segunda-feira, 31 de maio de 2010

CV(LIBERAL):MPD JÁ NEUTRALIZOU PAICV NA DIÁSPORA E VAI DIVIDIR DEPUTADOS EM 2011

PRAIA-Carlos Veiga considera que o MpD já neutralizou o PAICV na diáspora e espera dividir o número de deputados nas legislativas de 2011 (3 a 3). Esta convicção do líder ventoinha foi transmitida aos militantes durante o empossamento da Comissão Política Regional de Santiago Sul que decorreu no domingo na Praia.
Para o Presidente do MpD, o partido começa a reorganizar-se, pouco a pouco, o que tem desorientado o seu adversário que não cansa de o perseguir para todos os cantos do mundo.
Veiga foi ao Senegal, Neves foi atrás, foi à Brava, Neves foi atrás - nessas duas últimas viagens do Primeiro Ministro, os bravenses e os cabo-verdianos no Senegal estranharam a ausência do Chefe do Governo durante tanto tempo -; o Jorge Santos foi a S. Tomé, José Maria Neves lá seguiu as suas pisadas; Carlos Veiga regressou agora de França, José Maria Neves lá se encontra. Com uma particularidade: José Maria Neves faz essas viagens com o dinheiro dos contribuintes, dos cabo-verdianos, Carlos Veiga às suas custas ou às custas do partido. Um facto que arrancou aplausos da plateia no cinema da Praia.
Mas Carlos Veiga diz que só isso não chega: “é preciso ganhar a batalha do recenseamento”.
Segundo o Presidente do MpD, a organização do partido passa necessariamente pelas eleições regionais como já vem acontecendo um pouco por todo o lado, e como aconteceu este domingo nos Estados Unidos da América. Se o empate almejado na diáspora é uma meta para 2011, não deixa de ser importante o trabalho que as duas Comissões Políticas Regionais da ilha de Santiago vão ter nos próximos tempos.
Carlos Veiga não teme as sondagens divulgadas recentemente e que dariam vitória aos tambarinas, “porque o MpD também tem sondagens” encomendadas e elas servem como instrumento de trabalho.
A principal arma do MpD, segundo o seu líder, para vencer os próximos embates eleitorais “é a vontade do povo”, daí a necessidade de todos estarem no terreno, porque já deram provas que têm capacidade e condições para governar e bem Cabo Verde.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=29074&idSeccao=523&Action=noticia

CARLOS VEIGA QUER MILITANTES NO TERRENO PARA VENCER GOVERNO FALHADO
O Presidente do Movimento para a Democracia voltou hoje a reafirmar que a fórmula para o seu partido ganhar as eleições legislativas em 2011, passa pelo trabalho de todos os seus militantes “no terreno”, conversando com os cabo-verdianos olhos nos olhos, ouvindo os seus problemas e transmitir-lhes uma mensagem de confiança no futuro, tendo em conta que os ventoinhas não podem contar com a comunicação social do Estado para fazer chegar a sua mensagem ao povo.
Esta ideia foi avançada este domingo por Carlos Veiga, durante a tomada de posse dos novos órgãos da Comissão Política Regional de Santiago Sul, no cinema da Praia.
Carlos Veiga que viveu esse mesmo problema em 1990 – não foi entrevistado uma única vez na televisão cabo-verdiana -, considera o cenário vivido hoje diferente, já que existem órgãos de imprensa privadas, e apelou à união de todos para esse “combate”, com objectivo único de desenvolver Cabo Verde, onde os cidadãos se sintam mais seguros e façam parte desse desenvolvimento.
O Presidente do MpD adiantou ainda que o seu partido já deu mostras de que é possível ter um crescimento do país a dois dígitos, como aconteceu no passado mas, com políticas acertadas.
“Nunca se viu tanto investimento público no nosso país como agora. Mesmo assim crescemos a 5 por cento porque a política é errada”, defende Veiga, dando conta do desemprego galopante, do fraco crescimento económico, do aumento da violência e da insegurança em Cabo Verde, alertando para a hipótese do aumento dos impostos devido à política de José Maria Neves que cada vez mais vem endividando o país.
Os exemplos e semelhanças desses erros vêm agora da Grécia, Espanha e Portugal e que já obrigaram os respectivos Executivos a fazer correcções de política com forte revés nas economias das famílias, porque já se fala em diminuir salários dos trabalhadores e redução dos benefícios com a segurança social, como não acontecia há muitos anos.
De acordo com Carlos Veiga, o MpD exige que Cabo Verde se torne um país onde a administração e o Estado sejam menos partidarizadas, apontando o exemplo dos dirigentes que são colocados sem qualificação à frente das estruturas do Estado – precisando apenas do cartão de militante -, e a forma como o Governo vem esvaziando as Câmaras Municipais de todas as suas competências – e o último episódio foi a taxa ecológica.
No entender do líder ventoinha, o nosso país enfrenta neste momento vários problemas de que é preciso ultrapassar: o desemprego, a insegurança, o acesso à saúde, a interferência da política na justiça e o nível de ensino, desajustado em relação a outros países.
“A hora é da juventude, das mulheres, dos homens da cultura”, sublinhou Veiga, pedindo para que todos juntos possam mudar o rumo de Cabo Verde, deixando o repto em fazer com que o nosso país seja conhecido como “o país da música” dado o valor dos artistas que temos.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=29068&idSeccao=523&Action=noticia
JOSÉ FILOMENO PROMETE LUTA SEM TRÉGUAS CONTRA “GOVERNO PREGUIÇOSO” DO PAICV
No mesmo dia em que foi empossado no cargo de presidente da Comissão Política Regional em Santiago Sul, do MpD, José Filomeno prometeu não dar tréguas ao PAICV, partido que no seu entender tem governado mal Cabo Verde, e apelou à união no partido para conseguirem juntos uma vitória nas legislativas de 2011.
Com o Cinema da Praia completamente cheio, José Filomeno exigiu explicações ao PAICV pelo fraco desempenho na governação, “tendo habilidade em encontrar um país com um crescimento a 2 dígitos” como o verificado nos anos 90, passando para um crescimento de 3 por cento, com José Maria Neves no poder.
Para aquele responsável ventoinha têm sido os jovens as principais “vítimas” de um “Governo preguiçoso” e de políticas desajustadas, mas não só: são também vítimas do “desleixo e da corrupção” que tem afectado alguns municípios, cujo crescimento desorganizado tem alimentando a delinquência juvenil e a insegurança nalguns bairros.
No seu discurso de empossamento, Filomeno fez questão de lembrar o passado, o passado do MpD, dizendo este é o partido da democracia, da liberdade, o partido que devolveu a dignidade ao povo cabo-verdiano, cá dentro e lá fora; que aprovou a Constituição de 1992 e devolveu o respeito às Instituições do país.
Em nome da nova Comissão Política regional, José Filomeno vincou a ideia de que “começou um novo MpD” a partir de hoje, garantindo de que ele e a sua equipa não vão parar até 2011 e prometeu a Carlos Veiga “lealdade” até ao fim, na luta que vão travar juntos nos próximos tempos.
De referir que a cerimónia deste domingo contou com a presença de todos os altos dirigentes do partido, como os dois Vice-presidentes, Jorge Santos e Ulisses Correia e Silva, com os presidentes das Câmaras Municipais de S. Domingos e Ribeira Grande de Santiago )Fernando Jorge Borges e Manuel de Pina), do líder parlamentar, Fernando Elísio Freire e do Secretário-geral do partido, José Moreira. Ausente esteve Agostinho Lopes.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=29072&idSeccao=523&Action=noticia

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