quarta-feira, 24 de março de 2010

CV(LIBERAL):EURICO MONTEIRO RESPONDE À LETRA AO PAICV E APONTA GANHOS DOS EMIGRANTES COM MPD

PRAIA-A lei da nacionalidade voltou hoje ao Parlamento e foi a principal novidade discutida no período antes da ordem do dia, com o deputado tambarina Jean Emanuel da Cruz a apontar o dedo ao MpD, que respondeu à letra ao PAICV, através do deputado Eurico “Dico” Monteiro.
É que segundo Jean Emanuel da Cruz, sempre que o Governo leva ao Parlamento uma proposta para facilitar a vida dos emigrantes, há bloqueio do MpD: “será que o MpD entende que e a diáspora não deve ser contemplada na governação deste país”, questionou, acrescentando que o seu partido não entende qual é a política que o MpD tem para a emigração.
“Menosprezam a diáspora, particularmente os emigrantes do continente africano, contestam sempre os votos, considerando que na emigração apenas existem pessoas desonestas que praticam fraude de forma sistemática nas eleições”, disse o deputado do PAICV que acusa os ventoinhas de estarem a fazer uma campanha de sedução a este eleitorado (emigração), pensando erradamente que não têm “capacidade de analisar, constatar, acompanhar e sentir essa transformação de Cabo Verde, de ver que estamos perante um governo que sempre considerou que era e é para todos os cabo-verdianos, incluindo nós da diáspora”.
“DICO” RESPONDE A JEAN EMANUEL
A resposta do MpD não se fez esperar e foi Eurico Monteiro a contestar essas declarações defendendo que a integração política dos emigrantes foi tomada pelo seu partido. “Desde a primeira medida política de combate à autorização de saída dos emigrantes e dos cabo-verdianos de uma forma geral do país”, como acontecia nos anos 80 e até ao início da II República.
Eurico Monteiro fez questão ainda de recordar a Jean Emanuel da Cruz e seus colegas de bancada, a medida urgente que foi tomada em 1992 pelo Governo do MpD, “com a adopção plena da pluri-nacionalidade, uma vez que os cabo-verdianos que antes adquiriam outra nacionalidade estrangeira, perdiam a nacionalidade cabo-verdiana” porque assim entendia o PAIGC/CV, ou então, “a medida política de aumentar para dobro, o número de deputados da emigração”, que antes eram 3 e passaram a ser 6 deputados, como vigora actualmente.
“A medida política de conferir aos emigrantes votos para às eleições presidenciais, inovador em África, antecedemos a Portugal e a outros países europeus”, continuou o deputado do MpD, com aplausos da sua bancada, apontando ainda o facto de ter sido o Movimento para a Democracia a conferir aos imigrantes em Cabo Verde, o direito de poderem votar nas eleições autárquicas como um convite que se fizesse o mesmo nos países da emigração”, concluiu “Dico”, dizendo igualmente que o seu partido não viu ainda nenhuma medida política essencial desta governação.
www.liberal.sapo.cv

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