O preço das verduras e legumes disparou no mercado do Plateau, cidade da Praia. Nesta escalada, o tomate está mais caro, chegando aos 280 escudos. Mas o repolho, a abóbora, o pimentão e a cenoura – produtos que integram a cesta básica do praiense – acompanham esta tendência, que deverá continuar nos próximos tempos.
Um quilo de tomate, que em meses anteriores esteve na casa dos 100 escudos, hoje custa entre 220 e 280 escudos. Um aumento de mais de 100 por cento justificado pela queda de produção no tempo seco e quente, mas também pelas pragas que atacam as plantações no interior de Santiago. Já o repolho, que já esteve por 50 escudos o quilo, hoje oscila entre 120 e 160 escudos. O pimentão chega aos 200 escudos, a abóbora aos 240 escudos, a cenoura e o pepino dispararam para os 160 escudos enquanto a alface galgou para 300 escudos o quilograma.
Cândida Cardoso, da delegação do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) nos Órgãos, esclarece que depois do mês de Maio a época não é favorável para a produção do tomate e outras verduras, que precisam de tempo fresco para crescer. Por isso, a responsável explica que a pouca produção nada tem a ver com as pragas.
Por outro lado, mostra-se agastada com o facto de os agricultores estarem a “esforçar” as culturas, numa época pouca propícia. Assim, além das perdas, os produtos não têm a qualidade desejável, o que leva muita gente a argumentar que se trata de pragas. A delegada do MDR nota que a tendência vai ser sempre de subida nos próximos tempos, e que só lá para os meses de Outubro/Novembro a produção pode aumentar.
Mas nem tudo são más notícias. É possível comprar no mercado da Praia outros produtos mais baratos para o almoço lá de casa: mandioca e cebola (80 escudos), batatas (120 escudos), banana verde (60 a 100 escudos), o alho desceu para 350 escudos – já esteve por 450 - e o feijão continua a 120 escudos o litro.
RP
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