terça-feira, 13 de novembro de 2012

CV:O 13º MÊS E AS MENTIRAS DO PM


É a própria Cristina Duarte que o confirma… 

JOSÉ MARIA NEVES É MESMO MENTIROSO

Ao prometer o 13º mês, o Primeiro-ministro bem sabia que não iria cumprir. É o que se pode entender das declarações de Cristina Duarte, proferidas três dias atrás, onde sustenta que o Governo só poderia implementar tal medida se a Economia cabo-verdiana crescesse 15 por cento. A verdade é como o azeite…
As declarações da ministra são esclarecedoras (na foto, Fac-simile da notícia do "Expresso das Ilhas)
As declarações da ministra são esclarecedoras (na foto, Fac-simile da notícia do "Expresso das Ilhas)
Praia, 13 de Novembro 2012 – O Primeiro-ministro não sabe fazer outra coisa que não seja mentir reiteradamente aos cabo-verdianos. E, no caso da promessa do 13º mês, é a própria ministra das Finanças e do Planeamento, Cristina Duarte, que o vem confirmar.
Efetivamente, em declarações publicadas, três dias atrás, no “Expresso das Ilhas”, Cristina Duarte diz taxativamente: “A única maneira de o Governo considerar essa possibilidade seria se o país crescesse, por exemplo, acima dos 15 por cento”… Ora, como é bom de se ver, quer em 2009, quer muito menos em 2011, seria expetável que a Economia de Cabo Verde atingisse os 15 pontos percentuais?! Mais ainda, em abono da verdade, quantos países do mundo teriam a possibilidade de ver as suas economias subirem a tal patamar?
E as declarações da ministra reforçam sobremaneira aquilo que, na altura da promessa do PM, a oposição se fartou de dizer: “mais uma mentira de José Maria Neves”. E, por outro lado, expõe o que já referíramos: JMN tinha perfeita consciência que estava a mentir, que nunca iria cumprir com a promessa! E fê-lo para, com a trapaça que lhe é habitual, juntar mais um cadinho à possibilidade de ganhar as eleições legislativas de 2011. E conseguiu-o!
O estranho é que, após as declarações de Cristina Duarte, a oposição não tenha reagido, como se o que disse a ministra das Finanças não tivesse qualquer significado…
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ARTIGO RELACIONADO
Ministra das Finanças reitera que o país não tem espaço orçamental para o 13º mês (Expresso das Ilhas): http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/go/ministra-das-financas-reitera-que-o-pais-nao-tem-espaco-orcamental-para-o-13o-mes


http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=37519&idSeccao=523&Action=noticia

É preciso não ter vergonha na cara… 

O 13º MÊS E AS MENTIRAS DO PM

O argumento de José Maria Neves é o de que quando fez a promessa em 2009 era expetável a “retoma” da economia, mas esquecendo que todas as previsões apontavam em sentido contrário. Mas esquecendo mais: que retomou a promessa em 2011, em vésperas de eleições, com a oposição a dizer que era mais uma mentira de JMN, como se veio a confirmar

JMN cavalga de mentira em mentira
JMN cavalga de mentira em mentira
Praia, 13 de Novembro 2012 - À margem da reunião do Conselho de Concertação Social, realizada na última segunda- feira, 12 (e que hoje prossegue), José Maria Neves alegou não ser possível implementar o 13º mês, mas reconheceu ser uma promessa sua desde 2009. Aliás, com rigor, deverá dizer-se que a promessa foi “recuperada” no início de 2011 (já com uma crise internacional à solta), precisamente nas vésperas das eleições legislativas, o que, segundo vários analistas, teria contribuído para o resultado eleitoral do PAICV. E recordamos que, por essa altura, a oposição à promessa se referiu como “mais uma mentira de José Maria Neves”. O tempo parece ter-lhe dado razão…

O argumento do Primeiro-ministro para adiar a implementação da promessa eleitoral, consiste em alegar que os países doadores não o entenderiam, até por razão de alguns deles terem suspendido o pagamento do 13º mês, mas esquecendo que o cenário agora traçado já se aplicava por inteiro ao início de 2011, altura em que José Maria Neves resolveu retomar a promessa, renegando-a um mês depois. Aliás, mesmo no que se refere a 2009 - e ao contrário do que diz JMN, ao alegar haver na altura uma expetativa de “retoma” -, todos os indicadores internacionais da época apontavam para o aprofundar da crise e ao alastramento dos seus efeitos em vários países até ali “imunes”.

Reunindo à mesma mesa Governo, sindicatos e patrões, a reunião de concertação social parece vir a ser inconclusiva em matéria de outras reivindicações sociais, para além do 13º mês, como o salário mínimo (outra promessa não cumprida por Neves), o novo Plano de Carreiras e Salários Cargos (PCCS) para a Administração Pública e a participação dos parceiros sociais na gestão do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). 

Embora, no que respeita ao salário mínimo, parecer haver consenso quanto à sua implementação, mas subsistindo divergências no que respeita à fixação de um montante. Questões que, para o Primeiro-ministro, têm lugar próprio no debate decorrente do acordo de concertação estratégica para esta legislatura.
“O acordo de concertação estratégica para a legislatura trata absolutamente de tudo, nomeadamente a problemática dos rendimentos e, consequentemente, toda a problemática dos salários”, referiu José Maria Neves aos jornalistas.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=37518&idSeccao=523&Action=noticia

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