PRAIA-Para o líder do MpD, a actualização no executivo, anunciada no início da tarde de hoje, por José Maria Neves, é "uma remodelação de cosmética", porque "as pessoas permanecem basicamente as mesmas, há apenas uma entrada nova", apontou numa entrevista concedida à Rádio Nacional.
Veiga explica que estamos diante de uma "cosmética na estrutura que revela algum esgotamento. O Primeiro Ministro acaba por acumular uma série de sectores cujo o desempenho era nitidamente fraco, o que revela esgotamento do governo ou esgotamento de opções por parte" do chefe do Executivo.
Por outro lado, a criação do Ministério das Comunidades, junto com outras matérias, nesta altura, acredita Veiga que é uma medida eleitoralista. "O governo, ao longo de todos estes anos, não deu muita importância às comunidades, agora, se aproxima o período eleitoral, procura iludir estes anos de desinteresse com uma medida que tem sido pedida por certos sectores da comunidade".
Carlos Veiga acredita que esta remodelação não vai ter "efeito", porque "não foi feita para ter efeitos grandes, de alteração de políticas que nitidamente têm falhado, não só em áreas como emprego, economia, crescimento, segurança".
Relativamente às saídas de Vera Duarte e de Manuel Veiga do elenco governativo, o líder da oposição considera que eram previsíveis, na medida que "são dois titulares cujo os resultados são claramente negativos".
EXPRESSODASILHAS.CV-POR HF
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