quarta-feira, 30 de setembro de 2009

SAÚDE:Bruxelas propõe parceria europeia de luta contra o cancro

PARCERIA EUROPEIA DE LUTA CONTRA O CANCRO

BRUXELAS-A Comissão Europeia propõe hoje, em Bruxelas, uma Parceria Europeia de Acção contra o Cancro, que tem como objectivo apoiar os esforços dos Estados-membros no combate à doença.
No âmbito da parceria, que vigorará no período entre 2009 e 2013, será criado um quadro para identificação e partilha de informação, capacidades e conhecimentos especializados em matéria de prevenção e controlo do cancro. Por outro lado, segundo um documento de trabalho, o executivo comunitário quer que "as partes interessadas de toda a União Europeia (UE)" se empenhem num esforço colectivo. A parceria aposta na "cooperação entre uma vasta gama de intervenientes que, em conjunto, trabalhem para combater o cancro".

A Comissão Europeia sustenta que o cancro - que "atinge um número cada vez maior de pessoas e respectivas famílias" - representa "um encargo enorme para a sociedade numa Europa afectada pelo envelhecimento da população".

Segundo dados de Bruxelas, há previsões que indicam que, se se alargar o rastreio ao cancro do colo do útero a 100% da população, se obterá uma redução estimada de mais de 94% dos anos de vida perdidos e que, por cada 152 testes de Papanicolau realizados, um ano de vida poderá ser ganho. Uma prevenção eficaz pode contribuir consideravelmente para a melhoria da saúde e, por isso, o executivo comunitário sustenta que as acções de prevenção são a melhor opção financeira, defendendo uma "abordagem horizontal que consista em agir sobre os principais factores determinantes da saúde", como o estilo de vida. Cerca de um terço de todos os cancros possa ser evitado se se alterarem ou evitarem os principais factores de risco, como o tabagismo, o excesso de peso, o escasso consumo de frutas e legumes, a inactividade e o consumo de álcool.


P.S.O cancro foi a segunda causa de morte mais comum na UE em 2006, a seguir às doenças cardiovasculares, tendo sido responsável por duas em cada dez mortes nas mulheres e por três em cada dez nos homens.

RR.PT

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