O presidente do Movimento para a Democracia (MpD-oposição), Carlos
Veiga, defende que o Orçamento do Estado (OE) para 2013 deveria ter um
crescimento zero e uma “redução substancial” nas despesas de consumo intermédios
do Estado.
O líder do maior partido da oposição fez estas declarações numa entrevista hoje publicada pelo semanário A Nação.
Segundo o líder do MpD, o OE-2013 deve dar sinais “muito claros” de incentivo à iniciativa privada e ao investimento privado.
Sem entrar em pormenores sobre o Orçamento, porque alega não conhecê-lo ainda, Carlos Veiga acusou o executivo de José Maria Neves de, mais uma vez, não cumprir a “obrigação de ouvir os partidos da oposição” sobre as linhas gerais do OE.
Sobre um possível pacto entre os diversos actores políticos cabo-verdianos, repto esse reiterado há duas semanas pelo primeiro-ministro, Carlos Veiga disse que o seu partido não irá assinar qualquer pacto sem discutir de acordo com os “valores, princípios, projectos e programas” do partido.
“Não iremos, simplesmente, aceitar soluções do Governo porque estamos em crise, quando quem criou essa crise foi o Governo, que criou a situação em que estamos a viver”, afirmou o líder da oposição, citado pelo A Nação.
Para Carlos Veiga, o pacto não é “o PAICV decide e o MpD dizer amém”.
“O pacto é nós discutirmos, termos a capacidade de ouvir o que é que o Governo tem para nos dizer, com interesse; e o Governo ter a capacidade de ouvir o que nós temos a dizer, com interesse”, explicou Veiga, acrescentando que “não pode haver pacto” se não há esse tipo de relacionamento.
Nesta longa entrevista a Nação, Carlos Veiga afirmou que é favorável à existência de uma incompatibilidade entre o exercício de profissões liberais e a função de deputado.
Mas para isso, disse ele, há que discutir a retribuição do deputado, caso contrário, não haverá gente “altamente competente”, interessada em ser deputado.
“O deputado não ganha muito”, enfatizou Veiga, para quem existe uma “ideia errada” que perpassa na sociedade e é “muito cultivada” muitas vezes por “pessoas que ainda não entenderam” que para haver democracia é preciso ter um Parlamento, deputados e partidos.
No capítulo económico, o líder do MpD entende que Cabo Verde caminha para o “abismo” e para uma situação social “muito dura”.
LC /Inforpress/Fim
O líder do maior partido da oposição fez estas declarações numa entrevista hoje publicada pelo semanário A Nação.
Segundo o líder do MpD, o OE-2013 deve dar sinais “muito claros” de incentivo à iniciativa privada e ao investimento privado.
Sem entrar em pormenores sobre o Orçamento, porque alega não conhecê-lo ainda, Carlos Veiga acusou o executivo de José Maria Neves de, mais uma vez, não cumprir a “obrigação de ouvir os partidos da oposição” sobre as linhas gerais do OE.
Sobre um possível pacto entre os diversos actores políticos cabo-verdianos, repto esse reiterado há duas semanas pelo primeiro-ministro, Carlos Veiga disse que o seu partido não irá assinar qualquer pacto sem discutir de acordo com os “valores, princípios, projectos e programas” do partido.
“Não iremos, simplesmente, aceitar soluções do Governo porque estamos em crise, quando quem criou essa crise foi o Governo, que criou a situação em que estamos a viver”, afirmou o líder da oposição, citado pelo A Nação.
Para Carlos Veiga, o pacto não é “o PAICV decide e o MpD dizer amém”.
“O pacto é nós discutirmos, termos a capacidade de ouvir o que é que o Governo tem para nos dizer, com interesse; e o Governo ter a capacidade de ouvir o que nós temos a dizer, com interesse”, explicou Veiga, acrescentando que “não pode haver pacto” se não há esse tipo de relacionamento.
Nesta longa entrevista a Nação, Carlos Veiga afirmou que é favorável à existência de uma incompatibilidade entre o exercício de profissões liberais e a função de deputado.
Mas para isso, disse ele, há que discutir a retribuição do deputado, caso contrário, não haverá gente “altamente competente”, interessada em ser deputado.
“O deputado não ganha muito”, enfatizou Veiga, para quem existe uma “ideia errada” que perpassa na sociedade e é “muito cultivada” muitas vezes por “pessoas que ainda não entenderam” que para haver democracia é preciso ter um Parlamento, deputados e partidos.
No capítulo económico, o líder do MpD entende que Cabo Verde caminha para o “abismo” e para uma situação social “muito dura”.
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