terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CV:Cabo Verde considera "nulo" impacto da decisão dos EUA de restringir benefícios tarifários


PRAIA-A ministra da Economia, Crescimento e Competitividade de Cabo Verde, Fátima Fialho, afirmou hoje que o impacto da decisão dos EUA de restringir alguns benefícios tarifários no âmbito do Sistema Generalizado de Preferências "é praticamente nulo".
Fátima Fialho, que reagia deste modo à notícia divulgada segunda-feira, argumenta que a expressão das exportações cabo-verdianas para os EUA, no quadro desse sistema, "é muito reduzida", pelo que não acredita que esta decisão vai afectar Cabo Verde.
De acordo com os dados do Governo, entre Janeiro e Outubro de 2009, Cabo Verde exportou apenas 14 mil dólares para os EUA.
Recorda-se, que esta segunda-feira foi noticiado que presidente dos EUA retirou as isenções tarifárias que eram atribuídas a Cabo Verde e que, de acordo com o MECC "erradamente" vem sendo interpretada como sendo restrições no âmbito do AGOA, um outro programa da Administração americana.
A medida entrou em vigor no dia 1 de Janeiro deste ano e foi justificada pela graduação do arquipélago para país de rendimento médio.
Além de Cabo Verde, foram retirados os referidos benefícios à Guiné Equatorial, à Croácia e Trinidade Tobago. A Guiné Equatorial, segundo o Banco Mundial, passou a país de "alto rendimento".
Refira-se, que AGOA foi instituído em 2000 pelo então presidente americano, Bill Clinton, com o propósito de expandir os benefícios de um programa de preferências nas relações comerciais da administração americana.
OJE/Inforpress

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