sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Radiografia 2010

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Governo acaba com capital social mínimo de 5000 euros para constituir empresas - Economia - PUBLICO.PT

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Magnata russo Khodorkovski vai ficar preso até 2017 - Mundo - PUBLICO.PT

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'Carrière Bobby Farrell ging net weer goed' - Celebs - AD

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:.: Galliani confirma saída de Ronaldinho - Internacional - Jornal Record :.:

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Padre belga admite abusos sexuais - Sol

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PSP detém 39 pessoas em megaoperação no Grande Porto - Sol

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Carlos Veiga e os falhanços do paicv

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Costa do Marfim: apoiantes de Gbagbo ameaçam tomar hotel de Outtara - Mundo - PUBLICO.PT

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Hector Zazou Arthur Rimbaud Sahara blue Brussels

Modelo francesa Isabelle Caro morre de anorexia aos 28 anos e 31 quilos - Sociedade - PUBLICO.PT

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CEDEAO afasta cenário de intervenção militar - Mundo - PUBLICO.PT

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47 líderes mundiais na tomada de posse de Dilma Rousseff - Globo - DN

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CV(LIBERAL):“BASTA DE POLÍTICA INCOMPETENTE! MESTI MUDA! ”

“BASTA DE POLÍTICA INCOMPETENTE! MESTI MUDA! ” CARLOS VEIGA EM ASSOMADA: ESTAMOS A PROPOR UM NOVO MODELO DE CRESCIMENTO

ASSOMADA - “É uma equipa que combina experiência e juventude e que, sobretudo, tem comprovadamente competência, garra e energia e uma vontade de ferro para lutar para que Santiago Norte ocupe o lugar que merece no contexto nacional e entre definitivamente na rota do desenvolvimento humano”, sublinhou Carlos Veiga ao fazer hoje, quarta-feira, a apresentação da lista de candidatos do MpD de Santiago Norte.
Perante um pavilhão da Assomada literalmente cheio, com o público a empunhar as bandeiras verdes lançando vivas ao MpD, Carlos Veiga começou por pedir um minuto de silêncio em honra à memória de Norberto Tavares, um grande nome da música cabo-verdiana, filho da terra.
 presidente do MpD dirigiu, em seguida, palavras elogiosas ao cabeça de lista de deputados, Mário Silva, professor universitário, “envolvido desde 91 em todo o processo da Mudança, com experiência de governo e um dos deputados mais influentes, autor ou participante activo de algumas das leis mais importantes do país, da recente revisão constitucional ao recente pacote da Justiça, passando pelo Código Eleitoral”.
ELECTRA, UM CASO DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO

Depois de sublinhar ser uma grande honra fazer a apresentação de candidatos na Assomada, cidade a que se sente profundamente ligado por laços familiares e afectivos com as suas gentes, Carlos Veiga passou a apontar algumas maleitas que padecem todos os concelhos do interior de Santiago, por “incompetência, falta de visão e de vontade política de um Governo que passa mais tempo a fazer propaganda do que a governar”.

E apontou a situação da energia eléctrica :”Durante dez anos o Governo andou aos ziguezagues, sem saber o que fazer de um sector vital para a economia e para o dia-a-dia das populações. Primeiro, desfez o acordo estratégico com uma das maiores e melhores empresas portuguesas, a EDP, que, se tivesse continuado, já teria resolvido o essencial dos problemas energéticos do país; nacionalizou a Electra e declarou que não precisava de nenhum parceiro para gerir bem a Electra. De seguida procurou, sem sucesso, o apoio das instituições financeiras internacionais, para financiar os enormes investimentos necessários. Depois endividou a Electra até à raiz dos cabelos; foi buscar dinheiro ao INPS para cobrir o défice da Electra; obrigou a ELECTRA a endividar-se na banca; deixou que o funcionamento da empresa se degradasse de forma escandalosa. Ultimamente, resolveu dividir a Electra em várias unidades em cada ilha, ou seja, em vez de resolver o problema da energia, que é um problema nacional, resolveu criar vários problemas em cada ilha e concelho. E ainda teve o génio de instalar centrais de energia solar ao triplo do custo de uma unidade idêntica que se pode encontrar no mercado internacional, é claro, endividando a Electra até ao limite do sufoco”.
E com que resultados? Apagões e mais apagões, avarias, cortes por falta de combustível”, acentuou o líder democrata, ilustrando com o caso de Santa Cruz, onde foram batidos todos os recordes, ou com Tarrafal, que chega a passar quinze dias sem energia!
“Vem o ainda PM declarar que vai privatizar a Electra, e são anunciadas duas empresas em relação às quais a Electra tem dívidas, como os principais interessados. O mesmo PM que declarou que não precisava de nenhum parceiro e que o Estado era capaz de gerir sozinho, e bem, a Electra, dá o dito por não dito e quer agora entregar de mão beijada a Electra a dois credores, duas empresas de capitais estrangeiros, sem concurso, à revelia da lei”, acrescentou Carlos Veiga, relevando o desnorte que dá mostras o governo de JMN.,”sem estratégia, sem linha de rumo, ao sabor da maré, custou muito caro à ilha de Santiago e ao país”.

DEZ ANOS DE OPORTUNIDADES PERDIDAS

Exemplificando sector a sector, Carlos Veiga apontou as promessas não cumpridas do governo do Paicv nos últimos dez anos: abandono da agricultura, estagnação dos rendimentos dos agricultores, em que a juventude foi deixada ao Deus dará; em que milhares de jovens abandonaram a escola por falta de meios; de míngua de bolsas de estudo para os jovens prosseguirem os estudos; degradação da qualidade do ensino; desemprego em larga escala; degradação da habitação dos mais necessitados; de apagões e de descalabro no sector da energia; em que a violência e insegurança tomaram conta do País; degradação da justiça; agravamento dos impostos; hostilização do poder local; de assalto ao Estado por parte do partido no poder, que transformou a administração e as instituições públicas numa espécie de prolongamento desse partido; manipulação da comunicação social do estado; de exclusão e de discriminação dos que não são protegidos do Governo e do seu partido.
GOVERNO E PAICV ESCONDEM REALIDADE DO PAÍS
“Dez anos em que as pessoas foram esquecidas e colocadas em último lugar”, sublinhou o presidente do MpD, denunciando o facto do “Governo e o partido que o apoia, esconderem dos cabo-verdianos a gravidade da situação do país”.
E apontou o facto da dívida do país ter atingido níveis impensáveis:” São cerca de 130 milhões de contos de dívida, que todos teremos de pagar, incluindo os nossos filhos e netos. Neste momento são cerca de 250 contos que cada um de nós deve, incluindo os desempregados e os mais pobres, sem saber como”.

“E vêm agora dizer que querem “Mais Cabo Verde” ; como o slogan da força da mudança não pegou, inventaram este novo slogan. Mais Cabo Verde? Eu diria que estão a brincar com a inteligência dos cabo-verdianos”, acentuou o líder dos democratas, clamando ter chegado o momento de dizer BASTA!, MESTI MUDA, afirmação exclamada em uníssono pelas centenas de pessoas presentes no pavilhão, num momento de emoção colectiva que marcou esta jornada de apresentação das listas de deputados por Santiago Norte

“É por isso que propomos aos cabo-verdianos um novo modelo de desenvolvimento, uma nova forma de abordar o crescimento económico e o desenvolvimento social”, frisou logo de seguida Carlos Veiga, apontando o EMPREGO como o maior desafio da governação em Cabo Verde,”emprego que se cria através do crescimento económico, da competitividade, da produtividade e das exportações”.

LINHAS PROGRAMÁTICAS DE UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO

Carlos Veiga esclareceu que o novo modelo de desenvolvimento que o MpD apresentou aos cabo-verdianos, parte de uma premissa simples: é preciso colocar as pessoas no centro das preocupações da governação, .combinando elementos essenciais que enunciou: A qualificação dos recursos humanos; formação profissional e despartidarização da Administração Pública; criação dos mecanismos que facilitem o financiamento das iniciativas empresariais e de infra-estruturação do país; implementação dos parques tecnológicos e criação de uma sociedade financeira de apoio ao desenvolvimento, a SOCID; significativa redução dos impostos e da carga fiscal que pesa sobre as famílias e as empresas especialização do país num conjunto de actividades, evitando a excessiva dependência de um sector; a adopção de uma estratégia de desenvolvimento que, a par do turismo, abrace a agricultura, as pescas, a indústria ligeira, os serviços financeiros, os transportes, a cultura e a saúde, enquanto áreas prestadoras de serviços qualificados; desenvolvimento da cidade como o local, humanizado e amigo do ambiente, onde a interacção entre os sujeitos sociais acontece em segurança e com qualidade; a unificação do mercado interno e a sua globalização, nomeadamente através da atracção de companhias de aviação “low cost”, que contribuam para baixar o custo do transporte aéreo, do desenvolvimento dos transportes marítimos, do acesso às novas tecnologias, a baixo custo, em todas as ilhas, e através da criação de mercados regionais grossistas de produtos agrícolas e de produtos estratégicos nos pontos-chave do território nacional; empreendedorismo e a inovação como motores da criação de riqueza, emprego e bem-estar na sociedade; concertação social estratégica, de médio e longo prazo, como filosofia e modo de estar do Estado e dos agentes económicos e sociais; uma “Politica Verde”, apostando nas políticas integradas no domínio do Ambiente, visando garantir uma melhor utilização e gestão dos recursos ambientais ; promoção da cultura, com especial realce para a música, investindo pelo menos 1% do orçamento do Estado na cultura, conforme recomendações das Nações Unidas;.criação de um ambiente de negócios favorável ao investimento e à actividade empresarial, de modo a retirar Cabo Verde da cauda da classificação e elevar o país para o clube dos países com melhor ambiente de negócios; transformação da saúde num sector económico, exportador, e de grande qualidade ao nível da prestação de serviços.

APOSTA NA AGRICULTURA

O presidente do MpD abordou também a situação do sector da Agricultura, dizendo que a mesma tem “futuro em Cabo Verde”.Para isso, acentuou que se deve investir no Conhecimento, através da instalação de Parques Científicos e Tecnológicos Agro-Pecuários, transformando-os “num grande instrumento nas mãos dos agricultores e do Poder Local e Regional, bem como das Universidades e centros de investigação agrária para a modernização da nossa agricultura e desenvolvimento das nossas zonas rurais”.
“Promoveremos, com os privados interessados, uma empresa de logística e distribuição, que facilitará a colocação dos produtos da agricultura e da pecuária dos concelhos de Santiago Norte em qualquer ponto onde possa fazer negócio e que traga até ao agricultor os equipamentos, rações, adubos, animais de que necessita na sua produção”, acrescentou Carlos Veiga, destacando ser esta “uma vocação dos concelhos agrícolas de Santiago que o Governo do MpD vai recuperar e com isso trazer riqueza à população desta ilha”.
MELHOR FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Na parte final do seu discurso, o líder do MpD relevou a necessidade do País, investir em larga escala na formação e qualificação dos recursos humanos, como factores do aumento de produtividade e, consequentemente, do crescimento económico. Para o efeito, acentuou que o MpD se propõe reformular profundamente a política educacional do país, enumerando o l´~ider do partido várias medidas para o efeito, entre as quais, o implemento da escolaridade obrigatória mínima de 12 anos e o acesso generalizado à banda larga a baixo custo.


Eram 13h40: Carlos Veiga sobe ao palco é recebido com satisfação. As primeiras palavras são para agradecer a “boa recepção” que lhe foi dispensada. Logo de seguida rende homenagem ao autor de “Nôs Cabu Verdi di Sperança”.
Homenagem ao artista falecido domingo passado e que sábado próximo, dia 1, será sepultado na terra das suas origens. “Permitam-me esta homenagem. À memória do Norberto Tavares agradeço um minuto de silêncio”.
Plateia de pé… uma forte ovação no final do silêncio.
Voltamos ao programa
“É uma honra estar aqui e estou convencido que Santiago Norte estará bem representado no Parlamento. A equipa combina experiência e juventude” realçou o próximo Primeiro-Ministro.
A pessoa de Mário Silva, Cabeça de Lista é destacada pelo Líder do MpD que realça a sua particular prestação em vários sectores, nomeadamente, nas revisões do Código Eleitoral e da Constituição da República.
Terra dos Avós
Carlos Veiga está em casa. “Recordo com muita saudade mas também com prazer a Assomada de antigamente”. Está agora a recordar a sua infância. “Há um período que me marcou profundamente”, sublinhou sem se esquecer o “dia de mercado” em que a Assomada se transformava num grande mercado grossista. “Kuza muda tcheu”, constatou.
Vítimas do desleixo
Paicv investiu na propaganda em detrimento da governação, criticou Carlos Veiga, alegando que o ainda governo andou em “zigue-zagues”. O sector da energia está deteriorado, lamentou.
Investimentos não foram feitos e a Electra está endividada, fazendo agora recursos através do INPS e de outras empresas cujas dívidas são transformadas em capital na Electra. Há cortes regulares e há zonas que ficam sem energia dias prolongados.
O Presidente do MpD quer soluções objectivas para a Electra e não quer a empresa seja entregue ao desbarato. “Kel li ka podi ser”, advertiu, lembrando que os bens do Estado devem ser geridos com rigor e também transparência.
“São 10 anos de incompetência e de perdas, em que a juventude foi deixada ao ‘Deus dará’. Dez anos de cortes de luz e descalabro do sector da energia. Justiça bá tchon”, avaliou.
“Dez anos em que as pessoas foram esquecidas”, lamentou.
Agora, em vésperas de Eleições o paicv vem pedir nova confiança mas não pode ser, observou Carlos Veiga para quem é chegada a hora de nova mudança.
O ainda governo aumentou dívidas do País, valor que terá de ser liquidado pela geração actual, avisou Carlos Veiga, que observa que o paicv não tem razões para continuar a governar nem mesmo para pedir nova confiança dos cabo-verdianos.
“O paicv está a brincar com os cabo-verdianos. Basta de ilusão”, advertiu. “É hora de nova mudança”, sugeriu. “Estamos a propor um novo modelo de crescimento”, indicou, precisando que o desemprego será atacado pela nova governação do MpD, a partir de Fevereiro.
O sector privado foi também marginalizado nos últimos 10 anos e o crescimento ficou abaixo das metas estabelecidas pelo próprio paicv.
Mais gentes a chegar
As pessoas continuavam a chegar ao Polidesportivo de Nhagar. O Presidente do MpD continua a sua comunicação.
O maior desafio é o emprego, adianta explicando que quanto mais e melhor emprego, melhor para o País. Carlos Veiga está apostado em promover mudança de paradigma em Cabo Verde.
Para ele, as pessoas foram esquecidas pelo paicv, por isso o MpD aposta primeiro nas pessoas. O MpD quer reduzir o desemprego, promover o crescimento, criar melhores condições para o Cabo Verde a partir de Fevereiro. O modelo que o MpD defende valoriza também as empresas, realça Carlos Veiga.
O próximo Governo do MpD vai afastar o espectro da politização das instituições, garante Carlos Veiga.
Atentos
A assistência está atenta à intervenção de Carlos Veiga. Há outros Candidatos a ouvir o Presidente do MpD. José Filomeno Monteiro, Carlos Monteiro, Abraão Vicente, Candidatos por Santiago Sul estão presentes neste acto e ouvem atentamente o Presidente. Toda a assistência está atenta à mensagem do Líder.
Mário Fernandes, Clemente Garcia, Deputados cessantes pelo MpD, também estão presentes em Assomada, assim como os Presidentes da Câmara e Assembleia municipais de Santa Catarina, Francisco Tavares e Júlio Martins.
As pessoas sempre
Carlos Veiga é objectivo na sua comunicação. As pessoas o movem. É para elas que deseja dedicar a sua energia. Nada mais. “Tudo é para as pessoas”, garante.
O Líder do MpD quer Santa Catarina e toda a Região Norte de Santiago a contribuir para o engrandecimento e fortalecimento da economia nacional, por isso deixa claro apostas em sectores estruturantes. Cada município terá uma estratégia particular, aposta num sector-chave.
País bilingue
Português, inglês e francês são línguas que o próximo Governo do MpD quer maximizar no território nacional, tornando-os línguas de comunicação e negócio mas com opção para outras, quais sejam o italiano e/ou espanhol.
A matemática não fica de fora. A informática, também. Mas há mais. Os professores serão alvos de maior qualificação, garante.
A nível universitário haverá apostas fortes para potenciar todas as valências. Os jovens serão contemplados, ainda, com um Fundo de Garantia para poderem prosseguir os estudos e formação profissional. “Há um caminho a percorrer e sabemos para onde queremos ir”, avisou terminando a sua comunicação com vivas a Cabo Verde e declamando “Mesti Muda”.
FONTE:LIBERAL.SAPO.CV
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CV:Partidos de Cabo Verde entregam listas de candidatos às legislativas

PRAIA-Os quatro partidos cabo-verdianos, que concorrem às eleições legislativas de 6 de Fevereiro de 2011, já entregaram as listas de candidatos nos tribunais dos diversos círculos eleitorais do país.
Segundo a lei eleitoral, hoje é o último dia para a entrega das listas, e o Movimento para a Democracia, (MpD), o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), a União Cabo-verdiano Independente e Democrática (UCID) e o Partido do Trabalho e Solidariedade (PTS) já entregaram as listas dos diversos círculos eleitorais do país.
Pelo círculo eleitoral de Santiago Sul encabeça a lista do PAICV o presidente do partido José Maria Neves (actual primeiro-ministro), seguido de Felisberto Vieira, (coordenador da região de Santiago Sul) de António Correia e Silva, (reitor da Uni-CV), o artista Mário Lúcio e Cláudia Rodrigues, (independentes).
Felisberto Vieira defendeu que a lista tem um equilíbrio territorial em relação aos três concelhos abrangidos e uma boa representação de mulheres, além da presença de independentes em lugares elegíveis.
Em S. Vicente, a lista do PAICV é liderada por Filomena Martins (antiga ministra da Educação).
Os outros cabeças de lista do PAICV para os 13 círculos eleitorais são José Maria Veiga (Santiago Norte), Armindo Maurício (Santo Antão), Basílio Ramos (Sal), Aristides Lima (Boa Vista), Júlio Correia (Fogo), Clóvis Silva (Brava), Fernando Frederico (Maio), Sidónio Monteiro (Américas), Arnaldo Andrade (Europa) e Estêvão Rodrigues (África).
O MpD também entregou hoje a lista de candidatos para o círculo eleitoral de Santiago Sul, encabeçada pelo presidente do partido, Carlos Veiga, seguido de José Filomeno Soares (condenador regional do partido), Abraão Vicente e Eunice Silva (independentes).
O coordenador da Comissão Política do MpD desta região disse aos jornalistas que a lista "é muito equilibrada", com representação dos três concelhos e integrando pessoas, na sua maioria, com menos de 35 anos.
A lista do MpD por São Vicente também já foi entregue e é liderada por Jorge Santos (vice-presidente do partido). Entre os 11 efectivos, há apenas duas mulheres, Eva Caldeira Marques (independente, no 4º lugar) e Celeste Fonseca.
Os restantes cabeças de lista do MpD são Mário Silva (Santiago Norte), Eurico Monteiro (Fogo), Arlindo do Rosário (Santo Antão), Nelson Brito (São Nicolau), Janine Lelis (Sal), José Luís Santos (Boa Vista), Joana Rosa (Maio), David Lima (Brava), Emanuel Barbosa (Europa), Cândido Rodrigues (Américas) e Orlando Dias (África).
Já a UCID concorre em São Vicente com o presidente do partido, António Monteiro, Júlio Carvalho (Américas), Agostinho Santos (Europa), Nelson Miranda (Brava), Ulisses Centeio (Fogo), Elcino Lopes (S.Nicolau) e José Graça (Santo Antão).
O Partido do Trabalho e Solidariedade (PTS) também já entregou a lista para o círculo de São Vicente, tendo como cabeça de lista Onésimo Silveira (antigo embaixador de Cabo Verde em Lisboa).
O PTS não vai concorrer nos círculos de África e América.
Fonte:OJE/LUSA

CV(LIBERAL):Presidente do MpD esteve no “Discurso Directo” da rádio pública

CARLOS VEIGA RESPONDEU SEM TABUS

O líder do MpD esteve à vontade, respondeu às questões do jornalista Júlio Vera Cruz sem “curvas” e não fugiu a nenhuma pergunta ou mesmo provocação de reconhecidos militantes fanáticos do Paicv, como é o caso de Helena Fontes.
PRAIA-Carlos Veiga, Presidente do Movimento para a Democracia, MpD, esteve, na noite passada, no programa “Discurso Directo” da rádio pública. Quem acompanhou o programa, ouviu o líder do MpD falar à vontade, responder às questões do jornalista sem “curvas” e a não fugir a nenhuma pergunta ou mesmo provocações de reconhecidos militantes fanáticos do Paicv, como é o caso de Helena Fontes.
O programa começou precisamente pelas listas de deputados à Assembleia Nacional. Carlos Veiga reiterou a aposta em Eurico Monteiro e confirmou que se trata de um sinal da valorização que o MpD dá à ilha do Fogo.
O Presidente do MpD deixou claro que as listas apresentadas às eleições de 2011 reflectem renovação e equidade de género. “Temos um resultado equilibrado. Muita juventude e muitas mulheres”.
Mas muitas outras novidades foram deixadas pelo líder do MpD. “Os cargos de confiança política vão ser reduzidos ao mínimo”, garantiu. As chefias serão dotadas de meios e conhecimentos para desempenharem estas funções. Carlos Veiga quer que os cargos sejam colocados em concurso, evitando, desta forma, que comissários ou familiares e amigos sejam colocados em lugares chaves, como acontece hoje com José Maria Neves que transformou os cargos públicos em tachos para filhos, irmãos, sobrinhos, cunhados, amigos e camaradas.
A ideia é que o político (Ministros e/ou Secretários de Estados) responda pelas medidas políticas que o Governo adoptar e que os directores-gerais ponham em curso as decisões. Quem violar a lei será “avaliado” com base na competência e nas leis e nunca politicamente.
UM POR CENTO DO ORÇAMENTO DE ESTADO PARA O SECTOR DA CULTURA
Carlos Veiga reafirmou o compromisso de dotar um por cento do Orçamento de Estado para o sector da Cultura e a necessidade de incrementar os produtos produzidos localmente e quer que o turista consuma produtos cabo-verdianos. “Temos que investir”, desafia o Candidato a Primeiro-Ministro.
GOVERNEI BEM. “NÃO DEIXEI UM PAÍS ESFRANGALHADO”
Contrariando a tese de três ouvintes, reconhecidamente, militantes ferrenhos do Paicv, Carlos Veiga observou que a sua governação foi bem sucedida e que o seu Governo na década de 90 “respeitou” os cabo-verdianos. “Não deixei um país esfrangalhado”, clarificou.
Carlos Veiga lembrou que o actual défice orçamental é superior a 15 por cento e advogou que “15 por cento não é um bom défice”. “O próprio governador (do Banco Central) questionou o nível de indevidamente”. É um indevidamente que não é virtuoso, advertiu Carlos Veiga.
Os militantes do Paicv que ligaram para o programa ainda insistiram no velho e desgastado argumento de que Carlos Veiga “abandonou” o país em 2000. Carlos Veiga voltou a esclarecer que em 2000 tomou a decisão de concorrer às presidenciais e apenas cumpriu a lei, já que enquanto candidato a Presidente da República não podia aproveitar-se do facto de ser PM para favorecer a sua candidatura. E voltou a explicar que regressa à vida política activa porque Cabo Verde “precisa de uma nova mudança”. “É necessária uma mudança e esta mudança é o MpD”, assegurou.
Sobre o desemprego, Veiga lembrou aos cabo-verdianos que o MpD, na década de 90, conseguiu diminuir a taxa efectiva, ao contrario do Paicv que não foi capaz de diminuir o desemprego.
ELECTRA
O Candidato a Primeiro-Ministro discordou, claramente, com a forma como o ainda governo do Paicv quer reprivatizar a Electra, às pressas e em vésperas de eleições. A divisão da Electra em secções Norte e Sul “não é solução.
O Presidente do MpD explicou durante o programa que o projecto Casa para Todos não serve a todos os cidadãos. A ideia do programa “não é má” mas a verdade é que nem todos têm acesso ao projecto que serve apenas para quem tem um rendimento fixo.
PRESIDENCIAIS
Mais uma vez Carlos Veiga descartou, por completo, a ideia das presidenciais e garante que será Primeiro-Ministro por vontade da maioria dos cabo-verdianos.
MESTI MUDA
A ideia do “Mesti Muda” voltou a ser defendida. Energia, segurança, emprego, são, de entre outros, áreas que precisam de melhorias urgente e onde o lema “Mesti Muda” se aplica tão bem.
DEBATE COM JOSÉ MARIA NEVES
Quanto à possibilidade de um debate com José Maria Neves, Carlos Veiga disse estar disposto, desde que Neves não volte a fugir como das outras vezes. Veiga lembrou que a própria RCV, a Forcv.com, pelo menos, programaram debates entre ele e Neves mas José Maria Neves fugir sempre.
O programa que teve transmissão em simultâneo na rádio on-line do MpD voltará a ser difundido na terça-feira, a partir das 14hrs.
Liberal promete publicar as grandes linhas de orientação política e económica defendidas por Carlos Veiga.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=31344&idSeccao=523&Action=noticia

CV(ASEMANA):Corpo de Norberto Tavares velado em Pawtucket

PAWTUCKET-Houve uma alteração no programa das cerimónias fúnebres e o corpo de Norberto Tavares vai ser velado na Igreja do Nazareno Embaixadores, em 194 Barton St. em Pawtucket, estado de Rhode Island, na quinta-feira, 30, do meio-dia às 8 da noite. A transladação para Cabo Verde só deverá acontecer na sexta-feira, 31, num voo da TACV. Ao contrário do que o asemanaonline anunciou, o corpo só chega ao país na sexta-feira, 31, devido aos trâmites legais, mas sobretudo por vontade da família de Norberto Tavares. Esta é a forma encontrada pela família Tavares para dizer “obrigado” ao país que acolheu Norberto durante 30 anos e para dar aos muitos cabo-verdianos residentes nos Estados Unidos da América oportunidade de dizer um último e sentido adeus ao compositor de “Volta pa Fonti”.
As exéquias de Norberto acontecem domingo, 2 de Janeiro, no largo do centro cultural a que o músico emprestou o nome, na sua cidade-berço, Assomada, organizadas pelo governo nacional e coordenadas directamente pelo ministro das Comunidades, Sidónio Monteiro.
Na cidade do planalto e em todo Cabo Verde a comoção é também geral. Desde o mais simples cidadão ao mais alto dignatário da Nação, todos choram a morte do cantor de Nos Cabo Verde di Speransa.
Mas não é só em Cabo Verde que se lamenta a morte de Norberto Tavares. Notícias da morte do músico cabo-verdiano continuam a repercutir não só em órgãos de comunicação social nacionais como de países lusófonos como o Correio da Manhã, Jornal Digital (Portugal), entre outros.
http://www.asemana.publ.cv/spip.php?article59784&ak=1

Ban Ki-moon «horrorizado» com a violência na Nigéria - Sol

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Frio já matou 127 pessoas na Polónia - Sol

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Cavaco apoia Durão no apelo à contenção nos discursos sobre a crise - Sol

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CV(ASEMANA):Sal: Assalto à mão armada em residência na Murdeira

SAL-Um homem encapuzado assaltou ontem(26) uma residência no complexo residencial da Murdeira. O casal de estrangeiros estava em casa quando foi rendido pelo meliante sob a ameaça de uma arma de fogo. O crime ocorreu este domingo à noite. A Polícia acredita que o assaltante tenha conseguido entrar no complexo pela praia e que usou de uma arma para ameaçar o casal, um austríaco e uma alemã.
O meliante levou consigo um montante de dois mil euros e uma viatura que usou na fuga. A polícia foi accionada de imediato, mas até esta manhã não tinha pistas do suspeito nem da viatura roubada.
A Polícia local tem registado alguns casos de assaltos à mão armada, desde há um mês. Recorde-se o caso do roubo no Posto da Enacol, que foi assaltado por três homens, um deles munido de uma arma de fogo, e no edifício da CV Telecom e dos Correios de Cabo Verde.
Recentemente, mais um caso de roubo de viatura foi registado pela PN do Sal. O windsurfista, Josh Angulo, praticava surf numa das praias da zona de Fontona, com mais três turistas, quando dois homens e uma mulher levaram um carro com todos os seus pertences.
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article59747&ak=1e

CV(ASEMANA):Legislativas: Partidos entregam listas de candidaturas

PRAIA-Os partidos políticos concorrentes às legislativas de 6 de Fevereiro de 2011 têm, nos termos do Código Eleitoral em vigor, até esta terça-feira, 28, para apresentarem formalmente as suas respectivas candidaturas junto dos tribunais. Junto das sedes das formações políticas são já visíveis as movimentações no sentido de ultimarem as listas de deputados às eleições gerais do próximo ano. É que, com base nos artigos 340º, 345º e 347º da lei eleitoral, todos os partidos devem apresentar as suas respectivas candidaturas perante o juiz da Comarca de cada círculo eleitoral num prazo de 50 e 40 dias antes da data prevista para as eleições.
Neste momento, todos os partidos, sem excepção, – PAICV, MpD, UCID e PTS – fazem ajustes de última hora. Tudo com o propósito de elaborar listas que conciliem figuras independentes e novos candidatos e tragam alguma «lufada de ar fresco» ao elenco de candidatos à próxima legislatura.
Mas esse dossier só ficará concluído depois da verificação da regularidade do processo, da autenticidade dos documentos, da elegibilidade dos candidatos, do suprimento das irregularidades, da fixação das listas definitivas e da substituição de candidatos, cuja desistência e substituição só podem acontecer até 4 de Fevereiro.
Enfim, cumpridas as formalidades, as listas definitivas dos partidos às legislativas de 6 de Fevereiro de 2011, serão conhecidas depois da sua publicação num dos jornais mais lidos do país. Mas os cabeças das equipas para os diferentes círculos eleitorais do país e no estrangeiro estão já estão definidos conforme se segue.
PAICV – José Maria Neves (Santiago Sul), José Maria Veiga (Santiago Norte), Filomena Silva (S.Vicente), Armindo Maurício (Santo Antão), Basílio Ramos (Sal), Aristides Lima (Boa Vista), Júlio Correia (Fogo), Clóvis Silva (Brava), Fernando Frederico (Maio), Sidónio Monteiro (Américas), Arnaldo Andrade (Europa) e Estêvão Rodrigues (África).
MpD - Carlos Veiga (Santiago Sul), Mário Silva (Santiago Norte), Eurico Monteiro (Fogo), Jorge Santos (São Vicente), Arlindo do Rosário (Santo Antão), Nelson Brito (São Nicolau), Janine Lelis (Sal), José Luís Santos (Boa Vista), Joana Rosa (Maio), David Lima (Brava), Emanuel Barbosa (Europa), Cândido Rodrigues (Américas) e Orlando Dias ( África).
PTS - Onésimo Silveira (S.Vicente) Maria de Conceição dos Reis Almeida (Santo Antão), Isabel Neves (São Nicolau), Indira Cardoso (Sal), Maurício Brito (Boa Vista), Albertina dos Reis Silva (Maio), Nilza Maria Gomes (Santiago Norte), Osvaldino Vieira de Andrade (ex-Ucid - Santiago Sul), Henrique Cardoso Gomes (Fogo), Joceline Gonçalves (Brava) e Luís Miranda Duarte (Europa). O PTS não vai concorrer nos círculos de África e América.
UCID – António Monteiro (S.Vicente), Júlio Carvalho (Américas), Agostinho Santos (Europa), Nelson Miranda (Brava), Ulisses Centeio (Fogo), Elcino Lopes (S.Nicolau) e José Graça (Santo Antão). O partido está ainda por definir os cabeças-de-lista para os restantes círculos eleitorais.
ADP
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article59696&ak=1

Khodorkovski e Lebedev declarados culpados no segundo julgamento - Mundo - PUBLICO.PT

Khodorkovski e Lebedev declarados culpados no segundo julgamento - Mundo - PUBLICO.PT

FUTEBOL:FIFA ESCOLHE OS DEZ MELHORES GOLOS DO ANO

A FIFA já escolheu e fez uma lista dos dez melhores golos do ano. A votação esteve no site oficial da federação e milhões de pessoas votaram nas fintas, dribles, remates certeiros, com efeito, colocados – o terror para os guarda-redes pelos pés (e cabeça) de Hamit Altintop, Matthew Burrows, Linus Hallenius, Samir Nasri, Neymar, Arjen Robben, Siphiwe Tshabalala, Giovanni van Bronckhorst, Kumi Yokoyama. E, claro, Lionel Messi, o argentino que está em todas.
O vencedor será anunciado na gala da FIFA durante a entrega da Bola de Ouro, que definirá o melhor jogador do mundo em 2010 – a luta para o “MVP” do ano está reduzida a três, Xavi, Iniesta e, novamente, Messi. A cerimónia decorrerá a 10 de Janeiro de 2011 e o troféu com o nome de Puskás para o melhor golo será também entregue.
Fonte:Público.pt

Maradona is a woman!!!! and her name is Kumi Yokoyama....

Amazing goal by Linus Hallenius! Tanto 3 paticolombiano.com

Mexico vs Sudafrica - Primer Gol Siphiwe Tshabalala

Gol de Giovanni VAN BRONCKHORST - mejor gol del mundial sudafrica 2010

Samir Nasri Amazing Goal vs Porto

Glentoran 1-0 Portadown BURROWS GOAL

Hamit Altıntop un golü final de

Un gol de Lionel Messi es uno de los más espectaculares del año

Schalke 04 Bayern München 01 Robben Tor 112 Minute Tanto 7 paticolombi...

Neymar concorre a prêmio da FIFA para o gol mais bonito da temporada 17/...

Igreja Católica critica Governo em Moçambique - Globo - DN

Igreja Católica critica Governo em Moçambique - Globo - DN
Cantor Norberto Tavares morre aos 54 anos

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Benjamin Aguero Maradona en Mundo D

Carrefour condenado a pagar 20 mil euros a cliente que escorregou em alface - Sol

Carrefour condenado a pagar 20 mil euros a cliente que escorregou em alface - Sol

A revolução wikileaks marcará a informação em 2011 - Sol

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Somaliërs dienen klacht in tegen AIVD - Rotterdam - AD

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CV(RTC):Ferry Kriola chega ao País no início de janeiro

PRAIA-Em meados ou finais de janeiro começam as ligações entre a cidade da Praia e as ilhas de Sotavento, garante o administrador da CV Fast Ferry, Nelson Gregor.
O fast ferry Kriola, o primeiro de duas embarcações mandadas construir de raiz chega a Cabo Verde, no dia 3 de janeiro. Neste momento o Kriola está a bordo de um navio, a costa de Angola.
Em meados ou finais de janeiro começam as ligações entre a cidade da Praia e as ilhas de Sotavento, garante o administrador da CV Fast Ferry, Nelson Gregor.
Kriola vai ligar as ilhas de Sotavento com maiores dificuldades, caso da Brava. "A primeira viagem vai ser para a Brava, Os preço vão ser os mesmos praticados por barcos como o Praia d' Aguada", explica Gregor.
O barco tem capacidade para transportar 160 passageiros, 16 carros ligeiros, três camiões e 60 mil quilos de carga. O segundo ferry da empresa, o Liberdadi chega em Abril.
Fonte: RTC.CV

CV(ASEMANA):Assomada: Gerente da Shell e a mulher atacados com sete tiros

ASSOMADA-A Polícia de Assomada está a investigar uma alegada tentativa de homicídio do gerente da Shell Alcides Pereira Landim, e da mulher, que aconteceu na noite da passada terça-feira, 21. O casal foi atacado à porta de casa com sete tiros, mas apenas três os acertaram: dois em Landim e um na sua mulher. Esta alegada tentativa de homicídio aconteceu por volta das 22 horas de terça-feira, dia 21, perto da casa do casal Landim, que acabara de regressar do trabalho, no bairro onde mora, Bolanha.
Dada a gravidade dos ferimentos, Landim e a esposa foram conduzidos de imediato ao Hospital da Praia, onde ainda continua internada a esposa, soube asemanaonline. A mulher, que foi atingida na coxa, é quem inspira mais cuidados. Mas o marido, que levou um tiro na coxa e outro no pé, já está a ser observado no Hospital Regional de Santiago Norte, em Assomada.
De acordo com a polícia local, ainda não há nenhum suspeito, já que os atiradores foram perseguidos na altura por populares, mas não foram identificados. A única hipótese, crêem as autoridades, será esperar a recuperação total do casal para começar a investigação do “ponto zero”, e tentar desvendar este caso que apanhou todos de surpresa e chocou a população de Assomada.
É que o gerente dos dois postos da Shell, um em Nhagar e outro em Bolanha, é visto por aquelas bandas como uma pessoa calma, sociável, e sem registo de desentendimentos com quem quer que seja, anota o comandante da esquadra policial, Domingos Rosa, que não esconde a sua "preocupação" por um súbito "aumento da criminalidade violenta" nos últimos tempos, na cidade do planalto .
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article59723&ak=1

Rio de Janeiro: o perigo que vem das milícias e da polícia - Mundo - PUBLICO.PT

Rio de Janeiro: o perigo que vem das milícias e da polícia - Mundo - PUBLICO.PT

Ciência e tecnologia made in 2010 - Tecnologia - PUBLICO.PT

Ciência e tecnologia made in 2010 - Tecnologia - PUBLICO.PT

Radiografia 2010

Radiografia 2010

Homem pode pegar 5 anos de prisão por ler e-mail da esposa - Fernando Moreira: O Globo

Homem pode pegar 5 anos de prisão por ler e-mail da esposa - Fernando Moreira: O Globo

CV:TAP aguarda garantia de abastecimento para voar para São Vicente

PRAIA-A Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) quer iniciar voos directos para a ilha cabo-verdiana de São Vicente, mas a operação está pendente da garantia de os aviões poderem ser reabastecidos no local, revelou hoje fonte oficial da empresa.
"Queremos iniciar a operação, mas falta a garantia das autoridades aeroportuárias de Cabo Verde de abastecimento de combustível na ilha", disse à agência Lusa André Soares, da direcção de comunicação da TAP.
Sublinhando "o interesse da TAP" em ter mais essa rota de voos directos entre Lisboa e Cabo Verde, a mesma fonte adiantou que a companhia aérea tem tudo preparado e "quer iniciar a operação", mas não pode fazê-lo.
"É preciso ter garantias técnicas e logísticas e falta essa, de poder reabastecer os aviões na ilha", insistiu, esclarecendo que o abastecimento noutra das ilhas para onde a empresa já voa não é solução, porque tratar-se-ia de ter outras rotas de voos inter-ilhas.
A TAP já faz ligações aéreas directas para a ilha do Sal e para a capital, Cidade da Praia, na ilha de Santiago.
OJE/LUSA

Rádio Atlântico-Holanda: Norberto Tavares, Cabo Verde

Rádio Atlântico-Holanda: Norberto Tavares, Cabo Verde

CV:CARLOS VEIGA LAMENTA MORTE DE NORBERTO TAVARES

 PRAIA- O Presidente do Movimento para a Democracia, Carlos Veiga, lamentou hoje o desaparecimento físico do exímio artista cabo-verdiano, Norberto Tavares, falecido ontem, nos Estados Unidos da América.
“Neste momento de dor e de perda de um dos expoentes máximos da cultura nacional, o líder do MpD expressa as suas condolências à família do malogrado, à população de Santa Catarina, à comunidade cabo-verdiana dos Estados Unidos da América e a todos os músicos cabo-verdianos, ciente de que a nossa comunidade e particularmente os jovens cabo-verdianos saberão honrar a memória do inesquecível compositor e intérprete de canções que ficarão eternamente gravados na memória colectiva da nação, como ‘Nos Cabo Verde di Sperança’ ou ‘Hino de Unificação’”, lê-se num comunicado do MpD enviado ao Liberal.
Carlos Veiga lembra com admiração o espírito crítico do multifacetado artista, que contribuiu grandemente para a afirmação da cultura cabo-verdiana em várias paragens do mundo, dando um contributo inestimável na aproximação de Cabo Verde com a sua diáspora. Artista com grande vocação para a intervenção social, nunca é de mais lembrar a participação de Norberto Tavares em todo o processo de transição democrática no país, realça o candidato a Primeiro-Ministro.
No momento em que a cultura cabo-verdiana perde um dos seus mais notáveis representantes, o líder ventoínha reconhece que Norberto Tavares, pela sua obra e carácter, merece o maior reconhecimento dos cabo-verdianos residentes e na diáspora.
 http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=31322&idSeccao=525&Action=noticia

CV:NORBERTO TAVARES DEVERÁ SER ENTERRADO EM SANTA CATARINA DE SANTIAGO

BOSTON-Cumprindo o desejo do músico Norberto Tavares, segundo amigos que privavam com ele, os restos mortais do artista serão transladados amanhã à tarde, terça-feira, 28, no voo da TACV com destino à capital.
O corpo de Norberto será dado à terra que o viu nascer -Santa Catarina, Santiago há 54 anos e de onde saíu aos 16 para só voltar nos anos 90.
A urna estará na Igreja do Nazareno Embaixadores na 194 Barton St. em Pawtucket, congregação onde o irmão António “Totó” Tavares é um dos pastores, na terça-feira, das 9 da manhã às 5 da tarde, para lhe ser dado um último adeus antes da sua derradeira partida para Cabo Verde.
Norberto Tavares faleceu nas primeiras horas de domingo, dia 26, tudo indica, vítima de uma paragem cardio-respiratória, pois que ainda na véspera denotava-se- lhe problemas respiratórios, durante uma visita familiar na sua residência.
Foi o próprio Norberto a pedir, da casa onde vivia sózinho em New Bedford, ajuda médica. Foi encontrado inanimado mas ainda vivo. Conduzido de emergência ao hospital São Lucas foi pronunciado morto, pelas 3 horas e 26 minutos de madrugada.
Vítima da diabetes, Norberto foi submetido a um transplante de rim, doado pelo activista Carlos Tavares, em Julho de 2009. Registou melhoras ao ponto de deixar de fazer hemodiálise, a que era submetido 3 vezes por semana, quatro meses depois. Mas raramente era visto em público, porque nunca chegou a recuperar-se totalmente de várias complicações de saúde.
Mesmo antes da operação, a actividade musical do artista se restringia a algumas tocatinas nos restaurantes locais nomeadamente na companhia do músico Zé Galvão e amigos.
Em Cabo Verde e na diáspora, todos lamentam a morte de um artista que, primeiro, estilizou, levando aos estúdios, os rítmos típicos de Santiago: o funaná e o batuque.
Com a sua criatividade e forma peculiar de interpretar, Norberto foi o mensageiro da vivência cultural das gentes do campo, concretamente do meio em que viveu e de onde partiu cedo, aos 16 anos, à procura de uma vida melhor no estrangeiro.
Dedicou toda uma vida à música da qual e para a qual vivia. Gravou com o Black Power em Lisboa, Tropical Power nos EUA, produziu vários artistas no seu estúdio Mensagem e foi e continua a ser, para sempre, uma figura de referência da nossa música, tendo inspirado várias gerações de artistas que seguiam seu estilo musical.
http://news.caboverdeonline.com/news-and-articles/474

Mundo - Comité militar da CEDEAO discute terça-feira eventual uso da força - RTP Noticias

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Khodorkovski e Lebedev declarados culpados no segundo julgamento - Mundo - PUBLICO.PT

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domingo, 26 de dezembro de 2010

Confrontos na Nigéria causaram pelo menos 39 mortos desde sexta-feira - Mundo - PUBLICO.PT

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CV(ASEMANA):MORRE O CANTOR CABO-VERDIANO, NORBERTO TAVARES

Deixou-nos o autor de “Nos Cabo Verdi di Sperança”

BOSTON-O autor do hino “Nos Cabo Verdi di Sperança”, Norberto Tavares, morreu neste domingo na cidade americana de New Bedford, onde residia. O cantor e compositor, que há vários anos padecia de diabetes, foi levado ao hospital na madrugada de sábado para domingo e faleceu momentos depois.Segundo informa o site Visaonews, na noite de sábado, Norberto queixou-se de problemas respiratórios e foi levado de ambulância para o hospital Saint Lucas, onde morreu por volta das 3h30 da manhã de domingo.
Em conversa com Visaonews, o irmão António “Totó” Tavares contou que esteve com Norberto no sábado, das 16h00 até às 20h00, e que durante esse período conversaram muito sobre espiritualidade. Segundo Totó, o irmão mostrou “uma certa insistência em falar da alma”. “Li trechos da Bíblia e ele ficou muito feliz”, contou ao Visaonews Totó Tavares, que diz ter notado lágrimas nos olhos de Norberto, quando começaram a conversar sobre Cabo Verde e a hipótese de uma viagem conjunta ao arquipélago.
O autor de algumas das belezas composições de e sobre Cabo Verde padecia há vários anos de diabetes. Em Julho de 2009, Norberto foi submetido a um transplante de rim que lhe foi doado pelo activista comunitário Carlos Tavares. A partir daí, o músico começou a experimentar melhorias e mais tarde foi autorizado, por seu médico, a suspender o tratamento de diálise.
Um mensageiro de esperança
Nascido a 6 de Junho de 1956 em Cutelo, perto da Assomada (Santa Catarina), Norberto Tavares encontrou a música em casa na pessoa do pai, que era tocador de violino e violão. Entre 1971 e 1972, o jovem Norberto integrou “Os Mensageiros”, grupo teatral e musical ligado à Igreja Católica.
Entretanto, emigra para Portugal, onde exerce a profissão de tipógrafo, desenvolvendo paralelamente uma intensa actividade musical como líder do conjunto Black Power. Nessa época, grava o seu primeiro disco a solo, o célebre LP “Volta pa fonti”.
O cantor e compositor muda-se, então, para os Estados Unidos da América, onde assume a condição de músico profissional e funda o grupo Tropical Power. Este desintegrar-se-ia em 1999, após gravar dois discos.
Norberto Tavares opta então por uma carreira a solo e grava três álbuns: “Hino di unificação” (1992), “Maria” (1995) e “Dirigentes incompetentes” (2000). No ano passado, editou um Best of com um total de 17 canções, entre elas os sucessos “Mundo sta di boita”, “Nos Cabo Verdi di Sperança”, “Volta pa Fonti”, “Ingratidon do Mundo” e “N’sta farto des tchom”, e seis temas inéditos.
Neste domingo, este mensageiro de esperança não resistiu a problemas cardiovasculares e respiratórios. Faleceu longe da sua terra, que tanto amou. Para a eternidade ficam as suas célebres composições.
Paz à alma deste compositor, multi-instrumentista, cantor, que, como poucos, soube descrever e transformar em versos a cultura da sua terra natal.
À família enlutada, o colectivo do A Semana apresenta as mais sentidas condolências.
C/visaonews
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article59742&ak=1#ancre_comm

NORBERTO TAVARES- Djam bem Dja

Norberto Tavares & Princezito in Tarrafal

NORBERTO TAVARES

Norberto Tavares, Cabo Verde

Polícia holandesa detém em Roterdão 12 somalis suspeitos de terrorismo - Mundo - PUBLICO.PT

Polícia holandesa detém em Roterdão 12 somalis suspeitos de terrorismo - Mundo - PUBLICO.PT

Rádio Atlântico-Holanda: Mensagem de Natal - Dr. Carlos Veiga

Rádio Atlântico-Holanda: Mensagem de Natal - Dr. Carlos Veiga

JPD-PORTUGAL:À (des) conversa com José Maria Neves

Dizem que deu para tudo, menos para uma conversa sã e frontal.

LISBOA-O convidado especial, nem precisava ter aparecido, dado que nada vindo deste foi novidade para ninguém, qualquer um daquele partido, também fazia o mesmo, foi a assim com uma ministra da juventude, foi assim com o seu líder da juventude e assim o é, com todos os elementos da sua bancada parlamentar e do seu elenco governamental.
Mas, a verdade é que lá foi ele desconversando enquanto dava o seu show off para o seu grupinho de seguidores, uns menos jovens mas de memória curta e outros mais jovens mas desatentos.
Mas, a verdade é que ele lá conseguiu vender seu livrinho, aos seus seguidores fiéis, que o idolatram de olhos vendados, parecendo até que o homem não traz atrás de si um mar de pecados. Mas esse idolatrismo tem a sua razão de ser, ou não fosse este líder a ressuscitar o PAICV depois das grandes derrotas com o MpD, quem sabe depois da próxima não vai a aparecer um novo líder para o PAICV.
Não estamos a rogar praga, queremos o JMN, como líder daquele partido por muitos anos, até porque com JMN na oposição, Cabo Verde saí a ganhar, visto ele se achar o mais capacitado daquele grupo de ex-pioneiros, aspirantes a combatentes, só que em campo de batalha errada, porque aqui nunca permitiremos o regresso do país ao absolutismo e ao partido único, apesar de se intitularem também como sendo democratas – quantos crimes cometeram em nome da democracia.
Infelizmente, o ainda primeiro-ministro, com dias contados, passou por Lisboa em campanha, daí que durante esta “desconversação” este nunca conseguiu separar as águas, sempre com a mania do sempre poderoso, humildades para aquelas bandas não reinam.
Mas, como é da praxe lá foi ele, elencando as obras, as fitas cortadas e as primeiras pedras agora a serem lançadas à pressa, e este senhor ainda não aprendeu que todas as medidas por ele tomadas à pressa, foram um desastre, ou então não estivesse ele em campanha, com dinheiro do estado; Alguém esqueceu-se de dizer a este senhor de que, quando ele viaja com dinheiro do Estado, ele o faz enquanto primeiro-ministro e quando viaja enquanto presidente do PAICV, ele que peça dinheiro ao cofre do seu partido.
Naquilo que, de facto, foi a conversa, este nunca respondeu às questões preponderantes, cingindo-se apenas a responder com dados que só eles conhecem, oriundos de estatísticas com cálculos criados pelos mesmos, em que eles são os únicos a ter acesso, isto porque, dos dados apresentados na sala, não eram coincidentes, recolhendo-se logo ao silêncio como forma de tapar os olhos aos mais atentos.
Da falta de humildade e pouco sentido de Estado, este chegou mesmo a afirmar a um doutorando de economia de que, governar Cabo Verde é fácil e que qualquer um pode fazê-lo.
Em sentido irónico, brincando um bocadinho com o ego dos cabo-verdianos, JMN afirmou que, “o que faz um país avançar, é a agua e a energia”, com a realidade em que vivemos em Cabo Verde este senhor só pode estar a brincar, ou então falta de água e apagões nunca chegam a casa dele.
Reconheceu, finalmente, ao decretar que nos próximos tempos governará para as pessoas, por ter esquecido o tecido social durante estes anos todos, aceitando e assumindo, todas as falhas do governo a nível social, começando pela cultura, pela segurança e pelas energias.
No teatro das suas intervenções, passou sempre ao lado do que foi questionado, sempre fugindo. Continue a fugir, que no fim o povo que é soberano, vai dar seu veredicto.
Quanto ao programa Mundo Novo, aceitou que perdeu o controle da situação, dado o fornecedor estar em divida em todos os pedidos, dando desculpas com parceiros da China e dos EUA e uma outra multinacional que ele não identificou, mas que é o governo de José Sócrates, quando todos nós sabemos que o Gota d´àgua é irmão gémeo do Magalhães, separados à nascença mas filhos da mesma mãe.
Todos os presentes, estudantes, pediram mais bolsas e mais trabalho, mas este também fugiu a esta pergunta, logo, compactuando com a ideia de que cada vez mais há menos bolsas e de valores irrisórios e trabalho nem sinal, até porque, concursos públicos de admissão em Cabo Verde, nem vê-los, apenas fica-se a saber que fulano tal entrou para uma dada instituição ou foi transferido ou foi nomeado, dando primazia aos camaradas e aos comparsas.
Sobre as obras adjudicadas directamente a empresas portuguesas amigos do amigo, nem uma reacção, mas que tem trazido dividendos pessoais ao JMN, prova disso está a vista de todos, recebendo de empresários palacetes como prenda. Prenda ou gratificado?
Finalmente, aceitou que a insegurança tomou conta das nossas ilhas, bem como o medo que as pessoas tem de estar na rua até tarde com amigos ou familiares, mas que isto resulta das extradições de cabo-verdianos da diáspora para Cabo Verde, países que Cabo Verde não pode dizer que não, devido a dividas avultadas que Cabo Verde tem para com estes.
Por falar em dividas, nacional e externa, este reconheceu que Cabo Verde está nas mãos dos credores, até porque nos últimos anos este deixou de pagar suas dividas e aparecendo JMN na primeira pessoa negociando o adiamento destas dividas, que provavelmente cairão sobre o MPD na próxima legislatura.
Quando questionado sobre as empresas ELECTRA/TACV, empresa que durante estes últimos anos tem funcionado como viveiro dos novos ricos em Cabo Verde, para onde inclusive JMN nomeou familiares para a direcção, declarou a privatização mais do que anunciada para 2011.
E finalmente, alguém lembrou a este senhor, que um governo tem de governar é para as pessoas, que as pessoas devem estar sempre em primeiro lugar. De facto Carlos Veiga tem sido a fonte de inspiração para Neves nestes últimos tempos, foi assim nos encontros com as juventudes, com as mulheres, com o intercâmbio com os amigos, simpatizantes e militantes em redes sociais, com o propósito de governar com e para as pessoas, só falta o próprio Neves votar no Veiga.
Quando muito criticado e questionado sobre politicas sociais, na educação e formação, no investimento cerrado no capital humano, este responde que, este é o momento de investir forte no capital humano, perguntou-se, é com 2% do orçamento direccionado para a educação é que pretende investir no capital humano? Não passe mais atestados de burrice ao povo cabo-verdiano.
Além do mais, sobre o orçamento, nunca chegou a explicar, assim como não o fez em momento próprio, no debate parlamentar, o favor de explicar, afinal o que é aquilo ou aquele item que o mesmo inventou e introduziu no orçamento denominado, Boa Governação e logo absorvendo 12% do orçamento. Será esta verba destinada, às viagens do Sr. Ministro e das suas tropas, ou é para ser gasta em festas do partido ou parte dela é para financiar mais umas bolsas para as suas queridas amigas.
Exigimos a verdade e a transparência, valores basilares da democracia, cujos senhores daquela estrela preta não conhecem ou simplesmente ignoram.
Viva a juventude cabo-verdiana (mais atenta).
Viva Cabo Verde.
Juventude Para a Democracia – Portugal.
http://www.carlosveiga2011.cv/index.php?option=com_content&view=article&id=600:a-des-conversa-com-jose-maria-neves&catid=33:sala-imprensa&Itemid=56

Atentados contra igrejas fazem 38 mortes na Nigéria - Globo - DN

Atentados contra igrejas fazem 38 mortes na Nigéria - Globo - DN

Polícia morre após ter sido espancado em plena esquadra - Globo - DN

Polícia morre após ter sido espancado em plena esquadra - Globo - DN

Criminosos do Rio fogem para São Paulo - Globo - DN

Criminosos do Rio fogem para São Paulo - Globo - DN

Papa defende cristãos do Iraque - Globo - DN

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Rádio Atlântico-Holanda: Mensagem de Natal - Dr. Carlos Veiga

Rádio Atlântico-Holanda: Mensagem de Natal - Dr. Carlos Veiga

HOLANDA:DOZE SUSPEITOS DE TERRORISMO DETIDOS

Doze suspeitos de terrorismo detidos na Holanda

ROTTERDAM-Doze cidadãos somalis suspeitos de «envolvimento em actividades terroristas» foram detidos sexta-feira à noite em Roterdão, anunciou este sábado o Ministério Público holandês.
O Ministério Público foi alertado pelos serviços de inteligência holandeses (AIVD) de que «vários somalis desejavam, no curto prazo, cometer um atentado terrorista na Holanda», segundo um comunicado oficial.
Os presos têm idades entre 19 e 48 anos e seis deles vivem em Roterdão. Outros cinco não possuem residência fixa e um vive na Dinamarca.
Os detidos estão a ser interrogados pela polícia judiciária.
As autoridades decidiram, no entanto, não alterar o nível de risco de ameaça terrorista, que permanece em "limitado".
Fonte:TSF.PT

HOLANDA:Monique van der Vorst recebe o melhor presente de Natal

AMSTERDAM-A atleta paralímpica Monique van der Vorst, de 26 anos, da Holanda, teve o melhor presente de Natal, apesar de ter perdido o sonho de se sagrar campeã olímpica nos Jogos de Londres 2012, porque voltou a andar.
Paralítica da cintura para baixo e duas vezes medalha de prata em Jogos Paralímpicos, Monique van der Vorst foi atropelada em Março, em Maiorca, na Espanha, quando treinava triatlo.
O acidente obrigou a meses de fisioterapia que "acordaram" as pernas da atleta, vítima, aos 13 anos, de uma intervenção cirúrgica mal sucedida qye a atirou para uma cadeira de rodas.
Um formigueiro nos pés foi o primeiro sinal de que iria voltar a andar.
À agência AP, Monique van der Vorst disse que este ano nem precisa de Natal, «porque todos os dias são especiais», depois de ter passado metade da vida sem poder caminhar.
Fonte:TSF.PT

CEDEAO:Presidentes de Cabo Verde, Benin e Serra Leoa deslocam-se à Costa do Marfim

PRAIA-O Presidente de Cabo Verde e os seus homólogos do Benin e Serra Leoa deslocam-se terça-feira a Abidjan para convencer Laurent Gbagbo a abandonar o poder na Costa do Marfim.
«O presidente Boni Yayi e os seus colegas da Serra Leoa e de Cabo Verde vão visitar Abidjan na terça-feira, levando a mensagem da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] ao presidente Laurent Gbagbo», disse à AFP Jean Marie Ehouzou, ministro dos Negócios Estrangeiros do Benin.
O responsável sublinhou a «determinação inequívoca» daqueles presidentes em encontrar uma solução através do diálogo. «Eles vão falar com o presidente Gbagbo e tentar convencê-lo a abandonar o poder», acrescentou.
Na sexta-feira, a CEDEAO avisou Laurent Gbagbo de que irá recorrer à força para afastá-lo da Presidência, caso não passe o poder a Alassane Ouattara.
A generalidade da comunidade internacional, incluindo a ONU e a União Africana, reconhece Ouattara como vencedor das eleições, derrotando o anterior Presidente, Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder.
Depois de ter sido reconhecido como Presidente eleito, Ouattara assumiu-se como comandante supremo das Forças Armadas e exigiu aos militares que «protejam o povo da milícia de mercenários e estrangeiros que derramam o sangue da Costa do Marfim».
Segundo os seus seguidores, 745 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas desde o início dos conflitos pós-eleitorais, em resultado de acções que atribuem aos apoiantes de Gbagbo.
Entretanto, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados anunciou este sábado que cerca de 14 mil marfinenses fugiram para a vizinha Libéria para escapar à onda de violência pós-eleitoral e que alguns estão a ser impedidos de atravessar a fronteira por grupos armados.
Fonte:TSF.PT

sábado, 25 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cabeças de Listas MpD

FELIZ NAVIDAD! (Canción de John Lenon cantada por Celine Dion- con subti...

CV(LIBERAL):S. NICOLAU ENGROSSA ONDA DO MpD

RIBEIRA BRAVA - No primeiro dia de visita à ilha de Baltasar Lopes, o líder do MpD continuou a receber banhos de multidão e ondas de esperança na governação do MpD a partir de 2011.
Começou no aeroporto de S. Nicolau, com a batucada da juventude que veio esperar o líder. Apenas os motores do ATR pararam, os tambores da democracia fizeram-se ouvir acompanhados de bandeiras onde esvoaçava a alegria das gentes da ilha que recebiam o seu próximo primeiro-ministro de Cabo Verde.
Apesar das cerca de quatro horas de atraso provocadas pela gestão PAICV dos TACV, ninguém arredou pé e daí todos seguiram para Preguiça, na Baía de S. Jorge, ali mesmo no local onde chegou Alvares Cabral. Uma população que não se cansou de esperar, abraçou e ouviu o Presidente do MpD. Depois Carlos Veiga falou para mais de cinco centenas de pessoas do Vale da Fajã.
Já noite, e apesar do ambiente de intimidação tambarina e medo que se instalou na vila de Ribeira Brava, o cinema foi enchendo para receber o líder e dele ouvir mensagens de esperança, propostas concretas e garantias do MpD, como a criação de milhares de postos de trabalho, a regionalização do país, a diminuição dos impostos, bolsas de estudo para todos, casa condigna para todos ou apoio a políticas económicas que permitam às empresas sobreviver numa ilha onde existe o maior índice de empresas fechadas por falta de condições para sobreviver. Mas foi quando Carlos Veiga falou da reforma da administração pública e do fim dos compadrios e das nomeações em função da cor política que a sala explodiu em aplausos. Resultado disso, a enorme discriminação que se verifica nesta ilha em função da cor partidária, beneficiando em todas as áreas os afilhados do PAICV e do Governo de José Maria Neves.
O desemprego, o isolamento a que S. Nicolau foi votado pelo actual governo e a discriminação político-partidária são as pedras de toque desta ilha em que a população grita e canta Mestê Mudá.
Hoje, Carlos Veiga passará o dia no Tarrafal de S. Nicolau.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=31267&idSeccao=523&Action=noticia

CV(LIBERAL):FIASCO NA APRESENTAÇÃO DE MANUEL INOCÊNCIO SOUSA NO LUXEMBURGO

LUXEMBURGO-Conforme notícia do jornal “ASemana”, na sua edição online, datada de 17 de Dezembro, ‘‘o candidato presidencial da área política do PAICV, Manuel Inocêncio, seguiu na madrugada de 17, rumo ao Luxemburgo.
A visita, segundo o jornal, surgiu a convite do núcleo de apoio à sua candidatura naquela região da Europa, dirigido por Antão Freitas. O ministro das infra-estruturas e candidato apoiado por José Maria Neves esteve no Grão-ducado com o propósito de mobilizar apoios para o seu projecto presidencial junto dos crioulos residentes no Luxemburgo.
A reunião programada para domingo, 19, com a comunidade não se realizou porque quase ninguém apareceu para ouvir Inocêncio e, nem sequer tiveram acesso ao Centro Social e Cultural, situada na cidade do Luxemburgo, porque, alegadamente, não pediram autorização para a sua utilização.
Segundo a nossa fonte, foram apenas dez pessoas, com Inocêncio Sousa à espera, em vão, e sob o intenso frio que se faz sentir na Europa, à espera para a abertura do Centro.
Para alguns dos presentes, “a organização do PAICV do Luxemburgo deviam ter um pouco mais de respeito para com Manuel Inocêncio Sousa, porque, sendo o lugar-tenente de José Maria Neves devia ser respeitado pelos tambarinas ao menos”.
Entretanto, à vozes que se levantam contar a promiscuidade de Inocêncio Sousa que continua no governo e, ao mesmo tempo, anda pelo mundo em campanha presidencial.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=31274&idSeccao=523&Action=noticia

CV(LIBERAL):ELECTRA AMEAÇA CORTAR ENERGIA À CÂMARA MUNICIPAL DA PRAIA

PRAIA-A empresa de distribuição de energia e água, Electra, enviou na semana passada uma nota à Câmara Municipal da Praia ameaçando cessar o fornecimento de energia à edilidade praiense, caso as dívidas da autarquia não forem liquidadas. Em resposta à carta do Presidente do Conselho de Administração da empresa, Antão Fortes, o Presidente desta autarquia responde, dizendo que a Electra tem uma dívida acumulada junto da Câmara, no valor de 54 mil contos. Ulisses Correia Silva diz não ter dúvidas: esta decisão veio na sequência das declarações de José Maria Neves que há dias tentou desresponsabilizar-se pelos blackouts constantes na cidade da Praia. “A ELECTRA está a cumprir ordens do ‘Chefe’”, conclui.
Eis a nota da Câmara Municipal da Praia enviada à redacção do Liberal:
Em nota do dia 14 de Dezembro, a ELECTRA ameaça a Câmara Municipal da Praia com o corte de fornecimento de energia eléctrica, caso a Câmara não aceite ordenar o Ministério das Finanças a fazer retenções mensais do valor da dívida através de desconto no Fundo de Financiamento Municipal.
A ELECTRA estima que o valor em dívida, resultante de consumo corrente, seja de 39.645.383$00. Dois terços deste valor, tratam-se de dívidas do período de gestão de Felisberto Vieira que não pagava à ELECTRA e nunca recebia ameaças de corte de energia.
A ELECTRA que é tão ameaçadora em fazer cortes e chegou até a concretizar dias após a posse da actual equipa camarária, é no entanto a primeira caloteira da Câmara Municipal da Praia. Acumula dívidas à CMP no valor de 54 mil contos relativas a abertura de valas, aluguer de Postos de Transformação, multas e aluguer de espaços e cerca de 500 mil contos em ocupação do espaço aéreo e do subsolo.
Esta demonstração de músculos por parte da ELECTRA vem na sequência das recentes declarações do Primeiro-ministro que, desresponsabilizando-se dos constantes blackout que a cidade da Praia vem sofrendo, tentou imputar responsabilidades à Câmara Municipal por dívidas á ELECTRA. A ELECTRA está a cumprir ordens do “Chefe”.
Ulisses Coreia e Silva”
Esta ameaça surge também numa altura em que a cidade da Praia recebe luzes de Natal, própria da época festiva. Não é de estranhar, pois, que um novo blackout aconteça na Consoada, tentando o Governo imputar responsabilidades à Câmara da Praia. As eleições legislativas estão marcadas para 6 de Fevereiro...
Ontem, para não variar, a Electra proporcionou aos praienses mais um blackout de pelo menos duas, ao início da noite.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=31265&idSeccao=517&Action=noticia

Cartum, Cairo e Líbia prometem respeitar referendo sobre independência do Sul do Sudão - Mundo - PUBLICO.PT

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Ferro Gaita - Bandera liberdade

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fail Compilation 2010 [FULL HD]

Real Madrid Sevilla 1-0 Mou Mourinho

Público - ONU recusa sair e aperta o cerco ao Presidente Laurent Gbagbo

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Maioria dos partidos portugueses não comprovou origem de receitas em 2007 - Política - PUBLICO.PT

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Ban Ki-moon foi autorizado a enviar mais tropas para a Costa do Marfim - Mundo - PUBLICO.PT

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CV(LIBERAL):VEIGA EM MARCHA IMPARÁVEL PARA A VITÓRIA


PRAIA – Um auditório da Assembleia Nacional cheio, recebeu hoje(19 de Dezembro) em euforia o líder do MpD. “Este homem tem qualquer coisa”, sussurrava um companheiro da Comunicação Social. E, de facto, Carlos Veiga parece ter aquela antiga chama que irradia dos combatentes da liberdade de todas as épocas e de todos os tempos.
E há, também um “estranho” brilho nos olhares dos apoiantes – homens e mulheres simples do povo, e muita, muita juventude – como se o seu futuro estivesse ali, à frente, em cima desse palco, pela voz e o sorriso deste homem afectuoso que, conforme vai tomando fôlego, impele como uma mola a assistência que se levanta, como se as suas vidas estivessem nas mãos deste homem simples como os demais, culto e de uma indelével humanidade.
A pensar nas pessoas, acreditando que a má sorte não é uma inevitabilidade, amando a liberdade – a “sagrada liberdade!” -, foi isso que fez de Veiga o líder que é hoje. A sua linguagem simples, a sua frontalidade, uma vida impoluta e um carácter íntegro, a ausência de cinismo ou calculismo político, fizeram do líder dos democratas um homem que inspira respeito e dá confiança ao povo. E, na nossa memória, ainda, o grito de libertação do povo do Fogo, durante anos sujeito à vilania dos inimigos da democracia, quando acolheu Veiga, ainda há poucos dias: “Papá Veiga é nhô ki nu kre”. É isso! Os cabo-verdianos querem mais liberdade, mais democracia, uma vida melhor – e Veiga dá-lhes essa garantia.
O ESTADISTA REVELA-SE
Neste domingo, houve dois tempos no espaço austero da Assembleia Nacional: a exibição de um vídeo com momentos de campanha, onde se projecta o líder e agitador de massas, nas suas andanças pelo Cabo Verde mais profundo; e a intervenção de apresentação do Manifesto Eleitoral, onde se reconhece o estadista, o homem que, a fazer fé na onda de entusiasmo que o rodeia, será o próximo primeiro-ministro de Cabo Verde.
Um discurso acantonado num Manifesto Eleitoral onde a economia e as políticas sociais adquirem especial atenção. Porque “A Pensar nas Pessoas” tem o seu centro nas necessidades das mulheres e dos homens cabo-verdianos e é produto das deambulações do líder pelos lugares mais distantes de cada ilha, palmilhados até à exaustão para perceber do que o povo precisa, do que o seu chão precisa para crescer e transformar o país.
Desde logo, um discurso que começa com a preocupação maior dos cabo-verdianos: o emprego. E destes, a juventude que desespera na ausência de alternativas ao seu arrastar inútil de desesperança. “Um governo que não seja capaz de criar oportunidades para os jovens que todos os dias chegam ao mercado de trabalho, está a faltar ao seu principal dever: o bem-estar das pessoas”. Sempre as pessoas, o discurso do líder tem sempre estas como agentes da transformação, e a massa exultante agita as bandeiras numa longa ovação de assentimento. Veiga é claro e corporiza o sentimento geral: “o actual governo falhou redondamente nesta questão essencial, porque se esqueceu de colocar as pessoas no lugar certo. Porque se esqueceu que as pessoas estão primeiro.”
VEIGA GARANTE
O MpD não promete – e isso dá-lhe capital de credibilidade. Carlos Veiga garante e propõe-se “duplicar a taxa de crescimento da riqueza nacional, reduzir de um terço o desemprego, com drástica diminuição do desemprego jovem, no decurso dos próximos cinco anos”.
A elencagem dos desastres da governação tambarina sucedem-se: insegurança; desorientação no que respeita à gestão da energia eléctrica e da água; desnorte e favorecimento na atribuição de bolsas de estudo; incúria na política de habitação para os cidadãos particularmente fragilizados; uma Justiça que não é justa; abandono da agricultura e falta de visão no sector das pescas; estagnação económica; injustiça fiscal contra as empresas nacionais e as famílias; ataques ao poder local…
É infindável a lista de malfeitorias e omissões associada ao actual governo, porém aquelas que suscitam sempre as maiores ovações da assistência decorrem das práticas autoritárias de um partido – o PAICV – refém activo do seu passado, na ditadura, na polícia política, nas prisões arbitrárias, na impunidade criminosa das “milícias populares” que perseguiram – durante quase duas décadas – os homens e as mulheres de Cabo Verde caídos em desgraça aos olhos do partido único.

É TEMPO DE DIZER BASTA
Embalado pelo calor humano, Carlos Veiga denuncia “dez anos de assalto ao Estado por parte do partido no poder”, “dez anos de manipulação da comunicação social do Estado”, “dez anos de utilização abusiva dos impostos que todos pagamos, para desinformar e manipular em favor do partido do governo”.
Veiga diz que o momento é de dizer basta, e defende “um novo modelo de desenvolvimento, uma nova forma de abordar o crescimento económico e o desenvolvimento social”, porque “durante dez anos, a prioridade da governação foi para o investimento público em infra-estruturas, muitas das quais a preços proibitivos e de oportunidade duvidosa, de endividamento até aos limites do suportável, de agravamento da carga fiscal para as famílias e as empresas, e de dependência acrescida da ajuda externa”. É a inversão desse modelo assente na lógica do Estado como agente de negócios – tão do agrado dos cultores da economia de Estado – que o MpD propôs este domingo no Palácio da Assembleia Nacional.
De raiz assente numa economia ao serviço das pessoas, as propostas dos democratas abrem caminhos de esperança a um povo cansado da mentira e da manipulação, e que vê no líder do MpD garantia para o desenvolvimento e o aprofundamento de uma democracia débil e enferma de tiques autoritários e de práticas obscuras.
Este domingo, foi um estadista que se revelou, assumindo já a dignidade a que o cargo de primeiro-ministro o obriga. Só falta a tomada de posse, porque é a vitória que se pronuncia e, com esta, o ressurgir da esperança de Cabo Verde daqui a 50 dias. O 6 de Fevereiro está cada vez mais perto.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=31254&idSeccao=523&Action=noticia

Sneeuw zorgt voor problemen - Binnenland - AD

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Submarinos: Negocio foi “lesivo” e “fraudulento”

Submarinos: Negocio foi “lesivo” e “fraudulento”

HOLANDA:Holanda faz cortes na ajuda ao desenvolvimento

HAIA-O governo da Holanda corta o orçamento para a ajuda ao desenvolvimento. Ao mesmo tempo, o dinheiro que fica será gasto de outra forma. A mudança é, em parte, resultado de medidas de austeridade geral devido à crise financeira. Mas também representa uma mudança na política holandesa a respeito da ajuda.
O secretário de estado holandês Ben Knapen sustenta que a ajuda ao desenvolvimento deve se tornar mais eficiente, orientada a fomentar o crescimento econômico e menos esporádica. “Deve se tornar mais prática. Nisso estamos todos de acordo. E, de fato, já se tornou muito mais prática. Nesse sentido, a imagem que se tem é mais negativa do que é na verdade. Já não é uma prática obsoleta e ingênua, mas algo muito realista. E o deve ser ainda mais”.
Knapen tem a intenção de impor mais eficiência ao setor. O orçamento do próximo ano será cortado em 8%, com planos de reduzir mais 20% nos próximos quatro anos. As três maneiras em que o governo da Holanda cortará a ajuda serão, através da ajuda direta bilateral, a ajuda através da União Europeia e as organizações internacionais como o Banco Mundial, e subsídios a organizações não governamentais.
Os primeiros afetados
Provavelmente estes cinco países não receberão ajuda econômica no próximo ano: Benin, Senegal, Moldávia, Burundi e Zâmbia. Ruanda e Tanzânia já haviam sofrido cortes. Os 40 países que recebem outros tipos de ajuda por parte do governo holandês ficarão possivelmente reduzidos a 12. Knapen anunciará os nomes dos primeiros cinco países parceiros esta semana.
As mudanças pedidas pelo Secretário de Estado já haviam aparecido como recomendação em um informe do ano passado publicado sob o título: “Menos pretensões, mais ambições”. Um dos autores é o próprio Knapen. Agora ele está implementando suas próprias recomendações.
Mas as recomendações são controversas. Sjoera Dikkers, do partido social democrata de oposição PvdA, disse que a ajuda ao desenvolvimento foi traída: “Knapen se transformou no secretário de Estado das liquidações. A cooperação e o desenvolvimento foram privatizados, desvalorizados, contaminados.”
Dever moral e político
O companheiro de partido de Dikkers, Jan Pronk, está de acordo. Ele foi ministro de desenvolvimento por um total de 14 anos e também é ex-representante especial das Nações Unidas no Sudão. Pronk é a personificação da política de desenvolvimento holandesa dos últimos trinta anos. Ele considera que a ajuda ao desenvolvimento é um dever moral e político e que seu orçamento não deveria ser incluso para equilibrar as contas nacionais.
De fato, os oponentes de Knapen indicaram que inclusive o Reino Unido, que está fazendo cortes mais radicais no orçamento nacional do que a Holanda, não está diminuindo a ajuda ao desenvolvimento.
A defesa de Knapen é que, inclusive depois dos cortes, a Holanda manterá sua posição de país generoso. Ele considera que os governantes não devem deixar que suas emoções e solidariedade diante do sofrimento humano guiem suas decisões políticas.
Fonte:RNW-Por John Tyler

Lula da Silva admite voltar a concorrer à presidência do Brasil - Mundo - PUBLICO.PT

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Porn film shown on airport screen

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CV:APRESENTAÇÃO DO MANIFESTO ELEITORAL PARA AS LEGISLATIVAS DE 2011

APRESENTAÇÃO DO MANIFESTO ELEITORAL PARA AS LEGISLATIVAS DE 2011
POR SUA EXCIA. O PRESIDENTE DO MPD, DR. CARLOS VEIGA

Digníssimos representantes do corpo diplomático
Caros concidadãos,
Caros companheiros do MpD,
Caros amigos

O maior desafio da governação em Cabo Verde tem um nome.
E todos sabemos qual é: o EMPREGO. Emprego que se cria através do crescimento económico, da competitividade, da produtividade e das exportações.
Este é, de facto, o desafio da sociedade e da governação.
Porque o emprego é a fonte primária do rendimento e uma das formas mais completas de integração no tecido social, para os jovens, para as famílias, para a esmagadora maioria da população.
Porque quanto mais e melhor emprego, maior a riqueza e o bem-estar na sociedade e no país.
Sendo assim, a maior responsabilidade de qualquer governo que se preze, também tem um nome: EMPREGO.
Um governo que não seja capaz de criar oportunidades de emprego para os jovens que todos os dias chegam ao mercado de trabalho, está a faltar ao seu principal dever.
Falha no mais essencial das suas responsabilidades. Esquece que a governação tem um único objectivo, uma finalidade última: o bem-estar das pessoas.
O actual Governo falhou redondamente nesta questão essencial, porque se esqueceu de colocar as pessoas no lugar certo.
Porque se esqueceu de que as pessoas estão primeiro.
É por isso que o MpD se propõe duplicar a taxa de crescimento da riqueza nacional, reduzir de um terço o desemprego actualmente existente no país, com drástica diminuição do desemprego jovem, no decurso dos próximos cinco anos.
Porque o MpD sabe que as pessoas vêm primeiro.
E o MpD tem um modelo para vencer este desafio.
O novo modelo de desenvolvimento que apresentamos aos cabo-verdianos parte desta premissa simples: é preciso colocar as pessoas no centro das preocupações da governação.
E isso demonstra-se focalizando a acção do governo na problemática do emprego. Como garantir mais emprego? Como criar emprego de qualidade, emprego melhor remunerado? Como contrariar a tendência para o aumento do desemprego?
A nossa resposta está aqui, no modelo de desenvolvimento que vos apresentamos.
Não temos ilusões, nem somos irrealistas. As mudanças estruturais, as mudanças de rumo, são sempre difíceis, exigem tempo, paciência, muita concertação.
Mas estamos convictos de que, merecendo a confiança do eleitorado, teremos a força e a capacidade para levar de vencida este tremendo desafio.
Não estou a exagerar. O que está em jogo é demasiado importante para ser adiado.
Somos ambiciosos.
Queremos o melhor para Cabo Verde e para os cabo-verdianos.
 Queremos que os cabo-verdianos tenham mais rendimento e mais bem-estar.
Não queremos que nos comparem com os que estão piores do que nós.
Não nos conformamos, discordamos dos que teimam em comparar o nosso país com os que estão nos últimos lugares.
Queremos, sim, ser comparados com outros países que, partindo de situações iniciais semelhantes às nossas, souberam alcançar níveis de desenvolvimento e de bem-estar muito superiores. Estou a pensar, nomeadamente, nas ilhas Maurícias e nas Seychelles.
Estes países souberam aproveitar as oportunidades que se lhes depararam, tiveram a ciência para ajustar o seu modelo de desenvolvimento às condições prevalecentes no plano internacional e conseguiram atingir os seus objectivos de desenvolvimento.
Nós, em Cabo Verde, podemos fazer o mesmo.
Podemos ser ousados, ambiciosos e clarividentes.
Infelizmente, já perdemos demasiado tempo, e o mundo não espera por nós.
Na realidade,
Foram dez anos perdidos na luta contra o desemprego, sobretudo o desemprego dos jovens
Dez anos de oportunidades perdidas na educação, na formação e na qualificação dos recursos humanos.
Dez anos de incúria na protecção e segurança dos cidadãos
Dez anos de desorientação no domínio da energia eléctrica e água
Dez anos de míngua nas bolsas de estudo para os jovens
Dez anos de desleixo no tratamento da habitação dos mais necessitados
Dez anos a marcar passo na Justiça, cada vez mais lenta e injusta
Dez anos de oportunidades perdidas no turismo.
Dez anos de incúria e de abandono da agricultura
Dez anos perdidos para o sector das pescas
Dez anos de estagnação da competitividade da nossa economia
Dez anos de agravamento da carga fiscal sobre as empresas e as famílias
Dez anos perdidos em conflitos inúteis com o poder local
Dez anos de centralização crescente do poder, de hostilização e de esvaziamento do poder local
Dez anos de assalto ao Estado por parte do partido no poder, que transformou o aparelho de Estado numa espécie de prolongamento desse partido.
Dez anos de manipulação da comunicação social do Estado
Dez anos de utilização abusiva dos impostos que todos pagamos para desinformar e manipular em favor do partido do Governo.
Dez anos de exclusão e de discriminação dos que não lêem pela mesma cartilha do Governo e do seu partido.
É chegado o momento de dizer: BASTA. Basta de vender ilusões e de gerir expectativas. O Governo teve dez anos para mostrar o que valia. E mostrou que as suas políticas não resolvem os problemas das pessoas.
Mostrou, isso sim, que é mestre na arte da ilusão, mas que é incapaz de fazer a economia crescer de forma acelerada e sustentada,
incapaz de reduzir o desemprego,
incapaz de elevar a qualidade do ensino,
incapaz de garantir a segurança das pessoas,
incapaz de resolver os problemas de energia,
É tempo de enfrentar a realidade tal como ela é, e não pintada de cores falsas.
É tempo de ser ousados e de enfrentar a realidade de frente, olhos nos olhos, sem disfarces, sem distorções, sem ilusões.
É por isso que propomos aos cabo-verdianos um novo modelo de desenvolvimento, uma nova forma de abordar o crescimento económico a o desenvolvimento social.
Um modelo que rompa com o política praticada nestes dez anos. Rompa com políticas que se mostraram ineficazes para minorar e resolver o problema maior da sociedade cabo-verdiana, o desemprego em larga escala, que condena tantos jovens à marginalidade e ao desespero.
Durante dez anos, a prioridade da governação foi para o investimento público em infra-estruturas, muitas das quais a preços proibitivos e de oportunidade duvidosa, de endividamento até aos limites do suportável, de agravamento da carga fiscal sobre as famílias e as empresas, e de dependência acrescida da ajuda externa, para financiar o esforço de investimento. Foi também de marginalização do sector privado, em particular do sector privado nacional, abandonado à sua sorte.
E no entanto, apesar do elevado nível de investimento público, apesar do enorme endividamento do Estado, apesar dos montantes muito importantes de ajuda externa, a economia cresceu em média pouco mais de 5% nos dez anos, e nos últimos dois anos o crescimento médio foi de 4%.
De qualquer modo, o crescimento ficou sempre abaixo de metade do objectivo que o próprio governo fixou a si próprio.
Não há registo de um único país que tenha ultrapassado a barreira do subdesenvolvimento com taxas de crescimento de 4% e 5%. Este nível de crescimento é considerado importante e muito bom em países desenvolvidos, que possuem uma enorme base de partida. No nosso caso, um crescimento de 5% nunca permitirá sair do subdesenvolvimento, e resolver o problema do desemprego.
O que vos propomos é completamente diferente.
A sua essência é-vos apresentada de forma esquemática no ecrã.
É um modelo que combina a permanente qualificação dos recursos humanos nacionais, com o desenvolvimento de um tecido robusto de empresas competitivas, inovadoras e exportadoras.
A combinação entre estes dois factores-chave do modelo – tecido empresarial robusto de empresas competitivas, inovadoras e exportadoras, e permanente qualificação dos recursos humanos – encaixa num conjunto articulado de condições, políticas e enquadramentos, internos e externos, cujo contributo individual e colectivo é indispensável para o sucesso do modelo.
Destaco, nesse conjunto as seguintes vertentes, das quais as principais estão projectadas no ecrã:
1) A qualificação dos recursos humanos e a formação profissional;
2) A aproximação da competitividade de Cabo Verde aos níveis de competitividade dos países e regiões mais dinâmicas do mundo e a constante melhoria do ambiente de negócios no país;
3) A criação dos mecanismos que facilitem o financiamento das iniciativas empresariais e de infra-estruturação do país, passando pela massificação dos parques tecnológicos e pela criação de uma sociedade financeira de apoio ao desenvolvimento, a SOCID.
4) Um choque fiscal que reduza significativamente o custo fiscal dos investimentos em Cabo Verde, que aumente a visibilidade do país junto dos investidores internacionais e que reduza a carga fiscal sobre as pessoas e as empresas;
5) A multi-especialização do país, evitando a construção de uma economia dependente de um único sector de actividade; a adopção de uma estratégia de desenvolvimento que, a par do turismo, abrace a agricultura, as pescas, a indústria ligeira, os serviços financeiros, os transportes, a cultura e a saúde, enquanto áreas prestadoras de serviços qualificados;
6) O desenvolvimento da cidade como o local, humanizado, onde a interacção entre os sujeitos sociais acontece em segurança e com qualidade;
7) A unificação do mercado interno e a sua globalização, nomeadamente através da atracção de companhias de aviação “low cost”, do desenvolvimento dos transportes marítimos, do acesso às novas tecnologias, a baixo custo, em todas as ilhas.
Através, também da criação de mercados regionais grossistas de produtos agrícolas e de produtos estratégicos nos pontos-chave do território nacional; de condições que permitam a todas as partes do território nacional absorver os elementos críticos da produtividade das economias mais dinâmicas do mercado mundial; e de condições para que as oportunidades decorrentes do novo modelo de desenvolvimento fiquem ao alcance dos cabo-verdianos da diáspora.
8) O empreendedorismo e a inovação como motores da criação de riqueza, emprego e bem-estar na sociedade
9) A concertação social estratégica, de médio e longo prazo, como filosofia e modo de estar do Estado e dos agentes económicos e sociais;
10) A diplomacia ao serviço de uma economia de serviços e exportadora;
11) A regionalização do país como elemento indispensável à apropriação pelo todo nacional do retorno individual e colectivo dos benefícios do desenvolvimento;
12) A convergência com a União Europeia, nos planos normativo, da regulação económica, da livre circulação de bens, pessoas e capitais, da justiça, da segurança e do Estado de direito.
13) Uma “Politica Verde”, apostando nas políticas integradas no domínio do Ambiente, visando garantir uma maior sustentabilidade ambiental, competitividade e organização territorial, isto é, uma melhor utilização e gestão dos recursos ambientais de forma a equilibrar a satisfação das necessidades das gerações actuais com as justas expectativas das gerações futuras.
14) A promoção da cultura, com especial realce para a música, investindo pelo menos 1% do orçamento do Estado na cultura, conforme recomendações das Nações Unidas. Este é o compromisso do MpD. Queremos que o sector da cultura seja responsável por pelo menos 1% do PIB, no final da legislatura.
15) A criação de um ambiente de negócios favorável ao investimento e à actividade empresarial, de modo a retirar Cabo Verde da cauda da classificação e elevar o país para o clube dos países com melhor ambiente de negócios.
16) A transformação da saúde num sector económico, exportador, e de grande qualidade ao nível da prestação de serviços
17) A procura de âncora ou âncoras mais envolventes na definição das relações externas, aprofundando as relações com a UE, os EUA e com a China, com os países da CPLP por razões ligadas á história e à cultura e com o Senegal e a Mauritânia, tendo em conta o contexto de contiguidade de vizinhança. Esta procura de âncora deve abranger ainda os pequenos países ou regiões, como o Luxemburgo, Macau e Singapura e os arquipélagos da Macaronésia.
Os detalhes constam da parte económica do nosso Manifesto Eleitoral, em vosso poder, e do programa económico detalhado que está em fase de impressão para difusão, o que deve acontecer a breve trecho. Teremos a oportunidade de aprofundar a discussão nos próximos dias.
Escolhi três elementos do modelo para compartilhar alguns pormenores convosco.
O primeiro reporta-se à forma como entendemos a nossa política externa.
O novo modelo de desenvolvimento que vos propomos acontecerá num Mundo em rápida mudança – económica e institucional –, o que exige uma política externa diferente da tradicionalmente praticada por Cabo Verde.
Segurança e defesa da identidade cabo-verdiana, Investimento Directo Externo e relações comerciais, diáspora, são os eixos da nova Diplomacia cabo-verdiana.
A Diplomacia, na actualidade, confronta-se com a seguinte situação dilemática: Maiores incertezas, logo acréscimo de riscos; maiores oportunidades com as mudanças, logo maior probabilidade de sucesso.
O aumento dos riscos aconselha a procura de âncora ou âncoras mais envolventes na definição das relações externas.
Pelas razões as mais diversas, para Cabo Verde, a âncora que a premência de resultados sugere é a «Convergência com a União Europeia».
Esta prioridade é complementada com a necessidade do aprofundamento, com base na identificação e operacionalização de zonas de interesse comuns, das relações com os EUA e com a China. Estas zonas de interesse comum são de natureza económica e comercial e, ainda, geoestratégicas.
A opção prioritária das Relações Externas de Cabo Verde deve estar secundada por uma outra, qual seja uma nova abordagem das relações com dois eixos tradicionais da nossa diplomacia, estes ditados por razões de proximidade ou de contiguidade.
São as relações com os países da CPLP (contiguidade de cultura e história), com destaque para Portugal, Brasil e Angola e com o Senegal e a Mauritânia por contiguidade de vizinhança.
Contudo, a Diplomacia cabo-verdiana deve também atribuir uma atenção muito especial às relações com pequenos países ou regiões, como o Luxemburgo, Macau e Singapura, nomeadamente por razões de aprendizagem de métodos eficazes de adaptação dos mecanismos de relações externas, com sucesso, a Estados ou regiões de pequena dimensão, bem como pelo conforto que a partilha de situações equivalentes confere.
Daí, a necessidade da modernização das nossas Relações Externas e da actualização dos métodos e instrumentos de fazer Diplomacia em Cabo Verde, nomeadamente um entendimento entre todos os partidos quanto à necessidade de um relacionamento patriótico com esta frente de actuação do Estado.
O segundo elemento ter a ver com a reforma do Estado. Para que este novo modelo tenha sucesso é fundamental que o Estado seja diferente daquele que hoje conhecemos. Por isso e porque a democracia e o Estado de direito democrático foram travados ao longo destes dez anos, propomos uma profunda reforma do Estado, em domínios tão importantes como a Justiça, a Administração Pública e a Segurança, como poderão constatar no nosso Manifesto Eleitoral.
Neste domínio, quero aqui destacar, perante vós, que o elemento chave da reforma do Estado é a despartidarização da Administração Pública. E esta é uma questão de respeito pela Constituição e dos princípios do Estado de direito democrático. Vamos estabelecer alguns princípios e práticas, para valerem desde o primeiro dia da governação do MpD.
As nomeações passarão a ser criteriosas e em função do mérito. O Governo do MpD irá contratar, por concurso, uma empresa especializada na captação de talentos para a ocupação de altos cargos, dando oportunidade a todos os cabo-verdianos, residentes e na diáspora.
Durante a próxima legislatura, a regra para o preenchimento desses altos cargos será através de concurso público ou carreira, mediante contrato de gestão com objectivos específicos, após formação específica em escola de excelência, salvo situações determinadas por lei que exigem a escolha política.
Tive a oportunidade de tornar já pública a lista das empresas e das chefias da Administração publica que estarão sujeitas, obrigatoriamente, a concurso e carreira. Queremos que a Administração pública seja profissional e acima de qualquer disputa partidária, porque ela é um elemento chave do novo modelo de desenvolvimento de Cabo Verde.
Para finalizar, gostava de chamar a vossa atenção para a educação e a formação dos recursos humanos. Porque este nosso modelo é feito para as pessoas e delas depende o seu sucesso. Este é seguramente o factor mais crítico deste modelo: As pessoas.
O crescimento económico e, consequentemente, o emprego, dependem sobremaneira de um factor: a produtividade, ou seja, da capacidade de produzir cada vez mais com os mesmos meios. E o elemento essencial determinante da produtividade é a qualificação dos recursos humanos.
Todos os países desenvolvidos investiram em larga escala, e continuam a investir, na formação e qualificação dos recursos humanos. Os países que, mais recentemente, conseguiram quebrar a barreira do subdesenvolvimento, têm um traço comum, que é o enorme e sistemático investimento nos Recursos Humanos. Esses países investiram na qualidade do ensino, elevaram o seu ensino a níveis mundiais, e por isso, a sua economia cresceu, as suas empresas tornaram-se mais competitivas, a sua produtividade acelerou e as suas sociedades desenvolveram-se.
É este o exemplo que queremos seguir. Contra o imobilismo da actual política de ensino e formação, que descurou completamente a qualidade como elemento essencial e decisivo para o sucesso do país. E que mesmo assim, tem a ousadia de comparar o ensino em Cabo Verde, cujas limitações são conhecidas por qualquer pessoa informada, com o ensino na América. Quem não reconhece as suas limitações não pode corrigi-las e progredir.
Nós reconhecemos as limitações do nosso sistema de ensino, reconhecemos que milhares de jovens estão fora do sistema de ensino, que a qualidade média do ensino é baixa, e que a formação que é dada aos jovens não é a mais adequada ao seu ingresso no mercado de trabalho.
Propomo-nos, ao encontro da decisão dos eleitores, reformular profundamente a política educacional do país. De entre um grande número de medidas de fundo que iremos tomar, quero destacar as seguintes:
Escolaridade obrigatória mínima de 12 anos;
Transformação de Cabo Verde num país que domina 4 línguas, sendo 3 obrigatórias (português, francês e inglês) e uma facultativa: italiano, espanhol ou alemão;
Acesso generalizado à banda larga a baixo custo;
Ensino profissionalizante generalizado como parte do Ensino Obrigatório, em articulação com as empresas e as associações empresariais;
Reforço do ensino das ciências, nomeadamente da matemática;
Integração do pré-escolar no sistema formal de ensino;
Bolsas de mérito nas melhores escolas e empresas do mundo – concederemos 50 bolsas de mérito, permitindo colocar 50 cabo-verdianos por ano nas melhores escolas e empresas do mundo;
Requalificação dos professores e actualização dos manuais e equipamento das escolas e universidades;
Incentivos fiscais para a atracção de competências internacionais de primeiro nível para as nossas universidades;
Criação de um Fundo de Garantia para o financiamento do ensino superior, que conjuntamente com um sistema de bolsas e outros apoios garanta o acesso generalizado ao ensino superior;
Criação de um sistema Nacional de Qualificações, instituindo uma Estrutura Nacional das Qualificações que inclua os diferentes intervenientes da Formação Profissional e os parceiros sociais;
Instituição da Carteira Profissional. A instituição da carteira profissional é da maior importância para o modelo de crescimento económico com emprego de qualidade. Queremos que os quadros, técnicos e todos os profissionais tenham a qualificação própria dos países mais desenvolvimentos. Daí a necessidade urgente da carteira profissional;
Criação de 20.000 estágios profissionais por ano dos quais 5.000 estágios para licenciados, mestres e doutorados
Não basta ter recursos humanos qualificados. É preciso criar um ambiente propício ao desenvolvimento da actividade empresarial, através nomeadamente da redução da carga fiscal, da unificação do mercado e sua ligação com o mundo, da melhoria das condições de acesso ao financiamento, da melhoria do funcionamento do sistema judicial, de um sistema de saúde eficiente e de qualidade e da massificação dos parques tecnológicos em Cabo Verde.
Mas, sem os recursos humanos qualificados e motivados não será possível mudar o modelo de desenvolvimento de Cabo Verde.
O nosso modelo começa com as pessoas e termina nas pessoas. E sobretudo, o modelo é feito pelas pessoas.
As pessoas, sempre em primeiro lugar. Estes são os nossos compromissos que selamos com todos os cabo-verdianos e com a comunidade internacional.
Muito obrigado.
Salão Nobre da Assembleia Nacional, 19 de Dezembro de 2010.
http://www.carlosveiga2011.cv/index.php?option=com_content&view=article&id=596&Itemid=56