Bissau, 25 out (Lusa) - O chefe do Estado Maior das Forças Armadas da
Guiné-Bissau afirmou ser completamente alheio ao espancamento de dois políticos
na segunda-feira e que está a "tentar esclarecer a situação", disse hoje o
Movimento da Sociedade Civil.
Na segunda-feira, um dia depois de uma tentativa de assalto a um quartel
militar, Iancuba Indjai e Silvestre Alves, líderes de pequenos partidos da
Guiné-Bissau, foram levados por militares e abandonados em matas depois de
espancados.
Mamadu Queta, vice-presidente e porta-voz do Movimento da Sociedade Civil (organização que congrega organizações da sociedade civil e sindicatos), disse hoje à Lusa que se reuniu na terça-feira com António Indjai, chefe das Forças Armadas, para lhe expressar as suas preocupações sobre a situação na Guiné-Bissau, e que hoje também se reuniu com o primeiro-ministro de transição com o mesmo objetivo.
"Salientei a necessidade da salvaguarda dos direitos fundamentais dos cidadãos e de que não se pode fazer justiça por mãos próprias", disse Mamadu Queta, acrescentando que recebeu de António Indjai a garantia de não ter mandado espancar os dois políticos e de que apenas tinha mandado deter Ibraima Só (outro dirigente político, que não foi encontrado pelos militares).
"Garantiu que irá esclarecer a situação dos espancamentos e disse que continuam à procura dos implicados no caso de domingo", disse Mamadu Queta.
Segundo o responsável, na reunião de hoje o primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, também confirmou "que a situação decorrente dos acontecimentos de domingo deve de ser resolvida pela justiça", tendo igualmente mostrado disponibilidade "para colaborar com a Sociedade Civil".
O Movimento da Sociedade Civil está a diligenciar para ser recebido pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
Na madrugada de domingo um grupo de homens armados tentou tomar pela força o quartel dos para-comandos, uma unidade de elite das forças armadas da Guiné-Bissau, tendo resultado seis mortos dos confrontos, todos do grupo assaltante.
FP //JMR./Lusa/fim
Mamadu Queta, vice-presidente e porta-voz do Movimento da Sociedade Civil (organização que congrega organizações da sociedade civil e sindicatos), disse hoje à Lusa que se reuniu na terça-feira com António Indjai, chefe das Forças Armadas, para lhe expressar as suas preocupações sobre a situação na Guiné-Bissau, e que hoje também se reuniu com o primeiro-ministro de transição com o mesmo objetivo.
"Salientei a necessidade da salvaguarda dos direitos fundamentais dos cidadãos e de que não se pode fazer justiça por mãos próprias", disse Mamadu Queta, acrescentando que recebeu de António Indjai a garantia de não ter mandado espancar os dois políticos e de que apenas tinha mandado deter Ibraima Só (outro dirigente político, que não foi encontrado pelos militares).
"Garantiu que irá esclarecer a situação dos espancamentos e disse que continuam à procura dos implicados no caso de domingo", disse Mamadu Queta.
Segundo o responsável, na reunião de hoje o primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, também confirmou "que a situação decorrente dos acontecimentos de domingo deve de ser resolvida pela justiça", tendo igualmente mostrado disponibilidade "para colaborar com a Sociedade Civil".
O Movimento da Sociedade Civil está a diligenciar para ser recebido pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
Na madrugada de domingo um grupo de homens armados tentou tomar pela força o quartel dos para-comandos, uma unidade de elite das forças armadas da Guiné-Bissau, tendo resultado seis mortos dos confrontos, todos do grupo assaltante.
FP //JMR./Lusa/fim
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