições didáctico-pedagógicas para essa introdução, segundo o SEE que diz ainda que esse processo está ser feito de forma paulatina e a título extra-curricular.
A alteração do regime de docência no ensino básico será ainda uma outra inovação no ano lectivo 2009/2010. Essa alteração vai acontecer na perspectiva do alargamento da escolaridade obrigatória para 8 anos e prevê o alargamento da docência em regime de áreas.
Na primeira fase do ensino básico, de 4 anos, o ensino funcionará em regime de mono docência, enquanto que, na segunda, em regime de áreas especializadas para permitir a transição do aluno para regime disciplinar, no 7º e 8º anos de escolaridade no ensino secundário.
Em relação ao Programa Mundu Novu, a posta do ME vai incidir sobre as Tecnologias de Comunicação e Informação, segundo explicação do SEE que afirma que “este ano será o ano da implementação desse programa de massificação do acesso à internet, enquanto instrumento também de acesso ao conhecimento”.
Nessa perspectiva, estão previstos para o ano lectivo que se avizinha, a aquisição de computadores para as escolas, os professores e alunos.
A par desse projecto, o governo tem em preparação um programa de infra-estruturação tecnológica que permitirá fazer ligações de internet de banda larga, a custos reduzidos, em 88 por cento das escolas secundárias do país.
Numa primeira fase, este programa deverá abranger também 54 por cento dos alunos de escolas básicas.
“Neste momento estamos em fase de instalação, mas acredito que, ao longo do ano lectivo 2009/2010, teremos condições de ter acesso à Internet a nível das escolas, de forma generalizada”, garantiu Octávio Tavares.
Fonte:Sapo/Inforpress

Brasil: V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa acontece no Ceará

BRASÍLIA–Vai decorrer nos dias 28 e 29 de Setembro no Ceará, no nordeste do Brasil, o V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa, no sentido de promover o diálogo entre os empresários, autoridades políticas e diplomáticas e instituições financeiras.
O V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa é uma iniciativa do Conselho das Câmaras portuguesas de Comércio no Brasil, formado pelas 11 Câmaras Luso-Brasileiras de Comércio existentes no país, o Governo do Estado do Ceará, e ainda do Conselho Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa como co-produtor.O encontro, que será realizado no Centro de Convenções do Ceará, tem como objectivo desenvolver nos países de língua portuguesa a temática económica e empresarial nos sectores do turismo, infra-estruturas, recursos naturais, agro-negócio e inovação tecnológica. O evento procura também atrair e promover o diálogo entre empresários e profissionais liberais, autoridades políticas e diplomáticas e instituições financeiras, para além da imprensa especializada.Esperam-se nesta edição cerca de 1.000 participantes oriundos de todo o Brasil, Portugal, cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Timor e Macau para além de representantes de importantes comunidades da diáspora de língua portuguesa.A recém-criada Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo Brasil-Cabo Verde, apoia também este encontro e irá promover um programa adicional ao V Encontro Empresarial, a ter lugar entre os dias 30 de Setembro e 2 de Outubro, durante o qual serão assinados alguns acordos e protocolos, realizadas visitas, reuniões bilaterais e iniciativas culturais.
Fonte:Jornal Digital.com

ISLÂNDIA:Aceita fardo da dívida e acelera adesão a UE


Numa dramática votação, o Parlamento islandês garantiu as perdas de investidores estrangeiros nos excessos da sua banca, aceitando uma dívida equivalente a quase um terço do PIB. O pagamento será efectuado até 2024, mas o país nórdico poderá resolver problemas mais urgentes.
O Parlamento islandês aprovou ontem o polémico acordo Icesave, que garante o pagamento das perdas acumuladas por investidores estrangeiros, sobretudo britânicos e holandeses, no colapso do Landsbanki, instituição financeira islandesa que geria fundos de alto risco. Mais de 400 mil depositantes foram afectados e o montante em dívida equivale a quase um terço da riqueza nacional. A cobertura de cada depósito irá até a um tecto de 20 mil euros.
A decisão dos deputados foi tomada por 34 votos a favor, 14 contra e 14 abstenções, e só após intensas discussões. A lei era defendida pelo Governo de Johanna Sigurdardottir, que chefia uma coligação entre social-democratas e verdes. Falta ainda o apoio dos governos britânico e holandês ao esquema de pagamentos, que implica o gasto máximo anual de 4% do PIB islandês ao Reino Unido e de 2% à Holanda, através de endividamento suportado pelos contribuintes. Se tudo correr bem, a dívida de 4,5 mil milhões de euros estará paga em 2024.
As condições do acordo são pesadas e condenam o país a um empobrecimento a médio prazo, mas o acordo Icesave permitirá o acesso da Islândia a verbas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outros países nórdicos. O dinheiro é necessário para estabilizar a economia, que cairá mais de 10% este ano. Por outro lado, abre caminho a uma rápida adesão à União Europeia.
A Islândia pediu a adesão em meados de Julho e o Conselho Europeu acusou a recepção do pedido no final do mês passado. Embora isso não fosse afirmado oficialmente, o início do processo de adesão dependia do acordo Icesave. O calendário pode agora ser acelerado. A Comissão Europeia tem um ano para concluir um relatório, mas poderá fazê-lo mais depressa, pois a Islândia cumpre os critérios de adesão (com ênfase na democracia e funcionamento da economia de mercado).
Do relatório, certamente favorável, dependerá a posição do Conselho Europeu. Seguir-se-ão as negociações, com poucos obstáculos a ultrapassar, pois a Islândia tem fortes ligações à UE, sendo membro da União Económica Europeia (UEE), o que na prática a coloca no interior do mercado único, embora fora da Política Agrícola Comum (que inclui as pescas).
O problema potencial será exactamente neste sector, pois muitos dos 300 mil habitantes dependem da pesca e haverá grande resistência à provável corrida de alguns dos 27 às ricas águas islandesas. Este será o assunto central das negociações e praticamente o único. A Islândia participa em muitas das políticas de cooperação e integra o espaço Schengen. Em resumo, se o Tratado de Lisboa entrar em vigor no final deste ano e as negociações correrem na máxima velocidade, a Islândia pode entrar na UE em 2011, caso a população aceite em referendo o resultado das negociações.
A adesão à UE implicará a entrada na zona euro, com o respectivo aumento de segurança financeira. Na sequência do colapso dos bancos islandeses, no ano passado, o valor da coroa islandesa caiu para menos de metade, um deslize que continua este ano, embora a ritmo mais lento. A crise provocou uma inflação de 12%, grande dificuldade para os cidadãos em obterem crédito, desemprego em níveis de que não há memória naquele país. A Europa é vista como um porto de abrigo que vale a pena tentar no meio da tempestade, mesmo que isso custe muitos anos a pagar.
DN.PT-Por Luis Naves

SPA PORTO:Tshiuuuu: só para eles...

Prazer sem pecado". O slogan do Wayang Center, um spa balinês para homens, já levanta um pouco o véu... Do sexo feminino, só as terapeutas.

PORTO-Sente-se uma aura de mistério mal se atravessa a porta do Wayang Center do Porto. O ambiente é o de um requintado spa oriental: exala paz, genuinidade. Como se naquele passo de entrada, percorrêssemos milhares de quilómetros e aterrássemos algures do outro lado do globo. Mas, definitivamente, algo nos escapa... Este não é um spa igual aos outros e não é apenas porque só a homens é permitida a entrada.
Na sala onde os clientes são recebidos e o 'menu' apresentado, está escrito a giz numa lousa: "Alguém ofereceu-me uma massagem como um feitiço, sensações que não se podem explicar. Há que vivê-las!". Para isso é preciso ser homem... Victor Martins, responsável pelo espaço aberto em Maio, divide em duas as terapias que oferecem: as normais e terapêuticas, por um lado. E as sensitivas, com e sem água.
Faz-se luz. Esta é a parte do cardápio que não se encontra num spa convencional e que, a avaliar pelos cerca de 20 centros já abertos, sobretudo em Espanha, mas também noutros pontos do mundo (há um em Lisboa), garantem o sucesso do franchising.
O que significa sensitiva neste contexto?
Uma massagem onde as técnicas de relaxamento são servidas com doses de erotismo e sensualidade. O cliente despe-se, a terapeuta (ou terapeutas: há massagens a quatro mãos) trabalha apenas de tanga. Cátia, 23 anos, é uma delas. Não esconde que há sempre quem tente, mas assegura que nunca vai além da massagem: "Tentamos dar ao cliente um pouquinho de sensualidade, sem passar disso." Na massagem especial Wayang, por exemplo, durante 60 minutos duas terapeutas estimulam o corpo com óleos essenciais a diferentes temperaturas. Tudo combinado com aromas, luz ténue, música oriental. Se o cliente o desejar, nesta como em qualquer outra massagem, pode pedir o extra "prazer sem pecado". Tanto ele como a terapeuta ficarão com os olhos vendados, o que egarante Victor "contribui para aumentar o nível de sensibilidade".
Das 19 massagens diferentes que fazem, Cátia explica que a maioria é tailandesa. "Cada uma tem uma manobra diferente, Algumas aplicam-se com os pés, fazemos exfoliações, usamos pedras quentes." O local da massagem também pode variar. As cinco salas do centro têm tatami e marquesas, piletas (uma espécie de piscina) balinesas, jacuzzi. Em algumas terapias, o cliente pode escolher onde quer ser "tratado", durante os 50 a 75 minutos que duram as sessões. O que não pode nunca é eleger a terapeuta por quem será atendido.
Todos terminam na sala de chá, onde no livro de visitas que está ao dispor dos clientes só se lêem elogios. Há quem agradeça apenas o relaxamento proporcionado, há quem vá mais longe: "Nunca pensei ter o paraíso aqui tão perto." Poucos assinam com o apelido. O anonimato está garantido: "A casa pode estar cheia que nunca ninguém se encontra", garante Cátia.
VISAO.PT-Por Joana Fillol

HOLANDA:O papel do dinheiro nas adopções internacionais

Ela diz estar exausta e, ainda pior, desencantada com todos os abusos que viu nos últimos anos. Ina Hut, diretora da instituição Wereldkinderen (Crianças do Mundo), o maior escritório de adoção da Holanda, coloca um ponto final em sua carreira esta semana. Ela pediu demissão em protesto contra a situação da adopção de crianças em outros países.
Na Holanda vivem mais de 30 mil crianças que foram adoptadas no exterior. Isto é legalmente possível desde meados dos anos 1970. Nos primeiros anos, vieram principalmente crianças da Coreia do Sul, Indonésia e Índia. Em muitos casos, os pais adoptivos estavam lutando por um ideal. ‘Mesmo que você só salve uma criança’ era na época um discurso muito ouvido, em referência às crianças que estavam fadadas a uma vida miserável, condenadas à prostituição ou a um orfanato sem condições de criá-las.
Da China
Hoje em dia, a maioria das crianças vem da China. O comportamento dos futuros pais adoptivos holandeses também mudou muito nos últimos 30 anos, diz Ina Hut:
“Os casais que querem adotar têm grandes expectativas, e isso eu entendo. Todos têm o direito de querer ter filhos, mas você não tem direito a crianças. Crianças têm direito a ter pais. Direito a ter crianças não existe neste planeta”, ela diz. “A gota d’água para mim foi uma importante deliberação política que aconteceu no mês de junho. Nela ficou mais uma vez evidente que não são os interesses das crianças que preponderam no debate sobre adopção entre países, mas o interesse dos casais, hetero ou homossexuais, que querem adoptar, além de interesse comerciais da Holanda e de políticos que têm medo de perder votos. Todos os interesses, menos os da criança”, desabafa.
Filho roubado
Ina Hut trocou, há cerca de sete anos, seu emprego como diretora de uma universidade pelo mundo da adopção. Ela logo ficou surpresa com o enorme papel do dinheiro na questão. Em especial os norte-americanos, segundo ela, estão prontos para pagar muito pelas despesas de adopção de uma criança. Por isso também ‘recebem’, relativamente, muitas crianças.
Grandes somas favorecem o comércio de crianças. A China é famosa por isso. Uma mãe chinesa que teve seu filho roubado conta como é ter que ir todos os dias à sua loja, onde seu filho desapareceu: ”Temos que vir. Não podemos deixar este lugar. Imagine se ele um dia tentar voltar e nós não estivermos mais aqui. Isso nunca...”
Silêncio
E há muito mais, segundo Ina Hut. Um orfanato que coloca uma criança para adopção pode, frequentemente, dizer muito mais sobre a identidade da criança do que diz. E isso vale para a China, mas também para outros países. E o governo holandês age de maneira muito fraca contra este silêncio.
O Ministério da Justiça da Holanda reconhece que, principalmente a China, tem um sistema frágil de adopção, mas que no fim é suficiente, pois a intenção da China é boa. E uma análise mais aprofundada poderia danificar relações comerciais e diplomáticas, diz o ministério.Ina Hut fica furiosa com isso. É uma atitude criminosa modificar ou omitir a identidade de uma criança, diz ela. Quando se suspeita que uma criança tenha sido roubada dos pais, ela tem direito de saber disso.Como solução para um sistema mais honesto e transparente, ela faz a seguinte sugestão:
”Se você olhar quanto dinheiro é colocado em adopções entre países... Invista isso no país e veja se as crianças não podem ser acolhidas no próprio local, em um bom orfanato ou com familiares ou amigos. As somas enormes de dinheiro têm que sair do sistema. Se depois de algum tempo não se conseguir uma boa situação para uma criança órfã ou sem pais que tenham condições de educá-la, aí sim a adopção no exterior pode ser uma excelente solução. Mas deve ser a última opção.”
’Teimosos’
Ina recebeu muitas reações de pais adoptivos holandeses sobre sua saída da instituição Wereldkinderen. Um grande grupo diz que é bom que ela defenda mais transparência, pois ninguém gostaria de adoptar uma criança que tenha sido roubada, por exemplo. Um outro grupo diz que não se reconhece na imagem de ‘teimosos’ e ‘tão preocupados em ter um filho que não se importam de quebrar as regras’. O procedimento de adopção dura, em geral, vários anos e é controlado por muitas regras. Regras suficientes para que o procedimento seja honesto e transparente, eles dizem. E ouve-se de novo, como 30 anos atrás: ‘mesmo que você ajude uma única criança...’
RNW- Por Maurice Laparlière

HOLANDA:Jovem velejadora terá que adiar sua viagem

UTRECHT-A velejadora de 13 anos, Laura Dekker, por enquanto não tem permissão da juíza para fazer sua viagem de volta ao mundo. A decisão ainda não é definitiva. Em dois meses, ela voltará a julgar o caso.
O tribunal de Utrecht divulgou sua decisão ontem sexta-feira pela manhã, sob grande interesse do público e da imprensa. A juíza pediu mais informações às duas partes envolvidas no caso – o Conselho de Proteção à Criança e os pais da menina. Laura foi colocada temporariamente sob tutela do Serviço de Proteção à Criança, mas pode continuar morando com seu pai.
No dia 26 de outubro as duas partes devem se apresentar novamente ao tribunal.
A juíza espera, então, saber o suficiente para poder dar uma sentença.
“O tribunal parte hoje do princípio de que o desenvolvimento e a segurança de Laura estarão em perigo se ela partir agora para esta viagem, mas é preciso analisar Laura para ver se esta suposição é mesmo verdadeira”, disse a juíza.
Irresponsabilidade
O processo foi levantado pelo Conselho de Proteção à Criança, que acredita que o plano de Laura Dekker para uma viagem solo de volta ao mundo em um veleiro é irresponsável. Segundo o Conselho, não é bom para o desenvolvimento psicológico da menina passar dois anos sozinha velejando pelo mundo. E acima de tudo, os perigos de uma viagem deste tipo são muito grandes e crianças da idade de Laura são obrigadas na Holanda a frequentar a escola.
O Conselho de Proteção à Criança quer que os pais de Laura – ela vive com seu pai – percam o pátrio poder. A juíza não vê motivo para isso apenas porque o pai apóia os planos da filha. Segundo ela, não há aí um caso de negligência grosseira:
”Tendo em vista o grande envolvimento do pai nos planos de Laura de velejar ao redor do mundo; o facto de que ele em princípio colocou barreiras para que ela fizesse isso; e que depois tenha imposto condições preliminares em relação à viagem, como cuidados prévios com as condições para que Laura pudesse ter o máximo de segurança, e o envolvimento de sua rede de contatos.”
A juíza se refere aos contatos feitos pelo pai de Laura com pessoas em cada porto em que sua filha, segundo os planos de viagem, deverá parar.
O Conselho de Proteção à Criança terá seis semanas para fazer sua análise. A juíza quer saber o quanto uma viagem marítima de dois anos pode atrapalhar o desenvolvimento psicológico e escolar de Laura. E para chegar a sua conclusão, o Conselho não poderá se basear no que uma experiência assim causaria a uma criança qualquer. A juíza quer saber, especificamente, quais serão as consequências para esta menina.
Planos
A juíza também pediu a Laura e seu pai mais informações sobre seus planos. Ela quer saber o máximo possível sobre as medidas de segurança que os dois pretendem seguir.
A personagem principal do caso não estava presente no tribunal. Porque queria evitar o assédio da imprensa, Laura foi velejar.
RNW- Por Philip Smet

ANGOLA:INVESTIR EM ANGOLA VALE A PENA


RAZÕES PARA INVESTIR EM ANGOLA: ESTABILIDADE ECONÓMICA E MILITAR

Quem conhece Angola, descobre hoje um novo país. Mais dinâmico e seguro, com estabilidade política, militar e económica, Angola está a viver o momento mais próspero de toda a sua história. A guerra faz parte do passado. Em apenas 3 anos, o país reorganizou-se para dar início ao seu processo de reconstrução.

Luanda, a capital de Angola, reúne as características de uma cidade com grande potencial de desenvolvimento. A construção civil merece destaque dentro deste novo contexto sócio-económico. Inúmeros prédios estão a ser erguidos em vários pontos da capital. Restaurantes e bares estão a servir os mais variados e sofisticados pratos da culinária nacional e mundial. Diversos produtos alimentícios e electrónicos já são encontrados no comércio de Luanda. As províncias do extenso território nacional angolano também estão a desenvolver-se, ampliando a infra-estrutura necessária para construir uma forte nação.

Angola é governada pelo presidente José Eduardo dos Santos, do MPLA. A moeda está a ganhar força, dia após dia, incentivando o hábito de consumo entre as populações angolana e estrangeira que vivem na capital e nas províncias. A estabilidade política e económica abriu novas e excelentes oportunidades para se investir no país. Em síntese, todos os aspectos social, económico e político são favoráveis ao progresso.

É assim que Angola apresenta a sua nova realidade ao mundo: todos a trabalhar hoje, para todos crescerem juntos amanhã.

REGIME DE ISENÇÕES DO IMPOSTO INDUSTRIAL

Os incentivos do Governo incidem também de acordo com a província em que o investimento é aplicado.

15 ANOS DE ISENÇÃO - Os investidores ficam isentos de pagamento de imposto sobre aplicação de capitais por um período de 15 anos se investirem nas províncias do Huambo, Bié, Moxico, Kuando Kubango, Cunene, Namibe, Malanje e Zaire.

12 ANOS DE ISENÇÃO - Os investidores ficam isentos de pagamento de imposto sobre aplicação de capitais por um período de 12 anos se investirem nas províncias do Kwanza-Norte, Kwanza-Sul, Bengo, Uíge, Lundas e municípios do interior de Benguela, Cabinda e Huíla.

8 ANOS DE ISENÇÃO - Os investidores ficam isentos de pagamento de imposto sobre a aplicação de capitais por um período de 8 anos se investirem nas províncias de Benguela, Cabinda e Huíla, além do município do Lobito.


OBS:Conforme indicações da Agência Nacional para Investimento Privado - ANIP, é muito vantajoso investir em Angola. Veja detalhes no website http://www.investinangola.org/

Fonte:Angop

CVAMBIENTE:Ninhos de tartarugas protegidos com cercos na Ilha do Sal em Cabo Verde

A TARTARUGA MARINHA PODE VIVER MAIS DE 100 ANOS

ILHA DO SAL-78 tartaruguinhas ganharam ontem o mar a partir da ilha do Sal, e já navegam em direcção a um ponto qualquer do Atlântico, seu próximo destino, cumprindo assim o ciclo de renovação da espécie neste mundo que ficou mais rico. O edil Jorge Figueiredo guiou a primeira tartaruguinha até ela se embalar na primeira onda.

Os ovos das tartarugas na Praia António de Sousa, ilha do Sal, estão agora mais seguros, desde que ganharam cercos para a sua protecção. A iniciativa é da ONG SOS Tartarugas, em parceria com a Câmara Municipal do Sal. Jorge Figueiredo inaugurou há dias o segundo cerco na Praia António de Sousa, enquadrado na campanha de protecção das tartarugas marinhas 2009. Só para este cerco já foram transferidos 18 ninhos, que totalizam cerca de 1580 ovos.
É que muitas vezes as tartarugas desovam em zonas de risco, ou seja, na linha da maré-alta, nas zonas onde circulam as Moto4 ou ainda em locais onde se encontram plantas. Ao encontrarem os ninhos nestes locais, os técnicos que patrulham as praias transferem-nos para o cercado de ovos, evitando, assim, que sejam destruídos.
Desta feita, os cercados são permanentemente vigiados, permitindo o normal desenvolvimento embrionário e o nascimento de mais tartarugas bebés. Depois do nascimento das tartarugas, elas são devolvidas ao mar, a partir da praia onde os ninhos foram recolhidos.
De referir que a estratégia de transferir ninhos das zonas de risco para os cercos de incubação tem obtido resultados excelentes, salvando a vida de muitas tartarugas. Conforme os dados do SOS Tartarugas, só neste ano, de 1 de Junho a 16 de Agosto, cerca de 1872 tartarugas já deram à praia, e já fizeram 462 ninhos. Destes ninhos, 121 foram transferidos para cercados de ovos.
Mas nesse mesmo período, apesar do trabalho de patrulhamento e vigia das praias, cerca de 50 tartarugas foram mortas nas praias do Sal. Um número a mostrar que ainda há muita caça de tartarugas por aí .
ASEMANA.CV