O Presidente da República disse esta quinta-feira compreender a posição dos sindicatos em promover uma manifestação geral dos trabalhadores, mas promete falar sobre a questão só depois de ouvir as entidades patronais e o Governo.
Além de receber esta sexta-feira em audiência, representantes das entidades empregadoras, Jorge Fonseca tenciona também ouvir o que o Governo tem a dizer sobre a manifestação geral convocada pelas duas centrais sindicais para o dia 01 de Junho.
Entrevistado pela imprensa no final da audiência que concedeu aos líderes das duas centrais sindicais, respectivamente Júlio Ascensão Silva e José Manuel Vaz, o Chefe de Estado cabo-verdiano garantiu aos jornalistas que ouviu as " preocupações e as reivindicações", tendo-se limitado a oferecer a sua disponibilidade para ser um "facilitador do diálogo".
O encontro com os representantes das Câmaras de Comércio de Sotavento e Barlavento e da Câmara do Turismo, segundo o Presidente, vai- lhe permitir ter uma "opinião mais fundamentada" sobre os problemas laborais, económicos e sociais do país.
Por sua vez, os líderes sindicais consideram que o encontro com Jorge Carlos Fonseca foi "importante" e que este mostrou a sua "compreensão e reconhecimento" em relação à justeza das reivindicações dos sindicatos.
"Globalmente, há um reconhecimento de que as nossas reivindicações são justas", realçou Ascensão Silva, para quem tem havido apoios "bastante importantes".
Quanto ao papel do Presidente em facilitar o diálogo entre os sindicatos e o executivo de José Maria Neves, o secretário-geral da UNTC-CS é de opinião que Jorge Carlos Fonseca pode desempenhar este papel no sentido de estimular os parceiros sociais à negociação.
Relativamente à recente afirmação do governador do Banco de Cabo Verde, segundo a qual existem " margens mínimas" para o país satisfazer as reclamações dos sindicatos, José Manuel Vaz, da CCSL, a firmou que Carlos Burgo é um homem que apela à austeridade ao mesmo tempo "faz esbanjamento", adquirindo "viaturas top de gama".
"Somos totalmente contra as posições do senhor governador do Banco de Cabo Verde que vem atrapalhar aquilo que estamos a procurar, isto é, o diálogo e as negociações para ultrapassarmos a situação que neste momento se vive em Cabo Verde", sublinhou José Manuel Vaz.
Os dois líderes sindicais já se encontraram com o presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, o bispo de Santiago, Dom Arlindo Furtado, o presidente do MpD (oposição), Carlos Veiga e o Superintendente da Igreja do Nazareno, David Araújo.
Dizem que neste momento estão à espera da resposta do presidente do PAICV, a quem já endereçaram um pedido de audiência, assim como também ainda aguardam resposta do líder da UCID e do responsável da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Entrevistado pela imprensa no final da audiência que concedeu aos líderes das duas centrais sindicais, respectivamente Júlio Ascensão Silva e José Manuel Vaz, o Chefe de Estado cabo-verdiano garantiu aos jornalistas que ouviu as " preocupações e as reivindicações", tendo-se limitado a oferecer a sua disponibilidade para ser um "facilitador do diálogo".
O encontro com os representantes das Câmaras de Comércio de Sotavento e Barlavento e da Câmara do Turismo, segundo o Presidente, vai- lhe permitir ter uma "opinião mais fundamentada" sobre os problemas laborais, económicos e sociais do país.
Por sua vez, os líderes sindicais consideram que o encontro com Jorge Carlos Fonseca foi "importante" e que este mostrou a sua "compreensão e reconhecimento" em relação à justeza das reivindicações dos sindicatos.
"Globalmente, há um reconhecimento de que as nossas reivindicações são justas", realçou Ascensão Silva, para quem tem havido apoios "bastante importantes".
Quanto ao papel do Presidente em facilitar o diálogo entre os sindicatos e o executivo de José Maria Neves, o secretário-geral da UNTC-CS é de opinião que Jorge Carlos Fonseca pode desempenhar este papel no sentido de estimular os parceiros sociais à negociação.
Relativamente à recente afirmação do governador do Banco de Cabo Verde, segundo a qual existem " margens mínimas" para o país satisfazer as reclamações dos sindicatos, José Manuel Vaz, da CCSL, a firmou que Carlos Burgo é um homem que apela à austeridade ao mesmo tempo "faz esbanjamento", adquirindo "viaturas top de gama".
"Somos totalmente contra as posições do senhor governador do Banco de Cabo Verde que vem atrapalhar aquilo que estamos a procurar, isto é, o diálogo e as negociações para ultrapassarmos a situação que neste momento se vive em Cabo Verde", sublinhou José Manuel Vaz.
Os dois líderes sindicais já se encontraram com o presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, o bispo de Santiago, Dom Arlindo Furtado, o presidente do MpD (oposição), Carlos Veiga e o Superintendente da Igreja do Nazareno, David Araújo.
Dizem que neste momento estão à espera da resposta do presidente do PAICV, a quem já endereçaram um pedido de audiência, assim como também ainda aguardam resposta do líder da UCID e do responsável da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
17-5-2012
Fonte: Inforpress/ExpressodasIlhas
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/go/manifestacao-geral--pr-quer-ouvir-entidades-patronais-e-governo
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