terça-feira, 12 de julho de 2011

CV(LIBERAL):NA REGIÃO DO BENELUX, JORGE SANTOS EXPLICA APOIO A JCF

Praia, 12 Julho - O vice-presidente do MpD, Jorge Santos, esteve durante o fim-de-semana na Holanda e Luxemburgo, onde desencadeou uma série de encontros com dirigentes, militantes e simpatizantes do seu partido, para falar sobre as eleições presidenciais cabo-verdianas e justificar o apoio dos ventoinhas, ao candidato Jorge Carlos Fonseca.
Eleger Jorge Carlos Fonseca é de "importância capital"
Para Jorge Santos, é importante que Jorge Carlos Fonseca seja o próximo presidente da República para que haja um verdadeiro equilíbrio no sistema político cabo-verdiano, “porque se Aristides Lima ou Manuel Inocêncio ganharem as eleições, o PAICV controlará todos os órgãos importantes da soberania como o Governo, a Assembleia Nacional e a Presidência da República”, citando o secretário-geral do PAICV, Armindo Maurício que há bem pouco tempo no Parlamento profetiza a breve trecho vamos ter no nosso país a “Angolanização da Política cabo-verdiana” em que consiste em comprar consciência dos dirigentes adversários de modo a acabar praticamente com a oposição interna.
Por isso, disse, é de importância capital a eleição de Jorge Carlos Fonseca como o próximo presidente.
Sobre Aristides Lima que proclama como sendo o Homem da Cidadania, Jorge Santos relembrou aos presentes que ele, enquanto líder da bancada do PAICV, abandonou a sala de sessões, aquando da votação da Constituição de 92, assim como o outro candidato da outra facção do PAICV, Manuel Inocêncio Sousa, na altura, deputado eleito por S. Vicente.
Santos nega que qualquer dirigente do MpD tenha manifestado apoio a Aristides Lima e desafia o candidato a dizer o nome de um dirigente ventoinha a manifestar esse apoio.
Sobre o candidato apoiado pelo seu partido, disse que Jorge Carlos Fonseca ser o único candidato com um verdadeiro projecto presidencial, tendo apresentado recentemente o seu projecto a que chamou “Um pacto com a Nação”, onde o candidato apresenta as suas principais linhas de actuação enquanto Presidente da República.
O dirigente do MpD aproveitou ainda para desempenhar o seu papel de oposição revelando, com base nos dados do INE que diz existirem mas de 140 mil cabo-verdianos a ganhar menos de 138 escudos por dia, e que apesar de um desemprego galopante que existe no País - mais de 48 % entre os jovens -, nunca o actual Presidente República, fez menção de chamar a atenção do Governo para o facto. Pelo contrário, sempre se manteve calado, assim como fez em relação aos assuntos relacionados com a insegurança que grassa nas ilhas ou sobre o sistema caótico de energia no País.
“Jorge Carlos Fonseca vai ser um Presidente que vai usar todos os seus poderes para que haja um verdadeiro Estatuto de Investidor emigrante em Cabo Verde, usando a sua influência para ajudar na integração das nossas comunidades espalhadas pelo mundo, dando especial atenção as comunidades mas carenciadas em África assim como usar a sua influência política e redes de amizade para ajudar a resolver muitos dos problemas que os cabo-verdianos enfrentam”, garantiu.
No caso das comunidades cabo-verdianas na Europa, Jorge Carlos Fonseca defende o diálogo com países amigos como Portugal, Luxemburgo, Espanha, França, Holanda, Bélgica, para que a questão da mobilidade dos trabalhadores cabo-verdianos seja efectivada.
Para terminar, Jorge Santos disse à nossa comunidade naqueles dois países europeus de que Cabo Verde precisa de um Presidente que seja uma verdadeira mais-valia para o País e para a valorização da nossa democracia.
Fotos:Luis Moreira

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