domingo, 22 de julho de 2012
Expressodasilhas:Turismo no fio da navalha
O momento é decisivo
Cabo Verde depende maioritariamente de um sector, o turismo, onde não é competitivo e para o qual o governo dá pouca atenção. Estas são as principais conclusões de um estudo que analisa as ligações entre o turismo e a pobreza em Cabo Verde e examina como estas podem ser melhoradas para beneficiar famílias com rendimentos baixos. Um trabalho comissionado pelo Banco Mundial e realizado pelo Overseas Development Institute.
Situação actual: As chegadas de turistas internacionais em Cabo Verde têm crescido 15 por cento ao ano, a partir de fluxos muito baixos no final dos anos 90 para cerca de 352.000 chegadas internacionais em 2011.
Como resultado, a economia de Cabo Verde transformou-se na última década. A economia nacional é agora altamente dependente do turismo: como fonte de produção económica (pouco menos de metade da economia), de moeda estrangeira (85 por cento das receitas cambiais) e de pelo menos 20 por cento das receitas fiscais.
Embora a taxa de pobreza esteja a ser reduzida, 27 por cento da população ainda vive abaixo do limiar de pobreza. No entanto, existem evidências de que o turismo beneficia os pobres. Quase todas as pessoas que trabalham no sector do turismo recebem salários que elevam as suas famílias da pobreza. O turismo é eficaz na redistribuição de recursos de turistas internacionais para cabo-verdianos com rendimentos baixos, com cerca de um terço dos gastos turísticos a reverterem para os nacionais de uma família pobre. Isto ocorre principalmente através do mercado de trabalho (empregos no sector do turismo e os impactos induzidos) e à tributação do turismo. Já o impacto das ligações da "cadeia de abastecimento" do turismo para outros sectores da economia no nível da pobreza é bastante limitado em Cabo Verde.
Desafios para as ligações do turismo: As razões para as ligações limitadas da "cadeia de abastecimento" entre o turismo e a economia local são numerosas. O turismo em Cabo Verde é concentrado em poucos hotéis em duas ilhas distantes. O governo oferece somente um generoso pacote de incentivos fiscais como apoio ao sector. Portanto, o sector do turismo é pouco competitivo em Cabo Verde, principalmente devido a um mau ambiente regulatório: escassas ligações aéreas para os principais mercados internacionais; fácil disponibilidade de importações de alimentos; baixa despesa discricionária por turista; e um ambiente de negócios pouco condutivo a empreendedores nacionais. Esta avaliação microeconómica apoia a análise macroeconómica acima - que as principais relações entre o turismo e a economia de Cabo Verde estão no mercado de trabalho e tributação e que as cadeias produtivas estão subdesenvolvidas.
Cadeias de abastecimento pró-pobres: As oportunidades para o desenvolvimento de cadeias de abastecimento são fortes no peixe fresco e tomate, batata e mamão papaia. Estas poderiam realisticamente fornecer alimentos mais baratos e/ou de qualidade superior aos turistas e também poderiam aumentar a contratação local por cerca de 4 milhões de euros por ano e melhorar os meios de subsistência de cerca de 780 famílias de pescadores e agricultores.
O que quer Cabo Verde? A política de turismo em Cabo Verde defende a diversificação do turismo de grandes hotéis com tudo incluído ("all-inclusive") no Sal e Boa Vista e apoia o ecoturismo de pequena escala nas outras ilhas. O estudo demonstra que os grandes hotéis nas ilhas turísticas geram benefícios financeiros por quarto muito maiores do que o tipo de estabelecimento que a política favorece. No entanto, a política está correcta ao defender um afastamento dos "all-inclusive" de baixa qualidade. Os perigos estratégicos reais enfrentados por Cabo Verde são o facto de que o sector do turismo é vulnerável ao colapso por eventos que minam a confiança do operador turístico no destino ou uma guerra de preços com outros destinos concorrentes.
A aspiração - além de consolidar os ganhos do turismo existentes - deve ser o desenvolvimento de um destino em que se combina rendimentos mais elevados com maior competitividade e ligações locais mais fortes com uma economia mais equilibrada
Cabo Verde é o 12º país do mundo mais dependente do turismo. No entanto, o sector turístico está fortemente concentrado em oito grandes hotéis em duas ilhas (Sal e Boa Vista tem mais de 90 por cento das dormidas).
Apesar do peso do turismo na economia do arquipélago, os operadores entrevistados para este estudo lamentaram que o apoio do governo se limite a incentivos fiscais. Consideraram ainda que as instituições que supor-tam o turismo são fracas e que o governo não mostra empenho político nem apoia financeiramente o sector.
Cabo Verde não é competitivo quando comparado com outros destinos internacionais similares. No ranking Global, o arquipélago ocupa a 89ª posição, abaixo de países concorrentes como o Egipto (75º), República Dominicana (72º), Maurícias (53º), Turquia (50º) e Tunísia (47º). Cabo Verde é considerado um país com uma regulação pobre em termos de: disponibilidade de pessoal bem formado, requerimento de vistos, direitos de propriedade, falta de ligações aéreas e um excesso de taxas sobre os turistas.
Os cenários futuros para o turismo em Cabo Verde
Quadro comparativo: Seychelles. Número de turistas, 188 000. Gastos médio por turista, 1200€.
Percentagem que o turismo representa no total da renda do país, 38 por cento. Maurícias. Número de turistas, 900 000. Gastos médios por turista, 1650€. Percentagem que o turismo representa no total da renda do país, 7 por cento. Tunísia. Número de turistas, 5. 060. 000. Gastos médios por turista, 320€. Percentagem que o turismo representa no total da renda do país, 9 por cento. Cabo Verde. Número de turistas, 352 000. Gastos médios por turista, 940€. Percentagem que o turismo representa no total da renda do país, 49 por cento.
O primeiro cenário, catastrófico, chama-se ‘Destruição Total'. Isto aconteceria se Cabo Verde alienasse o maior operador turístico (no caso, a TUI), por exemplo devido a um grave acidente de autocarro que expusesse a falta de infra-estruturas de saúde. Em consequência, o sector entraria em colapso, uma vez que sem os voos charter desapareceriam três quartos dos turistas. Não haveria alternativas porque o país é incapaz de concorrer com destinos mais baratos. Além do declínio do turismo, isto representaria um grande passo atrás para Cabo Verde.
Um segundo cenário, igualmente negativo seria o de ‘Guerra de Preços com a Tunísia'. Esta é uma batalha que Cabo Verde deve evitar de todas as maneiras porque nunca a poderá vencer. A Tunísia tem fortes ligações entre o turismo e a economia local, um cenário que demonstra o forte engajamento das autoridades. Ou seja, se Cabo Verde entrasse numa guerra de preços com a Tunísia, os efeitos seriam mais sentidos no arquipélago do que no país do norte de África. Isto daria origem ao fecho de muitos hotéis cabo-verdianos e ao aumento do desemprego entre os trabalhadores.
O terceiro cenário é menos desastroso, o que não quer dizer que seja positivo, e chama-se ‘Sonhar com as Seychelles'. Sob este cenário, aumentariam os gastos dos turistas e os decisores políticos teriam de concentra-se em fornecer turismo de alta qualidade. No entanto, esta é uma hipótese onde não há uma ligação forte entre o turismo e a economia local e onde a preocupação é toda dirigida para os visitantes externos. Nas Seychelles a população só tira benefícios com a transferência dos impostos do turismo para as comunidades, no entanto, um excesso de taxas poderá fazer com que a procura desça. Ainda sob este cenário, viria ao de cima a falta de competitividade de Cabo Verde e a economia do arquipélago ficaria refém das flutuações de visitantes.
O último cenário ‘Em Direcção às Maurícias', seria o mais positivo. Apesar de não entrar em guerras de custos, as Maurícias oferecem turismo a preços mais competitivos do que Cabo Verde. Nas Maurícias conseguiu-se também uma boa ligação entre o turismo e a cadeia de abastecimento local, o que maximiza e multiplica a entrada de dinheiro do turismo. Além disso, as Maurícias nunca quiseram ficar reféns do turismo, apostando, desde os anos 80, na criação de zonas empresariais, na educação da população e nos incentivos fiscais que transformaram a ilha num exportador de tecnologia e serviços.
Cabo Verde, um destino caro
Uma prioridade para Cabo Verde é manter um nível razoável de gastos por parte dos turistas. O arquipélago não é competitivo em termos de preços, e mesmo que as recomendações deste estudo sejam implementadas e se ganhe alguma competitividade, o país continuará a ser um destino caro.
O que deve ser feito, diz o documento, é apostar em medidas políticas que façam com que Cabo Verde seja diferente dos destinos low-cost, procurando, essencialmente, melhorar a qualidade do produto turístico.
Os cenários de futuro mostra que actualmente a grande pressão sobre Cabo Verde incide em que o arquipélago tenha capacidade de segurar os ganhos já alcançados e aumentar a qualidade do produto turístico. Só depois é que será responsável aumentar as ligações entre o sector turístico e as famílias de baixo rendimento.
O que aconteceria a Cabo Verde se o turismo desaparecesse?
Se este cenário se tornasse uma realidade, praticamente metade da economia do país seria dizimada num ápice. Quase todo o transporte aéreo terminaria. A paragem do investimento directo estrangeiro seria quase total. Haveria uma queda dramática no sector privado da actividade económica, com reflexos directos no rendimento per capita dos cabo-verdianos. A balança de pagamentos teria um desequilíbrio abrupto porque seria o fim de 85 por cento das receitas externas (ficariam apenas as remessas, a diminuta ajuda externa e alguma exportação de alimentos). Rapidamente o arquipélago entraria numa crise profunda porque não haveria dinheiro para importar combustível e alimentos em quantidades suficientes.
Como o turismo reduz a pobreza
O crescimento do turismo associa-se ao rápido crescimento económico e à redução da pobreza através de:
Entrada directa; incluem os ordenados dos empregados de hotéis, restaurantes, os guias e as companhias de transporte.
Entrada indirecta; actividades estimuladas fora do sector turístico mas graças ao dinheiro dos turistas como por exemplo a construção de novos hotéis, a procura de comida e bebida, etc.
Efeitos induzidos; aqui fala-se do impacto, considerado muito importante, do salário do trabalhador do sector do turismo na economia local. Cálculos indicam que cada trabalhador do sector cria mais um emprego e meio na comunidade onde vive.
Em adição a estes três factores, têm de se juntar os efeitos dinâmicos do turismo sobre a economia - um hotel abre, os trabalhadores são logo contratados, compra-se comida e gastam-se os ordenados localmente. A longo prazo estes efeitos continuam a sentir-se - através do pagamento de impostos, o aumento das capacidades dos trabalhadores atra-vés das formações, etc.
Como o turismo beneficiou as famílias pobres em 2008
Directamente: através de 29,5 milhões de euros através de 9500 empregos no sector do turismo, com um ordenado médio de 289 euros por mês.
Indirectamente: 17,5 milhões de euros através de 9000 empregos na construção civil, com um ordenado médio de 160 euros por mês. A procura de alimentos e bebidas locais rendeu mais 1,5 milhões de euros.
Dinâmica: 7,8 milhões de euros através de vistos e de impostos pagos pelos trabalhadores do sector turístico.
Os benefícios directos, indirectos e dinâmicos atingem assim um total de 56,3 milhões de euros que beneficiaram os cabo-verdianos mais pobres, ou seja, cerca de 21 por cento do total dos gastos do turismo (270 milhões de euros).
Um turismo muito concentrado
O turismo representa, sensivelmente, metade da economia cabo-verdiana. Geograficamente, desde o ano 2000, tem havido uma grande concentração de turistas nas ilhas do Sal e da Boa Vista (mais de 90 por cento do total), apesar de em 2011 estarem registados 7 901 quartos em 195 estabelecimentos em todas as nove ilhas. No entanto, só os quatro maiores hotéis do Sal e da Boa Vista concentram 4 157 quartos, ou seja, 53 por cento da oferta nacional.
Apesar dos decisores políticos defenderem um turismo diferenciado, a verdade é que o turismo depende cada vez mais dos pacotes all-inclusive, sendo que a grande maioria dos turistas que chega ao arquipélago fica num dos oito maiores hotéis do país, situados no Sal e na Boa Vista.
Os hotéis não devem ser vistos como elementos isolados na cadeia do turismo. Os grandes hotéis do Sal e da Boa Vista, no fundo, são apenas a manifestação do um sistema global de turismo, algo que os políticos cabo-verdianos devem perceber se quiserem engajar-se com o sector e influenciá-lo.
Uma larga fatia dos turistas que chegam a Cabo Verde (cerca de metade) é controlada apenas por um operador, a TUI (que controla os mercados do Reino Unido, países nórdicos e Alemanha). Assim, os decisores políticos devem ter duas prioridades: o desenvolvimento de um bom relacionamento de trabalho com o operador e ao mesmo tempo procurar diversificar a dependência da sua economia em relação a um único operador. No entanto, a falta de programação de voos low-cost e o ambiente pouco produtivo só reforça esta dependência em relação a operadores estrangeiros.
Turismo com uma voz limitada junto dos decisores políticos
Num contexto de uma economia tão dependente do turismo, é incompreensível, diz o estudo, porque é que o sector tem uma baixa prioridade de políticas públicas.
As políticas públicas de apoio ao turismo ficam-se pelos incentivos fiscais. Numa análise aos documentos do governo, nota-se que o Plano de Crescimento e Combate à Pobreza ilustra essa prioridade reduzida que merece o sector do turismo. E mesmo noutros pilares da estratégia (como os recursos humanos e as infra-estruturas) o turismo é relegado para um papel secundário.
Segundo o estudo, o contraste entre o turismo e outros sectores é gritante. Como exemplo, para a pesca e a agricultura, que de 18 por cento do PIB, passaram a representar 5 por cento e que caracteriza apenas 12 por cento do emprego em Cabo Verde, tem uma série de alvos anuais bem definidos no plano, enquanto que o turismo, que representa metade da economia cabo-verdiana, não recebe recursos nem tem qualquer estratégia.
Noutro exemplo é referido o pedido do grupo TUI da construção de um degrau no molhe do Santa Maria, para segurança dos turistas, um investimento de algumas centenas de euros que quase quatro anos depois não tinha ainda sido feito. Da mesma forma foram ignorados os pedidos de iluminação pública, mais segurança e melhor tratamento de resíduos. Como desabafou um hoteleiro, os políticos não ligam ao sector porque "os turistas não votam".
Ainda segundo o estudo, os políticos estão convencidos que tem apoiado generosamente o sector através dos incentivos fiscais e da construção de infra-estruturas. Mas, como revela o documento, grande parte dos projectos não são financiados pelo governo. Os aeroportos são autofinanciados pela ASA, a modernização dos portos é feita através de donativos e a Sociedade de Desenvolvimento Turístico da Boa Vista e Maio consegue os seus fundos através da venda dos terrenos aos investidores turísticos. Quando se considera a desesperante falta das mais básicas infra-estruturas que os empreendedores do sector enfrentam diariamente, estes exemplos não representam nenhuma prova do empenhamento do governo no sector do turismo.
Um diagnóstico ao sector revela deficiências sérias no ambiente produtivo para o turismo e no entanto o governo acredita que já está a ser mais do que generoso para com os agentes. O estudo levanta pelo menos duas questões: uma é a escassez de análises de confiança e de diálogo entre o governo e o sector do turismo, a segunda é que falta abrir uma linha de comunicação entre o sector turístico nas ilhas e o governo na Praia.
Outro problema detectado é que o turismo incide, essencialmente, em ilhas com pouca população, logo, com poucos eleitores. Daí, conclui o estudo, a percepção que o turismo é quase um satélite da economia, com o foco em pequenas ilhas e controlado essencial-mente por estrangeiros.
Falta de competitividade
De acordo com o índex de viagens e turismo do Fórum Económico Mundial (que entre outros pilares aborda a regulação, sustentabilidade ambiental, segurança, saúde e higiene, transporte aéreo, transportes urbanos, infra-estruturas turísticas, recursos humanos, educação, etc.) Cabo Verde (que ocupa o 89º lugar em 139 países) tem muitos desafios pela frente. Comparando com os países com quem concorre pelo mercado turístico, Turquia, Tunísia, Egipto, República Dominicana e Maurícias, Cabo Verde é muito menos competitivo. Analisando as razões, há três que chamam a atenção: em primeiro lugar, Cabo Verde não é um destino barato. Aliás, neste item, Cabo Verde aparece em 126º lugar, muito abaixo de países com preços mais competitivos como o Egipto (5º) e a Tunísia (9º). Em segundo lugar, os recursos humanos, naturais e culturais são muito pobres em Cabo Verde. Em terceiro, o quadro produtivo é igualmente pobre em áreas como os vistos, registo da propriedade de terrenos, regulação ambiental e im-postos elevados sobre o turismo.
Em conclusão, há um grave problema estratégico que tem de ser resolvido, porque Cabo Verde é altamente dependente do turismo actividade para a qual é pouco competitivo. Os desafios são complexos.
Acesso aéreo limitado
Actualmente, Cabo Verde tem voos internacionais regulares feitos apenas por duas companhias, a TAP e a TACV. No entanto, em 2011, apenas 27 por cento dos mais de 457 mil passageiros que passaram pelos aeroportos cabo-verdianos viajou através destas duas empresas. Em parte, isto reflecte que estas duas empresas servem mais os mercados onde há emigrantes cabo-verdianos do que o turismo. Três quartos dos passageiros voam através de charters e o grupo TUI transportou mais passageiros do que a TAP e a TACV juntas.
Este padrão de viagens aéreas tem sérias implicações no turismo nacional por causa da concorrência limitada em termos de voos regulares. O facto de haver só duas companhias a fazê-los encarece, e muito, o preço das viagens, é, aliás, considerado um dos preços mais elevados por quilómetro a nível global.
Mas, negociar a abertura do espaço aéreo cabo-verdiano terá impactos. Primeiro, as companhias low-cost negoceiam um incentivo com os governos para agendarem novas ligações (geralmente 10 por cento da receita tarifária), no entanto, governos de países periféricos geralmente chegam à conclusão que o pagamento de incentivos é com-pensado pelo aumento de passageiros. Em segundo lugar, a abertura aérea às companhias low-cost agravaria a actual má situação financeira da TACV, restando ao governo duas alternativas; aumentar o financiamento à companhia ou fechá-la.
A curto prazo, diz o estudo, é do interesse do governo manter os voos charter, de outro modo perde três quartos dos turistas que visitam o arquipélago, mas a longo prazo é importante abrir o espaço aéreo a voos regulares de companhias low-cost, pois só assim poderá distribuir os benefícios do turismo às outras ilhas e a complexos hoteleiros mais pequenos.
Recomendações aos decisores políticos
• Reconhecer as ligações entre o turismo, o sucesso macroeconómico e a redução da pobreza em Cabo Verde;
• Melhorar e diversificar as ligações aéreas entre Cabo Verde e os principais mercados emissores de turistas;
• Melhorar o ambiente turístico no Sal e na Boa Vista e só depois nas outras ilhas;
• Melhorar os recursos humanos;
• Apoiar os empreendedores locais para aumentar os gastos dos turistas;
• Melhorar as ligações com os produtores locais (seja na pesca, seja na agricultura, seja na cadeia de abastecimentos).
16-7-2012
Jorge Montezinho, Redacção Praia
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