segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CV(LIBERAL):ZONA RECEBE APOIOS POLÍTICOS DE PESO EM SANTA CATARINA

Jorge Santos participou no encontro de apoio a Jorge carlos Fonseca
ASSOMADA-Um grupo de cidadãos, apoiantes da candidatura de Jorge Carlos Fonseca à Presidência da República, realizou, no último domingo, 27 de Fevereiro, mais uma manifestação de apoio à candidatura. O acto decorreu na residência Estudantil, na Cidade de Assomada. Tratou-se, pois, de um almoço com a presença de cidadãos - jovens, homens e mulheres de diversas localidades do município de Santa Catarina, além de dirigentes políticos que manifestaram publicamente o seu entusiasmo ao projecto presidencial de Jorge Carlos Fonseca.
Na ocasião, duas personalidades nacionais, Mário Silva (jurista, deputado e Coordenador da Comissão Política Regional do MpD em Santiago Norte) e Francisco Tavares (Presidente da Câmara de Santa Catarina e Membro da Direcção Nacional do MpD), enalteceram o percurso político, cultural e académico do candidato, lembrando o seu protagonismo em diversos momentos da história do país: a luta na clandestinidade pela independência, seu activismo durante o regime de partido único e seu papel no I Governo da II República, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros, tendo sido na altura, um dos protagonistas da entrada de Cabo Verde para o Conselho de Segurança da ONU.
O próprio candidato presidencial fez um depoimento aos participantes, num discurso em prol da liberdade e pela consolidação do Estado de Direito Democrático no país, desenvolvendo a ideia de que se a luta nacional inicia-se com a independência em 1975, esta qualifica-se com a ruptura democrática dos anos 90, e, ainda inacabada, exige esforços diários de todos os cidadãos. Jorge Fonseca expôs ao público presente o seu respeito às importantes personalidades da história cabo-verdiana - aos «combatentes da liberdade da pátria», os que lutaram pela independência nacional -, ressaltando sua admiração aos que, como ele, também lutaram pela democracia e liberdade nas ilhas. Estes seriam os «combatentes da liberdade na Pátria». «A luta pela democracia em Cabo Verde tem rosto e tem nomes».
O equilíbrio de poderes foi mais um aspecto central no discurso do candidato que apontou a necessidade de se evitar a concentração dos poderes nas mãos de dirigentes provenientes do mesmo campo político; numa versão simplificada referiu-se à necessidade de evitar depositar todos os ovos no mesmo cesto. Acrescentou, nesta direcção que, caso eleito, trabalhará com respeito e lealdade institucional com o governo de José Maria Neves, sem deixar de obedecer à Constituição da República. “Não serei um presidente omisso, nem um Presidente ausente, mas, sim, um exigente observador da Constituição da Republica”, declarou o candidato.
A natureza cidadã desta candidatura, como o prevê a constituição, foi exaltada pelo anúncio de imunidade do candidato às pressões partidárias. Jorge Fonseca assegurou não vestir a camisa dos partidos, o que lhe conferiria legitimidade para afirmar-se como efectivamente equidistante em relação aos mesmos, e, portanto, um candidato que reúne além das competências, igualmente as condições para ser, verdadeiramente, o Presidente de todos os cabo-verdianos.
Jorge Carlos Fonseca apontou igualmente a importância do exercício dos poderes “invisíveis” do Presidente, que deverá ser um promotor permanente do diálogo com a sociedade cabo-verdiana, influenciando o agendamento político de questões que têm a ver com a igualdade de oportunidades entre as regiões e as ilhas, a consolidação do poder local, política nacional da juventude, cultura, etc.
O almoço contou com a presença de cerca de duas centenas de pessoas, entre quadros, empresários, académicos, militantes e dirigentes do MpD, dos quais se destacam Jorge Santos, Mário Silva, Francisco Tavares, Fernando Elísio Freire, Orlando Dias, Lourenço Lopes, António Semedo, António Maurício Santos, entre outros.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=31981&idSeccao=523&Action=noticia

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