domingo, 28 de agosto de 2011

Saúde - Colesterol aumenta durante o verão - RTP Noticias, Vídeo

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Saúde - 35 milhões de pessoas de todo o mundo estão infetadas com VIH/SIDA - RTP Noticias, Vídeo

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José Maria Neves fala de democracia

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EXPRESSO DAS ILHAS ENTREVISTA COM JCF, PRESIDENTE DE CABO VERDE

O principal poder do Presidente é o de influenciar de forma positiva
O terceiro Presidente da II República é o Chefe de Estado eleito com o maior número de votos na história desta jovem nação. Jorge Carlos Fonseca diz que aceita as responsabilidades acrescidas, tanto que, no dia das eleições, dormiu bem, apesar do arrastar das comemorações. Nesta primeira entrevista depois do sufrágio, o futuro Presidente da República de Cabo Verde fala da vitória, de como vai implementar o seu Pacto com a Nação, da convivência com o governo e a oposição e sobre as relações externas.
Expresso das Ilhas - Como analisa o resultado. Acha que os cabo-verdianos votaram na despartidarização da Presidência da República?
Jorge Carlos Fonseca - Eu creio que uma das leituras, que já vinha de alguns estudos de opinião, é essa. Aliás, já na primeira volta, os meus votos e os do Dr. Aristides Lima representavam dois terços dos eleitores. Portanto, já haveria a ideia, na maior parte dos cabo-verdianos que seria bom para o país ter um Presidente que não fosse do mesmo partido do governo. Sobretudo num contexto em que o governo vai já na terceira maioria absoluta. A ideia de haver um Presidente de equilíbrio creio que terá tido alguma influência relevante na decisão de escolha do passado domingo.
Por falar do Dr. Aristides Lima, chegou a temer que uma união no seio do PAICV pudesse pôr em causa a sua vitória?
Não propriamente. Primeiro, nunca pensei que a totalidade dos votos dele se transferissem automaticamente para o meu adversário da segunda volta. A aritmética nunca vigora a cem por cento em operações políticas. Sempre tive a ideia que os votos do Dr. Aristides Lima eram de múltiplas origens. De todo o modo, os resultados da segunda volta vêm mostrar que eu ganhei também, porque potenciei milhares de abstencionistas a irem votar. Esses votos representam um número superior do que a soma dos de Aristides Lima e Manuel Inocêncio na primeira volta. São pormenores, mas quer dizer que, numa leitura académica, mesmo que todos os votos tivessem sido transferidos para Manuel Inocêncio eu ganharia na mesma. Acredito que houve muita gente que não votou na primeira volta e votou agora e que os votos de Aristides Lima se repartiram entre a minha candidatura, a de Manuel Inocêncio e a abstenção. Mas, só um estudo mais aprofundado poderá chegar a essas conclusões.
Outro dado curioso é que acaba por ser eleito Presidente da República com o maior número de votos de sempre. Isso aumenta a responsabilidade?
Para começar, é estimulante ter esses perto de cem mil votos. Mas, também é relevante ter ganho em oito das nove ilhas e em nove dos dez círculos eleitorais. E também a satisfação particular nalguns casos, como na ilha do Fogo, onde tenho 40 por cento da ilha, e em São Filipe, onde fiquei com uma votação muito próxima ao meu adversário.
Em relação à sua presidência. Na campanha falou em diálogo permanente. Como vai concretizar esta ideia?
O Presidente no nosso sistema é eleito pelos cidadãos. A própria candidatura é apresentada pelos cidadãos. Portanto, o Presidente não é de raiz partidária. Naturalmente, tem de lidar com os partidos políticos, tanto do governo como da oposição, e espero fazê-lo, principalmente quando for necessário encontrar soluções consensuais para questões essenciais para a vida do país. Mas, como disse na campanha, creio que os principais poderes do Presidente, no nosso sistema, são os de influenciar positivamente, politicamente e moralmente tanto na sociedade cabo-verdiana como junto dos poderes. E isso tem de ser feito em diálogo com toda a gente, nomeadamente com os agentes da sociedade. Por exemplo, hei-de dialogar sempre com os jovens e as suas organizações, com os empresários, com os sindicatos, com as universidades, com as organizações de mulheres. Portanto, ter sempre o feedback das expectativas e dos anseios dos cidadãos. É esse o tipo de diálogo que é importante entre o Presidente e as pessoas que o elegeram.
Será então um Presidente bastante interventivo?
Não quero utilizar essa expressão para não assustar ninguém. Não vou exorbitar os poderes constitucionais que tenho. Limitar-me-ei aos poderes que a Constituição me dá. Agora, esses poderes não são apenas os que as pessoas conhecem. Não é apenas o veto político, o poder de fiscalização da constitucionalidade das normas, de nomear os ministros e o Primeiro-Ministro, o Chefe do Estado-maior das Forças Armadas, os embaixadores, de demissão do governo. Esses são poderes importantes. Mas, os chamados poderes invisíveis, para mim, são-no ainda mais. O poder de diálogo, de ouvir, de dar opinião, de sugerir. Através disso, sobretudo, é que se pratica a influência política e moral da sociedade. Porque o Presidente deve liderar a nação cabo-verdiana. Não lidera o governo nem a oposição, longe disso. Tem de liderar a nação nas suas ambições, nos seus desígnios e nos seus valores, que são importantes para que o país se afirme.
Quando falava num presidente interventivo era no sentido de ser um presidente com uma opinião.
Sim, darei a minha opinião em áreas onde estou mais à vontade, como a segurança, a justiça, a juventude, o ensino. Portanto, se puder, penso que poderei ser uma mais-valia para potenciar a acção governativa. E estou convencido de que terei no governo um parceiro aberto para que, sempre que necessário, partilhemos ideias e soluções. O país é que terá a ganhar com isso.
E já tem ideias para os problemas que apontou?
Tenho, mas, naturalmente, a definição das políticas cabe ao governo. Agora, sempre que o governo precisar da minha opinião, dar-lha-ei. Sempre que achar que devo falar sobre outros assuntos, falarei.
Sempre que há eleições fala-se na compra de votos. Agora como Presidente vai fazer com que esta questão seja ultrapassada?
Hoje já ninguém o pode negar. Há demasiadas pessoas a falarem disso, desde os jornalistas, aos sociólogos, até aos políticos. Portanto, o fenómeno existe. Espero que não tenha uma dimensão irrazoável, mas é sempre bom atacar esse problema. E como Presidente da República trabalharei para que cada vez mais os cabo-verdianos vejam o voto como a expressão da sua dignidade pessoal. Aliás, eu acho que esta vitória é a da maturidade democrática e da dignidade.
Pacto com a Nação
Em relação ao pacto que assinou com a nação, durante o período de campanha, há cinco compromissos assumidos. Analisando-os um a um, e começando pela do Presidente junto das pessoas. Como vai ser realizado esse conceito?
Isso tem a ver com o estilo de actuação, com a minha maneira de ser, mas também com a visão que tenho do Presidente da República dentro do nosso sistema. Porque se um Presidente deve ajudar a resolver os problemas tem de os conhecer. Para os conhecer tem de estar junto dos cidadãos. Tem de os ouvir, saber o que pensam, e esse será o estilo de actuação que irei ter, dentro dos condicionalismos que o Presidente tem no exercício das suas funções. Mas, estarei sempre disponível. Por exemplo, sendo convidado, continuarei a fazer palestras e conferências nos municípios, nas universidades, ou em quaisquer outros locais. Farei encontros com jovens sempre que para tal for solicitado, ou por iniciativa minha. Estarei muito junto dos concelhos, das ilhas e da comunidade da diáspora. Tenho de ser porta-voz dos anseios das pessoas.
Disse também que será um Presidente atento ao país real. Isso quer dizer o quê?
Que serei um Presidente atento a problemas como o desemprego, a insegurança, a credibilização da justiça, a qualificação do nosso sistema de ensino, as assimetrias regionais, a discriminação política de câmaras municipais. Havendo problemas, tomarei posições sobre eles. Para isso, tenho de estar preocupado com os problemas do país, porque é para isso que somos eleitos, para resolver os problemas. No fundo, os cabo-verdianos querem bem-estar, menos pobreza, melhor qualidade de vida e combater as desigualdades sociais, que são inaceitáveis.
Referiu-se às autarquias, e já durante a campanha o fez várias vezes. Será um Presidente próximo do poder local?
Sim, porque tenho a ideia que o poder local democrático é um componente fundamental do Estado de direito democrático. Foi das maiores conquistas da nossa democracia. Creio que quanto mais o poder e as decisões estiverem próximos das populações, mais o país se desenvolve e mais benefícios têm os cidadãos. Portanto, serei um Presidente muito amigo do poder local, de todos os presidentes de câmara, e comigo haverá sempre a possibilidade de debater e aprofundar a ideia da descentralização. Sobretudo, batalharei para que em Cabo Verde haja igualdade de oportunidades entre as ilhas, os concelhos e as câmaras municipais.
Regressando ao pacto, garante que será um Presidente comprometido com as grandes causas da nação. Quais são essas causas?
A independência é um valor fundamental que devemos preservar. Devemos dignificar as comemorações da independência. Devemos dar o tratamento devido às pessoas que foram protagonistas da independência do país. Mas, há outra grande causa que é a democracia e a liberdade, porque temos de valorizar essas conquistas. São duas grandes causas nacionais. Há ainda a causa do desenvolvimento, que será a grande causa do futuro. Mas, essencialmente, temos de consolidar a nossa democracia. A cultura da democracia, a cultura da constituição, ainda têm de ser reforçadas e o Presidente tem aí um papel fundamental.
E qual será esse papel?
Fazer tudo para fortalecer a sociedade civil. Para que haja uma opinião pública mais forte no país. Isso é um trabalho muito paciente, que deve ser feito pelos partidos, pelas associações, pela sociedade, mas, o Presidente também pode fazer um trabalho decisivo nessa matéria.
Comprometeu-se muito também com a juventude. Está pronto para a cobrança?
Claro. Como digo, o governo é que define as políticas. Mas, a juventude nem é uma questão de opção, é quase de obrigação, porque dois terços dos cabo-verdianos têm menos de 30 anos. Temos um terço com menos de 22 anos. Pensar o país é pensar nos jovens. O país não avança, nem se desenvolve, se não encontrarmos soluções para os problemas dessa massa enorme de jovens no desemprego, sem perspectivas de vida, sem acesso ao ensino. Há ainda problemas sociais que têm de ser combatidos. Há o problema da droga, mas há também o problema do alcoolismo. Essa é uma chaga social, e terão de ser mobilizados todas as instâncias e meios para combatermos o fenómeno do alcoolismo, porque isso pode dar cabo dos nossos jovens e do nosso país. Essas são lutas que todos temos de travar, mas nas quais o Presidente também tem de estar envolvido.
E apesar de ser o governo que governa, tem a noção que há uma expectativa, podemos dizer grande, à volta da forma como irá usar o cargo.
Tenho a noção disso. Sobretudo porque foi uma vitória muito clara e as pessoas esperam muito do Presidente. Claro que há euforias e expectativas que, naturalmente, não poderão ser correspondidas claramente, porque há limites no papel do presidente. Mas, dentro desses condicionalismos, tudo irei fazer para corresponder às expectativas e não desmerecer a confiança dos cabo-verdianos.
Voltando ao pacto, e ao último item, a estabilidade institucional, como será a relação entre Presidente da República, governo e oposição?
Eu acho que isso foi mais um espantalho de campanha porque as regras do jogo são claras em Cabo Verde. Se o governo tem uma maioria que suporte o parlamento, não há nenhum problema. Nenhum presidente é louco para estar a demitir o governo, ou a dissolver o parlamento, quando existe esse cenário. Agora, é evidente que há um quadro constitucional definido. Se houver substâncias que levem a que o Presidente intervenha para casos de demissão ou de dissolução, e espero que não haja porque isso não é bom para o país, é claro que o Presidente tem de intervir. Até porque há situações que nem dependem do Presidente. Há situações em que, verificado certo pressuposto, o Presidente é obrigado a agir. Se um governo, por exemplo, apresenta uma moção de confiança que é reprovada o Presidente tem de demitir o governo. Ou se forem aprovadas duas moções de censura, também tem de o fazer. Há casos de dissolução quase obrigatória. Mas um Presidente pondera sempre. Nenhum Presidente arrisca demitir um governo, ou dissolver o parlamento, se tem a perspectiva que com novas eleições a mesma maioria torna a formar-se, porque aí é o Presidente que fica politicamente em causa.
MpD
Em que circunstâncias pondera usar o veto?
Nos casos em que isso se justifique do ponto de vista da Constituição e dos interesses do país. Se houver leis inconstitucionais, o Presidente pode não promulgar, pode requerer a fiscalização preventiva, a fiscalização sucessiva. E há também o veto político. Se houver casos que o justifiquem, porque o Presidente discorda do mérito da decisão do parlamento ou do governo, é um poder que tem e que usará. Mas, evidentemente, terá de os usar sempre com muita ponderação.
O facto da sua vitória também se dever ao MpD não poderá fazer com que se sinta refém da oposição?
Não. Nunca. Como sabe, trabalhei muitos meses para ter o apoio do MpD, que chegou muito depois do anúncio da minha candidatura. Eu não sou membro do partido, nem sou dirigente. É um apoio que me privilegiou, mas o próprio MpD sabe, e o seu presidente já o disse muitas vezes, que nunca serei refém de nenhum partido político. A partir do momento que fui eleito sou o Presidente de todos. Dos cabo-verdianos do PAICV, do MpD, da UCID, do PTS, dos muitos que não têm partido. E essa é a ideia que transmiti na campanha. O meu partido é Cabo Verde e esse deve ser o partido de um Presidente da República.
Relações externas
Sobre as relações externas. Este vai ser um mandato sempre de olho na crise internacional?
A crise existe. Vai continuar a ter os seus impactos, nomeadamente em Cabo Verde. Agora, a minha cooperação com o governo vai no sentido de concertação de esforços, de pontos de vista, para que enfrentemos a crise com sucesso e para que a possamos vencer sofrendo o mínimo impacto possível. O país também tem de procurar outros espaços de afirmação. Isso tem a ver com a diversificação das relações externas, tentando privilegiar as relações com os países emergentes, e consolidar as que já existem, de forma a potenciar as relações empresariais, o investimento directo, para que fintemos a crise. Também desse ponto de vista teremos de contar com muita imaginação, políticas lúcidas e com o contributo das comunidades cabo-verdianas no exterior.
O espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa poderá ter um papel preponderante de entreajuda?
Nós temos relações com muita gente. Por exemplo, com a União europeia são muito fortes, assim como com os Estados Unidos da América. Agora, na CPLP podemos melhorar as relações com Angola e com o Brasil. Mas, temos também de dar outra perspectiva à CPLP. Penso que a podemos fortalecer e transformá-la numa verdadeira comunidade de povos que partilham uma língua e valores culturais. Creio que é possível fazer um pouco mais. Mas, para isso é preciso trabalhar, motivar, reforçar os laços que unem esses estados, e essencialmente criar condições para que os povos se sintam membros dessa comunidade.
Acha que isso ainda não acontece?
Acho que não. Tem havido muito trabalho feito, muitas relações entre os estados, os parlamentos, os governos, os advogados, os empresários, mas, talvez o cidadão comum não se sinta ainda membro de uma comunidade. Porque falta o que pode ser essencial como a circulação, por exemplo. É difícil, mas creio que não é impossível.
E em relação ao continente africano, onde a instabilidade é maior, qual será o seu posicionamento?
A política externa é definida pelo governo. Mas, entendo que posso dar a minha contribuição no quadro dos poderes que a Constituição me confere. Tenho até defendido que devemos ter uma política africana clara. Estar com os dois pés no continente, mantendo os nossos valores. Acho que devemos reforçar as relações com o continente africano, o que será positivo para o país. Mas, trabalhar também para que construamos uma África diferente. Que não seja uma África dos golpes de estado, das violações dos direitos humanos. Que seja uma África que dê aos seus filhos boas condições de vida.
Quando esteve nos Estados Unidos fez vários contactos por causa das questões dos expatriados cabo-verdianos. Essas conversações são para continuar, presumo.
Claro, fi-los enquanto candidato, enquanto Presidente vou tentar que esse problema, e outros, sejam resolvidos a bem dos cabo-verdianos.
Chegar à Presidência da República, depois de um percurso político de 43 anos, é o final perfeito?
Na vida não há perfeições. Nunca fui de planos. Fui fazendo as coisas. Estive na independência. Combati o regime de partido único. Ajudei a criar vários grupos da oposição. Ajudei a fundar o MpD. Ou seja, fui fazendo as coisas sem a preocupação de ter uma carreira. Nos últimos anos estava até ligado a outras coisas como o ensino superior ou aos livros. Nunca estive fora da política, mas estava de uma forma diferente. Portanto, não havia nenhum programa. Nunca pensei que tinha de ser Presidente. Aconteceu.
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/detail/id/26830

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Jorge Carlos Fonseca: 'Não penso demitir o Governo' - Internacional - Sol

Jorge Carlos Fonseca: 'Não penso demitir o Governo' - Internacional - Sol

HOLANDA:Manuel Rocha confiante na vitória de Jorge Carlos Fonseca na Holanda

ROTTERDAM-A Comissão de Candidatura de Jorge Carlos Fonseca na Holanda promove hoje em Roterdão uma tarde cultural com música tradicional e música com o DJ Pancha na sala Dickchove e ainda um jantar dançante; actividades que marcam o encerramento de campanha de JCF na Holanda.
Para o jovem mandatário de Jorge Carlos Fonseca na Holanda, Manuel Rocha a campanha tem decorrido com normalidade e mesmo sendo provocados pela candidatura adversária não tem respondido porque a candidatura de JCF quer que os cabo-verdianos sejam informados com elevação e sem golpes baixos como o domínio dos médias, compra de consciência ou outros ilícitos que não abonam em nada a favor do nosso País e da nossa democracia.
Para Manuel Rocha o importante é explicar bem ao eleitorado o porque do voto em Jorge Carlos Fonseca o candidato cujo lema é “Um Presidente junto das Pessoas”
Continua Manuel Rocha que Jorge Carlos Fonseca por ter vivido na emigração tem uma sensibilidade melhor para resolver os problemas que os cabo-verdianos deparam nos Países de acolhimento e acrescentou que afinal foi JCF quem fez a proposta para que hoje houvesse 6 deputados na emigração e de certeza, continua Rocha com “Zona” muitos dos problemas dos emigrantes serão resolvidos porque, Zona será um presidente que dialoga com o governo, os partidos de forma a encontrar soluções também para a comunidade cabo-verdiana diasporizada.
Instado a prenunciar sobre outros apoios do candidato que defende nas presidenciais, reconheceu Manuel Rocha que algumas pessoas do MpD na Holanda votaram Aristides Lima na primeira volta mas que no dia 21 já garantiram que votaram Jorge Carlos Fonseca e realçou ainda o importante apoio da UCID da região do Benelux comandada por Pedro Soares que já reafirmou o seu apoio e de todos os militantes desse partido em votar Jorge Carlos Fonseca no próximo Domingo.
Sobre um eventual conflito com o governo caso JCF vencer as eleições, o jovem mandatário afiançou-nos que os apoiantes de Manuel Inocêncio é que tentam lançar fantasmas sobre o eleitorado uma vez que o próprio José Maria Neves há cerca de 20 anos elogiou a postura moral e ética de Jorge Carlos Fonseca e agora mas maduro de certeza que JCF tem ainda melhores qualidades para ser um presente que deixa o governo, governar, e que não cria instabilidade no País mas que também não será um presidente ausente.
Questionado sobre os 10 anos da presidência de Pedro Pires, disse Rocha que pelo menos os cabo-verdianos na Região do Benelux não sentiram que tinham um presente porque em 10 anos Pedro Pires nunca visitou países como a Holanda, Luxemburgo que são importantes parceiros de Cabo Verde mas dá ao luxo de ir três vezes para a Líbia num ano. Interroga para rematar, será que Pedro Pires tem ainda alguns ressentimentos dos cabo-verdianos que ele a outra hora chamou de estrangeirados?
Sobre Manuel Inocêncio Sousa, Rocha disse que como pode ser um bom presidente se não votou a constituição? E que votar Inocêncio Sousa seria votar num ministro e que os cabo-verdianos não queriam um ministro mas sim um verdadeiro Presidente da Republica.
Para finalizar o mandatário realça os aspectos humanos de Jorge Carlos Fonseca que tem cativado a juventude, homens e mulheres de Cabo Verde e apela para que no dia 21 de Agosto todos os inscritos nos cadernos eleitorais fossem votar JCF que para ele será o próximo presidente de Cabo Verde.
Candidatura de Jorge Carlos Fonseca na Holanda

TEMPO DE ANTENA de Jorge Carlos Fonseca (17/08/2011)


Debate Presidentencial 2ª volta 8 de 8


Debate Presidentencial 2ª volta 7 de 8


Debate Presidentencial 2ª volta 6 de 8


Debate Presidentencial 2ª volta 5 de 8


Debate Presidentencial 2ª volta 2 de 8


Debate Presidentencial 2ª volta 4 de 8


Debate Presidentencial 2ª volta 3 de 8


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CV(Liberal):BOA VISTA E SÃO VICENTE, A ÚLTIMA INVESTIDA DE ZONA


Até ao encerramento da campanha, agenda cheia para o candidato apoiado pelo MpD. Logo à noite participa no aguardado debate com MIS, e dedica o dia de amanhã à Boa Vista e São Vicente


JCF "queima os últimos cartuchos" em Boa Vista e São Vicente
Praia, 17 de Agosto – Durante o dia de hoje Jorge Carlos Fonseca, o candidato apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD) estará na cidade da Praia, sendo que à noite participará no aguardado debate com Manuel Inocêncio Sousa, transmitido pela TCV, a partir das 21 horas.
Amanhã, quinta-feira, Zona vai estar na Boa Vista tentando capitalizar votos que, na primeira volta, foram maioritariamente para a candidatura de Aristides Lima. Em Sal Rei vai participar em encontros com personalidades da sociedade civil, em contactos com populações de vários povoados e encabeçando uma grande arruada pela ruas da sede do concelho.
Ainda no mesmo dia, JCF desloca-se ao importante círculo eleitoral de São Vicente, presidindo a um comício na Praça D. Luís, na cidade do Mindelo, pelas 20 horas.
Sexta-feira, 19, dia de encerramento da campanha eleitoral, Jorge Carlos Fonseca vai estar na cidade da Praia e, à noite, preside ao último comício no largo do Garden Grill, como aconteceu na primeira volta.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=33518&idSeccao=523&Action=noticia

CV(Espresso):Entrevista Jorge Carlos Fonseca: "Não quero ser amigo nem inimigo do governo, nem líder da oposição"



Jorge Carlos Fonseca é o vencedor da primeira volta das presidenciais. O candidato quer agora capitalizar o entusiasmo à sua volta para vencer no próximo dia 21. Como explica, agora o cenário está mais claro para os eleitores. De um lado, está um candidato, ele próprio, que se assume como um verdadeiro árbitro. Do outro, diz, está alguém que será um prolongamento do governo.
Expresso das Ilhas - Que análise faz do resultado que obteve?
Jorge Carlos Fonseca - Avalio este resultado como muito positivo. Ter 38 por cento, numa eleição presidencial com quatro candidatos, é um resultado muito forte. Claro que falei muito em ganhar à primeira volta e fiquei a doze pontos percentuais. Provavelmente, teria de haver outro tipo de condições. Menos abstenção. Uma data mais adequada à participação dos eleitores. Mas é um resultado que dá uma boa almofada. São mais de oito mil votos de diferença em relação ao meu adversário na segunda volta. E, sobretudo, porque creio que havendo uma taxa de abstenção superior a 40 por cento, há um território ainda vasto para alargamento e crescimento da candidatura. Agora, estando em confronto duas pessoas só, dois rostos, dois percursos, duas visões muito diferentes sobre o país e sobre o papel do Presidente da República, creio que é mais fácil a escolha do eleitor, porque sabe que eu e o meu adversário temos visões diferentes. Acho que agora, talvez mais claramente, represento a candidatura que pode ser o factor de equilíbrio do sistema político. Uma candidatura que representa um Presidente com uma voz diferente e autónoma da do governo. E, portanto, creio que vai ao encontro à expectativa da maioria dos cabo-verdianos, que querem ver um presidente diferente do governo. Por causa dos desafios que temos pela frente, é preciso um Presidente que coopere com o governo, que respeite os poderes do governo, mas que acrescente qualquer coisa, que seja uma voz construtiva, mas crítica. Ou seja, um moderador e um árbitro. E não se pode ser árbitro se for parte do jogo.
Na primeira volta chegou aos 38 por cento, mas agora a disputa a dois não será mais complicada?
Acho que a escolha, para o eleitor, é mais simples. Porque a quatro ainda pode haver factores de algum equívoco, neste momento não. Ou as pessoas querem um Presidente que é uma espécie de prolongamento do governo, no fundo, um ministro na presidência. Ou querem um verdadeiro Presidente da República, isto é, uma personalidade própria, com voz autónoma, independente. Que é capaz de dialogar com o governo, de dialogar com a oposição e de dialogar com a sociedade. Se for necessário, um Presidente capaz de juntar governo e oposição para se encontrarem soluções consensuais que o país possa precisar. E um Presidente que possa mobilizar meios próprios, competências próprias, que acrescentem mais valias à governação.
Um cenário de união do PAICV à volta de um único candidato preocupa-o?
Isso não me tira o sono. Sempre soube que o PAICV ganhou as legislativas, e mesmo assim concorri. São eleições diferentes. Estou optimista a partir do momento em que há uma disputa e eu ganho a primeira volta e estou em primeiro lugar, com uma vantagem de mais de oito mil votos. E temos de contar que houve uma taxa de abstenção elevada, há indecisos, e sobretudo, e insisto nesta ideia, agora estão em confronto duas pessoas que corporizam duas visões diferentes do país. Eu sou o candidato que pode falar, inequivocamente, da cidadania. Tenho um percurso de luta pela cidadania democrática. Estou fora da vida partidária há treze anos. Criei uma revista que se chama, precisamente, Direito e Cidadania, que organizou dezenas de iniciativas para a promoção da democracia, da cidadania, do direito das mulheres, do ambiente. Tenho feito palestras e conferências sobre a democracia. Portanto, tenho o meu percurso. E penso que hoje os cabo-verdianos sabem que o país precisa de equilíbrio. Em nenhuma democracia é bom que um partido tome conta de todas as esferas do poder. Muito menos numa democracia jovem e frágil como a nossa. Isso não seria bom para o país. Creio que dos dois candidatos o único que pode assegurar o equilíbrio sou eu, porque o outro candidato, até nos discursos que tem, diz que quer ser amigo do governo. Eu não pretendo ser nem amigo do governo, nem o devo ser, nem inimigo do governo, nem líder da oposição. Quero ser o Presidente de Cabo Verde. Não quero liderar a oposição, não quero liderar o governo, quero liderar a nação cabo-verdiana e ser o Presidente de todos. E quero, acima de tudo, ser o portador dos grandes desígnios de Cabo Verde, sobretudo os valores da liberdade, democracia, tolerância, respeito pela diferença, solidariedade social e justiça social. Penso que estou em melhores condições para ser esse Presidente de que o país necessita e a Constituição exige.
Um outro cenário, em que o PAICV não saia pacificado desta campanha, poderá beneficiá-lo no dia 21?
Isso não se sabe. Para já, tive um bom resultado, portanto haver dois candidatos do mesmo espectro político pelo menos não me prejudicou. Agora, há problemas que estão na área da governação, sobre os quais não me devo pronunciar. Só posso dizer que este cenário vem reforçar a ideia que Cabo Verde precisa de um Presidente que esteja fora dos confrontos partidários. Fora de disputas dentro dos partidos políticos. Porque há coisas urgentes a serem resolvidas e para isso é necessário um Presidente pacificador, que ajude na estabilidade política e na estabilidade do governo. Porque, o país precisa de muita coisa, não precisa, de certeza, é de uma crise política.
Ainda em relação à primeira volta. Fogo e São Vicente estão definitivamente perdidas?
Não. Fiz um bom resultado em São Vicente. Fiquei a 4 ou 5 pontos percentuais do Eng. Manuel Inocêncio, que é natural de lá e toda a gente dizia que ia ganhar à vontade. Portanto, São Vicente é uma ilha onde espero ganhar. A diferença é pequena e portanto vou disputar fortemente os eleitores abstencionistas, os eleitores que votaram noutros candidatos e até alguns eleitores que votaram no Eng. Manuel Inocêncio. Porque as pessoas também vão ouvir melhor a mensagem. Espero também que haja debates na televisão e na rádio, que são importantes para que os eleitores conheçam melhor os candidatos. Portanto, conto ganhar em São Vicente. No Fogo, posso dizer que esperava um resultado melhor. Mas, em São Filipe tive um bom resultado, o que quer dizer que não é de todo de excluir a possibilidade de vencer nesse concelho. A diferença é muito pequena.
Por falar em São Vicente, vai voltar a falar com a UCID?
Falo todos os dias com dirigentes da UCID. Possivelmente, se houver condições, falarei com o Eng. António Monteiro, com quem tenho relações muito cordiais. Mas, sobretudo, faço apelo aos cidadãos e aos eleitores, tanto da UCID, como do MpD, do PTS, os eleitores sem partido e mesmo os do PAICV. Mas, também posso dizer que me parece que seria natural que um eleitor da UCID votasse Jorge Carlos Fonseca, parece quase óbvio. E espero que os eleitores da UCID votem massivamente na minha candidatura.
Estas eleições mostram que, ainda hoje, são necessários os apoios dos partidos políticos para se vencer uma eleição?
A experiência mostra que, até agora, sem o apoio de um partido político forte, é difícil vencer umas eleições presidenciais, apesar de serem umas eleições de raiz suprapartidária. Talvez com o aprofundamento da cultura democrática, daqui a alguns anos, possa haver candidatos presidenciais que se apresentem sem o apoio de um grande partido e possam vencer eleições.
Quer dizer que a cidadania, na democracia, tem ainda um longo caminho a percorrer.
Um longo caminho. Já avançámos um pouco, mas a luta pela cidadania democrática exige determinação, preserverança, paciência, e estamos muito longe de ter um processo democrático perfeito. A nossa democracia ainda é frágil. Os pilares do Estado de Direito são igualmente frágeis. Não temos ainda uma justiça suficientemente forte e independente. Não temos uma opinião pública e uma imprensa suficientemente consistentes e livres. Daí um argumento adicional para que os cabo-verdianos não metam todos os ovos no mesmo balaio.
Ainda em relação aos partidos políticos. Esta vitória serviu também para "ressuscitar" o MpD?
(risos) Isso tem de perguntar ao seu líder. O que posso dizer é que o apoio do MpD foi importante. É natural que, com a mobilização que tiveram na minha campanha e tendo saído de umas legislativas onde foram derrotados, esta batalha tenha motivado e galvanizado o MpD. Mas é uma avaliação que não posso fazer, não estando dentro do partido.
De qualquer maneira havia alguns cépticos, dentro do partido, em relação à sua candidatura. Acha que os convenceu agora?
Às vezes exagera-se o facto de haver alguém a pôr reticências. Era uma voz ou duas. Nunca esperei apoio unânime, isso não há em democracia. Nem eu nunca quis uma passadeira vermelha. Agora, para ter o apoio do MpD tive de trabalhar. Para o reforçar e alargar, tive de trabalhar também. Portanto, penso que esta vitória é capaz de motivar ainda mais eleitores que estavam indecisos, reticentes, e até tenho sinais disso. De domingo até hoje tenho recebido muitos contactos, há uma galvanização maior, entusiasmo, mais crença na vitória. E isso é bom para a minha candidatura, naturalmente.
Entretanto, na noite eleitoral, a mandatária nacional de Manuel Inocêncio desvalorizou a sua vitória perante um PAICV dividido. Estão a começar os jogos psicológicos?
Não. Limitou-se a fazer o seu papel. Não podia dizer ‘estamos perdidos', não é verdade? Conheço bem a Dra. Cristina Fontes, e acho que fez o seu papel de mandatária. Parte em segundo lugar, com uma diferença de oito mil votos, num contexto político e partidário que ela conhece. Portanto, teve de fazer este discurso para animar as hostes, para tentar ganhar. Mas, até por ser pessoa das minhas relações, podia ter sido mais simpática.
Nesta nova fase de campanha em que vai consistir a sua estratégia?
Temos de fazer ajustamentos. Até porque antes tinha três adversários e agora só tenho um. Vamos privilegiar uma campanha pela positiva. Vou continuar a falar dos problemas de Cabo Verde, do crescimento da economia, do desemprego, da segurança, da justiça, da juventude, da violência doméstica, da promoção da igualdade de género, de cultura dos valores. Ainda hoje [ontem] fiz uma visita ao Bispo de Santiago e ao superintendente da Igreja do Nazareno, onde discuti o problema dos valores da sociedade cabo-verdiana. Quanto a métodos, vamos continuar a fazer comícios, desfiles, porta-a-porta. E, estando numa situação privilegiada, vou potenciar esta vitória na primeira volta. Há mais entusiasmo, há mais crença de vitória e tenho de potenciar esse trunfo.

Uma última questão, que é assunto recorrente em todas as eleições em Cabo Verde, é as pressões e a compra de votos. Os observadores da UA e da CEDEAO confirmaram essas pressões e compra de votos. Está preocupado?
Sim. Tenho de preocupar-me. Como cidadão, como candidato e, espero, como futuro Presidente da República, tenho de estar preocupado. Fundamental em democracia é haver processos eleitorais transparentes e justos. E se até há uns tempos atrás havia denúncias, e toda a gente dizia que só eram feitas pelos partidos que perdiam, desta vez foram feitas por candidatos da mesma área política do partido que está no governo. Se há observadores internacionais e entidades da sociedade civil que dizem o mesmo, quer dizer que o fenómeno existe. E se existe é grave. É grave porque se há pessoas que compram bilhetes de identidade, se há pessoas que dão dinheiro, se instituições públicas usam meios do Estado, no fundo o nosso dinheiro, para condicionar os eleitores, quer dizer que o voto deixa de ser consciente e deixa de ser livre. Se não é livre, não é autêntico e a democracia sofre com isso. É importante que um Presidente da República, um deputado, um governo, um presidente da Câmara, sintam que estão lá porque isso resultou da vontade genuína do povo, expressa nas urnas. Mas tem outro efeito colateral. Se algumas pessoas passam a achar que isso é normal, quer dizer que a sociedade, pelo menos parcialmente, está doente. Quer dizer que o nosso processo democrático está com deficiências. E isso pode ser perigoso. Pode alastrar à sociedade. Pode dar origem à corrupção na função pública, nas famílias e transmitir valores negativos para os nossos jovens. Acho que todas as entidades políticas e cívicas devem fazer um combate em prol da dignidade das pessoas, para que estas sintam que só são dignas se o seu voto é livre e em consciência.
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/detail/id/26548

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domingo, 14 de agosto de 2011

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Mundo - Palco de concerto desabou em feira de Indianapolis - RTP Noticias, Vídeo

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Como os emigrantes podem ajudar Portugal - Portugal - DN

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França reduz a metade lista de profissões autorizadas a imigrantes não-comunitários - Mundo - PUBLICO.PT

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CV(Expresso):Presidenciais: candidatos iniciam campanha no Sal e no Fogo

Os dois candidatos à segunda das eleições presidenciais de 21 de Agosto começaram esta quinta-feira o período de campanha. As ilhas do Sal e Fogo foram as escolhidas para inicias os contactos com o eleitorado.
Fonseca vai ao Sal
Jorge Carlos Fonseca, candidato apoiado pelo MpD, iniciou a campanha na ilha do Sal. A agenda do candidato indica que às 10 horas estaria na localidade de Palmeira, numa jornada que inclui ainda a localidade de Pedra Lume, onde arranca com as actividades de campanha às 11h30.
Depois de um almoço de trabalho com o 'staff' local da candidatura, Jorge Carlos Fonseca prossegue, no período da tarde, a sua agenda de contactos, com deslocações às cidades de Santa Maria e Espargos.
Antes de regressar à Cidade da Praia, às 22h55, o candidato participa num convívio com os seus apoiantes na sede de campanha, nos Espargos.
Recorde-se que Fonseca foi o candidato mais votado na ilha do Sal, na primeira volta do escrutínio presidencial.
Inocêncio inicia campanha no Fogo
Manuel Inocêncio Sousa, candidato apoiado pelo PAICV, escolheu a ilha do Fogo para iniciar a campanha para a segunda volta.
De acordo com a agenda do candidato, a chegada à ilha do Fogo deverá ser às 9 horas.
Em São Filipe, Inocêncio deverá encetar contactos com o eleitorado, e reunir-se com algumas personalidades da Cidade.
O candidato segue depois para Santa Catarina, onde deverá realizar um comício às 15 horas.
Às 18 horas está agendado um comício em Mosteiros.
São Filipe acolhe o último comício do candidato na ilha, marcado para as 20 horas.
De referir que Manuel Inocêncio Sousa foi o candidato mais votado na ilha do Fogo, na primeira volta das eleições presidenciais.
11-8-2011, 11:24:24
Fonte: Inforpress/ExpressodasIlhas
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/detail/id/26515

CV(liberal): CARLOS VEIGA DIZ QUE MEMBROS DO GOVERNO PARTICIPARAM NA COMPRA DE VOTOS


Satisfeito com a vitória de Jorge Carlos Fonseca, o líder do MpD não deixou de manifestar preocupação pela compra de votos e a abstenção, considerando ainda que 2 terços dos eleitores votaram, em 7 de Agosto, rejeitando um Presidente que seja extensão do Governo.
Veiga apelou aos que prezam a democracia para votarem Zona

Praia, 10 de Agosto – Em conferência de imprensa realizada ao final da manhã de hoje, Carlos Viga reafirmou não ter dúvidas de que “a compra de votos, a utilização de dinheiros públicos e a pressão da máquina do Estado sobre eleitores, voltaram a verificar-se”, nomeadamente, “com a participação pessoal de membros do Governo e ante a omissão cúmplice das autoridades fiscalizadoras competentes”.
Referindo, ainda que essas “imoralidades (…) têm sido denunciadas repetidas vezes pelo MPD e, (…) agora, pela candidatura de Aristides Lima”, Veiga acrescentou que estas foram agora presenciadas por várias pessoas,”tal a desfaçatez e o sentimento de impunidade com que, por vezes, foram levadas a cabo”, adiantando que “os observadores da União Africana também as referiram como um dos aspectos negativos do acto eleitoral”.
Começando por agradecer ao povo cabo-verdiano, o líder do MpD, retirou duas ilações do resultado eleitoral do passado Domingo, sendo a primeira que “venceu claramente um candidato, Jorge Carlos Fonseca, que se identifica com a nossa Constituição, que a compreende profundamente e a tem defendido intransigentemente”; e a segunda que “quase dois terços dos votantes optaram por candidatos que se apresentaram como defendendo um Presidente da República que não seja mera extensão do Governo e do Primeiro-ministro, dizendo claramente que não querem que o Presidente da República seja pouco mais do que um ministro”.
APELO AO VOTO DOS QUE “PREZAM A DEMOCRACIA”
Manifestando preocupação com o “número muito elevado de eleitores que não votou”, Carlos Veiga justificou o fenómeno em razão da “época da realização das eleições, que foi, de facto, manifestamente inconveniente para muitos eleitores no país e na diáspora”, mas também pelo “desinteresse de muitos, desencantados, desiludidos e descrentes da política e desiludidos, depois de terem votado nas legislativas, face à dura realidade que sentem na pele, ao ruir das ilusões falsamente criadas pela propaganda oficial e à negação de algumas das grandes promessas feitas”. E, alegando compreender a “desilusão e a descrença”, defendeu que “a abstenção não é solução”.
Segundo Veiga, a solução está em eleger “um bom Presidente da República com o perfil certo: fiel ao modelo da Constituição; com ideias próprias; independente; próximo das pessoas; preocupado com os problemas fundamentais com que os cabo-verdianos se confrontam na sua vida corrente; e competente e capaz de contribuir junto do Governo, da Assembleia, da Justiça, dos partidos e da sociedade, para encontrar a solução mais adequada às dificuldades do povo e a um desenvolvimento de Cabo Verde que traga uma efectiva e significativa melhoria do nível de vida dos cabo-verdianos”.
E, segundo o líder do MpD, o partido ventoinha acredita “profundamente que, com Jorge Carlos Fonseca, Cabo Verde ganhará um bom Presidente da República”, pelo que apelou “a todos os que prezam a democracia” para se empenharem “de alma e coração” para que “Jorge Carlos Fonseca seja o próximo Presidente de todos os cabo-verdianos”.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=33457&idSeccao=523&Action=noticia

CV(Asemana):Observadores internacionais registam “intimidação” e “tentativa de compra de votos”

“Tentativa de compra de votos na capital e em São Vicente” e “intimidação e pressão” foram algumas das “lacunas” registadas pelos observadores internacionais da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que acompanharam a primeira volta das eleições presidenciais em Cabo Verde.
PRAIA-Numa conferência de imprensa na tarde desta segunda-feira, 8, os líderes das missões africanas deram os parabéns pelo acto eleitoral “livre e transparente”, mas consideraram que houve algumas lacunas no dia 7 de Agosto.
David Kangah, que liderou a comitiva da CEDEAO, disse aos jornalistas que a missão “tomou conhecimento de certas preocupações relativas à existência de pressão ou manipulação de consciências registadas após o encerramento da campanha eleitoral”. Também registou “atrasos nas aberturas de algumas urnas”, “alguns incidentes e agressões em algumas assembleias de voto”, além de uma “fraca adesão às urnas”.
Por isso, recomendam que medidas concretas sejam tomadas para que não haja essas "lacunas". Propõem, aliás, “datas mais favoráveis”, “medidas adequadas e paliativas contra práticas de intimidação e pressão exercida sobre os eleitores, em particular, no dia da votação” e por último “instaurar um quadro que permita o envolvimento da sociedade civil no processo eleitoral e, em particular, através de observações das eleições”.
Da parte da União Africana, o líder da missão, Pascal Gayama, disse aos jornalistas que também registaram “atrasos na abertura de algumas mesas”, “as cores das urnas não foram transparentes” e “algumas tentativas de ‘compra’ de votos na capital e na ilha de São Vicente”.
Esta missão realça a “ausência dos representantes do candidato Joaquim Jaime Monteiro em quase todas as mesas de voto do país”.
Neste sentido, estes observadores que estiveram nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal, Santo Antão e Fogo, recomendam “o uso de cor transparente", como garante de confiança por parte dos eleitores, "maior rigor no que tange ao respeito para com o período de encerramento oficial da campanha eleitoral" e a "exibição das fotos dos candidatos nos perímetros de locais de voto”.
IMN
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=4491417540628377636
Foto:Expresso das ilhas

RNW:Cabo-verdianos elegem presidente

Rotterdam-Começa nessa quinta-feira a campanha eleitoral dos candidatos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais em Cabo Verde, que devem ocorrer em 21 de agosto. Jorge Carlos Fonseca e Manuel Inocêncio Sousa foram os mais votados no primeiro turno, que ocorreu no último domingo, 7 de agosto.
Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD) obteve 37% dos votos. Manuel Inocêncio Sousa, do governista Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) ficou em segundo lugar, com 32%, seguido por Aristides Lima (28%) e Joaquim Monteiro (2%). Os dois últimos concorriam de maneira independente. Dos 304.965 eleitores inscritos, apenas 161.058 compareceram às urnas.
Aquele que vencer as eleições será o quarto presidente do país, que é um arquipélago constituído por dez ilhas. Situado no oceano atlântico, o Cabo Verde fica a 500 quilômetros da costa do Senegal.
O Cabo Verde tornou-se independente de Portugal em 1975. Desde então, foi governado por três presidentes. Somente após 1990, com o fim do regime de partido único, os cidadãos passaram a eleger o mandatário de maneira democrática.
Cabo-verdianos na Holanda

Uma das peculiaridades de Cabo Verde é que a maior parte dos seus cidadãos vive fora do país. A Holanda é o terceiro país com mais cabo-verdianos, ficando atrás dos Estados Unidos (300 mil) e Portugal (150 mil). Os cabo-verdianos que vivem na Holanda também compareceram às urnas, situadas nas cidades de Roterdã, Delfzij e Zaandam.
Estima-se que 37 mil cabo-verdianos vivam na Holanda. Destes, apenas 1136 estão recenseados e podem votar. É que grande parte dos cabo-verdianos perdeu a nacionalidade: “Quando se adquire a nacionalidade holandesa, a Holanda pede que se renuncie a nacionalidade de origem. Assim, a maior parte dos cabo-verdianos por aqui não possui mais a cidadania cabo-verdiana”, explica Norberto Silva.
Ainda que a constituição de Cabo Verde garanta que seus cidadãos não percam a nacionalidade, muitos cabo-verdianos não sabem dessa possibilidade. “Tenho a dupla cidadania, holandesa e cabo-verdiana. Fui ao Cabo Verde e tirei a carteira de identidade só para poder votar”, diz Silva.
Aqueles que compareceram ao local de votação em Roterdã o fizeram com convicção. É o caso do cantor Americo Brito: “Para eu poder dialogar acerca dos problemas que afetam a minha comunidade, tenho que votar. Quem não vota não tem direito a dizer nada. Eu uso meu direito de votar porque quero ver mudanças na minha terra”.
Segundo o pesquisador Antônio da Graça, há um envolvimento emotivo muito forte em relação à terra natal: “Não só a primeira, mas as pessoas da segunda e terceira geração também são muito ligadas ao Cabo Verde através da cultura, música e da língua.” Ainda que o idioma oficial seja o português, o criolo é a língua materna da maioria dos cabo-verdianos.
Diáspora
Além de presidente, a diáspora cabo-verdiana elege também os parlamentares. “Há seis deputados da diáspora: dois pela Europa, dois pela América e dois pela África, o que dá muito destaque aos cabo-verdianos que vivem fora”, conta Norberto Silva.
Os cabo-verdianos espalhados pelo mundo também contribuem financeiramente para o país: “O dinheiro que enviamos para Cabo Verde é fundamental para o país e significa cerca de 15% do Produto Interno Bruto”, diz Silva.
Na opinião de Americo Brito, uma das coisas que precisa ser melhorada é a relação entre o Estado e os cabo-verdianos da diáspora: “O imigrante é visto como segunda classe, mas se esquecem que o imigrante contribui muito para o desenvolvimento do país. Eles precisam da gente só nas eleições. Depois eles se esquecem e promulgam certas leis que não conjugam com a diáspora.”
Por Daniela Stefano
Foto:DS
Fonte: http://www.rnw.nl/portugues/article/cabo-verdianos-elegem-presidente

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mundo - Eleições presidenciais em Cabo Verde deverão ter uma segunda volta - RTP Noticias, Vídeo

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Mundo - Obama: digam o que disserem, EUA são uma "economia triplo A" - RTP Noticias, Vídeo

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Saúde - Mais de milhão e meio de portugueses sem médico de família - RTP Noticias, Vídeo

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Mundo - Violência em Londres provoca a primeira morte - RTP Noticias, Vídeo

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Empregada de hotel que acusa Strauss-Kahn de violação inicia processo cível - Mundo - PUBLICO.PT

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Onda de desmaios inexplicáveis em escolas de Angola - Mundo - PUBLICO.PT

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CV(Asemana):FILÚ DEMITE-SE DO GOVERNO DE JMN

PRAIA-O ministro de Desenvolvimento Social e Família, Felisberto Vieira, demitiu-se esta segunda-feira, 8, do referido cargo. Filú fundamenta, no pedido entregue ao gabinete do primeiro-ministro, que deixa o governo «por razões pessoais e políticas». Fontes deste jornal asseveram que José Maria Neves poderá, caso aceite o pedido de demissão de Filú, nomear um novo titular da pasta de Desenvolvimento Social e Família em breve. O chefe do executivo cabo-verdiano poderá, a qualquer momento, prenunciar-se sobre o assunto.
Conforme a carta entregue ao gabinete do PM, Felisberto Vieira fundamenta que «por razões pessoais e políticas pede a exoneração do cargo de ministro de Desenvolvimento Social e Família» que vinha exercendo.
Esta é a primeira consequência política da troca de acusações entre os dirigentes do PAICV durante a campanha eleitoral para a primeira volta das presidenciais.
Felisberto Vieira, um dos principais apoiantes da candidatura presidencial de Aristides Lima que ficou no terceiro lugar na eleição deste domingo, ocupava o cargo de ministro desde 22 de Março deste ano.
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article67336&ak=1

CV(Inforpress):Presidenciais: Não me embalo na euforia da vitória – Jorge Carlos Fonseca



PRAIA-O candidato Jorge Carlos Fonseca afirmou, hoje, que, embora motivado pela vitória na primeira volta das presidenciais, não embala na euforia da vitória, prometendo desenvolver uma campanha pela positiva, para vencer o escrutínio de 21 de Agosto.
Em conferência de imprensa, na Cidade da Praia, Jorge Carlos Fonseca, que vai para a segunda volta com Manuel Inocêncio Sousa, apoiado pelo PAICV, admitiu que vai ser uma disputa renhida, mas salientou que será “um combatente limpo, leal e com absoluto respeito pelas regras do jogo democrático”.
“Encaro esta segunda volta decidida e democraticamente como uma oportunidade para poder continuar a esclarecer o eleitorado sobre quem é Jorge Carlos Fonseca e qual é a sua visão para o nosso país”, disse, apelando a todos que, no dia 7 de Agosto, votaram nele que voltem a fazê-lo, confirmandom, uma vez mais, com redobrada convicção, a sua escolha.
Questionado se o “apelo de união” feito, esta segunda-feira, pelo presidente do PAICV, José Maria Neves, não constitui uma ameaça à sua candidatura, já que a soma dos votos das duas candidaturas da área do PAICV ultrapassa os 50 por cento de votantes, o candidato disse que a segunda volta será uma nova eleição.
Aí a escolha tem de ser clara. Ou um presidente que é prolongamento do Governo, que tem apenas um percurso político, ou um presidente que tem equidistância entre as forças políticas e tem um percurso de largos anos de cidadania, de trabalho na sociedade cabo-verdiana e que é o único que pode garantir condições para o equilíbrio do sistema político e estabilidade institucional”, explicou.
Jorge Carlos Fonseca argumentou que ele é um candidato de “mão livres” que, embora apoiado por diversas quadrantes e forças políticas, saberá, em todos os momentos, ser uma voz diferente e independente.
“Comigo, será Cabo Verde e as suas gentes que estarão sempre à frente (…) Acredito que Cabo Verde pode ter em mim um presidente ‘di sperança’”, frisou, acrescentando que, com ele na presidência, o Governo terá uma pessoa capaz de cooperar de forma construtiva, criativa e que acrescente algo de positivo ao país.
O aspirante ao mais alto cargo da Nação indicou ter já iniciado os contactos para angariar mais votos nesta segunda volta das eleições.
Nenhum contacto directo com candidaturas ou candidatos que não passaram à segunda volta vai ser feita, garantiu o candidato, apontando que a sua conversa com o eleitorado cabo-verdiano será feita via comunicação social, nos comícios e através do contacto directo com todos.
“Será um contacto sem diferenciação e com os eleitores que votaram em mim no dia 7 de Agosto: aqueles que pretendiam votar em mim mas que acabaram por se abster, aos eleitores que não votaram, aqueles que votaram noutras candidaturas. Todos são donos dos seus votos e livres”, disse, afirmando que a escolha agora é mais simples.
Na conferência de imprensa, o candidato apoiado pelo MpD (oposição) e pelo Grupo Independente Movimentar Sal (GIMS - no poder nessa ilha) fez saber que já endereçou o convite para a realização do debate televisivo entre as duas candidaturas no sentido de garantir um esclarecimento eleitoral mais abrangente.
A campanha para a segunda volta arranca esta quinta-feira (11) e Jorge Carlos Fonseca garante que tem já tudo pronto para mais uma maratona de confirmação e alargamento dos votos conseguidos no dia 7 de Agosto.
Já esta manhã, o candidato esteve reunido com os representantes das confissões religiosas e, à tarde, mantém contactos com a população da Cidade da Praia.
MJB
Inforpress/Fim

CV(LIBERAL):OS GURUS DA HIPOCRISIA-Por Casimiro de Pina

Praia-José Maria Pereira Neves, após ter diminuído, da forma que se sabe, Aristides Lima e os outros, no lodaçal da intolerância, prepara-se, então, para a estocada final: comprar-lhes, definitivamente, a alma, que é o apogeu do poder e da vaidade pessoal (outrora falava-se em “culto da personalidade”)
Ninguém ousa, creio, contestar esta verdade auto-evidente: José Maria Neves é o político mais cínico e hipócrita da II República. Cínico mais cínico…não há!
Após ter arrasado a candidatura de Aristides Lima (chantageando funcionários e chefias, comprando votos “ad hoc”, transferindo, cirurgicamente, cheques do Tesouro nas vésperas do acto eleitoral, segundo denúncias de Roselma Évora e d’outros apoiantes de Lima, que finalmente acordaram de um longo torpor), o dr. Neves prepara-se agora, com a maior cara-de-pau do mundo, para subornar uns e outros, comprando, na ressaca da 1.ª volta, a última gota de dignidade dos “intriguistas” e traidores de ontem.
Fingindo-se “homem de Estado” (que, aliás, nunca foi), o grande timoneiro saiu, placidamente, com esta, tentando vender o seu empreiteiro-candidato, que confunde a lei fundamental do país com a barragem de Poilão (lol!):
“Na política devemos ter muita humildade, muita ética, ou seja, é fundamental continuarmos a ser responsáveis, consciencializar e aceitar as regras do jogo democrático, construir os consensos e trabalhar para a realização do bem comum” (http://www.asemana.publ.cv/spip.php?article67326&ak=1#ancre_comm).
Ora, isto é tudo o que o sr. José Maria nunca fez. Um ditadorzeco que construiu a sua mansão num terreno do Estado e, no dia 22 de Janeiro de 2006, cometeu media dúzia de crimes, não tendo, até hoje, prestado contas à justiça. Descarado!
Neves, com a sua infinita truculência, é o principal factor da degradação moral deste país e do Estado de direito, alimentado, a montante e a jusante, por uma formidável máquina de propaganda e por uma rede clientelar bem estabelecida. Pior do que ele, só mesmo Manuel Inocêncio (com o seu ridículo “MI ê Cabo Verde”!!!), cuja empresa, jeitosamente, “fiscalizava” (que bonito!) obras milionárias atribuídas, sem concurso, aos camaradas do além-mar (em troca de quê?)…
Para essa gente sem escrúpulos, apostada nas negociatas e no enriquecimento fácil, tudo vale na política. Hoje, maltrata-se o adversário; amanhã, compra-se-lhe a honra por um prato de lentilhas. Tudo se “arranja”, nos subterrâneos podres da República!
É a mais violenta desumanização, num caldo de prepotência, caciquismo, falta de respeito e vulgaridade, em que a dignidade humana, já sem qualquer substância, se rebaixa a uma mercadoria transaccionável no mercado. É a total ausência de seriedade e de valores.
José Maria Pereira Neves, após ter diminuído, da forma que se sabe, Aristides Lima e os outros, no lodaçal da intolerância, prepara-se, então, para a estocada final: comprar-lhes, definitivamente, a alma, que é o apogeu do poder e da vaidade pessoal (outrora falava-se em “culto da personalidade”).
Isto é: pensa reduzir, com a estratégia da cenoura, os seus adversários internos à insignificância, à triste rendição moral, obrigando, antes de mais, o dr. Aristides Lima, cabisbaixo, a meter a melodiosa viola da “cidadania”, que tanta gente seduziu, no saco do Centralismo Democrático, às ordens mansas e doutas do Chefe…
Resta saber se os cabo-verdianos vão aturar mais esta jogada suja de um tirano de pacotilha, ou se vão, num grito de Liberdade, tão sufocada nestes dias, reforçar a confiança em Jorge Carlos Fonseca na segunda volta (21 de Agosto), votando, conscientemente, num homem de carácter e numa inteligência centrada nos caminhos da “Polis” e da Constituição.
Para ele, os votos não se compram, nem se vendem. A verdadeira Cidadania é exigente. É o orgulho do Cidadão altivo e justo, para quem a virtude não é uma palavra vã.
Fonseca não é um vendedor de banha de cobra. Ele fala claro com as pessoas. A sua ética não é a “ética” fácil da dependência, da exploração da miséria, a ética dos pigmeus e politiqueiros da Neveslândia.
Jorge, cuja voz se impõe tranquilamente, aponta para longe, e encontra-se, aí, com o grande Immanuel Kant, nesta máxima luminosa que os pobres de espírito não podem pronunciar:
“Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qualquer outra, sempre e simultaneamente como um fim, e nunca como um meio. (…) Quando uma coisa tem um preço, pode-se pôr em vez dele qualquer outro como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço e, portanto, não permite equivalente, então tem ela dignidade”.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=33440&idSeccao=527&Action=noticia

:.: Zé Luís no estaleiro durante quatro meses - Sp. Braga - Jornal Record :.:

:.: Zé Luís no estaleiro durante quatro meses - Sp. Braga - Jornal Record :.:

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Rolando bisa inspirado como Falcao

Rolando bisa inspirado como Falcao

JCF: “Os cabo-verdianos querem um Presidente conhecedor e solidário com os seus problemas”

JCF: “Os cabo-verdianos querem um Presidente conhecedor e solidário com os seus problemas”

Perspectiva-se segunda volta entre Fonseca e Inocêncio - Globo - DN

Perspectiva-se segunda volta entre Fonseca e Inocêncio - Globo - DN

Cabo Verde escolhe Presidente em eleições que deixam marcas no PAICV - Mundo - PUBLICO.PT

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Presidenciais em Cabo Verde sem grande afluência às urnas na primeira volta - Mundo - PUBLICO.PT

Presidenciais em Cabo Verde sem grande afluência às urnas na primeira volta - Mundo - PUBLICO.PT