sábado, 28 de novembro de 2009

CV:Transportadora aérea de São Tomé e Príncipe entra na lista negra de Bruxelas


A Comissão Europeia incluiu hoje a transportadora aérea são-tomense STP Airways na "lista negra" de companhias proibidas de voar no espaço da União Europeia, por questões de segurança.
Na sua actualização da lista, hoje anunciada em Bruxelas, o executivo comunitário indica que "a lista foi alargada de modo a incluir todas as transportadoras aéreas certificadas no Jibuti, República do Congo e São Tomé e Príncipe, dadas as deficiências de segurança observadas no sistema de supervisão pelas autoridades da aviação destes países".
A medida afecta deste modo a STP Airways, que reiniciou em Agosto de 2008 voos regulares para Lisboa.
Na lista actualizada, a Comissão precisa que estão proibidas de operar no espaço aéreo europeu "todas as transportadoras aéreas certificadas pelas autoridades de São Tomé e Príncipe responsáveis pela supervisão regulamentar", incluindo a STP Airways e outras nove companhias.
As restantes nove transportadoras proibidas de voar para a Europa são a África Connection, a British Gulf International Company Ltd, a Executive Jet Services, a Global Aviation Operation, a Goliaf Air, a Island Oil Exploration, a Transafrik International Ltd, a Transcarg e a Transliz Aviation /TMS).
São Tomé e Príncipe passa a ser um dos 15 países cuja totalidade de transportadoras (num total de 228 companhias) está proibida de operar na União Europeia.
 outros 14 países são Angola (com excepção da TAAG, autorizada a operar com restrições e em determinadas condições), Benim, República Democrática do Congo, Jibuti, Guiné Equatorial, Gabão (com excepção de três transportadoras autorizadas a operar com restrições e em determinadas condições), Indonésia, Cazaquistão (com excepção de uma transportadora autorizada a operar com restrições e em determinadas condições), República do Quirguizistão, Libéria, República do Congo, Serra Leoa, Suazilândia e Zâmbia.
A companhia aérea angolana TAAG é uma das oito transportadoras aéreas que estão autorizadas a operar com restrições e sob determinadas condições, além da Air Astana (Cazaquistão), Gabon Airlines , Afrijet e SN2AG (Gabão), Air Bangladesh, Air Service Comores e Ukrainian Mediterranean Airlines (Ucrânia).
Hoje mesmo, a Comissão autorizou a TAAG a aumentar o número de aeronaves utilizadas nas suas operações aéreas com destino a Portugal.
Bruxelas manteve assim a TAAG entre as companhias a operar com restrições e sob determinadas condições, mas permitindo a utilização de mais aparelhos face aos progressos realizados pela transportadora.
OJE/LUSA

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