Diferentemente do Brasil, nos EUA não importa total da votação nacional, mas alcançar 270 votos em órgão que determina vencedor de forma indireta
Congresso dos EUA realiza sessão conjunta em Washington para contar votos do Colégio Eleitoral e certificar Barack Obama como vencedor nas eleições de 2008 (08/01/2009)
Diferentemente do Brasil, nos EUA não importa o total de votos conquistados por determinado candidato nacionalmente. Para ele, o crucial é vencer em uma quantidade de Estados que lhe garantam os 270 votos para ser eleito no Colégio Eleitoral. Por causa disso, um candidato pode receber o maior número de votos no país inteiro, mas ainda assim perder as eleições.
Situações como essa ocorreram três vezes na história americana: em 1876, em 1888 e em 2000, quando o democrata Al Gore teve mais votos diretos, mas menos votos no Colégio Eleitoral que o republicano George W. Bush (2001-2009), que acabou sendo eleito presidente.
O número de votos a que cada Estado americano tem direito é determinado pelo tamanho de sua população e pelo número de eleitores. O Estado da Califórnia, o mais populoso, tem 55. O Texas, 38. Nova York e Flórida, 29 cada um, e assim por diante. Cada Estado tem no mínimo 3 representantes.
Isso significa que alguns Estados são mais cruciais que outros, sendo possível vencer a eleição ganhando em somente 11 dos 50 Estados americanos: Califórnia, Texas, Nova York, Flórida, Illinois, Pensilvânia, Ohio, Michigan, Geórgia, Carolina do Norte e Nova Jersey, cuja soma de votos garantiria o total necessário de 270. Veja mapa abaixo:
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