domingo, 25 de abril de 2010

AMGOLA:Investimento privado em Angola cresceu apesar da crise, diz ANIP


LUANDA-Aguinaldo Jaime, coordenador da Agência Nacional para o Investimento Privado de Angola (ANIP) lembrou hoje(23/04/10) que apesar da crise em 2009, ano difícil para a economia mundial, "Angola foi dos poucos países onde o investimento privado cresceu significativamente face a 2008".
Aguinaldo Jaime, durante a apresentação de um estudo da Deloitte sobre o imobiliário em Angola, recordou ainda que o aumento do investimento em 2009 aconteceu face a 2008, que foi um ano de "forte crescimento económico mundial mas também na economia angolana".
"Os dados existentes dizem que fora do sector petrolífero, no investimento privado, em 2008, ano de forte crescimento, foi de 1, 2 mil milhões de dólares, em 2009 foi de 1, 8 mil milhões".
Aguinaldo Jaime lembrou ainda, na sua intervenção no âmbito da apresentação do estudo da Deloitte sobre o sector imobiliário angolano, que "o sector da construção civil e o sector da mediação imobiliária têm sido dos mais fortes nos últimos anos. Desde 2006 encontramos sempre o sector da construção civil como um dos mais dinâmicos no que concerne ao investimento privado fora do sector petrolífero".
"Os poderes nunca se podem esquecer da solução dos factores de estrangulamento que levam à perda de competitividade, o que pode levar a mais investimento privado no futuro".
A construção civil, defendeu o coordenador da ANIP, "tem uma importância fundamental para a vida das pessoas, a procura é grande, sobretudo de qualidade, que satisfaça as necessidades das classes de menores rendimentos". "Mas a procura de escritórios é igualmente uma grande dor de cabeça, existe mesmo o recorde de Luanda como das cidades mais caras do mundo em preços de habitação e escritórios", disse.
Adiantando que "longe de constituir motivo para nos sentirmos menos orgulhosos da situação, acredito que as dificuldades devem constituir para os empresários uma oportunidade de, com oferta de habitação e escritórios, contribuírem para o abaixamento do preço destes produtos e criar condições para o país atrair investimentos".
Hélder Bataglia, líder da ESCOM Angola, defendeu que é necessário conhecer bem os mercados para deles se ter melhor visão antecipada e disse que, por esse motivo, a ESCOM e a Mota Engil avançaram para este estudo. "Os projectos imobiliários são mais que prédios, são uma peça chave do desenvolvimento do país e um mercado imobiliário que responda às necessidades das populações e da economia é sinónimo de mais e melhores condições de crescimento económico e social".
OJE/LUSA

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