domingo, 22 de agosto de 2010

CV DIASPORA PORTUGAL:Associações de Cabo Verde vão ser estudadas

LISBOA-A embaixada de Cabo Verde em Lisboa iniciou um projecto de pesquisa para identificar grupos associativos da comunidade cabo-verdiana em Portugal, segundo divulgou em comunicado a representação diplomática.
"A embaixada de Cabo Verde em Lisboa acaba de iniciar, em colaboração com a Associação de Melhoramentos e Recreativo do Talude e a Associação Cabo-Verdiana de Sines e Santiago do Cacém, um projecto de pesquisa para identificar o máximo de novos grupos associativos (mesmo que constituídos informalmente) da comunidade cabo-verdiana em Portugal", lê-se na nota da embaixada que foi distribuída à comunicação social.
A pesquisa incide em associações "que actuam nas mais diversas áreas: social, cultural, religiosa, de cidadania, desportiva, estudantil, lúdica".
Segundo o comunicado, "um grupo de jovens estudantes estará no terreno a partir da próxima semana a promover essa identificação, prevendo-se a realização de um mega-encontro do associativismo cabo-verdiano em Portugal, nos próximos tempos".
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1646010&seccao=CPLP

CV/VATICANO:Cabo Verde e Vaticano vão ter Concordata


PRAIA-Pela primeira vez na história, a República de Cabo e o Estado do Vaticano vão passar a reger as suas relações através de uma Concordata. José Maria Neves desloca-se no próximo mês a Roma, para rubricar o tratado. A consumar-se, Cabo Verde irá, a par de Portugal e do Brasil, tornar-se no terceiro país de língua portuguesa que assina esse tipo de protocolo com a Santa Sé. A República de Cabo Verde e a Cidade do Estado do Vaticano assinam, dentro de um mês, uma Concordata que passará a reger as suas relações oficiais. Ao que A Semana apurou, o texto concordatário já está negociado, faltando apenas a assinatura das partes signatárias. Por Cabo Verde o mesmo será rubricado pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, e pela Santa Sé, pelo secretário de Estado, cardeal Tarciso Bertone.
Como todas as concordatas, o documento vai contemplar aspectos como a personalidade jurídica da igreja em Cabo Verde e a cooperação institucional que os dois Estados irão manter. O tratado abarca, igualmente, questões relativas ao casamento, divórcio, educação, saúde, ensino, feriados, propriedade, isenção fiscal, salvaguardando, escrupulosamente, a Constituição do país. Segundo esta, recorde-se, a República de Cabo Verde é um Estado laico, onde todos os cidadãos são livres de professarem (ou não) a fé que bem entenderem, não podendo por causa disso serem discriminados ou perseguidos.
“Há ainda um conjunto de questões, como o património material e imaterial da Igreja Católica, que passa pela Cidade Velha e outros monumentos históricos, que serão também contemplados pela Concordata”, adianta José Maria Neves, para quem todos os aspectos constitucionais e legais tiveram de ser cuidadosamente tratados. Até aqui, as relações entre Praia e o Vaticano pautaram-se, com as devidas interpretações, pela Concordata assinada entre Portugal e a Santa Sé, em 1940. Foi ao abrigo deste tratado que, por exemplo, bens como o antigo Seminário de S.Nicolau confiscados nos primeiros anos da República portuguesa em Cabo Verde, foram devolvidos à igreja. Em 2004 a Concordata portuguesa foi revista, deixando Cabo Verde de fora, como não podia deixar de ser, já que país independente desde 1975. Ademais, com a evolução social e histórica registada nestas ilhas, é de todo pertinente estabelecer-se a primeira Concordata cabo-verdiana.
A par de Portugal, o Brasil é o outro país de língua portuguesa com o qual o Vaticano mantém relações através da Concordata. A mais recente foi assinada em Novembro de 2008, em Brasília, pelo presidente Lula da Silva e o Papa Bento XVI.
O Estado da Cidade do Vaticano, também conhecida por Santa Sé, é o centro da Igreja Católica. Com aproximadamente 44 hectares e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, o Vaticano é o menor Estado do mundo e existe desde 1929. O seu actual chefe de Estado é o Papa Bento XVI. O chefe do governo, cuja denominação é secretário de Estado, é o cardeal Tarciso Bertone, no cargo desde 2006. Entretanto, por uma questão de agenda, ainda não é certo que o chefe do governo cabo-verdiano possa ser recebido por Bento XVI. É que em Setembro, ainda época estival, a sua presença em Roma é normalmente tida como muito pouco provável.
Além de rubricar a Concordata, José Maria Neves vai, na capital italiana, manter contactos com várias agências da ONU sediadas naquela cidade. São os casos do FIDA, que financia o programa cabo-verdiano de luta contra a pobreza; da FAO, que apoia programas de agricultura e alimentação; bem como do PAM, que apoiava o programa de cantinas escolares e cuja presença em Cabo Verde acaba de cessar. Fora isso, JMN também irá encontrar-se com os cabo-verdianos radicados na Itália.
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article55573&ak=1
OBS:(...)Concordatas, no contexto do direito internacional, são tratados ou acordos bilaterais entre a Santa Sé e um Estado-parte cujo objeto verse sobre assuntos de interesse religioso da Igreja Católica. Alguns países como Itália, Portugal e Alemanha passaram pela experiência concordatária. Foi por meio de dois acordos assinados por Benito Mussolini em 1929 - conhecidos como Tratados de Latrão - que nasceu o Estado soberano da cidade do Vaticano, com personalidade jurídica internacional e aptidão para celebrar tratados internacionais(...).

http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2007/05/11/295719017.asp

AUSTRALIA:Cinco deputados decidem maioria

Trabalhistas no poder sofrem recuo. Pela primeira vez em 79 anos, um Executivo não será reconduzido

As eleições de ontem para a Câmara dos Representantes australiana produziram, pela primeira vez em 70 anos, um resultado que força a necessidade de coligações para se chegar à formação de novo Governo em Camberra, a capital do país.
A votação, cujos resultados definitivos são conhecidos hoje, assinalou um indisfarçável recuo dos trabalhistas de Julia Gillard, no poder desde 2007. Estes passam de 83 deputados na Câmara cessante para 70 ou 71, ficando aquém dos 76 lugares necessários, num total de 150, para a constituição de um Executivo não dependente de acordos (ver infografia).
Atendendo a que o voto é obrigatório para os 14 milhões de eleitores, numa população total de 22 milhões, o recuo dos trabalhistas revela um claro clima de descontentamento dos australianos para com as suas políticas.
"Os próximos dias serão de grande ansiedade", admitiu Gillard, de 48 anos, na primeira intervenção após a divulgação dos resultados, "mas vamos continuar o combate". Reconheceu, por outro lado, que "os independentes na próxima Câmara vão ter uma palavra a dizer na criação do próximo Governo".
A dimensão do recuo dos trabalhistas vê-se também pela margem da derrota dos seus candidatos em círculos de forte implantação do partido. Caso dos estados da costa leste, como Queensland ou Nova Gales do Sul, em que perderam por margens de 6% a 9% para elementos da coligação dos partidos liberal e nacionalista (centro-direita) liderada pelo liberal Tony Abbott, de 52 anos.
O líder liberal concedeu que "este não é um tempo para triunfalismos prematuros, apenas para reflectir na dimensão das responsabilidades que temos pela frente". Mas "é claro que os trabalhistas perderam a legitimidade para governarem".
Embora esteja impossibilitado de, em princípio, formar Governo sozinho, Abbott surge como grande vencedor, ganhando mais oito a dez deputados. A coligação passa de 63 para 72 a 74 deputados na nova Câmara.
O facto de três dos quatro independentes se situarem na área liberal-conservadora deixa Abbott mais próximo do poder.
Se assim for, como notou ontem John Howard, antigo primeiro-ministro e ex-dirigente liberal, Abbott terá conseguido o feito histórico de, em 79 anos, impedir que um partido no poder seja reconduzido num segundo mandato. "Abbott ressuscitou o partido", declarou Howard numa referência à derrota de 2007 e ao período de instabilidade interna, em que os liberais passaram por três líderes.
A derrota de 2007 assinalou o fim de um período de 12 anos de Governo ininterrupto dos liberais, chefiados por Howard, e a vitória do trabalhista Kevin Rudd. Este foi afastado da liderança do partido e do Governo numa fronda interna em Junho, sendo substituído por Gillard. Desde que assumiu a chefia do Executivo, a taxa de popularidade de Gillard não parou de cair nas sondagens.
A revolta no interior do partido permanece tema de controvérsia entre os trabalhistas. O processo deixou marcas e suscitou clivagens que se manifestaram logo ao anúncio dos primeiros resultados.
Alguns elementos atribuíam a derrota àquele facto e comentários nos media sugeriam a inevitabilidade de ajustes de contas. A conclusão era que Gillard, que foi a primeira mulher a chefiar um Executivo na Austrália, pode ter comprometido o futuro político.
Em paralelo com a votação para a Câmara dos Representantes decorreu a eleição para metade do Senado. E se os Verdes entraram pela primeira vez na câmara baixa do Parlamento, conseguindo um lugar ganho num círculo trabalhista, podem ter duplicado a sua representação na câmara alta.
As projecções concediam-lhes oito a nove lugares, reforçando a sua posição de partido-charneira.
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1646019&seccao=%C1sia

sábado, 21 de agosto de 2010

CV(RTC):Tributo a Biús abre hoje o segundo dia do Festival de Música da Baía das Gatas

MINDELO-O grupo Jam Band vindo dos EUA homenageia hoje (21) ona 26ª Edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas, o seu ex-integrante, o falecido músico Biús.
O evento conta com a cobertura da RCV (Rádio de Cabo Verde) e da TCV (Televisão de Cabo Verde), a partir das 20 horas de amanhã.
CARTAZ COMPLETO
Hoje, Sábado, dia 21 - A partir das 21 horas
Jam Band com um tributo a Biús
Grace Évora, Nelson Freitas e Dennis Graça
Calcinha Preta
Mo Kalamity & The Wizards
Buraka Som Sistema
Amanhã, Domingo dia 22 - A partir das 17 horas
Nigas d'Ponta ,Tucim Bedje, Tropical Som ( Grupos Locais )
Noah Andrade e Kim Alves
Ferro Gaita
Suzana Lubrano
Ontem (20), aconteceu um Desfile de Violinistas, o Show de Guitarra BHV (Bau, Hernany e Voginha) e as actuações de Cordas do Sol, Zé Delgado e Jorge Neto.
http://www.rtc.cv/index.php?paginas=21&id_cod=1333

Ex-prostituta do Rio quer ser deputada - Globo - DN

Ex-prostituta do Rio quer ser deputada - Globo - DN

CV:Autor cabo-verdiano atribui expressão "paraíso" a enviado da Cruz Vermelha

PRAIA-O jornalista e investigador cabo-verdiano José Vicente Lopes esclareceu à Lusa que a expressão "Tarrafal era um paraíso" foi utilizada por um dos emissários da Cruz Vermelha Internacional (CVI) de visita ao Campo de Trabalho de Chão Bom (CTCB) em novembro de 1971.
A expressão "paraíso" foi utilizada pelo autor numa entrevista ao jornal Expresso, a propósito do seu novo livro, na passada semana e provocou um coro de críticas de ex-prisioneiros.
"Não fui eu, até porque não tenho autoridade para tal. Como vinham outras missões, comparando o Campo de Concentração do Tarrafal com as outras prisões que Portugal tinha em Angola, Moçambique e Guiné, um dos emissários da CVI exclamou que o `Tarrafal era um paraíso`", disse.
http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Autor-cabo-verdiano-atribui-expressao-paraiso-a-enviado-da-Cruz-Vermelha.rtp&article=369218&visual=3&layout=10&tm=4

S.T e Principe:Autoridades podem pedir ajuda externa para evitar derrame de combustível de navio

SÃO TOMÉ-As autoridades são-tomenses poderão recorrer a ajuda externa para evitar o derrame de 15 toneladas de combustível, que se encontram num navio cabo-verdiano, afundado ao largo do porto de São Tomé, disse a Lusa a diretora geral do Instituto Marítimo Portuário (IMAP).
"Este é um trabalho que tem de ser feito e estamos a trabalhar no sentido de encontrar ajudas para remover este barco do fundo do mar, ou pelo menos para retirar os combustíveis", disse Alda Bandeira.
Na quinta feira passada, o Instituto Marítimo Portuário (IMAP), a Capitania dos Portos (CP), a Guarda Costeira (GC) e a Direcção Geral do Ambiente (DGA) reuniram-se para "encontrar uma solução que possa evitar o derrame de combustíveis".
http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Autoridades-podem-pedir-ajuda-externa-para-evitar-derrame-de-combustivel-de-navio.rtp&article=369232&visual=3&layout=10&tm=7

CPLP:Brasil amplia presença nos países africanos de língua portuguesa

BRASILIA-Presença das novelas da Globo nos países africanos de língua portuguesa é só o lado visível de um fenômeno que tem também aspectos econômicos e políticos: o crescente interesse do Brasil pelas ex-colônias de Portugal.
Quem anda pelas ruas de Maputo, capital de Moçambique, pode facilmente ouvir jovens usando gírias tiradas de novelas da Globo, como "Eu sou chique, bem!" e "Tá podendo!".
Nas bancas de jornais de Luanda, capital de Angola, revistas especializadas em televisão estampam atrizes brasileiras na capa, como Taís Araújo e Juliana Paes.
Também em Luanda é fácil encontrar franquias de redes populares no Brasil, como Bob's, Mundo Verde e O Boticário. Isso sem falar nos templos da Igreja Universal do Reino de Deus, presente em todos os países africanos de língua portuguesa.
As novelas da Globo, as lanchonetes do Bob's e os templos da igreja de Edir Macedo são apenas a face visível de um fenômeno relativamente recente: a crescente presença brasileira nas antigas colônias portuguesas na África. Além do visível aspecto cultural, essa presença possui um viés econômico e outro político.
Relações econômicas priorizam Angola e Moçambique
O lado econômico é especialmente forte na relação com Angola – cuja independência, em 1975, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer. Apenas quatro anos depois, a Petrobras chegava ao país africano, hoje o terceiro maior produtor de petróleo da África.
Mas, segundo o site da petrolífera, foi só recentemente – a partir de novembro de 2006 – que a empresa passou a atuar de forma mais agressiva em Angola, como operadora em três blocos de exploração de petróleo.
Também forte em Angola é a Construtora Norberto Odebrecht, que está no país desde 1984, quando iniciou a construção da hidrelétrica de Capanda, com capacidade de geração de 520 megawatts.
Hoje a empresa atua em diversos setores, como a construção de rodovias e em projetos de pavimentação, saneamento e urbanização, empregando mais de 24 mil pessoas.
"As relações do Brasil com Angola são muito mais intensas e muito mais antigas", afirma o sociólogo alemão Gerhard Seibert, do Centro de Estudos Africanos de Lisboa. "Mas Moçambique também desempenha um papel econômico cada vez maior."
Na província de Tete, no centro de Moçambique, a mineradora brasileira Vale está investindo 1,3 bilhão de dólares para extrair carvão de uma das maiores minas não exploradas do mundo. A produção anual deverá chegar a 11 milhões de toneladas a partir de dezembro de 2010 e empregar 1,5 mil pessoas. O contrato foi assinado em 2007.
Brasil busca papel maior no cenário internacional
No aspecto político, Seibert vê uma clara mudança na política brasileira para a África com a chegada à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2003.
Lula foi o presidente brasileiro que mais viagens fez à África – foram dez até o final de 2009, incluindo todos os países de língua portuguesa, alguns mais de uma vez. Também no seu governo, o número de países africanos nos quais o Brasil possui representação diplomática passou de 18 para 34.
Na opinião de Seibert, essa valorização da África na política externa brasileira segue objetivos econômicos: a busca de mercados para produtos e empresas brasileiras e a garantia de matérias-primas.
Mas há, também, objetivos políticos: "As relações com a África fazem parte de uma política externa que tenta dar um papel maior ao Brasil no contexto internacional, e isso inclui a ambição de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU".
Para o especialista, a África é só uma parte da política externa "mais expansiva" adotada pelo governo Lula. Ela inclui ainda a maior presença do país em fóruns internacionais como o G20 ou as reuniões com os países BRIC (Rússia, Índia e China).
Já Lula apresenta sua política africana como o pagamento de uma dívida, afirmando que o Brasil tem um compromisso moral e ético com o continente, uma referência ao passado escravagista brasileiro. O presidente gosta de repetir que o Brasil é o país com a maior população negra fora da África.
Estudar no Brasil
As frequentes visitas à África trouxeram popularidade a Lula no continente, o que, somado ao mundo idílico apresentado em várias novelas televisivas, acaba por reforçar uma imagem positiva do Brasil.
"A imagem que temos do Brasil é muito boa, até porque a mídia que vem do Brasil são as novelas", conta o universitário são-tomense Edileny Lima de Souza, que estuda administração de empresas na PUC em Porto Alegre.
O guineense Francisco Ialá, que cursa Direito na mesma universidade, diz que também no seu país a imagem do Brasil é muito boa. "As novelas que mais passam na Guiné-Bissau são as brasileiras. Toda a cultura brasileira influencia a Guiné-Bissau."
Ambos encontraram um Brasil diferente do que aquele que conheciam pela televisão. "As novelas brasileiras não retratam a situação como ela é. É mais glamour, praia e coisas boas, sem os problemas de infraestrutura, desigualdade e preconceito. São coisas que eu vivenciei e não esperava", diz Edileny
Edileny e Francisco estão entre os quase 4 mil africanos selecionados para estudar no Brasil entre os anos de 2000 e 2009. Eles receberam uma bolsa de estudos do programa PEC-G, do Ministério das Relações Exteriores.
Na África, os principais beneficiados pelo programa são os países de língua portuguesa, Cabo Verde e Guiné-Bissau à frente. A maioria dos estudantes volta ao seu país de origem. Estudar no Brasil é algo comum entre os cabo-verdianos – até o primeiro-ministro do país, José Maria Neves, estudou na Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos anos 1980.
Para Edileny e Francisco, o Brasil desempenha um importante papel no ensino superior. "Para os países lusófonos em desenvolvimento, o Brasil desempenha um papel importante na formação de quadros profissionais", diz Edileny, que afirma: "Volto para São Tomé porque quero ajudar meu país a crescer."
Autor: Alexandre Schossler/Revisão: Roselaine Wandscheer
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5281874,00.html

AUSTRALIA:ELEIÇÕES EM CURSO

Eleições em curso na Austrália

As urnas das eleições legislativas na Austrália abriram às 08:00 de sábado locais (23:00 de sexta feira, em Lisboa), num escrutínio que se espera ser o mais renhido das últimas décadas.Os cerca de 14 milhões de eleitores australianos são chamados a renovar o parlamento em eleições legislativas antecipadas, em que os trabalhistas da primeira ministra Julia Gillard tentam conservar a sua maioria, mas cujo resultado permanece incerto.

O Partido Trabalhista e a coligação liberal-nacional do conservador Tony Abbott estão empatados nas intenções de voto, indica uma sondagem divulgada hoje.
De acordo com a sondagem da Newspoll publicada pelo jornal The Australian, Julia Gillard, a primeira mulher a ocupar o lugar de chefe do executivo na Austrália, perdeu a vantagem mínima que tinha sobre Abbott.
Segundo a Newspoll, 50 por cento dos eleitores australianos preveem votar no Partido Trabalhista e 50 por cento na coligação da oposição.
Num dos raros países onde o voto é obrigatório, os eleitores vão renovar os 150 deputados da câmara baixa e a maioria dos 76 senadores.
Entretanto, um crocodilo chamado Harry deu a vitória a Julia Gillard. Harry, com cinco metros de comprimento, hesitou vários minutos antes de engolir um frango com a fotografia de Gillard, deixando de lado um outro frango, com a cara de Tony Abbott.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/Eleicoes+em+curso+na+Australia.htm

USA:Presidente americano passeia com as filhas em Martha's Vineyard

MASSACHUSETTS-O presidente Barack Obama visitou nesta sexta-feira, com as filhas, uma livraria de Martha's Vineyard, na primeira saída de casa desde o início das férias, na véspera, na ilha exclusiva de Massachusetts (nordeste).
Boné de beisebol, óculos escuros e camisa polo, com uma calça jeans e sandálias, Obama chegou no final da manhã à livraria "Bunch of grapes", no centro de Vineyard Haven, causando frisson immediato nas pessoas que passavam pela rua estreita, bloqueada pelo comboio presidencial.
Acompanhado das filhas Sasha e Malia, Obama, sorridente, saiu 20 minutos depois com duas sacolas na mão e saudou rapidamente a multidão que se formou, mantida a distância pela polícia, antes de retornar ao 4x4 blindado em meio a aplausos.
A Casa Branca informou que Obama deixou o local com "Freedom", o último livro do escritor Jonathan Franzen, autor de "Corrections", Correções, que lhe valeu o prêmio literário "National Book Award".
O livereiro contou, por sua vez, que o presidente, que recebeu um exemplar gratuito de "Freedom" - o livro ainda não foi lançado oficialmente, comprou também dois clássicos americanos do século XX, sem dúvida destinados às filhas: "O Pônei Vermelho" de John Steinbeck e "Por favor não Matem a Cotovia" de Harper Lee.
À tarde, Obama foi a um campo de golfe da ilha para se dedicar a seu esporte favorito. A família presidencial deve ficar até 29 de agosto em Martha's Vineyard, lugar de ricos e famosos, e onde aluga uma casa pelo segundo ano consecutivo.
Um dos porta-vozes da Casa Branca, Bill Burton, afirmou durante o briefing desta sexta-feira que "o presidente queria agradecer e expressar reconhecimento aos moradores de Martha's Vineyard por sua hospitalidade e sua deliciosa cozinha".
Obama está muito feliz, acrescentou Burton, que os moradores da ilha tenham, ano passado, "respeitado a vida privada" de sua família e, em particular, de suas filhas.
RNW/ ANP/AFP

terça-feira, 17 de agosto de 2010

CV(EXPRESSO):São Vicente: Isaura Gomes retoma funções na Câmara Municipal

MINDELO-A Presidente da Câmara Municipal de São Vicente está reunida hoje com os emigrantes em férias na sua ilha de origem. Isaura Gomes, que retomou recentemente as suas funções, fez-se acompanhar pelo vereador Augusto Neves, que vinha exercendo as funções de presidente em sua substituição, além de várias representações de instituições e delegações de empresas na ilha.
"Um encontro para ouvir as preocupações dos emigrantes e dar as respostas possíveis, porque sabemos a importância da contribuição dos emigrantes para o desenvolvimento de São Vicente"afirmou Augusto Neves.
A presidente da Câmara disse aos emigrantes presentes que este seria o primeiro acto a que presidia depois do significativo período de baixa médica, uma "época pouco saudável" como referiu, mas afirmou sentir-se revigorada e cheia de energia.
" Cá estou com o meu ‘feeling' habitual, com disposição, com energia para fazer mais por São Vicente porque a ilha merece", afirmou.
Sobre Isaura Gomes o até agora presidente substituto, Augusto Neves disse que "é uma alegria tê-la de volta. Estivemos sempre perto e ela, mesmo doente, continuou trabalhando connosco, nos momentos mais difíceis conversamos sempre com ela".
A presidente foi muito aplaudida pelos emigrantes, que também tiveram oportunidade de ouvir esclarecimentos acerca das várias empresas e instituições como os TACV, instituições bancárias, a alfândega, os consulados de Portugal e Inglaterra, entre outras entidades que, segundo Neves, podem facilitar a vida aos emigrantes.
Também estiveram à disposição dos emigrantes sanvicentinos uma exposição de artesanato como bijuterias, criadas por Gisela Fortes, além de carteiras, estojos, e bolsinhas da empresa trapos Polibel.
O encontro, que foi realizado no âmbito do pelouro das Comunidades, foi realizado no Complexo pombas Brancas, em Chã de Alecrim, e seguiu-se de um almoço-convívio no mesmo local.
SRR, Expresso das Ilhas
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/go/sao-vicente--isaura-gomes-retoma-funcoes-na-camara-municipal

CV:MpD critica investimentos nas energias renováveis em Cabo Verde

PRAIA-O Movimento para a Democracia (MpD), maior partido da oposição em Cabo Verde, criticou ontem as opções do Governo no sector das energias renováveis, que considera terem sido implementadas "sem transparência".
José Luís Livramento, membro da comissão política nacional do MpD, referia-se aos projectos de construção de quatro parques eólicos já anunciados pelo Governo cabo-verdiano e cuja construção deverá ter inicio este mês.
Orçados em 70 milhões de euros, os parques eólicos serão instalados nas ilhas de Santiago, São Vicente, Boavista e Sal.
Em curso estão também outros projectos ligados à construção de dois parques fotovoltaicos, através da empresa portuguesa Martifer, que pretende instalá-los em Santiago (cinco megawatts) e no Sal (2,5).
O dirigente do MpD classificou estes projectos do Governo na área das energias renováveis de "atabalhoados e sem transparência".
"Em tempos de pré-campanha e após dez anos de sonolência, o Governo resolveu mostrar obras e "atabalhoadamente, sem transparência, sem uma visão global para as soluções, anuncia o início de dois projectos a nível de energia eólica e solar", declarou o responsável.
José Luís Livramento levantou ainda dúvidas técnicas e económicas sobre os projectos de energias renováveis em curso e que, na sua opinião, só confirmam a lógica de "má qualidade" dos investimentos na era do PAICV (partido que sustenta o Governo).
"Em final de mandato vem o PAICV correr atrás das energias renováveis, dar por contrato boca a boca a uma empresa, num concurso sem transparência e pondo em causa o próprio contrato de crédito assinado com o governo português e a nível técnico com grandes interrogações", reforçou.
José Luís Livramento afirma ainda que o Governo falhou na prioridade dada ao abastecimento de energia eléctrica e que a "situação caótica" por que passa o país em matéria energética tem a ver com os investimentos falhados, que não permitiram o melhoramento da rede de transporte e distribuição.
"Basta atentar na penúria de energia e água que se vive em vários pontos do país. A qualidade dos serviços piorou, com a frequência e a duração dos cortes de energia a aumentarem, chegando os apagões, em 2009, a 120 horas por mês. Isto é, Cabo Verde esteve na escuridão o equivalente a um dia em cada semana", avançou.
De acordo com o MpD, o ritmo dos investimentos no sector baixou, passando de uma média de 2,3 milhões de contos, no período de 2000 a 2002, para 596 mil contos após a nacionalização da Electra.
Os cortes de energia eléctrica na capital cabo-verdiana e em alguns municípios do interior da ilha de Santiago têm sido frequentes nos últimos dias. A Electra, empresa de produção e distribuição de energia, explicou os apagões com as avarias registadas nos equipamentos.
http://oje.sapo.cv/noticias/nacional/mpd-critica-investimentos-nas-energias-renovaveis-em-cabo-verde

Toshiba lança notebook com duas telas sensíveis ao toque

Toshiba lança notebook com duas telas sensíveis ao toque

CV:NEPAD apresenta a Cabo Verde transformação do programa em agência

PRAIA-O director executivo da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) afirmou na passada sexta-feira, na capital cabo-verdiana, que a transformação da NEPAD em agência pretende promover a integração regional e incluir a avaliação da governação em África.
Ibrahim Mayaki encontra-se de visita a Cabo Verde, onde se encontrou com autoridades locais e proferiu uma palestra sobre os objectivos da NEPAD para os próximos três anos.
Durante a sua intervenção, Mayaki falou do processo de transformação da NEPAD, que passou de secretariado executivo a agência de desenvolvimento, integrada na União Africana.
Uma transformação que, segundo o dirigente, teve por propósito contribuir de "forma mais vincada" para a integração regional, incluindo a avaliação da boa governação e a promoção de projectos de "grande envergadura" para o desenvolvimento do continente.
"A nova NEPAD tem como objectivo primordial facilitar a execução de programas e projectos de alta qualidade para promover o desenvolvimento e integração regional de África", adiantou.
O responsável da organização explicou ainda que desde a criação da NEPAD houve reflexões sobre a dimensão da governação, tanto política como económica, tendo sido criado um mecanismo de avaliação, ao qual os Estados aderem voluntariamente, para um exercício de diagnóstico em que se examina a qualidade da governação.
"É um processo de diagnóstico que termina por relatório que examina e determina os feitos de qualidade e os de não qualidade no quadro da governação e faz proposta de melhorias. Um processo analisado por peritos de todo o continente e totalmente independente, com vista a favorecer a governação globalmente", acrescentou.
Ibrahim Mayaki explicou ainda que a clarificação de políticas e os mecanismos de implementação de acções de segurança alimentar na região africana, a criação de planos de integração regional e a formação das lideranças necessárias são os desafios para a NEPAD a médio e longo prazo para conseguir uma transformação real do continente.
No quadro da sua visita a Cabo Verde, o director executivo da NEPAD foi recebido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, José Brito, e pelo presidente da República, Pedro Pires.
Criada em Julho de 2001, durante a 37ª cimeira da União Africana, a NEPAD foi um compromisso dos líderes africanos baseado numa visão comum de colocar os países do continente, quer individual quer colectivamente, no rumo do desenvolvimento.
As prioridades sectoriais do desenvolvimento incluem investimentos em infra-estruturas (energia, transportes, abastecimento de água e saneamento básico) e a resolução de problemas relativos à saúde, educação, agricultura, ambiente e desigualdade de género.
http://www.oje.pt/noticias/africa/nepad-apresenta-a-cabo-verde-transformacao-do-programa-em-agencia

CV(EXPRESSO):Veiga anuncia risco de regresso ao partido único

PRAIA-Num jantar com emigrantes, Carlos Veiga justificou a urgência de alternância política como forma de se evitar "uma desgraça".
Em pleno Agosto, mês de férias por excelência, um grupo de militantes do Movimento para a Democracia (MpD) em São Vicente organizou, no último sábado, um jantar entre cabo-verdianos a residir no estrangeiro e o presidente do partido.
Ainda em obras, o futuro complexo turístico Pombas Brancas (ver caixa), em Chã de Alecrim, foi o local escolhido e o palco de duras críticas aos dez anos de governação do PAICV.
Garantindo ser capaz de "outras políticas" com "outros resultados", Carlos Veiga fez o seu diagnóstico da actual situação do arquipélago, apresentando-se como a alternativa a José Maria Neves. "As dificuldades que a população está a sentir são fruto de políticas erradas ou da falta delas".
Com alusões ao desemprego e à criminalidade, o candidato a primeiro-ministro garantiu ser capaz de "mudar esta situação". "Podemos melhorar Cabo Verde e podemos ter confiança no futuro do país". "Vivemos em democracia e assim somos capazes de dizer que se essa política não está a dar resultados, temos de escolher outra política", acrescentou.
A análise que Veiga fez do país levou-o depois a concluir que, em caso de nova vitória do PAICV, isso implicaria "quase um regresso ao partido único". "Quinze anos do mesmo partido, com as mesmas políticas, resultariam numa desgraça", alertou.
O presidente do MpD, que garantiu não se contentar com o estatuto de país de desenvolvimento médio, crítica a forma como o actual executivo tem conduzido a infra-estruturação do país.
Referindo-se a São Vicente, comentou a situação do aeroporto de São Pedro, elevado, no final de 2009, à categoria de internacional. Afirmou Carlos Veiga que a infra-estrutura "deveria estar a ser utilizada por muito mais gente".
O modelo de financiamento seguido em muitos projectos, com recurso à cooperação internacional, que impõe condições quanto ao consórcio a quem a obra é adjudicada, também foi objecto de reparos. "As infra-estruturas têm de ser feitas por empresas estrangeiras e as empresas cabo-verdianas são apenas um acessório. Não queremos continuar a viver de mão estendida".
Ao mesmo tempo, advogou uma aposta nas infra-estruturas sociais e institucionais. "Temos de ter mais formação e informação para toda a gente, para ninguém ficar excluído". "Temos de ter um Estado que atenda melhor, um Estado mais competente, onde as pessoas dão a sua contribuição, porque ele é bom e competente. Um Estado suficiente, nem de mais, nem de menos. Não podemos ter um Estado gastador", esclareceu, antes de acusar: "nestes últimos dez anos o Estado gastou mais 360 milhões de contos, o equivalente a 150 aeroportos de São Pedro". "Se continuarmos nesse caminho, caminhamos para a falência", rematou.
Recenseamento
O encontro era com emigrantes, mas na plateia estavam, em grande número, habitantes da ilha. Ainda assim, o presidente do MpD não deixou de aproveitar a presença de representantes da diáspora para apelar ao recenseamento eleitoral, com críticas à forma como o Governo tem conduzido o processo. "Estamos extremamente preocupados. O recenseamento devia ter começado em Março e terminado a 31 de Agosto". "Achamos que isto foi feito, propositadamente para reduzir o recenseamento geral de seis meses a menos de um mês, para não abranger toda a gente, mas só certas pessoas".
Perante os atrasos, os dois principais partidos têm negociado o prolongamento do prazo. Em cima da mesa, está a proposta de alargar a operação até ao final do ano.
Depois de aprovada a alteração legislativa necessária, com a revisão do Código Eleitoral, e eleitas as comissões de recenseamento, etapas sujeitas a profundas clivagens partidárias, o ministério da Administração Interna, a quem compete montar a logística da operação ainda não conseguiu fazer chegar os equipamentos necessários a todos os locais onde deve ser feita a inscrição nos cadernos.
Expresso das Ilhas
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/go/veiga-anuncia-risco-de-regresso-ao-partido-unico

Almirante causa conflito nas altas esferas políticas - Globo - DN

Almirante causa conflito nas altas esferas políticas - Globo - DN

"Guiné Equatorial terá de publicar leis e decretos em português" - Globo - DN

"Guiné Equatorial terá de publicar leis e decretos em português" - Globo - DN

sábado, 14 de agosto de 2010

CV(EXPRESSO):Dirigentes do MpD e Presidente da República debatem recenseamento na diáspora

PRAIA-Num encontro de meia hora, Pedro Pires e Carlos Veiga, acompanhado de José Moreira e Agostinho Lopes, analisaram o registo dos eleitores que vivem fora de Cabo Verde.
À saída da reunião, o presidente do MpD assumiu uma postura de "optimismo", reiterando que o seu partido acredita ser possível alargar a data do recenseamento até ao dia 31 de Dezembro.
"A lei previa um recenseamento para a diáspora de seis meses, se conseguirmos três ou quatro será um mal menor. Não podemos esquecer que Agosto e Setembro são meses em que muitos emigrantes vêm a Cabo Verde".
O recenseamento só começou ainda em Portugal e nos EUA. Em Portugal só é possível fazer a inscrição na embaixada. É limitado. Em África ainda não começou, nem na América, é impossível que até 31 de Agosto se consiga recensear muita gente. É do interesse nacional que o prazo seja substancialmente alargado".
Ao Presidente da República, o MpD pediu que conseguisse arranjar maneira de facilitar um compromisso que permita ampliar o prazo.
"O PR fez muitas perguntas, pediu muitas informações e tomará as providências necessárias. O PR é uma pessoa sensata, que conhece bem os problemas e estamos convencidos que chegaremos a uma boa solução", sublinhou Carlos Veiga.
Em cima da mesa, se não houver acordo entre o MpD e PAICV, há ainda a possibilidade de um encontro de cúpula, entre Carlos Veiga e o Primeiro-Ministro José Maria Neves, para se alcançar o consenso. "Possível é sempre, espero que não seja necessário", concluiu o presidente do Movimento para a Democracia.
JM, Expresso das Ilhas
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/go/dirigentes-do-mpd-e-presidente-da-republica-debatem-recenseamento-na-diaspora

CV(RTC):Fórum emigrante empreendedor decorre em Santa Catarina

A iniciativa que têm financiamento da União Europeia é do Município local em parceria com a Câmara do Comércio de Sotavento e o Centro de Apoio ao Emigrante no País de Origem (CAMPO).
ASSOMADA-Emigrantes de Santa Catarina, em Santiago e que estão em férias participam hoje (12) no seu Concelho, num encontro onde sobre melhores formas de investirem as poupanças, denominado Fórum Emigrante Empreendedor.
A iniciativa que têm financiamento da União Europeia é do Município local em parceria com a Câmara do Comércio de Sotavento e o Centro de Apoio ao Emigrante no País de Origem (CAMPO).
Segundo a Secretária-geral da Câmara de Comércio de Sotavento, Rosário da Luz, há esta necessidade de orientar os emigrantes e suas famílias porque a maioria tem economias e disposição para investir mas não tem experiência empresarial.
O Fórum pretende, por outro lado, ouvir o emigrante e a sua família sobre as suas experiências em investimentos no País. Um fórum do tipo já tinha sido realizado em Portugal, mas a experiência mostrou que a melhor forma de falar aos emigrantes é em Cabo Verde quando estão de férias, de acordo com Teresa Santos do CAMPO.
O evento pretende, igualmente, informar sobre programas, iniciativas em curso e incentivos fiscais existentes no País para a criação de negócios e para a capacitação do emigrante ou familiar, a fim de torná-lo empreendedor.
RTC/ RCV (Humberto Santos)

CV(LIBERAL):O ESTADO FALHADO DE JOSÉ MARIA NEVES -por Virgilio Brandão

O modelo de desenvolvimento do Governo do PAICV de José Maria Neves atraiçoou, pela segunda vez, Amílcar Cabral. É que falta-nos uma ideia de país, um modelo de desenvolvimento e, o que é pior, de um Governo que o pense e seja capaz de executar. Cabo Verde precisa de mudar, sim; mas para melhor! E precisa de crescer, sim; crescer! a todos os níveis

Um texto de Virgilio Brandão
Lê-se na página do Primeiro Ministro José Maria Neves no Facebook o seguinte:
«Cabo Verde está a mudar. As infra-estruturas - portos, aeroportos, estradas, água, saneamento, electricidade, escolas, liceus, hospitais, centros de saúde, telecomunicações, barragens... dão-nos a verdadeira dimensão das mudanças em curso. A infra-infra-estruturação, o desenvovimento do capital humano e a densificação do tecido empresarial são alavancas para o crescimento a competividade, a geração de empregos....» (sic).
Reflectindo sobre isto, sobre estas palavras de José Maria Neves – que consubstancia uma leitura subjectiva da sua governação nos últimos nove anos –, chego à conclusão de que Cabo Verde é um Estado falhado – sob a perspectiva do Primeiro Ministro. Amílcar Cabral caso estivesse vivo, hoje, acharia que Cabo Verde é isso mesmo: um Estado falhado no plano económico, social e dos desígnios históricos que estiveram na fundação do Estado cabo-verdiano. Da segurança a justiça, passando pela ineficácia e incompetência do Governo em garantir coisas básicas como saneamento básico, água, luz, pão digno para todos e emprego sustentado com remuneração digna (500$00/dia pelo trabalho de um homem, e menos do que isso pelo de muitas mulheres, é indigno! Escandaloso, num país de «rendimento médio»), e pela monstruosa escorregadela na casca de banana que é a armadilha da dívida externa para sustentar a governação…
O país não caminha para o abismo; está à beira do abismo, e este tem uma profundidade abissal pois fica claro que não é Estado cabo-verdiano que luta contra a pobreza e o subdesenvolvimento estruturais do país, são os Estados terceiros, inclusive o antigo colonizador (um dos grandes financiadores do Porto da cidade da Praia), que o fazem e financiam a sustentabilidade de Cabo Verde. As recentes entrevistas da Embaixadora cessante dos Estados Unidos da América em Cabo Verde são muito eloquentes, v.g., a dada a Abraão Vicente em Nha Terra Nha Cretcheu e à concedida à RCV.
Esta realidade põe a nu a falta de uma visão integrada de um desenvolvimento estrutural de Cabo Verde. A lógica assistencialista e a de dependência económica e financeira do exterior por via do crédito condicionado a contrapartidas usurárias e condicionadoras do futuro da nação e dos cidadãos cabo-verdianos não são, hoje por hoje, aceitáveis. O futuro de Cabo Verde não pode nem deve ser o do Estado possível – que é um Estado falhado, em particular no plano do ideário histórico do país – mas sim o de um Estado pleno e incondicionado pelos interesses laterais; os únicos interesses do Estado de Cabo Verde devem ser os do povo cabo-verdiano e aqueles que a sua integração no concerto das nações demandam.
O futuro de Cabo Verde passa por uma nova independência do país, pela via do desenvolvimento – sustentado no crescimento económico e na coesão social – que seja dirigido às pessoas e aos seus sonhos de um futuro de bem-estar alicerçado no trabalho e esforço da nação cabo-verdiana e não na velha lógica do desenvolvimento assente no assistencialismo e no endividamento externo transvestido de riqueza nacional nos Orçamentos de Estado e que o Governo de José Maria Neves tem sabido fazer, e bem – na perspectiva da política partidária, mas em prejuízo do futuro do país que não cria riqueza e emprego sustentado, mas endivida-se e hipoteca o futuro. As almofadas financeiras do Millenium Challenge Account e de outros programas de apoio ao desenvolvimento caíram bem neste ciclo político, mas são investimentos assistencialistas, não são investimentos num desenvolvimento sustentado na produção da riqueza nacional, no esforço do povo cabo-verdiano.
O pais está a precisar de mais, de mudar para melhor; para um país com projecto próprio e agenda própria – não para o país possível e falhado mas para o país independente, um país capaz de criar riqueza para sustentar o seu povo. E o Primeiro Ministro reconhece isso, como acto falhado do seu discurso propagandístico no facebook. «Cabo Verde está a mudar…» pois o Mundo está mudado, e as pessoas – nomeadamente os cidadãos cabo-verdianos – têm espírito crítico bastante para perceberem as coisas e a origem das coisas.
Diz José Maria Neves, no facebook (confessando, em parte, o seu objectivo – há muito visto – para a sua governação facebookiana: «Abri este espaço para ouvir a sua opinião sobre uma nova geração de políticas públicas para a juventude»):
«Já fizemos muito, muito ainda falta fazer para os jovens. Sistema nacional de bolsas de estudos, novos mecanismos de financiamento do ensino superior, ensino superior à distância, acesso a crédito, apoio às iniciativas dos jovens empresários, liceus técnicos em todos municípios.» (sic)
Depois de colocar a juventude na situação que se sabe – e que nem merece qualificação ou adjectivação – nesta década de apertar cinto e libertar sentidos, vem dizer que agora é que é! Será difícil de acreditar, pelos jovens! Pelos que não são ingénuos. Mas devem acreditar, pois a estratégia do Governo é sustentada na ajuda ao desenvolvimento e não numa visão de desenvolvimento estrutural do país.
Até nas pequenas coisas – em áreas em que muito fomos ajudados pelo programa de desenvolvimento do Millenium Challenge Account em curso – se vê o país falhado que se tornou a nossa pátria: a Embaixada de Cabo Verde anunciava, esta semana, ofertas de emprego para chefes de equipa e encarregados de construção civil para… Cabo Verde! Com a taxa de desemprego que temos, importamos mão-de-obra qualificada ao nível da construção civil… para não falar de outras áreas onde o desemprego se faz sentir ainda mais e que passa desapercebido ao cidadão.
Os jovens podem contar com ajudas, sim! O Governo que vier a ser eleito em 2011 irá investir neles, sim. Mas se não investiu até agora (sendo que podia, devia e teve meios disponíveis para isso!), depois de mais de nove anos de governação, porque o irá fazer no futuro? – perguntar-me-ão. Porque terá de o fazer com o novo programa do Compacto do Millenium Challenge Account! É uma imposição do Programa, não é uma opção do Governo. Mas não o fez antes, porquê? Porque os jovens nunca foram prioridade do Governo, até agora; mas agora tem a particularidade, i.e., a necessidade, dos jovens eleitores que – de forma directa e mediata – irão decidir as eleições de 2011, quer as legislativas quer as presidenciais (neste com um peso considerável da diáspora, daí a importância do recenseamento e todo o ruído em volta desta questão).
Mas a boa notícia para a juventude cabo-verdiana – é uma forma de libertação subjectiva das promessas de José Maria Neves e do Governo a que preside e uma janela de esperança – é que seja qual for o Governo que vier a sair das eleições terá, forçadamente, de investir na qualificação dos jovens, nas famílias mais pobres e na sua capacitação de criar riqueza tendo em vista a erradicação da pobreza e o desenvolvimento do país. Mas isso não chega! E é isso que o Governo de José Maria Neves parece não entender (por não querer ou não ser capaz de tanto), pois não tem uma visão económica alargada e uma ideia estruturante de Cabo Verde o bastante para desenvolver o país para além do que recebe a mão estendida.
O modelo de desenvolvimento do Governo do PAICV de José Maria Neves atraiçoou, pela segunda vez, Amílcar Cabral. É que falta-nos uma ideia de país, um modelo de desenvolvimento e, o que é pior, de um Governo que o pense e seja capaz de executar. Cabo Verde precisa de mudar, sim; mas para melhor! E precisa de crescer, sim; crescer! a todos os níveis. Já não somos meninos morais, no que ao Estado diz respeito. Mas por vezes a prática política e a realidade parecem querer dizer o contrário…
Virgílio Rodrigues Brandão – http://terra-longe.blogspot.com/
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=29915&idSeccao=527&Action=noticia

CV(ANAÇÃO):Recenseamento no Estrangeiro alargado até 26 de Novembro

PRAIA-A decisão foi tomada após a realização de vários encontros entre o Executivo e representantes dos dois maiores partidos políticos do País, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, que sustenta o Governo) e o Movimento para a Democracia (MpD, maior partido da Oposição).
O ministro da Administração Interna, Lívio Lopes, explicou, na manhã de terça-feira, 10, que em discussão estiveram duas propostas, sendo uma do Governo, apoiada pelo PAICV, que defendia a prorrogação do prazo para Recenseamento até 31 de Outubro e outra do MpD, que previa o alargamento das inscrições até 31 de Dezembro.
A concertação, segundo o governante, foi necessária para se encontrar uma data consensual, que não entrasse em choque com o prazo que o Presidente da República tem para fixar a data das eleições.
“Acabamos por concluir que seria fundamental que o prazo fixado, finalmente, não colidisse com a data prevista de 23 a 30 de Janeiro, a data inicial para o Presidente da República fixar as próximas eleições. Por isso, chegamos a um consenso que a melhor data possível para se concluir o processo de recenseamento seria 26 de novembro e é esta a decisão final”, disse Lívio Lopes.
Segundo o Código Eleitoral, os cadernos eleitorais devem estar concluídos 65 dias antes da data das eleições.
O mesmo Código estabelece ainda que o Presidente da República deve marcar as Eleições Legislativas 30 dias antes ou 30 dias depois dos cinco anos da tomada de posse do Parlamento, que foi a 27 de Fevereiro de 2006.
Assim, O Chefe de Estado tem o período de 27 de Janeiro a 27 de Março para marcar as Eleições Legislativas. Lívio Lopes explicou que, se os cadernos eleitorais na diáspora estiverem fechados a 26 de Novembro, não interferem com os prazos que o Presidente tem para marcar as eleições.
A Lei Eleitoral cabo-verdiana fixa o prazo de Recenseamento no Estrangeiro de 1 de Abril a 1 de Setembro, prazo que não foi cumprido devido a “atrasos na escolha e tomada de posse dos membros das comissões de recenseamento e montagem de toda a logística do processo”.
O ministro da Administração Interna aproveitou para informar que o recenseamento já teve início nos Estados Unidos da América e Portugal, sendo que nos restantes países da Europa e África, deverá começar nos próximos dias, já que ainda estão na fase de formação para os membros das comissões.
A previsão é recensear 28 mil eleitores nos círculos eleitorais da América, África e Europa.
http://www.alfa.cv/anacao/index.php?option=com_content&task=view&id=1531&Itemid=1

'Software' lê textos em línguas da CPLP - Ciência - DN

'Software' lê textos em línguas da CPLP - Ciência - DN

CV DIASPORA PORTUGAL:Cabo-verdianos já podem fazer o recenseamento eleitoral em Lisboa

LISBOA-Os emigrantes cabo-verdianos que vivem na capital portuguesa podem fazer o recenseamento, bastando para isso dirigirem-se ao posto fixo que funciona na Embaixada de Cabo Verde, em Lisboa.
A pequena sala de recenseamento eleitoral na Embaixada de Cabo-Verde, em Lisboa, equipada com equipamento biométrico e que funciona junto aos serviços consulares, foi inaugurada simbolicamente na terça-feira pelo embaixador cabo-verdiano em Portugal, Arnaldo Andrade Ramos. Os emigrantes cabo-verdianos poderão deslocar-se a este posto para efeitos de recenseamento eleitoral - processo que decorrerá até 26 de Novembro - de segunda a sábado entre as 09:00 e as 16:00.
Em declarações à agência Lusa, no final do ato simbólico de terça-feira, a conselheira da Embaixada e Presidente da Comissão de Recenseamento Eleitoral em Portugal explicou que o recenseamento fora de Lisboa, "apesar de ainda não haver uma data precisa", está previsto começar "na próxima semana. Vamos ter postos fixos a funcionar onde existem consulados honorários, designadamente no Porto, em Coimbra, Setúbal, Portimão e também em Sines", adiantou Maria Cristina Pereira. Para o arquipélago dos Açores "ainda está a ser trabalhada um estratégia específica", adiantou a responsável, acrescentando que também haverá "brigadas móveis" no terreno em certos pontos do país.
Maria Cristina Pereira lembrou que nesta fase ainda é "prematuro avançar com estatísticas ou números", mas adiantou que, "a nível institucional, se está a contar com determinado número em toda a diáspora". Sobre a adesão que espera no posto de recenseamento em Lisboa, a conselheira disse que a expectativa pode ser medida "por um indicador que é relativamente fiável". "Funcionamos colados à secção consular, que é o maior posto de atendimento púbico que temos em toda a diáspora, onde todos dias acorrem entre 100 e 150 pessoas", pelo que o objectivo passa por "mobilizar todos os nossos utentes da área consular para o recenseamento aqui ao lado".
OJE/LUSA

sábado, 7 de agosto de 2010

HOLANDA:EUA diz que alvos holandeses estão na mira de terroristas

HAIA-A Holanda é o primeiro país mencionado numa lista de nações europeias ameaçadas de serem alvo de terroristas, de acordo com o governo dos Estados Unidos. A ameaça seria principalmente a representações holandesas no exterior, como empresas e embaixadas.
Holanda, Dinamarca, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Bélgica: estes são os países europeus, em ordem decrescente, para os quais o risco de atentados terroristas é atualmente mais alto. Esta informação foi publicada no relatório Country Reports on Terrorism 2009, do Ministério de Relações Exteriores dos EUA.
Interesses vulneráveis
Na própria Holanda, o Serviço Nacional de Combate ao Terrorismo (NCTb) considerou em dezembro do ano passado que o nível de ameaça reduziu de ‘substancial’ para ‘limitado’. Mas, segundo a porta-voz Judith Sluiter, o NCTb levou em consideração apenas o nível de ameaça dentro do país.
“Nós colocamos em nossa análise que interesses holandeses no exterior continuavam vulneráveis. Acredito que isto esclareça por que os Estados Unidos mantiveram o nível de ameaça ‘alto’ para a Holanda. O relatório norte-americano também cita a redução feita pelo NTCb.”
Iniciativa e energia
Mas ainda não está claro em que se baseia a ordem dos países mencionados no relatório dos EUA. Ele cita a participação de tropas holandesas no Afeganistão. Também pode-se ler que, em 2009, a Holanda mostrou “iniciativa e energia” na luta contra o terrorismo e no trabalho conjunto com os EUA.
Além disso, o documento cita repetidamente o fracassado atentado terrorista a um voo da North West Airlines no dia de Natal. O autor, um nigeriano, viajou de Lagos até o aeroporto de Schiphol, em Amsterdão, onde embarcou no voo que ia para Detroit.
Queda global
Não houve graves atentados terroristas na Europa, segundo o relatório, com exceção de bombas do ETA e de um fracassado ataque suicida em uma caserna em Milão. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, em todo o mundo o número de atentados e de vítimas diminuiu em 2009.
Mesmo assim, ainda foram 11 mil atentados em 83 países, nos quais cerca de 15 mil pessoas morreram. A presença da Al-Qaeda no Paquistão ainda é, segundo os EUA, a maior ameaça, embora as redes terroristas em geral tenham perdido apoio no mundo islâmico. Um dos motivos é que, com frequência, muitos muçulmanos também estão entre as vítimas.
Por RNW Radio Netherlands Worldwide

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

HOLANDA:Mulher presa sob acusação de matar três filhos ainda bebês

Uma holandesa de 25 anos foi presa por supostamente matar ao menos três de seus bebês nos últimos oito anos, escondendo seus cadáveres no sótão, informou a polícia nesta sexta-feira.
"Uma mulher de 25 anos de Nij Beets (no nordeste da província de Friesland) foi presa na quarta-feira, suspeita de ter assassinado ao menos três bebês", disse a procuradora Annete Bronsvoort em conferência de imprensa.
A polícia encontrou na quinta-feira maletas no sótão da casa da jovem, onde ela morava com os pais.
Investigações forenses iniciais sugerem que "três das malas continham restos mortais dos bebês", disse Bronsvoort.
© ANP/AFP

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CV(LIBERAL):CARLOS VEIGA FELICITA PATRICE TROVOADA

PRAIA-O Presidente do Movimento para a Democracia, Carlos Veiga, enviou esta manhã uma mensagem de felicitações ao seu homólogo da Ação Democrática Independente (ADI), de S. Tomé e Príncipe, pela vitória nas eleições legislativas de domingo, naquele arquipélago que também fala o português .
Na mensagem enviada a Patrice Trovoada, o líder do MpD escreve que acompanhou com interesse e entusiasmo todo o processo eleitoral em S. Tomé, “que culminou na realização de eleições legislativas justas e transparentes”, resultando na vitória do ADI e numa grande participação dos eleitores são-tomenses.
“Igualmente importante foi o clima de tolerância e tranquilidade como decorreram as eleições, onde o povo deu um sinal claro em prol do reforço da cidadania, do aprofundamento do processo democrático no vosso país e da alternância política”, continua Veiga.
Para o Presidente do MpD, “o sinal positivo dado nas urnas, representa sem dúvida, um passo importante para o relançamento do vosso processo de desenvolvimento económico e social e no aprofundamento das nossas relações de amizade e cooperação, mormente no quadro da integração da nossa comunidade radicada há décadas no vosso país”, concluiu.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=29813&idSeccao=523&Action=noticia

domingo, 1 de agosto de 2010

DIASPORA CV PORTUGAL:ENTREVISTA COM ROSA SILVA-Por Expresso das Ilhas

Rosa Silva: Participação da mulher é real e visa a vitória do MpD em 2011

LISBOA-A Dr.ª Rosa Silva é um dos membros da Comissão Política em Portugal. Nesta pequena entrevista, concedida ao Expresso das Ilhas, a médica de profissão considera a participação da mulher cabo-verdiana na Política como um processo de crescimento que levará, no seu entendimento, algum tempo e que, de acordo com esta responsável, é preciso que as mentalidades acompanhem as mudanças.
A senhora, tem sido um elemento activo na Politica cabo-verdiana, para iniciarmos a nossa conversa, gostaria que nos dissesse como é que vê a participação da mulher cabo-verdiana na política em Cabo Verde?
A participação da mulher cabo-verdiana na política é importante para a sociedade e para o país. Muitas são as conquistas já alcançadas e muitas ainda virão. É um processo de crescimento. Levará, seguramente algum tempo, e é preciso que as mentalidades as acompanhem; de nada nos valerá se as leis mudarem e as consciências não. Há ainda ideias bastante tradicionais, mas o percurso é irreversível, de notar a força que a mulher tem ganho no mercado de trabalho. É verdade que ainda há desigualdades, essencialmente na política. A mulher não está ainda representada, refiro-me em termos numéricos, nalguns sectores, nomeadamente a nível do poder executivo, legislativo e até mesmo na mais alta magistratura do país.
E então como vê a importância da sua participação, como mulher, no desenvolvimento e crescimento do seu partido que é o MpD?
A participação de todos nós é essencial ao crescimento do MPD. Pretendemos que haja sim, um maior e mais eficaz envolvimento das mulheres na vida do partido. Que conheçam e participem das actividades do partido, que defendam ideias e princípios de orientação, com vista a uma participação no processo de desenvolvimento de Cabo Verde. A actividade política é nobre e diz respeito a todos os cidadãos, homens e mulheres. Há cada vez um maior número de mulheres, assumindo protagonismo na vida politica de Cabo Verde.
Fala-se muito, actualmente, na criação de uma organização das mulheres do seio do partido em Portugal. Como vê essa movimentação em torno desse objectivo?
Realmente tem-se falado na criação de uma organização das mulheres no seio do MPD/Portugal. Trará seguramente vantagens ao partido. É sobejamente conhecido o papel da mulher na família e também na sociedade.
Qual a contribuição que as mulheres podem dar para a vitória do MpD nos próximos embates eleitorais?
A nossa contribuição será tão grande e importante como a de todos os cidadãos cabo-verdianos determinados a trabalhar para a vitória do MPD e o desenvolvimento de Cabo Verde. Em todas as deslocações e encontros com a nossa comunidade em Portugal tem sido notável a participação crescente das mulheres. Acredito que este entusiasmo é real e tem como objectivo a vitória em 2011.
O que é que pensa de todo o atraso que se regista no processo de recenseamento na diáspora?
Todos aguardam, há imenso tempo, o início do recenseamento na diáspora. Não deixa de ser estranho que o processo ainda se encontre com todo esse atraso. Consta que só na segunda quinzena de Julho próximo tudo estará pronto para o início do mesmo e que terá o seu término a 1 de Setembro. Como reservar dois meses a uma questão tão séria, importante e decisiva para a participação dos cidadãos nas eleições? Durante o mês de Agosto a maioria está de férias, uma boa parte dos estudantes viaja ao país; Que resultados podemos esperar, se, à partida, são criados tantos obstáculos ao recenseamento? Esperamos que o não cumprimento da data de início não prejudique o processo, ou seja, que a data de término seja compensada por esse atraso, diga-se, não da responsabilidade da comunidade na diáspora. A CNE tem que fazer diligências necessárias para o cabal cumprimento do Código Eleitoral. Não se deve impedir o exercício de voto aos imigrantes. Não entendemos todo esse atraso. Será intencional? Estamos atentos a todo e qualquer desenvolvimento ou rumo que o processo possa tomar. É de capital importância o cumprimento do Código Eleitoral. É condição sine -qua - non para o exercício do direito de voto e para umas eleições sérias e transparentes!
Recentemente o Primeiro-ministro Cabo-verdiano disse que, pelo charme dele, há neste momento um grande número de mulheres no Governo. Acredita que as mulheres devem ser chamadas para o Governo pelos "bonitos olhos" de quem lidera ou pela competência da própria mulher?
A visita do Primeiro-ministro muito deu que falar e pensar. Esta não foi a única afirmação que nos indignou. Constam várias outras, como o facto de 95% da população cabo-verdiana ter acesso a electricidade, outros tanto a água potável, quando sabemos que na cidade da Praia, capital do país, só 15% da população tem acesso á rede de esgoto, 40% das famílias na Praia não têm casa de banho, 53% não tem acesso à água canalizada, 45% abastece-se dos chafarizes, quando há água!!!!!
Voltando à questão que me colocou. Naturalmente que só a capacidade e competência devem ser tidos como critérios de selecção para desempenho de todo e qualquer cargo ou função. Acreditamos na igualdade das mulheres e dos homens, na competência das mulheres e dos homens. A discriminação permite que as potencialidades das mulheres não sejam aproveitadas, negligenciando assim recursos humanos válidos e importantes ao desenvolvimento do país. Para que a verdadeira igualdade seja real, o poder tem que ser partilhado com o homem!
Mal vai o país em que a preocupação do Primeiro-ministro é fazer questão de, publicamente, afirmar que pelo seu charme tem neste momento um grande número de mulheres no governo!
Como membro da Direcção do MpD Portugal recentemente eleita, como é que encara os novos desafios do partido nesta região política?
São grandes os desafios. É com muito orgulho, determinação e vontade que me disponho a trabalhar com vista a atingir os objectivos do partido. Temos estado a pensar tanto na reorganização do MPD/Portugal, bem como nas estratégias a traçar. Há toda uma necessidade de modernizar o partido, de reforçar a identidade do MPD em Portugal e de criar formas de divulgação do partido.
Concordará comigo que o segredo às vezes vale ouro e recomenda-se!
O que é que essa nova direcção MpD Portugal tem feito para a reorganização nesta região política?
A mensagem é sempre de muita esperança, mas também de muito trabalho para dignificação, cada vez maior das nossas comunidades imigradas e do povo cabo-verdiano. Que nos preparemos todos na diáspora, como parte integrante da Nação cabo-verdiana para o recenseamento eleitoral, pois só assim poderemos exercer o direito ao voto que nos foi consagrado pelo MPD. Foi na revisão da Constituição de 1992 que dentre outras coisas foi reconhecida formalmente a cidadania dos cabo-verdianos residentes na diáspora, com o estatuto de dupla nacionalidade, sem a perda da nacionalidade de origem pelo facto de terem adquirido a nacionalidade do país de acolhimento. Foi também em 1992, e para a defesa dos direitos dos imigrantes e seu reconhecimento como cidadãos cabo-verdianos de pleno direito, que foi consagrado o direito ao voto! Mas essa Constituição de marco para as comunidades imigradas não foi votada pelo PAICV! Esta é a hora! É preciso mudar de novo!
JAR, Expresso das Ilhas
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/go/rosa-silva--participacao-da-mulher-e-real-e-visa-a-vitoria-do-mpd-em-2011

Lauryn Hill brilha em concerto acidentado

Lauryn Hill brilha em concerto acidentado

Autarca denunciou companheiro por violência doméstica - Portugal - DN

Autarca denunciou companheiro por violência doméstica - Portugal - DN

HOLANDA:Holanda é o primeiro país a retirar tropas do Afeganistão

HAIA-As tropas holandesas da Força Internacional de Assistência à Segurança iniciaram, hoje, domingo, a retirada do Afeganistão, após o cumprimento do prazo de sua missão e sem o acordo do Governo do país para prolongar o mandato, como desejava a Nato.
A Holanda transferiu o comando na província de Uruzgan (no sul do país) aos militares norte-americanos e australianos da ISAF.
As diferenças no Governo de coligação holandês quanto ao prolongamento da missão no Afeganistão motivaram a saída do Partido Trabalhista do Executivo local e a consequente queda do Governo em Fevereiro.
A Nato tinha solicitado à Holanda uma extensão de sua operação no Afeganistão, algo que apoiava o então primeiro-ministro, o democrata-cristão Jan Peter Balkenende, mas não os trabalhistas, que no momento eram a segunda força política do país.
A operação holandesa no Afeganistão, que se começou no dia 1 Agosto de 2006, custou cerca de 229 milhões de euros.
Nos quatro anos de missão, morreram 24 soldados holandeses, enquanto cerca de 140 ficaram feridos.
O Ministério de Assuntos Exteriores da Holanda destaca que a situação da segurança na região melhorou um pouco, lembrando que, actualmente, há 1.600 agentes activos enquanto em 2006 "quase não havia Polícia profissional".
Também ressalva que aumentou o acesso às condições sanitárias, assim como a escolarização infantil, especialmente a das meninas, e que as infraestruturas melhoraram.
Os militares holandeses deixam o Afeganistão, mas o país asiático seguirá contando com diversos projectos civis para continuar a desenvolver os serviços de educação e saúde.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1631843

Elsevier.nl - Politiek - Hoop op succes onderhandelingen VVD, PVV en CDA

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Emigrantes pela preservação da memória - JN

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Menos 215 mil portugueses saíram do país para emigrar em cinco anos - JN

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