terça-feira, 20 de outubro de 2009

LIBERDADE DE IMPRENSA:CABO VERDE CAI SETE POSICÇÕES


Cabo Verde continua a figurar entre os 50 países com maior liberdade de imprensa, apesar de ter descido sete posições. (ocupa agora o 44º lugar)

Brasil e Moçambique foram os únicos países de língua portuguesa que em 2009 viram melhorada a liberdade de imprensa, de acordo com o barómetro anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
A organização considera que a liberdade de imprensa diminuiu este ano em Portugal, com uma queda do 16º para o 30º lugar na lista dos países que mais respeitam o trabalho dos jornalistas.
Apesar de classificar Portugal como estando "em boa situação" face à liberdade de imprensa, a organização internacional afirma ter-se verificado uma queda de 14 posições na lista dos mais respeitadores da liberdade de imprensa, passando a estar ao mesmo nível da Costa Rica e do Malí.
No ano passado, Portugal estava em 16º lugar, a par da Holanda, Lituânia e República Checa.
Por seu lado, este ano, o Brasil surge no posto 71º do ranking, tendo subido 11 posições relativamente ao ano passado.
Segundo a RSF, o Brasil está a "beneficiar dos esforços desenvolvidos pelo governo Lula em matéria de acesso à informação", mas "apesar das evoluções positivas, ainda padece de uma violência persistente contra os meios de comunicação nas grandes aglomerações urbanas e nas regiões do Norte e do Nordeste".
"A censura preventiva permanece activa em certos Estados, nos quais as autoridades controlam a media local"
Aquela organização destaca ainda o fim da "lei de imprensa herdada da ditadura militar" naquele país, que ocorreu a 01 de Maio passado.
Em África, Moçambique foi o único país a registar uma subida no ranking da liberdade de imprensa, tendo passado da posição 90º (em 2008) para a 83º (em 2009).
A Guiné-Bissau surge no posto 92º (em 2008 estava na 81º posição) e vê os Repórteres Sem Fronteiras mencionarem a "suspensão temporária de alguns meios de comunicação social" e o abandono do país por parte de alguns jornalistas após os assassinatos do presidente João Bernardo Nino Vieira e o chefe de Estado-Maior, Tagme Na Waié.
O relatório refere ainda que Angola desceu da posição 116º (em 2008) para a 119º (em 2009).
Timor-Leste caiu nove lugares e ocupa agora o lugar 74º da lista.
Sapo.cv/Lusa

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