sábado, 24 de dezembro de 2011

CV:"VERÍSSIMO VENDIA CARROS AO GOVERNO"-Correio da Manhã

Cabo Verde: Identificados detidos do ‘lancha voadora’
Notícias referem que Veríssimo Pinto apresentara demissão há quatro meses, mas o governo manteve tudo na mesma
A prisão preventiva do presidente da Bolsa de Cabo Verde, Veríssimo Pinto, aumentou a pressão sobre o primeiro-ministro José Maria Neves no caso ‘Lancha Voadora’, que envolve tráfico de droga e branqueamento de capitais. Em causa está a substituição de Veríssimo na Bolsa e o facto de ele acumular o cargo público com um negócio de venda de carros de luxo ao governo.
Após Veríssimo Pinto e mais quatro suspeitos a quem foi aplicada a prisão preventiva recolherem à cadeia de São Martinho, na Praia, foram reveladas as identificações dos restantes suspeitos. 
Trata-se dos empresários António Semedo (Totony) e Luís Ortet, mais Ivone Semedo e Ernestina Pereira (Nichinha), mãe e irmã do arguido Paulo Pereira, apontado como cabecilha da rede de tráfico de droga e preso logo a seguir à apreensão de 1,5 toneladas de cocaína, em 8 de Outubro.

Estão ainda em prisão preventiva Quirino Manuel dos Santos e Carlos Gil Gomes Silva.
Dos sete detidos esta semana, ficaram sujeitos à medida de termo de identidade e residência os suspeitos José Júnior Gonçalves (Djoy) e Jacinto Mariano. Segundo o jornal ‘Liberal’, da Praia, as diferentes decisões do juiz têm a ver com "provas documentais".
Cada vez maior é a pressão sobre o primeiro-ministro José Maria Neves. O patrão da Bolsa, Veríssimo Pinto, suspeito de branqueamento de capitais, acumulava o cargo com funções de sócio-gerente da Auto Center SA, representante da BMW em Cabo Verde e vendedora de muitas viaturas oficiais.


Cabo Verde: Primeiro grande escândalo financeiro no país
Patrão da Bolsa preso por tráfico
O presidente da Bolsa de Cabo Verde, Veríssimo Pinto, e quatro outros detidos no âmbito do inquérito ‘Lancha Voadora’, sobre tráfico de cocaína e branqueamento de capitais, ouviram ontem um juiz do Tribunal da Praia aplicar-lhes a medida máxima de prisão preventiva. 

A investigação, apontada co-mo o primeiro escândalo financeiro nos 36 anos de história de Cabo Verde, sobe até ao topo do poder político: Veríssimo Pinto é amigo do primeiro-ministro José Maria Neves, há outros suspeitos detidos que venderam carros de luxo às instâncias oficiais e aponta-se a mulher do chefe do governo, advogada de profissão, como defensora de arguidos de tráfico de droga.

Na base da investigação está a maior apreensão de sempre de droga no arquipélago: 1,5 toneladas de cocaína caçadas a 8 de Outubro. Aos três detidos na altura – Paulo Pereira, 44 anos, Quirino Manuel dos Santos, 39, e Carlos Gil Gomes Silva, 41 – juntaram-se ontem, em prisão preventiv,a a mãe do primeiro, a irmã do último, dois empresários de construção civil e o presidente da Bolsa. Este último é suspeito de branquear na Bolsa os lucros do tráfico.

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