domingo, 31 de outubro de 2010
CV:AKON MARAVILHADO COM CABO-VERDE
O prometido é devido: Akon entrega-se à multidão na FIC
PRAIA-Pouco passava das dez horas da noite quando começou um dos mais, senão o mais aguardado concerto do ano: o rapper americano Akon estava em Cabo Verde para actuar na cidade da Praia no espaço da FIC.
Antes do cabeça de cartaz subiram vários artistas ao palco, nomeadamente os "Fidjus de Cabral"; um trio de jovens rappers da Assomada; Heavy H, que animou a noite com diversos sucessos dos mais antigos aos mais recentes; bem como artistas norte-americanos que vieram com o próprio Akon.
Antes da entrada do Akon subiu em palco, Zé Esterra , o empresário responsável pela vinda do rapper a Cabo Verde e pelo pagamento do cachet de 17 mil contos. "Eu cumpri com a minha promessa," disse com orgulho ao que acrescentou que o país está preparado para receber artistas como o Akon.
Os ánimos aqueceram quando pouco depois da uma da manhã entrou em palco a presença mais aguardada da noite - Akon. Todo de preto, de casaco comprido com luvas de pele e alguns acessórios que cintilavam sob as luzes do palco, o rapper fez as delícias do fãs ao cantar vários sucessos, mas, para o desalento de muitos, em "playback".
Foi a quando da actuação do artista que foram levantadas as barreiras entre a área VIP, cujos os bilhetes custavam quatro mil escudos e davam acesso ao hangar da FIC (atrás do palco) equipado com bar e cadeiras, e a área ao ar livre mais distante do palco, cujos bilhetes rondavam os dois mil escudos. A suspensão das barreiras levantou críticas por parte do público que pagou bilhetes mais caros.
"Locked Up", inspirado no período em que o cantor esteve preso nos EUA,"Ghetto", entre outras músicas do álbum "Trouble", primeiro trabalho discográfico do artista, "Smack That" e "Sorry, Blame It on Me" do segundo álbum "Konvicted",soaram sob o céu da FIC e os fãs cantaram também.
Um dos momentos mais altos da noite foi quando Akon entrou em palco dentro de uma bola de plástico gigante e deslizou por cima dos fãs enlouquecidos, literalmente. O artista esteve sempre acompanhado de seguranças que afastavam os fãs mais corajosos que se aventuravam em subir ao palco. Os mesmos seguranças serviam para resgatar o rapper de dentro da multidão que teimava em ficar com algum "pedacinho" que seja do cantor.
A meio da performance todos cantaram em uníssono o "Oh Africa", um dos temas do Mundial 2010, fazendo despertar as raízes africanas do artista que é de origem senegalesa.
A noite já ia alta quando soou o "Sexy Bitch", o tema que Akon interpreta juntamente com o DJ David Ghetta. Na FIC não houve Ghetta, mas o público deu-se por satisfeito com o rapper já molhado e sem camisa.
Passava das duas da manhã quando o espectáculo do Akon terminou depois de um encore. Muitos dos presentes deixaram o recinto e não aguardaram pela presença de mais artistas que subiram ao palco.
O espectáculo, que às tantas já se tinha trasnformado num espécie de festival fora de época, terminou por volta das cinco da manhã com os nacionais Ferro e Gaita, que demoram algum tempo em começar a actuar devido a problemas de som. O público não era vasto já que muitos abandonaram o recinto de modo a dirigirem-se às after-parties nas discotecas da capital.
Logística do Concerto
Em entrevista ao jornal “Expresso das Ilhas”, o Zé Esterra afirmou que já teria investido cerca de 30 mil contos neste espectáculo.Só o cachet do Akon foi de 17 mil contos, um preço já com o desconto de “quase 60 por cento”, segundo o empresário.
O espectáculo decorreu na FIC, onde o espaço habitual de estacionamento foi cercado com cerca de 60 contentores, numa extensão de cerca de 10 mil metros quadrados.
O preço dos bilhetes variou entre os quatro mil escudos para a área VIP e dois mil escudos para a plateia geral. O preço dos bilhetes comprados em cima da hora subiu ligeiramente.
O acesso a área VIP foi feito pela parte de trás do pavilhão da FIC. O palco ficou localizado em frente ao pavilhão, de frente para a estrada do aeroporto internacional.
Estiveram no local 300 elementos de segurança de carácter público, protecção civil, e privado.
A organização do estacionamento, localizado nas laterais do pavilhão, foi garantida pelos elementos da Polícia presentes no local.
Eram esperados cerca de 20 mil pessoas no recinto, contudo terão participado no concerto cerca de metade, ou seja 10 mil.
Akon
O verdadeiro nome do artista é Aliaune Badara Akon Thiam, nasceu em St. Louis, 30 de abril de 1973 (apesar do ano exacto não ser confirmado pelo artista) é um cantor de R&B e hip hop americano de origem senegalesa, também é compositor, rapper e produtor musical.
Akon chegou à fama em 2004 após o lançamento de seu single "Locked Up", do seu álbum de estreia "Trouble". Seu segundo álbum, Konvicted, foi indicado para o Grammy Award juntamente com o single "Smack That".
O seu quarto álbum de estúdio que inicialmente se chamaria Staduim Music, recebeu o nome de "Akonic" tem lançamento previsto para o dia 23 de novembro de 2010.
SAPO.CV-Por Cristina Morais e Hilda Teófilo
PRAIA-Pouco passava das dez horas da noite quando começou um dos mais, senão o mais aguardado concerto do ano: o rapper americano Akon estava em Cabo Verde para actuar na cidade da Praia no espaço da FIC.
Antes do cabeça de cartaz subiram vários artistas ao palco, nomeadamente os "Fidjus de Cabral"; um trio de jovens rappers da Assomada; Heavy H, que animou a noite com diversos sucessos dos mais antigos aos mais recentes; bem como artistas norte-americanos que vieram com o próprio Akon.
Antes da entrada do Akon subiu em palco, Zé Esterra , o empresário responsável pela vinda do rapper a Cabo Verde e pelo pagamento do cachet de 17 mil contos. "Eu cumpri com a minha promessa," disse com orgulho ao que acrescentou que o país está preparado para receber artistas como o Akon.
Os ánimos aqueceram quando pouco depois da uma da manhã entrou em palco a presença mais aguardada da noite - Akon. Todo de preto, de casaco comprido com luvas de pele e alguns acessórios que cintilavam sob as luzes do palco, o rapper fez as delícias do fãs ao cantar vários sucessos, mas, para o desalento de muitos, em "playback".
Foi a quando da actuação do artista que foram levantadas as barreiras entre a área VIP, cujos os bilhetes custavam quatro mil escudos e davam acesso ao hangar da FIC (atrás do palco) equipado com bar e cadeiras, e a área ao ar livre mais distante do palco, cujos bilhetes rondavam os dois mil escudos. A suspensão das barreiras levantou críticas por parte do público que pagou bilhetes mais caros.
"Locked Up", inspirado no período em que o cantor esteve preso nos EUA,"Ghetto", entre outras músicas do álbum "Trouble", primeiro trabalho discográfico do artista, "Smack That" e "Sorry, Blame It on Me" do segundo álbum "Konvicted",soaram sob o céu da FIC e os fãs cantaram também.
Um dos momentos mais altos da noite foi quando Akon entrou em palco dentro de uma bola de plástico gigante e deslizou por cima dos fãs enlouquecidos, literalmente. O artista esteve sempre acompanhado de seguranças que afastavam os fãs mais corajosos que se aventuravam em subir ao palco. Os mesmos seguranças serviam para resgatar o rapper de dentro da multidão que teimava em ficar com algum "pedacinho" que seja do cantor.
A meio da performance todos cantaram em uníssono o "Oh Africa", um dos temas do Mundial 2010, fazendo despertar as raízes africanas do artista que é de origem senegalesa.
A noite já ia alta quando soou o "Sexy Bitch", o tema que Akon interpreta juntamente com o DJ David Ghetta. Na FIC não houve Ghetta, mas o público deu-se por satisfeito com o rapper já molhado e sem camisa.
Passava das duas da manhã quando o espectáculo do Akon terminou depois de um encore. Muitos dos presentes deixaram o recinto e não aguardaram pela presença de mais artistas que subiram ao palco.
O espectáculo, que às tantas já se tinha trasnformado num espécie de festival fora de época, terminou por volta das cinco da manhã com os nacionais Ferro e Gaita, que demoram algum tempo em começar a actuar devido a problemas de som. O público não era vasto já que muitos abandonaram o recinto de modo a dirigirem-se às after-parties nas discotecas da capital.
Logística do Concerto
Em entrevista ao jornal “Expresso das Ilhas”, o Zé Esterra afirmou que já teria investido cerca de 30 mil contos neste espectáculo.Só o cachet do Akon foi de 17 mil contos, um preço já com o desconto de “quase 60 por cento”, segundo o empresário.
O espectáculo decorreu na FIC, onde o espaço habitual de estacionamento foi cercado com cerca de 60 contentores, numa extensão de cerca de 10 mil metros quadrados.
O preço dos bilhetes variou entre os quatro mil escudos para a área VIP e dois mil escudos para a plateia geral. O preço dos bilhetes comprados em cima da hora subiu ligeiramente.
O acesso a área VIP foi feito pela parte de trás do pavilhão da FIC. O palco ficou localizado em frente ao pavilhão, de frente para a estrada do aeroporto internacional.
Estiveram no local 300 elementos de segurança de carácter público, protecção civil, e privado.
A organização do estacionamento, localizado nas laterais do pavilhão, foi garantida pelos elementos da Polícia presentes no local.
Eram esperados cerca de 20 mil pessoas no recinto, contudo terão participado no concerto cerca de metade, ou seja 10 mil.
Akon
O verdadeiro nome do artista é Aliaune Badara Akon Thiam, nasceu em St. Louis, 30 de abril de 1973 (apesar do ano exacto não ser confirmado pelo artista) é um cantor de R&B e hip hop americano de origem senegalesa, também é compositor, rapper e produtor musical.
Akon chegou à fama em 2004 após o lançamento de seu single "Locked Up", do seu álbum de estreia "Trouble". Seu segundo álbum, Konvicted, foi indicado para o Grammy Award juntamente com o single "Smack That".
O seu quarto álbum de estúdio que inicialmente se chamaria Staduim Music, recebeu o nome de "Akonic" tem lançamento previsto para o dia 23 de novembro de 2010.
SAPO.CV-Por Cristina Morais e Hilda Teófilo
CV:Cabo Verde tem 18% de sua população atuando na informalidade
PRAIA-Cerca de 32 mil Cabo-verdianos (18 porcento da população ativa) exercem actividade no setor informal da economia, revelou um estudo publicado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O Inquérito sobre o Setor Informal, publicado pelo INE basea-se em dados recolhidos em janeiro e fevereiro deste ano e disponibiliza informações sobre o emprego, em termos de efetivos, caraterísticas de pessoas empregadas, condições de trabalho, constrangimentos e oportunidades de unidades de produção informal.
Os dados confirmam que o setor informal torna-se cada vez mais uma fonte de rendimento e de sustento para muitas famílias cabo-verdianas, tendo representado 18,1 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 com cerca de 1.000 milhões de euros.
O inquérito indica que mais de metade (52 porcento) das pessoas que exercem atividade profissional no setor informal da economia são mulheres com uma idade média de 38 anos e que vivem maioritariamente nos meios urbanos, sobretudo na ilha de Santiago, com incidência na capital, a Praia.
Segundo a pesquuisa, Cabo Verde tem 24.060 unidades de produção informal (UPI), com 63,6 porcento delas no meio urbano e 36,4 porcento no meio rural. Mais de 60 por cento das UPI localizam-se em Santiago.
O comércio (55,1 porcento) é o principal ramo de atividade das UPI, seguido pela indústria (33,9 porcento) e pelos serviços (14,5 porcento). O essencial das atividades informais concentra-se no comércio de produtos alimentares a retalho (42,5 porcento).
Em todo o país, 68,2 porcento dos empregados do setor informal trabalham por conta própria e no conjunto das UPI identificadas durante a primeira fase do inquérito 90 porcento são dirigidas a título de emprego principal.
A nível nacional, a renumeração média mensal de um trabalhador do setor informal é de 23 mil 500 escudos (cerca de 214 euros). Contudo, 50 porcento dos trabalhadores informais recebem menos do que 11,8 mil escudos mensais (cerca de 108 euros), apesar de um horário laboral médio de 44,3 horas por semana.
O setor informal em Cabo Verde é ainda caracterizado pela inexistência de vínculos entre os operadores e as instituições públicas, verificando-se, por exemplo, que mais de 70 porcento das UPI não possuem Número de Identificação Fiscal (NIF) e os trabalhadores não estão inscritos na Previdência Social.
Cerca de 82 porcento das UPI funcionam com uma única pessoa e apenas 3,5 porcento contam com mais de três trabalhadores com três anos de escolaridade.
O rendimento percapita mensal é de 22 mil e 341 escudos (202,61 euros), mais do que o nacional oficial (21 mil 501 escudos/mês - 195 euros/mês), sendo o setor do comércio o que apresenta menor valor com 18 mil e 810 escudos/mês (170,58 euros/mês).
A falta de clientes e a concorrência elevada foram os problemas mais apontados pelos entrevistados, além das dificuldades de abastecimento em matéria-prima e em mercadoria.
O inquérito mostra ainda que, além do não pagamento de impostos, o setor também tem dificuldade de acesso ao crédito.
O Governo, através da ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Madalena Neves, considera que estes problemas identificados pelo Inquérito ao Setor Informal devem mobilizar as instituições nacionais do sentido de trabalhar para integrar os trabalhadores.
"São desafios para a Previdência Social, para a fiscalidade, mas também para as instituições de crédito e sobretudo para o poder local, já que o estudo revela que 48 porcento não tem local de funcionamento. Mas também é um mercado para a formação profissional, já que o estudo mostra a baixa escolaridade dos trabalhadores", afirmou a ministra no acto da apresentação do estudo.
Fonte:Africa21digital.com
O Inquérito sobre o Setor Informal, publicado pelo INE basea-se em dados recolhidos em janeiro e fevereiro deste ano e disponibiliza informações sobre o emprego, em termos de efetivos, caraterísticas de pessoas empregadas, condições de trabalho, constrangimentos e oportunidades de unidades de produção informal.
Os dados confirmam que o setor informal torna-se cada vez mais uma fonte de rendimento e de sustento para muitas famílias cabo-verdianas, tendo representado 18,1 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 com cerca de 1.000 milhões de euros.
O inquérito indica que mais de metade (52 porcento) das pessoas que exercem atividade profissional no setor informal da economia são mulheres com uma idade média de 38 anos e que vivem maioritariamente nos meios urbanos, sobretudo na ilha de Santiago, com incidência na capital, a Praia.
Segundo a pesquuisa, Cabo Verde tem 24.060 unidades de produção informal (UPI), com 63,6 porcento delas no meio urbano e 36,4 porcento no meio rural. Mais de 60 por cento das UPI localizam-se em Santiago.
O comércio (55,1 porcento) é o principal ramo de atividade das UPI, seguido pela indústria (33,9 porcento) e pelos serviços (14,5 porcento). O essencial das atividades informais concentra-se no comércio de produtos alimentares a retalho (42,5 porcento).
Em todo o país, 68,2 porcento dos empregados do setor informal trabalham por conta própria e no conjunto das UPI identificadas durante a primeira fase do inquérito 90 porcento são dirigidas a título de emprego principal.
A nível nacional, a renumeração média mensal de um trabalhador do setor informal é de 23 mil 500 escudos (cerca de 214 euros). Contudo, 50 porcento dos trabalhadores informais recebem menos do que 11,8 mil escudos mensais (cerca de 108 euros), apesar de um horário laboral médio de 44,3 horas por semana.
O setor informal em Cabo Verde é ainda caracterizado pela inexistência de vínculos entre os operadores e as instituições públicas, verificando-se, por exemplo, que mais de 70 porcento das UPI não possuem Número de Identificação Fiscal (NIF) e os trabalhadores não estão inscritos na Previdência Social.
Cerca de 82 porcento das UPI funcionam com uma única pessoa e apenas 3,5 porcento contam com mais de três trabalhadores com três anos de escolaridade.
O rendimento percapita mensal é de 22 mil e 341 escudos (202,61 euros), mais do que o nacional oficial (21 mil 501 escudos/mês - 195 euros/mês), sendo o setor do comércio o que apresenta menor valor com 18 mil e 810 escudos/mês (170,58 euros/mês).
A falta de clientes e a concorrência elevada foram os problemas mais apontados pelos entrevistados, além das dificuldades de abastecimento em matéria-prima e em mercadoria.
O inquérito mostra ainda que, além do não pagamento de impostos, o setor também tem dificuldade de acesso ao crédito.
O Governo, através da ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Madalena Neves, considera que estes problemas identificados pelo Inquérito ao Setor Informal devem mobilizar as instituições nacionais do sentido de trabalhar para integrar os trabalhadores.
"São desafios para a Previdência Social, para a fiscalidade, mas também para as instituições de crédito e sobretudo para o poder local, já que o estudo revela que 48 porcento não tem local de funcionamento. Mas também é um mercado para a formação profissional, já que o estudo mostra a baixa escolaridade dos trabalhadores", afirmou a ministra no acto da apresentação do estudo.
Fonte:Africa21digital.com
CV:BAD e FAD emprestam 20 milhões de euros a Cabo Verde
PRAIA- O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD) vão conceder um empréstimo de 20 milhões de euros a Cabo Verde, no âmbito da ajuda orçamental ao arquipélago.
Os dois acordos de empréstimos para o Programa Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza II (PECRP-II) foram assinados esta semana na Praia pela ministra cabo-verdiana das Finanças, Cristina Duarte, e pelo representante do BAD residente no Senegal, Mohamed H'Midouche, informa a Pana.
Na ocasião, o representante do BAD elogiou o Governo cabo-verdiano pelos resultados alcançados, que permitiram o novo empréstimo.
Mohamed H'Midouche manifestou também a disponibilidade do BAD a apoiar outros programas de investimento, como a extensão do Aeroporto Internacional da Praia, o porto das águas profundas do Mindelo, na ilha de São Vicente, e projetos de energia em algumas ilhas do arquipélago.
Para a ministra cabo-verdiano das Finanças, a ajuda orçamental significa "um grande voto de confiança da comunidade internacional à governação" do país.
Cristina Duarte lembrou que, nos últimos anos, tornou-se evidente a evolução crescente da componente ajuda orçamental no financiamento ao desenvolvimento de Cabo Verde.
"A ajuda orçamental é atribuída com base em resultados. Se o país atinge determinados resultados previamente negociados, recebe a ajuda orçamental. Se não cumprir, é penalizado", anotou a ministra das Finanças de Cabo Verde. Comentar Enviar por e-mailImprimir Download PDF Enviar por e-mail
Fonte:Africa21digital.com
Os dois acordos de empréstimos para o Programa Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza II (PECRP-II) foram assinados esta semana na Praia pela ministra cabo-verdiana das Finanças, Cristina Duarte, e pelo representante do BAD residente no Senegal, Mohamed H'Midouche, informa a Pana.
Na ocasião, o representante do BAD elogiou o Governo cabo-verdiano pelos resultados alcançados, que permitiram o novo empréstimo.
Mohamed H'Midouche manifestou também a disponibilidade do BAD a apoiar outros programas de investimento, como a extensão do Aeroporto Internacional da Praia, o porto das águas profundas do Mindelo, na ilha de São Vicente, e projetos de energia em algumas ilhas do arquipélago.
Para a ministra cabo-verdiano das Finanças, a ajuda orçamental significa "um grande voto de confiança da comunidade internacional à governação" do país.
Cristina Duarte lembrou que, nos últimos anos, tornou-se evidente a evolução crescente da componente ajuda orçamental no financiamento ao desenvolvimento de Cabo Verde.
"A ajuda orçamental é atribuída com base em resultados. Se o país atinge determinados resultados previamente negociados, recebe a ajuda orçamental. Se não cumprir, é penalizado", anotou a ministra das Finanças de Cabo Verde. Comentar Enviar por e-mailImprimir Download PDF Enviar por e-mail
Fonte:Africa21digital.com
HOLANDA:PAPEL DA RAINHA DIVIDE HOLANDESES
HAIA- A Holanda está completamente dividida sobre o papel da rainha. Ela agora faz parte do governo, mas o Partido da Liberdade (PVV), de Geert Wilders, deseja reduzir seu papel a uma posição cerimonial, de modo que a monarca não teria um maior envolvimento na formação de um governo. Cerca de 48% dos eleitores holandeses concordam, mas 46% são contra.
Actualmente, uma das funções da monarca holandesa, numa eleição geral, é a nomeação de um 'informador' que preside as negociações para um novo governo,envolvendo consultas com os chefes de todos os partidos políticos, assim como outras figuras políticas e membros do Conselho de Estado.
Neste processo, a rainha mantém uma considerável influência teórica e real.
Numa sondagem publicada esta semana, na qual 1.400 holandeses foram entrevistados, demonstrou que, das pessoas que votaram no Partido da Liberdade, cerca de 76% desejam limitar o papel da rainha. Isso representa muito mais que qualquer outro partido, mesmo para o democrata-social liberal D66, que sempre defendeu uma função mais limitada para o monarca, parecida com o papel do rei da Suécia.
Surpreendentemente, os eleitores trabalhistas são os menos favoráveis a relegar a rainha a um papel cerimonial: quase três quartos se opõem à ideia. Entre os democratas-cristãos, em geral vistos como defensores da Casa de Orange-Nassau, 35% são a favor das mudanças e 53% contra.
Fonte:RNW(29 Outubro 2010)
CV(ASEMANA):Manuel Inocêncio Sousa defende, em Lisboa, presidência pró-activa
LISBOA-O presidenciável Manuel Inocêncio de Sousa desafiou, este sábado, em Lisboa, os empresários e os empreendedores a trabalharem “em parcerias” com outros cabo-verdianos ou estrangeiros para desenvolver Cabo Verde.
O político falava num encontro na livraria CEBUCHHOLZ, com vista a preparar a sua candidatura à Presidência da República em 2011.
Perante uma audiência diversa, onde se viam poucos empresários cabo-verdianos e alguns portugueses, o ministro de Estado e das Infra-estruturas referiu que “Cabo Verde não está hoje longe de uma democracia Ocidental avançada” e “tem perspectivas optimistas”, negando, no entanto, que tudo seja “cor-de-rosa”.
O país, disse, tem 24 a 26 por cento de pobreza e um desemprego que em algumas ilhas atinge os 25%. Acentuou que, “numa abordagem objectiva , pode verificar-se que a vida tem vindo a melhorar, houve grandes alterações e há muitos desafios”.
Nuno Lopes, investigador, quis saber qual o contributo para mudar a mentalidade, mesmo entre os jovens, de um certo comodismo. Um dos empresários cabo-verdianos, André Moreira, notou que tem havido muita dificuldade em Portugal em reunir uma associação de empresários. O realizador e coreógrafo António Tavares questionou Manuel Inocêncio onde estava a cultura no meio destas preocupações, “se ela é afinal o principio de tudo?”
Manuel Inocêncio disse ter uma visão de “presidência pró-activa, dentro dos limites constitucionais cabo-verdianos” e “motivadora da nação cabo-verdiana no país e seus componentes no mundo, numa nova etapa: iniciativa empresarial de empreendedorismo”.
Sobre a cultura referiu que muito se tem discutido, há ideias abstractas, mas reconheceu que, ao contrário de outros sectores, Cabo Verde ainda não encontrou o posicionamento estratégico adequado ao lugar que a cultura merece.
Manuel Inocêncio de Sousa terá segunda-feira, pelas 17H00, no auditório Ruy de Carvalho, em Oeiras, um encontro com a comunidade cabo-verdiana.
OL-http://asemana.sapo.cv/spip.php?article57737&ak=1
O político falava num encontro na livraria CEBUCHHOLZ, com vista a preparar a sua candidatura à Presidência da República em 2011.
Perante uma audiência diversa, onde se viam poucos empresários cabo-verdianos e alguns portugueses, o ministro de Estado e das Infra-estruturas referiu que “Cabo Verde não está hoje longe de uma democracia Ocidental avançada” e “tem perspectivas optimistas”, negando, no entanto, que tudo seja “cor-de-rosa”.
O país, disse, tem 24 a 26 por cento de pobreza e um desemprego que em algumas ilhas atinge os 25%. Acentuou que, “numa abordagem objectiva , pode verificar-se que a vida tem vindo a melhorar, houve grandes alterações e há muitos desafios”.
Nuno Lopes, investigador, quis saber qual o contributo para mudar a mentalidade, mesmo entre os jovens, de um certo comodismo. Um dos empresários cabo-verdianos, André Moreira, notou que tem havido muita dificuldade em Portugal em reunir uma associação de empresários. O realizador e coreógrafo António Tavares questionou Manuel Inocêncio onde estava a cultura no meio destas preocupações, “se ela é afinal o principio de tudo?”
Manuel Inocêncio disse ter uma visão de “presidência pró-activa, dentro dos limites constitucionais cabo-verdianos” e “motivadora da nação cabo-verdiana no país e seus componentes no mundo, numa nova etapa: iniciativa empresarial de empreendedorismo”.
Sobre a cultura referiu que muito se tem discutido, há ideias abstractas, mas reconheceu que, ao contrário de outros sectores, Cabo Verde ainda não encontrou o posicionamento estratégico adequado ao lugar que a cultura merece.
Manuel Inocêncio de Sousa terá segunda-feira, pelas 17H00, no auditório Ruy de Carvalho, em Oeiras, um encontro com a comunidade cabo-verdiana.
OL-http://asemana.sapo.cv/spip.php?article57737&ak=1
CV/CHINA:PRAIA E PEQUIM COM NOVOS PROTOCOLOS NA ÁREA DA SAÚDE
PRAIA-Cabo Verde e a China assinaram dois novos protocolos na área da saúde que prevêem o envio por Pequim, de dois em dois anos, de uma equipa de médicos especialistas em diferentes áreas.
Os acordos foram rubricados na quinta-feira, na Cidade da Praia, após a China ter concluído e entregado formalmente as remodeladas Central de Consultas e a Maternidade do Hospital Agostinho Neto, obras iniciadas em Março de 2009 e concluídas em Junho último e que custaram 3,46 milhões de euros.
Segundo os termos do acordo de assistência médica, Pequim vai, de dois em dois anos, enviar para Cabo Verde uma equipa de profissionais da saúde, formada por três cirurgiões, dois gineco-obstetras, um anestesista, um acupunturista, um massagista e ainda um intérprete.
Outro novo acordo diz respeito a 11 serviços de especialidade que a Maternidade do Hospital Agostinho Neto irá receber. A nova infra-estrutura será inaugurada oficialmente até ao final do ano, aguardando apenas pela instalação e respectivo teste dos equipamentos.
Os acordos de assistência médica e a recessão das obras da Central de Consultas e da Maternidade inserem-se no quadro das relações de Cooperação Económica e Técnica entre Cabo Verde e China.
Em Julho deste ano os dois países assinaram em Pequim um conjunto de acordos nas esferas económica e empresarial, no quadro da primeira reunião da Comissão Mista de Cooperação Económica, Comercial e Técnica, durante uma visita oficial do chefe da diplomacia cabo-verdiana, José Brito.
Além do financiamento de projectos em várias áreas, um objectivo subjacente neste quadro visa fazer de Cabo Verde, sobretudo do Porto Grande (Mindelo, São Vicente), uma "zona de desenvolvimento de pesca e/ou de cooperação económica da China na região da África Ocidental".
A China já manifestou, em outras ocasiões, abertura política para analisar com Cabo Verde a possibilidade de utilizar as instalações do maior porto do arquipélago, pela sua frota pesqueira no Atlântico e como entreposto para atingir outros países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Em Setembro de 2009 o Governo cabo-verdiano anunciou a apresentação de um conjunto de projectos orçados em cerca de 200 milhões de euros, bem como a doação, de Pequim, de 6,25 milhões de euros para investimentos em vários sectores económicos e sociais.
A China tem sido um dos importantes parceiros de Cabo Verde e tem em curso uma série de projectos em diferentes domínios, com destaque para as áreas sociais e de luta contra a pobreza, bem como o apoio de Pequim para a construção, de raiz, do Estádio Nacional, obra já em curso e no valor de 12,6 milhões de euros.
Nas trocas comerciais a China está a tornar-se, a par de Portugal e Espanha, um dos principais parceiros de Cabo Verde, com as exportações para o arquipélago a passarem de 284.000 euros no primeiro semestre de 2009, para 11,9 milhões de euros em idêntico período deste ano. As importações de Cabo Verde são praticamente nulas.
OJE/LUSA
Os acordos foram rubricados na quinta-feira, na Cidade da Praia, após a China ter concluído e entregado formalmente as remodeladas Central de Consultas e a Maternidade do Hospital Agostinho Neto, obras iniciadas em Março de 2009 e concluídas em Junho último e que custaram 3,46 milhões de euros.
Segundo os termos do acordo de assistência médica, Pequim vai, de dois em dois anos, enviar para Cabo Verde uma equipa de profissionais da saúde, formada por três cirurgiões, dois gineco-obstetras, um anestesista, um acupunturista, um massagista e ainda um intérprete.
Outro novo acordo diz respeito a 11 serviços de especialidade que a Maternidade do Hospital Agostinho Neto irá receber. A nova infra-estrutura será inaugurada oficialmente até ao final do ano, aguardando apenas pela instalação e respectivo teste dos equipamentos.
Os acordos de assistência médica e a recessão das obras da Central de Consultas e da Maternidade inserem-se no quadro das relações de Cooperação Económica e Técnica entre Cabo Verde e China.
Em Julho deste ano os dois países assinaram em Pequim um conjunto de acordos nas esferas económica e empresarial, no quadro da primeira reunião da Comissão Mista de Cooperação Económica, Comercial e Técnica, durante uma visita oficial do chefe da diplomacia cabo-verdiana, José Brito.
Além do financiamento de projectos em várias áreas, um objectivo subjacente neste quadro visa fazer de Cabo Verde, sobretudo do Porto Grande (Mindelo, São Vicente), uma "zona de desenvolvimento de pesca e/ou de cooperação económica da China na região da África Ocidental".
A China já manifestou, em outras ocasiões, abertura política para analisar com Cabo Verde a possibilidade de utilizar as instalações do maior porto do arquipélago, pela sua frota pesqueira no Atlântico e como entreposto para atingir outros países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Em Setembro de 2009 o Governo cabo-verdiano anunciou a apresentação de um conjunto de projectos orçados em cerca de 200 milhões de euros, bem como a doação, de Pequim, de 6,25 milhões de euros para investimentos em vários sectores económicos e sociais.
A China tem sido um dos importantes parceiros de Cabo Verde e tem em curso uma série de projectos em diferentes domínios, com destaque para as áreas sociais e de luta contra a pobreza, bem como o apoio de Pequim para a construção, de raiz, do Estádio Nacional, obra já em curso e no valor de 12,6 milhões de euros.
Nas trocas comerciais a China está a tornar-se, a par de Portugal e Espanha, um dos principais parceiros de Cabo Verde, com as exportações para o arquipélago a passarem de 284.000 euros no primeiro semestre de 2009, para 11,9 milhões de euros em idêntico período deste ano. As importações de Cabo Verde são praticamente nulas.
OJE/LUSA
CV(LIBERAL):CARLOS VEIGA EM S.ANTÃO
MAIS DE 3000 JOVENS GRITARAM “MESTE MUDÁ”
PORTO NOVO- O périplo de Carlos Veiga pela Ilha de Santo Antão começou já na passada 4ª feira, no concelho de Porto Novo. Desde a cidade de Porto Novo, até ao interior de todo o concelho, de Ribeira dos Bodes a Martiene, passando por Ribeira da Cruz, Ribeira das Patas, Círio ou Alto Mira, o líder do MpD foi recebido como o sinal da esperança que vai faltando a este povo abandonado à sua sorte pelo governo de Cabo Verde.
Com um brilhozinho nos olhos e muito afecto, as populações do Porto Novo ouviram o líder do MpD e abriram-lhe as suas vidas com a preocupação de quem vive a realidade do isolamento, do desemprego, da pobreza e do abandono. Neste concelho eminentemente agrícola, Carlos Veiga tomou conta da realidade e apontou soluções e garantias que o futuro governo do MpD assumirá a partir de 2011.
Apesar das chuvas recentes que vestiram a ilha de verde, mas que destruíram muitas estradas e cortaram o acesso a algumas populações, as gentes de Porto Novo, sobretudo do interior, vivem situações inacreditáveis para um povo de um país que se diz de desenvolvimento médio. Povoações sem comunicação telefónica, sem transporte público, com apenas 3 horas de energia por dia, com cantinas escolares onde são pedidos dez escudos por dia aos pais das crianças para estas poderem ter um copo de leite, ou, sessenta escudos para estas terem direito a uma refeição de muito má qualidade, são algumas das verdades que não se vêem ou escutam nos órgãos de comunicação social do Estado.
“OS POBRES E FRACOS QUE ABREM A BOCA COMO NÓS, NÃO TÊM DIREITO A NADA”
A fractura social provocada pela pobreza e pelo desemprego, pelos salários em atraso ou pela impotência de centenas de jovens que terminam os seus estudos secundários e ficam sentados nos passeios das ruas à espera do futuro, porque não há bolsas nem recursos para continuar estudos, é brutalmente constrangedora.
«Não trabalho, não há dinheiro, Sr. Carlos Veiga, o dinheiro e os empregos deste governo é só para os mais altos, os ricos que são lá do partido deles. Os pobres e fracos que abrem a boca como nós, não têm direito a nada.» - assim se queixava um pobre sobrevivente numa localidade recôndita de Porto Novo, onde a discriminação política exercida pelo governo e pelo PAICV é escandalosa e gritante 35 anos depois da independência e 20 anos depois da democracia.
O medo da repressão ainda existe em Cabo Verde e neste povo de agricultores, apesar de tudo gente de coragem e capaz de se revoltar, que já sofreu muito com o PAICV no regime do partido único com as milícias e os tribunais populares, com a reforma agrária e com o 31 de Agosto.
TCV NEGA FAZER COBERTURA AO ENCONTRO DE CARLOS VEIGA COM A JUVENTUDE
A visita de Carlos Veiga ao concelho do Porto Novo terminou na noite de ontem, na cidade, com uma festa comício da juventude, onde Carlos Veiga foi recebido de forma eufórica por mais de 3000 jovens que o ouviram atentamente, que gritaram com determinação «Meste Mudá», que o aplaudiram com alegria e que festejaram o futuro com Carlos Veiga cantando e dançando a música da mudança. Pena é que todos os Cabo-verdianos não tenham tido possibilidade de assistir a esta festa! Apesar de atempadamente avisada, a televisão do Estado – a TCV – a mesma que acompanhou o líder do do PAICV em visita similar ao Porto Novo, recusou fazer a cobertura do líder da oposição com o argumento que estariam a estudar novos critérios de reportagem! Há evidências impossíveis de esconder. É destas que os RSF não sabem, senão… onde estaria Cabo Verde no ranking!...
A par com estas realidades que nos marcam de forma indelével, fica a paisagem natural de Santo Antão, que nos enche a alma com a brutalidade que emergiu do mar povoada pela coragem do Homem.
CARLOS VEIGA ABRIU ANO POLÍTICO EM SANTO ANTÃO
PORTO-NOVO- Presidente do MpD, Carlos Veiga, terminou esta ontem, dia 29, a sua visita ao município de Porto Novo, Santo Antão, com o comício de abertura do ano político na ilha. O candidato a Primeiro-Ministro classificou de “excelente” os contactos desenvolvidos no terreno, assegurando que tem havido boa recepção à mensagem do Movimento para a Democracia. “As populações têm-nos recebido com muita amizade, afectividade, mas também com muita atenção e interesse”. Esta missão a Porto Novo permitiu “sessões de diálogo” entre as populações e a Delegação do MpD, integrada ainda por Deputados Nacionais eleitos pelo MpD pela ilha de Santo Antão.
Nos contactos, foram ouvidos problemas e necessidades dos munícipes e o MpD levou a sua mensagem de esperança. Veiga assumiu compromissos perante as pessoas e deixou a garantia de que, a partir de 2011, com o MpD no Governo, tudo será melhor para os cabo-verdianos e cabo-verdianas.
EMBARGO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS
Questionado sobre o levantamento parcial do embargo aos produtos agrícolas de Santo Antão, o Presidente do MpD disse que este tem sido um dos temas de conversa com as populações. E observou que o Centro de Expurgo ainda não começou a funcionar e nem se sabe quando inicia funções.
“O sentimento é que (este levantamento) não vai resolver os problemas. É um levantamento muito limitado”, comentou Carlos Veiga que deseja um levantamento total, para que todos os produtos possam ser exportados.
ENCONTRO COM A POPULAÇÃO
O encontro realizou-se no largo Fundo Lombo Branco, no Porto Novo. Foi um comício para assinalar a abertura do ano político em Santo Antão.
Carlos Veiga deu uma “mensagem de confiança no país, que vale a pena lutar, ter esperança e ter confiança num futuro melhor. Há políticas diferentes que conseguem resultados diferentes. É tempo de mudar, é tempo de optarmos por novas vias para que as dificuldades crescentes que determinadas pessoas vêm sentindo nas suas vidas, possam ser ultrapassadas".
Fonte:http://liberal.sapo.cv/
PORTO NOVO- O périplo de Carlos Veiga pela Ilha de Santo Antão começou já na passada 4ª feira, no concelho de Porto Novo. Desde a cidade de Porto Novo, até ao interior de todo o concelho, de Ribeira dos Bodes a Martiene, passando por Ribeira da Cruz, Ribeira das Patas, Círio ou Alto Mira, o líder do MpD foi recebido como o sinal da esperança que vai faltando a este povo abandonado à sua sorte pelo governo de Cabo Verde.
Com um brilhozinho nos olhos e muito afecto, as populações do Porto Novo ouviram o líder do MpD e abriram-lhe as suas vidas com a preocupação de quem vive a realidade do isolamento, do desemprego, da pobreza e do abandono. Neste concelho eminentemente agrícola, Carlos Veiga tomou conta da realidade e apontou soluções e garantias que o futuro governo do MpD assumirá a partir de 2011.
Apesar das chuvas recentes que vestiram a ilha de verde, mas que destruíram muitas estradas e cortaram o acesso a algumas populações, as gentes de Porto Novo, sobretudo do interior, vivem situações inacreditáveis para um povo de um país que se diz de desenvolvimento médio. Povoações sem comunicação telefónica, sem transporte público, com apenas 3 horas de energia por dia, com cantinas escolares onde são pedidos dez escudos por dia aos pais das crianças para estas poderem ter um copo de leite, ou, sessenta escudos para estas terem direito a uma refeição de muito má qualidade, são algumas das verdades que não se vêem ou escutam nos órgãos de comunicação social do Estado.
“OS POBRES E FRACOS QUE ABREM A BOCA COMO NÓS, NÃO TÊM DIREITO A NADA”
A fractura social provocada pela pobreza e pelo desemprego, pelos salários em atraso ou pela impotência de centenas de jovens que terminam os seus estudos secundários e ficam sentados nos passeios das ruas à espera do futuro, porque não há bolsas nem recursos para continuar estudos, é brutalmente constrangedora.
«Não trabalho, não há dinheiro, Sr. Carlos Veiga, o dinheiro e os empregos deste governo é só para os mais altos, os ricos que são lá do partido deles. Os pobres e fracos que abrem a boca como nós, não têm direito a nada.» - assim se queixava um pobre sobrevivente numa localidade recôndita de Porto Novo, onde a discriminação política exercida pelo governo e pelo PAICV é escandalosa e gritante 35 anos depois da independência e 20 anos depois da democracia.
O medo da repressão ainda existe em Cabo Verde e neste povo de agricultores, apesar de tudo gente de coragem e capaz de se revoltar, que já sofreu muito com o PAICV no regime do partido único com as milícias e os tribunais populares, com a reforma agrária e com o 31 de Agosto.
TCV NEGA FAZER COBERTURA AO ENCONTRO DE CARLOS VEIGA COM A JUVENTUDE
A visita de Carlos Veiga ao concelho do Porto Novo terminou na noite de ontem, na cidade, com uma festa comício da juventude, onde Carlos Veiga foi recebido de forma eufórica por mais de 3000 jovens que o ouviram atentamente, que gritaram com determinação «Meste Mudá», que o aplaudiram com alegria e que festejaram o futuro com Carlos Veiga cantando e dançando a música da mudança. Pena é que todos os Cabo-verdianos não tenham tido possibilidade de assistir a esta festa! Apesar de atempadamente avisada, a televisão do Estado – a TCV – a mesma que acompanhou o líder do do PAICV em visita similar ao Porto Novo, recusou fazer a cobertura do líder da oposição com o argumento que estariam a estudar novos critérios de reportagem! Há evidências impossíveis de esconder. É destas que os RSF não sabem, senão… onde estaria Cabo Verde no ranking!...
A par com estas realidades que nos marcam de forma indelével, fica a paisagem natural de Santo Antão, que nos enche a alma com a brutalidade que emergiu do mar povoada pela coragem do Homem.
CARLOS VEIGA ABRIU ANO POLÍTICO EM SANTO ANTÃO
PORTO-NOVO- Presidente do MpD, Carlos Veiga, terminou esta ontem, dia 29, a sua visita ao município de Porto Novo, Santo Antão, com o comício de abertura do ano político na ilha. O candidato a Primeiro-Ministro classificou de “excelente” os contactos desenvolvidos no terreno, assegurando que tem havido boa recepção à mensagem do Movimento para a Democracia. “As populações têm-nos recebido com muita amizade, afectividade, mas também com muita atenção e interesse”. Esta missão a Porto Novo permitiu “sessões de diálogo” entre as populações e a Delegação do MpD, integrada ainda por Deputados Nacionais eleitos pelo MpD pela ilha de Santo Antão.
Nos contactos, foram ouvidos problemas e necessidades dos munícipes e o MpD levou a sua mensagem de esperança. Veiga assumiu compromissos perante as pessoas e deixou a garantia de que, a partir de 2011, com o MpD no Governo, tudo será melhor para os cabo-verdianos e cabo-verdianas.
EMBARGO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS
Questionado sobre o levantamento parcial do embargo aos produtos agrícolas de Santo Antão, o Presidente do MpD disse que este tem sido um dos temas de conversa com as populações. E observou que o Centro de Expurgo ainda não começou a funcionar e nem se sabe quando inicia funções.
“O sentimento é que (este levantamento) não vai resolver os problemas. É um levantamento muito limitado”, comentou Carlos Veiga que deseja um levantamento total, para que todos os produtos possam ser exportados.
ENCONTRO COM A POPULAÇÃO
O encontro realizou-se no largo Fundo Lombo Branco, no Porto Novo. Foi um comício para assinalar a abertura do ano político em Santo Antão.
Carlos Veiga deu uma “mensagem de confiança no país, que vale a pena lutar, ter esperança e ter confiança num futuro melhor. Há políticas diferentes que conseguem resultados diferentes. É tempo de mudar, é tempo de optarmos por novas vias para que as dificuldades crescentes que determinadas pessoas vêm sentindo nas suas vidas, possam ser ultrapassadas".
Fonte:http://liberal.sapo.cv/
sábado, 30 de outubro de 2010
CV(Inforpress):MpD acusa Governo de interferir no processo de recenseamento eleitoral na diáspora
PRAIA- O deputado do Movimento para Democracia (MpD-oposição), Agostinho Lopes, fez hoje(28) um conjunto de acusações ao Governo e apontou situações que considera de irregularidade no Recenseamento Eleitoral Geral no Estrangeiro (REGE).
Na qualidade de coordenador da Comissão de Acompanhamento de Recenseamento na Diáspora (CARD), Agostinho Lopes, em conferência de imprensa na Cidade da Praia para falar sobre o processo de recenseamento eleitoral na diáspora, garantiu que essas irregularidades serão levadas até as últimas consequências.
“O REGE vai mal, os objectivos esperados para este período estão muito aquém das expectativas daquilo que seria possível atingir numa situação de normalidade porque, até agora, o processo decorreu com problemas enormes, propositadamente criados para dificultar a inscrição daqueles que não se identificam com o PAICV”, acusou.
Na opinião de Agostinho Lopes, os cerca de 20 mil recenseados atingido até agora, faltando 29 dias para o término do primeiro prazo acordado entre os partidos políticos e o Governo, não é satisfatório por várias razões.
“O Governo fixou sem nenhum critério a meta de 25 a 28 mil recenseados para este REGE, que é contestável porque corresponde a 2,5 porcento da diáspora cabo-verdiana, sendo que esta meta indicava a intenção do Governo em fazer um recenseamento selectivo e partidariamente discriminado”, apontou.
O deputado apontou como algumas irregularidades o despedimento dos recenseadores por os considerar próximos do MpD, a promoção o recenseamento em festas organizadas pelo PAICV (partido do Governo), o impedimento dos delegados dos partidos políticos da oposição de assistirem às reuniões, entre outras.
“Há uma interferência ilegal e abusiva do sistema PAICV no processo, que tenta, por todos os meios, fugir à fiscalização e usurpando poderes, através de directrizes dadas a alguns presidentes das comissões de recenseamento eleitoral, que são funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros e agem como comissários políticos do partido no poder”, indiciou.
Agostinho Lopes considerou como anomalias “mais graves” o caso nos Estados Unidos da América, em que o Governo comunicou ao cônsul que se atingiu a meta fixada para aquele país, tendo este último suspender o REGE e despedir os recenseadores.
No final, o deputado do partido da oposição assegurou que o seu partido vai fazer tudo para que a situação volte à normalidade.
DR /Inforpress/Fim
Na qualidade de coordenador da Comissão de Acompanhamento de Recenseamento na Diáspora (CARD), Agostinho Lopes, em conferência de imprensa na Cidade da Praia para falar sobre o processo de recenseamento eleitoral na diáspora, garantiu que essas irregularidades serão levadas até as últimas consequências.
“O REGE vai mal, os objectivos esperados para este período estão muito aquém das expectativas daquilo que seria possível atingir numa situação de normalidade porque, até agora, o processo decorreu com problemas enormes, propositadamente criados para dificultar a inscrição daqueles que não se identificam com o PAICV”, acusou.
Na opinião de Agostinho Lopes, os cerca de 20 mil recenseados atingido até agora, faltando 29 dias para o término do primeiro prazo acordado entre os partidos políticos e o Governo, não é satisfatório por várias razões.
“O Governo fixou sem nenhum critério a meta de 25 a 28 mil recenseados para este REGE, que é contestável porque corresponde a 2,5 porcento da diáspora cabo-verdiana, sendo que esta meta indicava a intenção do Governo em fazer um recenseamento selectivo e partidariamente discriminado”, apontou.
O deputado apontou como algumas irregularidades o despedimento dos recenseadores por os considerar próximos do MpD, a promoção o recenseamento em festas organizadas pelo PAICV (partido do Governo), o impedimento dos delegados dos partidos políticos da oposição de assistirem às reuniões, entre outras.
“Há uma interferência ilegal e abusiva do sistema PAICV no processo, que tenta, por todos os meios, fugir à fiscalização e usurpando poderes, através de directrizes dadas a alguns presidentes das comissões de recenseamento eleitoral, que são funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros e agem como comissários políticos do partido no poder”, indiciou.
Agostinho Lopes considerou como anomalias “mais graves” o caso nos Estados Unidos da América, em que o Governo comunicou ao cônsul que se atingiu a meta fixada para aquele país, tendo este último suspender o REGE e despedir os recenseadores.
No final, o deputado do partido da oposição assegurou que o seu partido vai fazer tudo para que a situação volte à normalidade.
DR /Inforpress/Fim
CV(INFORPRESS):JOCELINE ROCHA NA FASE FINAL DO CONCURSO MISS MUNDO
SANYA-A Miss Cabo Verde 2009, Joceline Rocha, natural da ilha de São Vicente, está entre as 40 finalistas no concurso Miss Mundo que este ano decorre em Sanya, China.
A cabo-verdiana, de 23 anos, foi distinguida na primeira fase do concurso, no último fim-de-semana, na qual ficou entre as 40 mais belas das 120 concorrentes, para a final que se realiza deste sábado.
A representar Cabo Verde pela primeira vez no Miss Mundo, Joceline Rocha fez saber, através do site do certame, que está “muito contente por estar no concurso”.
A preparação de Josilene para o certame de beleza mundial foi feita pela agência Capital Model.
Na 60ª edição do concurso, vai estar presente Kaiane Aldorino, de Gibraltar, actual Miss Mundo, quem vai coroar sua sucessora.
De entre as 40 semifinalistas estão, além de Cabo Verde, a Argentina, Austrália, Bahamas, Botsuana, Bolívia, China, França, Gana, Hong Índia, Israel, Itália, Luxemburgo, Holanda, Paraguai, Rússia, Escócia, Tailândia, Turquia, Estados Unidos, Zimbabué, entre outras.
A votação online para a escolha da Miss Mundo decorre através do site do concurso www.universalqueen.com, pelo que os internautas podem votar na sua candidata preferida.
Até ao momento, a cabo-verdiana Josilene Rocha já vai com nove por cento dos votos, à frente de muitos concorrentes.
O concurso Miss Mundo é um certame de beleza feminina que existe desde 1951, quando a sueca Kiki Haakonson foi eleita.
Desde então, todos os anos, são eleitas as mulheres mais belas como Miss Mundo, um dos quatro principais concursos de beleza internacionais, juntamente com o Miss Universo, o Miss Internacional e o Miss Terra.
DR/Inforpress/Fim
A cabo-verdiana, de 23 anos, foi distinguida na primeira fase do concurso, no último fim-de-semana, na qual ficou entre as 40 mais belas das 120 concorrentes, para a final que se realiza deste sábado.
A representar Cabo Verde pela primeira vez no Miss Mundo, Joceline Rocha fez saber, através do site do certame, que está “muito contente por estar no concurso”.
A preparação de Josilene para o certame de beleza mundial foi feita pela agência Capital Model.
Na 60ª edição do concurso, vai estar presente Kaiane Aldorino, de Gibraltar, actual Miss Mundo, quem vai coroar sua sucessora.
De entre as 40 semifinalistas estão, além de Cabo Verde, a Argentina, Austrália, Bahamas, Botsuana, Bolívia, China, França, Gana, Hong Índia, Israel, Itália, Luxemburgo, Holanda, Paraguai, Rússia, Escócia, Tailândia, Turquia, Estados Unidos, Zimbabué, entre outras.
A votação online para a escolha da Miss Mundo decorre através do site do concurso www.universalqueen.com, pelo que os internautas podem votar na sua candidata preferida.
Até ao momento, a cabo-verdiana Josilene Rocha já vai com nove por cento dos votos, à frente de muitos concorrentes.
O concurso Miss Mundo é um certame de beleza feminina que existe desde 1951, quando a sueca Kiki Haakonson foi eleita.
Desde então, todos os anos, são eleitas as mulheres mais belas como Miss Mundo, um dos quatro principais concursos de beleza internacionais, juntamente com o Miss Universo, o Miss Internacional e o Miss Terra.
DR/Inforpress/Fim
PORTUGAL:Acordo para o Orçamento entre Governo e PSD fechado em casa de Catroga
LISBOA-O PSD vai viabilizar o OE 2011, conseguindo que os tectos às deduções fiscais só se apliquem aos 50 mil mais ricos. Mas abdica da descida da taxa social única. Reunião foi em casa de Catroga.
Pedro Passos Coelho deu ontem, no fim da noite, o okay final à proposta a que o ministro das Finanças e o negociador do PSD, Eduardo Catroga, chegaram ontem, reunidos, curiosamente, na casa deste último. Segundo apurou o DN, este acordo passará pela última versão do PSD no tecto às deduções fiscais (ou seja, aplicando esse tecto apenas aos 50 mil contribuintes mais ricos); e também pelo abdicar, pela parte dos sociais-democratas, da sua última proposta para compensar o aumento do IVA em dois pontos: a redução em 0,25 pontos da taxa social única, para sinalizar um estímulo à economia. No IVA, porém, o PSD ganha no cabaz alimentar, que ficará nos 6%. Ficam, também, na versão já avançada no pré-acordo rompido durante a semana, paradas as grandes obras por seis meses - com destaque para o TGV; e também a "promoção" da Unidade Técnica de Apoio Orçamental a entidade independente, com capacidade reforçada de fiscalização das contas públicas.
Este acordo será hoje apresentado na sua totalidade na Assembleia da República, deixando já o sinal para os mercados financeiros - que abrirão pela Europa na segunda-feira, ao contrário do que acontece em Portugal (devido ao feriado).
O que fica em aberto é como este acordo vai reflectir-se na discussão do Orçamento na especialidade. Para obter os 4,6% do défice em 2011, o PSD propôs reiteradamente ao ministro das Finanças cortes em várias rubricas da despesa que Teixeira dos Santos disse, nas negociações, serem dificilmente realizáveis. Os sociais-democratas prometem passar a pente fino as muitas "gorduras" de que Eduardo Catroga falou nos últimos dias, podendo juntar--se às outras bancadas em cortes suplementares de despesa.
Em dia de Conselho de Estado, e depois da ruptura de quarta-feira , José Sócrates aproveitou o Conselho Europeu de Bruxelas para reabrir uma janela para a renegociação com o PSD de Pedro Passos Coelho. Pediu uma nova convergência, "de parte a parte", para um acordo que disse ser o único caminho possível.
Em Lisboa, à mesma hora, era o líder do PSD que admitia a viabilização do OE 2011. Numa conferência promovida pelo Diário Económico, num hotel de Lisboa, Pedro Passos Coelho considerou mesmo que "a viabilização do Orçamento não é mais do que uma espécie de pequeníssimo degrau da escalada do que temos que fazer".
Sobre essa escalada, deixou umas palavras - em tons de aviso a José Sócrates. Instado sobre a possibilidade de uma crise política em Maio do próximo ano, Passos frisou que "é cedo" para esse desfecho. Mas deixou o recado a Sócrates: "Chegámos a um clima de saturação política. O Governo está a lutar pela sobrevivência e não consegue transmitir para a sociedade uma ideia reformadora."
Noite fora, cerca das 23.00 - e ainda sem ter dado luz verde ao documento final produzido por Catroga e Teixeira dos Santos -, Passos deixava outro recado a Sócrates, numa sessão com militantes em Gaia: "O País sabe que a situação em que estamos hoje não tem nada a ver connosco." Depois, rumaria a Lisboa. E minutos depois, nessa viagem, daria a sua palavra a esse acordo.
O maior mistério destes derradeiros dias de impasse foi o que levou o Governo a, depois de apresentar uma proposta "final" a Catroga, ter recuado nessa última proposta - e recuou mesmo na questão das deduções fiscais.
Ontem, o Presidente da República deu parte da explicação, dizendo no final do Conselho de Estado que fez vários telefonemas para o Governo e para os partidos da oposição - os seus mais próximos falam mesmo de um "elaborado" tricot nas últimas semanas. A outra terá estado em Bruxelas, por onde passou Sócrates, e também Passos Coelho.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1699012
Pedro Passos Coelho deu ontem, no fim da noite, o okay final à proposta a que o ministro das Finanças e o negociador do PSD, Eduardo Catroga, chegaram ontem, reunidos, curiosamente, na casa deste último. Segundo apurou o DN, este acordo passará pela última versão do PSD no tecto às deduções fiscais (ou seja, aplicando esse tecto apenas aos 50 mil contribuintes mais ricos); e também pelo abdicar, pela parte dos sociais-democratas, da sua última proposta para compensar o aumento do IVA em dois pontos: a redução em 0,25 pontos da taxa social única, para sinalizar um estímulo à economia. No IVA, porém, o PSD ganha no cabaz alimentar, que ficará nos 6%. Ficam, também, na versão já avançada no pré-acordo rompido durante a semana, paradas as grandes obras por seis meses - com destaque para o TGV; e também a "promoção" da Unidade Técnica de Apoio Orçamental a entidade independente, com capacidade reforçada de fiscalização das contas públicas.
Este acordo será hoje apresentado na sua totalidade na Assembleia da República, deixando já o sinal para os mercados financeiros - que abrirão pela Europa na segunda-feira, ao contrário do que acontece em Portugal (devido ao feriado).
O que fica em aberto é como este acordo vai reflectir-se na discussão do Orçamento na especialidade. Para obter os 4,6% do défice em 2011, o PSD propôs reiteradamente ao ministro das Finanças cortes em várias rubricas da despesa que Teixeira dos Santos disse, nas negociações, serem dificilmente realizáveis. Os sociais-democratas prometem passar a pente fino as muitas "gorduras" de que Eduardo Catroga falou nos últimos dias, podendo juntar--se às outras bancadas em cortes suplementares de despesa.
Em dia de Conselho de Estado, e depois da ruptura de quarta-feira , José Sócrates aproveitou o Conselho Europeu de Bruxelas para reabrir uma janela para a renegociação com o PSD de Pedro Passos Coelho. Pediu uma nova convergência, "de parte a parte", para um acordo que disse ser o único caminho possível.
Em Lisboa, à mesma hora, era o líder do PSD que admitia a viabilização do OE 2011. Numa conferência promovida pelo Diário Económico, num hotel de Lisboa, Pedro Passos Coelho considerou mesmo que "a viabilização do Orçamento não é mais do que uma espécie de pequeníssimo degrau da escalada do que temos que fazer".
Sobre essa escalada, deixou umas palavras - em tons de aviso a José Sócrates. Instado sobre a possibilidade de uma crise política em Maio do próximo ano, Passos frisou que "é cedo" para esse desfecho. Mas deixou o recado a Sócrates: "Chegámos a um clima de saturação política. O Governo está a lutar pela sobrevivência e não consegue transmitir para a sociedade uma ideia reformadora."
Noite fora, cerca das 23.00 - e ainda sem ter dado luz verde ao documento final produzido por Catroga e Teixeira dos Santos -, Passos deixava outro recado a Sócrates, numa sessão com militantes em Gaia: "O País sabe que a situação em que estamos hoje não tem nada a ver connosco." Depois, rumaria a Lisboa. E minutos depois, nessa viagem, daria a sua palavra a esse acordo.
O maior mistério destes derradeiros dias de impasse foi o que levou o Governo a, depois de apresentar uma proposta "final" a Catroga, ter recuado nessa última proposta - e recuou mesmo na questão das deduções fiscais.
Ontem, o Presidente da República deu parte da explicação, dizendo no final do Conselho de Estado que fez vários telefonemas para o Governo e para os partidos da oposição - os seus mais próximos falam mesmo de um "elaborado" tricot nas últimas semanas. A outra terá estado em Bruxelas, por onde passou Sócrates, e também Passos Coelho.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1699012
CV:Região da Macaronésia deverá nascer até ao final do ano
LAS PALMAS-A cidade do Mindelo (São Vicente) deverá receber ainda este ano uma cimeira para criar a região da Macaronésia, na presença dos primeiros-ministros de Cabo Verde, Portugal e Espanha e os presidentes dos governos regionais das Canárias, Açores e Madeira.
A proposta foi apresentada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, durante uma conferência dos presidentes dos Governos das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia (UE), reunidos em Las Palmas (Canárias).
Numa entrevista à Rádio Nacional de Cabo Verde, José Maria Neves indicou que a proposta de Cabo Verde para a criação da região da Macaronésia foi bem recebida.
"Significa que os contactos estão avançados, há trabalho feito por Cabo Verde, como a preparação de documentação de base para fundamentar a proposta. Falta-nos conciliar as agendas para fixar a data da cimeira constitutiva da região da Macaronésia", disse.
O chefe do governo cabo-verdiano afirmou que a cimeira de Mindelo ainda não tem data marcada, já que depende das agendas das autoridades dos três países.
Além de mobilizar recursos financeiros, a proposta, segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, vai ao encontro de alguns pilares da parceria especial com a UE, que trata da questão da integração.
"A nossa perspectiva não é apenas mobilizar recursos financeiros, mas sim estratégica. No quadro da Parceria Especial, um dos pilares importantes é a integração regional na CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e no espaço da Macaronésia (Canárias, Açores, Madeira e Cabo Verde)", disse.
"Estamos a dar passos consistentes na inserção competitiva de Cabo Verde no espaço da CEDEAO, e agora estamos a trabalhar na integração, também forte, do espaço da Macaronésia" concluiu.
Terça-feira, numa conferência de imprensa na Cidade da Praia, José Maria Neves avançou que a proposta foi bem acolhida por Portugal e Espanha, que, garantiu, irão apoiar Cabo Verde na criação da região da Macaronésia.
Sublinhando ter falado a este propósito pessoalmente com os seus homólogos português, José Sócrates, e espanhol, José Luiz Zapatero, o chefe do executivo cabo-verdiano lembrou tratar-se de uma proposta "poderosa" de Cabo Verde destinada a criar um espaço de paz, estabilidade e de cooperação para o desenvolvimento.
A ideia, segundo José Maria Neves, surge como parte da consolidação da estratégia de aproximação à Europa, no quadro da Parceria Especial com a UE.
A criação da Macaronésia permitirá, depois, tentar obter um estatuto de parceria especial no quadro das RUF da UE, permitindo o acesso a novos financiamentos para apoio ao desenvolvimento, destinados justamente às regiões ultraperiféricas da Europa Comunitária.
http://www.oje.pt/noticias/africa/regiao-da-macaronesia-devera-nascer-ate-ao-final-do-ano
A proposta foi apresentada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, durante uma conferência dos presidentes dos Governos das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia (UE), reunidos em Las Palmas (Canárias).
Numa entrevista à Rádio Nacional de Cabo Verde, José Maria Neves indicou que a proposta de Cabo Verde para a criação da região da Macaronésia foi bem recebida.
"Significa que os contactos estão avançados, há trabalho feito por Cabo Verde, como a preparação de documentação de base para fundamentar a proposta. Falta-nos conciliar as agendas para fixar a data da cimeira constitutiva da região da Macaronésia", disse.
O chefe do governo cabo-verdiano afirmou que a cimeira de Mindelo ainda não tem data marcada, já que depende das agendas das autoridades dos três países.
Além de mobilizar recursos financeiros, a proposta, segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, vai ao encontro de alguns pilares da parceria especial com a UE, que trata da questão da integração.
"A nossa perspectiva não é apenas mobilizar recursos financeiros, mas sim estratégica. No quadro da Parceria Especial, um dos pilares importantes é a integração regional na CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e no espaço da Macaronésia (Canárias, Açores, Madeira e Cabo Verde)", disse.
"Estamos a dar passos consistentes na inserção competitiva de Cabo Verde no espaço da CEDEAO, e agora estamos a trabalhar na integração, também forte, do espaço da Macaronésia" concluiu.
Terça-feira, numa conferência de imprensa na Cidade da Praia, José Maria Neves avançou que a proposta foi bem acolhida por Portugal e Espanha, que, garantiu, irão apoiar Cabo Verde na criação da região da Macaronésia.
Sublinhando ter falado a este propósito pessoalmente com os seus homólogos português, José Sócrates, e espanhol, José Luiz Zapatero, o chefe do executivo cabo-verdiano lembrou tratar-se de uma proposta "poderosa" de Cabo Verde destinada a criar um espaço de paz, estabilidade e de cooperação para o desenvolvimento.
A ideia, segundo José Maria Neves, surge como parte da consolidação da estratégia de aproximação à Europa, no quadro da Parceria Especial com a UE.
A criação da Macaronésia permitirá, depois, tentar obter um estatuto de parceria especial no quadro das RUF da UE, permitindo o acesso a novos financiamentos para apoio ao desenvolvimento, destinados justamente às regiões ultraperiféricas da Europa Comunitária.
http://www.oje.pt/noticias/africa/regiao-da-macaronesia-devera-nascer-ate-ao-final-do-ano
CV(LIBERAL):CARLOS VEIGA ABRIU ANO POLÍTICO EM SANTO ANTÃO
Questionado sobre o levantamento parcial do embargo aos produtos agrícolas de Santo Antão, o Presidente do MpD disse que este tem sido um dos temas de conversa com as populações. E observou que o Centro de Expurgo ainda não começou a funcionar e nem se sabe quando inicia funções
PORTO NOVO- Presidente do MpD, Carlos Veiga, terminou esta ontem, dia 29, a sua visita ao município de Porto Novo, Santo Antão, com o comício de abertura do ano político na ilha. O candidato a Primeiro-Ministro classificou de “excelente” os contactos desenvolvidos no terreno, assegurando que tem havido boa recepção à mensagem do Movimento para a Democracia. “As populações têm-nos recebido com muita amizade, afectividade, mas também com muita atenção e interesse”. Esta missão a Porto Novo permitiu “sessões de diálogo” entre as populações e a Delegação do MpD, integrada ainda por Deputados Nacionais eleitos pelo MpD pela ilha de Santo Antão.
Nos contactos, foram ouvidos problemas e necessidades dos munícipes e o MpD levou a sua mensagem de esperança. Veiga assumiu compromissos perante as pessoas e deixou a garantia de que, a partir de 2011, com o MpD no Governo, tudo será melhor para os cabo-verdianos e cabo-verdianas.
EMBARGO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS
Questionado sobre o levantamento parcial do embargo aos produtos agrícolas de Santo Antão, o Presidente do MpD disse que este tem sido um dos temas de conversa com as populações. E observou que o Centro de Expurgo ainda não começou a funcionar e nem se sabe quando inicia funções.
“O sentimento é que (este levantamento) não vai resolver os problemas. É um levantamento muito limitado”, comentou Carlos Veiga que deseja um levantamento total, para que todos os produtos possam ser exportados.
ENCONTRO COM A POPULAÇÃO
O encontro realizou-se no largo Fundo Lombo Branco, no Porto Novo. Foi um comício para assinalar a abertura do ano político em Santo Antão.
Carlos Veiga deu uma “mensagem de confiança no país, que vale a pena lutar, ter esperança e ter confiança num futuro melhor. Há políticas diferentes que conseguem resultados diferentes. É tempo de mudar, é tempo de optarmos por novas vias para que as dificuldades crescentes que determinadas pessoas vêm sentindo nas suas vidas, possam ser ultrapassadas".
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=30682&idSeccao=523&Action=noticia
PORTO NOVO- Presidente do MpD, Carlos Veiga, terminou esta ontem, dia 29, a sua visita ao município de Porto Novo, Santo Antão, com o comício de abertura do ano político na ilha. O candidato a Primeiro-Ministro classificou de “excelente” os contactos desenvolvidos no terreno, assegurando que tem havido boa recepção à mensagem do Movimento para a Democracia. “As populações têm-nos recebido com muita amizade, afectividade, mas também com muita atenção e interesse”. Esta missão a Porto Novo permitiu “sessões de diálogo” entre as populações e a Delegação do MpD, integrada ainda por Deputados Nacionais eleitos pelo MpD pela ilha de Santo Antão.
Nos contactos, foram ouvidos problemas e necessidades dos munícipes e o MpD levou a sua mensagem de esperança. Veiga assumiu compromissos perante as pessoas e deixou a garantia de que, a partir de 2011, com o MpD no Governo, tudo será melhor para os cabo-verdianos e cabo-verdianas.
EMBARGO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS
Questionado sobre o levantamento parcial do embargo aos produtos agrícolas de Santo Antão, o Presidente do MpD disse que este tem sido um dos temas de conversa com as populações. E observou que o Centro de Expurgo ainda não começou a funcionar e nem se sabe quando inicia funções.
“O sentimento é que (este levantamento) não vai resolver os problemas. É um levantamento muito limitado”, comentou Carlos Veiga que deseja um levantamento total, para que todos os produtos possam ser exportados.
ENCONTRO COM A POPULAÇÃO
O encontro realizou-se no largo Fundo Lombo Branco, no Porto Novo. Foi um comício para assinalar a abertura do ano político em Santo Antão.
Carlos Veiga deu uma “mensagem de confiança no país, que vale a pena lutar, ter esperança e ter confiança num futuro melhor. Há políticas diferentes que conseguem resultados diferentes. É tempo de mudar, é tempo de optarmos por novas vias para que as dificuldades crescentes que determinadas pessoas vêm sentindo nas suas vidas, possam ser ultrapassadas".
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=30682&idSeccao=523&Action=noticia
BRASIL:Debate na TV Globo reúne os dois candidatos à Presidência
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e a do PT, Dilma Rousseff, se cumprimentam em debate promovido pela Rede Globo nesta sexta-feira (29) (Foto: Alexandre Durão/G1)RIO DE JANEIRO-Os dois candidatos à Presidência da República que disputam o segundo turno eleitoral no domingo (31), Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), participaram na noite desta sexta-feira (29) de debate promovido pela TV Globo nos estúdios da emissora no Rio de Janeiro.
Segundo a legislação eleitoral, 29 de outubro é o último dia para realização de debates antes do segundo turno, bem como para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, realização de comícios e uso de aparelhagem de som fixa entre 8h e 24h para promoção de candidatos.
O encontro durou cerca de uma hora e meia e teve mediação do jornalista William Bonner. Foi o último debate antes da eleição do próximo domingo (31).
Os candidatos responderam a perguntas formuladas por eleitores indecisos, que estavam na plateia. O instituto de pesquisas Ibope foi responsável pela seleção dos participantes, oriundos de diferentes estados do país.
A definição das perguntas seguiu a seguinte dinâmica: na véspera do debate, cada eleitor indeciso formulou cinco perguntas, individualmente e por escrito, sobre temas de interesse nacional definidos pela produção.
Os temas foram: saúde, educação, meio ambiente, políticas sociais, previdência, investimento em infraestrutura, política econômica, agricultura, saneamento, política externa, corrupção, transportes, desemprego, segurança, habitação, funcionalismo público, impostos, legislação trabalhista e energia.
De um total de 400 perguntas, foram selecionadas as 12 mais representativas de cada tema. As questões não serão específicas ou dirigidas a um dos dois candidatos.
O debate foi dividido em três blocos em que os dois candidatos responderam as perguntas dos indecisos. Um sorteio definiu que Serra responderia a primeira questão. A segunda pergunta foi respondida por Dilma e assim sucessivamente, fazendo com que ambos respondessem o mesmo número de questões.
Cada candidato teve 30 segundos para ler sua pergunta, com dois minutos para as respostas, mais dois para réplica e um para tréplica.
Ao fim do terceiro bloco, os candidatos tiveram dois minutos para fazer suas considerações finais.
Após o debate, os candidatos concederam à imprensa entrevista coletiva de cinco minutos. A ordem das entrevistas foi determinada por sorteio. José Serra foi o primeiro a falar com a imprensa, seguido por Dilma Rousseff.
Primeiro bloco
Serra e Dilma responderam a pergunta de eleitora indecisa de São Paulo sobre políticas para o funcionalismo público.
A segunda questão, de um funcionário público de Porto Alegre, indeciso sobre em quem votar, foi sobre garantia de renda para o agricultor.
A terceira questão foi sobre impunidade à corrupção, elaborada por um eleitor indeciso de Brasília.
Uma eleitora indecisa de Fortaleza questionou os candidatos sobre segurança pública na quarta pergunta do primeiro bloco do debate.
Segundo bloco
Pergunta de eleitora indecisa do Rio de Janeiro sobre investimentos na área de saneamento básico abriu o segundo bloco.
Eleitora de Salvador, vendedora de literatura de cordel, questiona Dilma e Serra sobre investimentos na educação e em salários de professores.
Na terceira pergunta do bloco, advogado de Fortaleza indaga sobre o que os candidatos podem fazer para desonerar a folha de pagamento, em uma questão sobre legislação trabalhista.
Cabeleireira de Minas Gerais questiona candidatos sobre os problemas na área da saúde.
Terceiro bloco
Eleitor do Pará questiona candidatos sobre políticas de combate a queimadas e conservação ambiental, na primeira pergunta do terceiro e último bloco do debate.
Contador de São Paulo pergunta sobre a duração de programas sociais. Os dois respondem usando o programa Bolsa Família como referência.
Vendedor de carros de Curitiba questiona os dois candidatos sobre o tamanho da carga tributária em relação à qualidade dos serviços públicos prestados.
Pequeno empresário de Recife pergunta sobre os planos do tucano e da petista para garantir a aposentadoria de quem está na informalidade.
Após o fim da rodada de perguntas dos eleitores, Dilma e Serra fazem suas considerações finais.
Dilma é a primeira. A petista agradece pela oportunidade de apresentar suas propostas e a todos os que a apoiaram ao longo da campanha. Dilma pede voto aos eleitores que assistiram ao debate.
Em seguida, Serra faz suas considerações. O tucano agradece à audiência e aos eleitores indecisos que participaram do debate com suas perguntas. Serra faz uma relato de sua biografia e também pede voto ao eleitor.
Fonte:Globo.com
HOLANDA:NA MIRA DO CYBERCRIME
HAIA-Uma rede criminosa na internet foi descoberta pela polícia holandesa e menos de um dia depois o principal culpado foi preso na Arménia. Excepcional, festeja um especialista da área. No entanto, a Holanda é o sétimo país na lista mundial de cybercriminalidade.
O desmantelamento da rede Bredolab foi amplamente divulgado. Um arménio infectou cerca de três milhões de computadores em todo o mundo através de 143 servidores na Holanda, espalhando spams e ‘hackeando’ contas bancárias.
Sua prisão foi mais um sucesso da Unidade de Crimes High Tech da Holanda. Mas a renomada revista de informática PCWorld imediatamente questionou se a Holanda não teria infringido a lei ao alertar os 143 servidores sobre o spam, uma vez que a polícia fez um upload de seu próprio programa nos computadores infectados para avisar sobre o Bredolab, o programa criminoso para roubo de senhas.
Sofwares malignos
Por que a Holanda é um dos maiores exportadores de softwares criminosos? O país abriga 2,2% de todas as redes infectadas por criminosos, as chamadas ‘botnets’. Com isso a Holanda ocupa o sétimo lugar no mundo. O país tem posição estratégica na ‘digital highway’, com uma rápida e bem distribuída rede. Alguns dos grandes provedores estão estabelecidos na Holanda. Estes provedores administram os servidores que os criminosos utilizam para espalhar seu software maligno por todo o mundo.
E justamente os grandes provedores são o elo fraco na cadeia, acredita Joran Polak, editor chefe do site Security.nl.
“Como são tão grandes, em geral é difícil para eles controlar toda uma rede. Por isso alguém com más intenções pode se infiltrar neles com mais facilidade do que em um pequeno provedor, que conhece todos os seus clientes e sabe diferenciar com quem está tratando”, diz Polak.
Contra-ataque
A Fox-IT é uma empresa que alerta, entre outros, bancos e provedores quando criminosos infectam sua rede com software maligno. Ela também prestou assistência à polícia no desmantelamento da rede Bredolab.
Segundo o gerente de marketing, Joost Bijl, a Holanda está na liderança da luta contra a criminalidade na internet. Mas ainda pode melhorar. Por exemplo, a polícia holandesa ainda não tem poder para contra-atacar via internet e assim pegar também cybercriminosos estrangeiros. Ou seja: combater os criminosos fora da fronteira com suas próprias armas.
O oficial de justiça responsável pela área de cybercrime, Lodewijkvan Swieten, também quer ter mais poderes para que seja possível ‘contra-hackear’. No momento, isso ainda é problemático, porque se entraria no sistema de outros países onde não há leis que permitam esta prática.
Protecção à privacidade
Capturar cybercriminosos e seus computadores no exterior via internet também entra em conflito com as leis de protecção à privacidade. “Este também é o motivo pelo qual não tomamos este tipo de iniciativa, embora tenhamos as condições para fazê-lo”, explica Wim de Bruyn, porta-voz da procuradoria geral holandesa.
”Se fizermos isso hoje, estaremos agindo fora dos limites da lei. Mesmo que seja tecnicamente possível, é preciso primeiro regulamentar legalmente antes de fazer uso desta possibilidade”, diz De Bruyn.
Enquanto um cybercriminoso pode atacar mundialmente com alguns cliques no mouse, funcionários da justiça ainda precisam fazer viagens internacionais para chegar aos bandidos. Agora, depende do ministro da Justiça adequar a lei sem entrar em conflito com seus colegas estrangeiros.
Rússia na caça ao spam
Talvez você não tenha percebido, mas de repente diminuíram os spams na caixa de mensagens. O número de mensagens indesejadas diminuiu em um quinto, divulgou o jornal International Herald Tribune.
A polícia russa fez buscas na casa de um homem de 31 anos que é acusado de cybercriminalidade em grande escala. Desde então, até nos Estados Unidos é perceptível que o número de ofertas de Viagra pela internet diminuiu.
Fonte:RNW-Por Johan Huizinga
O desmantelamento da rede Bredolab foi amplamente divulgado. Um arménio infectou cerca de três milhões de computadores em todo o mundo através de 143 servidores na Holanda, espalhando spams e ‘hackeando’ contas bancárias.
Sua prisão foi mais um sucesso da Unidade de Crimes High Tech da Holanda. Mas a renomada revista de informática PCWorld imediatamente questionou se a Holanda não teria infringido a lei ao alertar os 143 servidores sobre o spam, uma vez que a polícia fez um upload de seu próprio programa nos computadores infectados para avisar sobre o Bredolab, o programa criminoso para roubo de senhas.
Sofwares malignos
Por que a Holanda é um dos maiores exportadores de softwares criminosos? O país abriga 2,2% de todas as redes infectadas por criminosos, as chamadas ‘botnets’. Com isso a Holanda ocupa o sétimo lugar no mundo. O país tem posição estratégica na ‘digital highway’, com uma rápida e bem distribuída rede. Alguns dos grandes provedores estão estabelecidos na Holanda. Estes provedores administram os servidores que os criminosos utilizam para espalhar seu software maligno por todo o mundo.
E justamente os grandes provedores são o elo fraco na cadeia, acredita Joran Polak, editor chefe do site Security.nl.
“Como são tão grandes, em geral é difícil para eles controlar toda uma rede. Por isso alguém com más intenções pode se infiltrar neles com mais facilidade do que em um pequeno provedor, que conhece todos os seus clientes e sabe diferenciar com quem está tratando”, diz Polak.
Contra-ataque
A Fox-IT é uma empresa que alerta, entre outros, bancos e provedores quando criminosos infectam sua rede com software maligno. Ela também prestou assistência à polícia no desmantelamento da rede Bredolab.
Segundo o gerente de marketing, Joost Bijl, a Holanda está na liderança da luta contra a criminalidade na internet. Mas ainda pode melhorar. Por exemplo, a polícia holandesa ainda não tem poder para contra-atacar via internet e assim pegar também cybercriminosos estrangeiros. Ou seja: combater os criminosos fora da fronteira com suas próprias armas.
O oficial de justiça responsável pela área de cybercrime, Lodewijkvan Swieten, também quer ter mais poderes para que seja possível ‘contra-hackear’. No momento, isso ainda é problemático, porque se entraria no sistema de outros países onde não há leis que permitam esta prática.
Protecção à privacidade
Capturar cybercriminosos e seus computadores no exterior via internet também entra em conflito com as leis de protecção à privacidade. “Este também é o motivo pelo qual não tomamos este tipo de iniciativa, embora tenhamos as condições para fazê-lo”, explica Wim de Bruyn, porta-voz da procuradoria geral holandesa.
”Se fizermos isso hoje, estaremos agindo fora dos limites da lei. Mesmo que seja tecnicamente possível, é preciso primeiro regulamentar legalmente antes de fazer uso desta possibilidade”, diz De Bruyn.
Enquanto um cybercriminoso pode atacar mundialmente com alguns cliques no mouse, funcionários da justiça ainda precisam fazer viagens internacionais para chegar aos bandidos. Agora, depende do ministro da Justiça adequar a lei sem entrar em conflito com seus colegas estrangeiros.
Rússia na caça ao spam
Talvez você não tenha percebido, mas de repente diminuíram os spams na caixa de mensagens. O número de mensagens indesejadas diminuiu em um quinto, divulgou o jornal International Herald Tribune.
A polícia russa fez buscas na casa de um homem de 31 anos que é acusado de cybercriminalidade em grande escala. Desde então, até nos Estados Unidos é perceptível que o número de ofertas de Viagra pela internet diminuiu.
Fonte:RNW-Por Johan Huizinga
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
CV(LIBERAL):CARLOS VEIGA PRESIDE ABERTURA DO ANO POLÍTICO NO PORTO NOVO
PRAIA-O Presidente do Movimento para a Democracia, Carlos Veiga acaba de iniciar uma visita de três dias ao extenso concelho do Porto Novo, Santo Antão, onde à chegada manteve um encontro de concertação política com a Comissão Política concelhia, liderada por Valter Silva e uma visita ao Presidente da Câmara Municipal, Amadeu Cruz, com quem abordou a actual situação do município.
Durante a visita a S. Antão, Carlos Veiga vai privilegiar o contacto directo com as populações, para poder sentir o pulsar da real situação das pessoas, mormente num concelho e numa ilha que registam as maiores taxas de desemprego e índice de pobreza a nível nacional. Para tanto, ainda hoje, 27, o líder do MpD visitará as localidades de Ribeira Fria, Ribeira dos Bodes e os bairros de Alto São Tomé, Branquinho, Chã de Camoca e Armazém, todos situados na Cidade do Porto Novo.
Para amanhã, 28, a delegação do MpD visita as localidades de Martiene, Ribeira da Cruz, Lagoa de Ribeira das Patas, Círio e Jorge Luís. Já no último dia da visita, o Candidato a Primeiro-Ministro nas legislativas de 2011 estará com as populações dos povoados de Alto Mira, Lagedos, Casa do Meio e nalguns bairros da Cidade, como chã de Itália, Berlim/Covada e Ribeira de Corujinha.
O ponto alto da visita do Presidente do MpD a Porto Novo está marcado para 29, sexta-feira, às 18h30, no Largo Fundo Lombo Branco, na Cidade do Porto Novo, onde presidirá oficialmente à abertura do ano político na ilha, para fazer o diagnóstico da situação política, económica e social do país e lançar as linhas essenciais das soluções do MpD para a futura governação do país.
Acompanham Carlos Veiga nesta deslocação à ilha das montanhas o deputado e Vice-presidente do MpD, Jorge Santos e os parlamentares Francisco Dias, Orlanda Ferreira e Joel Barros.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=30654&idSeccao=523&Action=noticia
Durante a visita a S. Antão, Carlos Veiga vai privilegiar o contacto directo com as populações, para poder sentir o pulsar da real situação das pessoas, mormente num concelho e numa ilha que registam as maiores taxas de desemprego e índice de pobreza a nível nacional. Para tanto, ainda hoje, 27, o líder do MpD visitará as localidades de Ribeira Fria, Ribeira dos Bodes e os bairros de Alto São Tomé, Branquinho, Chã de Camoca e Armazém, todos situados na Cidade do Porto Novo.
Para amanhã, 28, a delegação do MpD visita as localidades de Martiene, Ribeira da Cruz, Lagoa de Ribeira das Patas, Círio e Jorge Luís. Já no último dia da visita, o Candidato a Primeiro-Ministro nas legislativas de 2011 estará com as populações dos povoados de Alto Mira, Lagedos, Casa do Meio e nalguns bairros da Cidade, como chã de Itália, Berlim/Covada e Ribeira de Corujinha.
O ponto alto da visita do Presidente do MpD a Porto Novo está marcado para 29, sexta-feira, às 18h30, no Largo Fundo Lombo Branco, na Cidade do Porto Novo, onde presidirá oficialmente à abertura do ano político na ilha, para fazer o diagnóstico da situação política, económica e social do país e lançar as linhas essenciais das soluções do MpD para a futura governação do país.
Acompanham Carlos Veiga nesta deslocação à ilha das montanhas o deputado e Vice-presidente do MpD, Jorge Santos e os parlamentares Francisco Dias, Orlanda Ferreira e Joel Barros.
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=30654&idSeccao=523&Action=noticia
AFRICA:Remessas de emigrantes africanos podem atingir 15,9 mil milhões este ano
TUNIS-As remessas que os emigrantes africanos enviam para os seus países deverão subir em 2010 para 15,9 mil milhões de euros, tornando-se numa das mais importantes contribuições para a economia do continente.
Em 2009, as remessas totalizaram 15,1 mil milhões de euros, um valor idêntico ao de 2008, face ao impacto da crise económica, mas estimativas anunciadas hoje apontam para que em 2010 aumente para 15,9 mil milhões de euros.
A previsão das remessas foi hoje divulgada em Tunis, no âmbito da V Conferência Económica Africana, organizada pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAfD) e a Comissão Económica Africana da ONU.
O valor estimado das remessas é idêntico ao conjunto das operações aprovadas em 2009 pelo BafD para África e pelo Banco Mundial para a África subsariana.
Muitos países africanos dependem em alto grau destas verbas, como é o caso do Lesotho, uma pequena nação montanhosa no interior da África do Sul, cujos emigrantes contribuem como seu dinheiro com 29% do PIB.
OJE/Lusa
Em 2009, as remessas totalizaram 15,1 mil milhões de euros, um valor idêntico ao de 2008, face ao impacto da crise económica, mas estimativas anunciadas hoje apontam para que em 2010 aumente para 15,9 mil milhões de euros.
A previsão das remessas foi hoje divulgada em Tunis, no âmbito da V Conferência Económica Africana, organizada pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAfD) e a Comissão Económica Africana da ONU.
O valor estimado das remessas é idêntico ao conjunto das operações aprovadas em 2009 pelo BafD para África e pelo Banco Mundial para a África subsariana.
Muitos países africanos dependem em alto grau destas verbas, como é o caso do Lesotho, uma pequena nação montanhosa no interior da África do Sul, cujos emigrantes contribuem como seu dinheiro com 29% do PIB.
OJE/Lusa
CV/PORTUGAL:MPD acusa governo de JMN de privilegiar portuguesas Martifer e Gesto Solar
PRAIA-A oposição cabo-verdiana acusou hoje o Governo de Cabo Verde de beneficiar empresas portuguesas na adjudicação directa de projectos ligados às energias renováveis, denúncias refutadas pelo executivo, que considera tudo "uma trapalhada".
As acusações foram feitas pelo líder parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD), Fernando Elísio Freire, que, em declarações à Agência Lusa, referiu que "há muita opacidade" do Governo no processo de adjudicação directa de projectos às empresas portuguesas Martifer e Gesto Solar.
"Há aqui muita opacidade. Ninguém está a falar a verdade. O Governo cabo-verdiano assinou um acordo com o Governo português, para uma linha de crédito (100 milhões de euros), onde se diz claramente que os fornecedores (de materiais e equipamentos) para as energias renováveis, nomeadamente a eólica, tinham de ser escolhidos através de um concurso público, o que não aconteceu", disse.
"Porque é que o Governo não fez concurso público? E porque é que escolheu um grupo económico (Martifer) que é também é dono da empresa que faz a assistência técnica (Gesto Solar) ao Governo. Ou seja, quem deveria aconselhar o Governo pertence a quem está a executar a obra. Isto é muito esquisito", acrescentou.
Para Elísio Freire, "outra coisa muito esquisita" é o facto de os contratos de execução da obra e de assistência técnica terem sido assinados no mesmo dia (5 de Janeiro de 2010), uma semana depois de o Governo ter dispensado a necessidade de concurso público.
"Isto significa que o Governo já tinha tudo combinado com as duas empresas. Quer dizer claramente que nunca teve intenção de fazer o concurso público", disse.
Contactada pela Lusa, a ministra da Energia cabo-verdiana, Fátima Fialho, negou qualquer "falta de transparência" do executivo, sublinhando tratar-se de uma "trapalhada que só existe na cabeça do MpD", relativamente a um processo que "sempre foi muito transparente e fluído".
Fátima Fialho defendeu que o Governo já tinha discutido, antes da atribuição da linha de crédito, os projectos com a Martifer, "o maior grupo português" no sector, disse, e que, antes de assinar os contratos, aprovou uma resolução justificando a adjudicação directa, por vários factores, sobretudo por uma questão de tempo.
"Tínhamos necessidade de termos os parques prontos o mais cedo possível, porque tínhamos défice de potência, e a prova é que, em menos de um ano, temos os dois parques solares fotovoltaicos prontos. A Martifer conseguiu dar resposta ao prazo, e avançamos. Não há falta de transparência ou de fraude", sustentou.
A ministra defendeu também que a Martifer e a Gesto Solar são empresas "completamente diferentes e autónomas", uma executa a obra e a outra "não é nenhuma fiscalizadora".
Elísio Freire salientou à Lusa que as relações com o Governo português "não estão em causa", avisando que nenhuma entidade pode interpretar as acusações como um ataque a Portugal, "porque isso seria tratar os cabo-verdianos como desonestos".
OJE/Lusa-http://www.oje.pt/noticias/africa/oposicao-cabo-verdiana-acusa-governo-de-privilegiar-portuguesas-martifer-e-gesto-solar
As acusações foram feitas pelo líder parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD), Fernando Elísio Freire, que, em declarações à Agência Lusa, referiu que "há muita opacidade" do Governo no processo de adjudicação directa de projectos às empresas portuguesas Martifer e Gesto Solar.
"Há aqui muita opacidade. Ninguém está a falar a verdade. O Governo cabo-verdiano assinou um acordo com o Governo português, para uma linha de crédito (100 milhões de euros), onde se diz claramente que os fornecedores (de materiais e equipamentos) para as energias renováveis, nomeadamente a eólica, tinham de ser escolhidos através de um concurso público, o que não aconteceu", disse.
"Porque é que o Governo não fez concurso público? E porque é que escolheu um grupo económico (Martifer) que é também é dono da empresa que faz a assistência técnica (Gesto Solar) ao Governo. Ou seja, quem deveria aconselhar o Governo pertence a quem está a executar a obra. Isto é muito esquisito", acrescentou.
Para Elísio Freire, "outra coisa muito esquisita" é o facto de os contratos de execução da obra e de assistência técnica terem sido assinados no mesmo dia (5 de Janeiro de 2010), uma semana depois de o Governo ter dispensado a necessidade de concurso público.
"Isto significa que o Governo já tinha tudo combinado com as duas empresas. Quer dizer claramente que nunca teve intenção de fazer o concurso público", disse.
Contactada pela Lusa, a ministra da Energia cabo-verdiana, Fátima Fialho, negou qualquer "falta de transparência" do executivo, sublinhando tratar-se de uma "trapalhada que só existe na cabeça do MpD", relativamente a um processo que "sempre foi muito transparente e fluído".
Fátima Fialho defendeu que o Governo já tinha discutido, antes da atribuição da linha de crédito, os projectos com a Martifer, "o maior grupo português" no sector, disse, e que, antes de assinar os contratos, aprovou uma resolução justificando a adjudicação directa, por vários factores, sobretudo por uma questão de tempo.
"Tínhamos necessidade de termos os parques prontos o mais cedo possível, porque tínhamos défice de potência, e a prova é que, em menos de um ano, temos os dois parques solares fotovoltaicos prontos. A Martifer conseguiu dar resposta ao prazo, e avançamos. Não há falta de transparência ou de fraude", sustentou.
A ministra defendeu também que a Martifer e a Gesto Solar são empresas "completamente diferentes e autónomas", uma executa a obra e a outra "não é nenhuma fiscalizadora".
Elísio Freire salientou à Lusa que as relações com o Governo português "não estão em causa", avisando que nenhuma entidade pode interpretar as acusações como um ataque a Portugal, "porque isso seria tratar os cabo-verdianos como desonestos".
OJE/Lusa-http://www.oje.pt/noticias/africa/oposicao-cabo-verdiana-acusa-governo-de-privilegiar-portuguesas-martifer-e-gesto-solar
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
HOLANDA:MPD EM HAIA-REPORTAGEM FOTOGRÁFICA E TEXTO
O MpD da Região Politica Especial da Holanda, esteve hoje em Haia para sensibilizar os cabo-verdianos a participarem no processo de recenseamento eleitoral que decorre em principio até ao dia 26 de Novembro do corrente ano.Conheça Haia
Haia (em holandês) Den Haag, ou oficialmente, 's-Gravenhage) é a terceira maior cidade nos Países Baixos depois de Amsterdão e Roterdão, com uma população de 489 375 (2010) (população da área metropolitana: 600 mil) e com uma área aproximada de 100 quilômetros quadrados. É localizada no oeste do país, na província da Holanda do Sul, da qual também é capital. A cidade de Haia, assim como Amsterdão, Roterdão e Utrecht, é parte do conglomerado urbano de Randstad, com uma população cerca de 7,6 milhões habitantes.
Haia é a real sede do governo, mas, oficialmente, não é a capital dos Países Baixos, pois de acordo com a constituição a capital é Amsterdão. Haia é a sede do Eerste Kamer (primeira câmara) e da Tweede Kamer (segunda câmara), respectivamente as câmaras alta e baixa que formam o "Staten Generaal" (literalmente os "Estados Gerais"). A Rainha Beatriz dos Países Baixos vive e trabalha em Haia. Todas as embaixadas e ministérios estão localizados na cidade, assim como a Hoge Raad der Nederlanden (A Suprema Corte), o Raad van State (Conselho do Estado) e muitas organizações lobistas
FOTOS
RADIO ATLANTICO
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
ENTREVISTA COM JOÃO GIL COORDENADOR DO MPD NA SUÉCIA
O Cabo-verdiano João Gil reside na Suécia há uma dezena de anos e é responsável do Movimento para a Democracia na Suécia; faz parte da Comissão de recenseamento eleitoral neste país do norte da europa.
Segue a conversa/entrevista tida com ele recentemente a quando da Convenção do partido ventoinha em Lisboa .
RÁDIO ATLÂNTICO: Neste momento e até 26 de Novembro, está a decorrer o recenseamento nas comunidades cabo-verdianas diásporizadas. Como tem corrido o processo na Suécia?
JOÃO GIL: A Comissão de Recenseamento Eleitoral na Suécia, órgão que se encarrega de realizar o recenseamento, tomou posse no dia de 6 Agosto. Um mês e meio mais tarde, chegaram, também, os técnicos cabo-verdianos da NOSI para instalar os equipamentos e ministrar a formação dos operadores.
Um atraso acumulado de quatro meses porque, segundo o Código eleitoral, o recenseamento eleitoral dos cabo-verdianos no estrangeiro, devia ter começado no passado 1 de Março e terminar no dia 1 de Setembro de 2010. A diminuição do prazo de recenseamento eleitoral de seis para três meses, pode levar também à diminuição dos eleitores da diáspora nas próximas eleições legislativas e Presidenciais de 2011.
No tocante ao processo em si, decorre de uma forma normal sobretudo agora, com o arranque do recenseamento eleitoral de uma forma efectiva.
Nota-se uma tendência abstencionista de parte significativa de cabo-verdianos residentes neste País para recensearem-se, apesar da lei permitir fazê-lo de uma forma provisória usando um documento estrangeiro, e poder confirmar um mês depois.
O que dificulta ainda mais o processo aqui é, que a maioria não tem documentos cabo-verdianos e depois os que fazem de uma forma provisória tem que esperar que os BI ou Passaporte sejam emitidos na cidade da Praia, o que leva muito tempo a chegar. Eu penso que as autoridades cabo-verdianas deviam dar prioridade a emissão dos BI ou Passaportes para o efeito de recenseamento, coisa que não tem acontecido.
RA: Um pouco por toda a diáspora o MpD tem criticado o envolvimento do PAICV através dos Consulados/Embaixadas na tentativa de manipulação do Recenseamento. Acontece também na Suécia?
JG: Aqui na Suécia, o Cônsul tem tido um papel importante na parte logística e, até agora não notamos o seu envolvimento negativo no processo em curso. Penso que ele não se tem deixado envolver nesta estratégica do PAICV de tentar manipular o recenseamento eleitoral um pouco por toda a diáspora cabo-verdiana como tem sido denunciado na imprensa pelo MpD.
RA: Recentemente em Lisboa denunciou que a verba destinada ao Recenseamento na Suécia foi utilizada nas viagens dos técnicos da Nosi e nas viagens do Presidente da CRE Suécia.
Confirma esta minha afirmação?
JG: Sim é uma informação correcta que confirmo sem problemas e passo a explicar: O montan-te inicial transferido para o início do Recenseamento na Suécia, foi de 95.899,11 coroas suecas, uma parte do orçamento previsto para a CRE-Suécia.
Das 95.899 coroas transferidas, para o recenseamento eleitoral, foram gastos na estadia dos técnicos de informática, ordem recebida da parte da Dra. Arlinda Chantre, para a Presidente da CRE-Suécia, Fernanda Tavares. Portanto foi a Direcção Geral de Apoio ao Processo eleitoral (DGAPE), que autorizou esse pagamento, uma vez que o trabalho dos técnicos ia prolongar-se por mais tempo.
Foi garantido a CRE da Suécia que o montante adiantado ia ser transferido para não prejudicar o andamento do processo aqui mas até agora isso não aconteceu. A outra parte da verba foi utilizada para suportar a estadia da Presidente da CRE e de algumas outras despesas de funcionamento da comissão.
Neste momento temos a nossa conta. Está zerada o que como deve comprender, tem dificultado as deslocações e publicitação do acto junto da nossa comunidade.
RA: Como têm sido as deslocações, no âmbito da CRE Suécia, para outros pontos, como Malmo ou Estocolmo?
JG: Em Estocolmo devemos começar com o recenseamento na próxima semana, mas quanto a outros pontos ainda não fizemos um calendário. Vai depender muito da transferência dos fundos para o funcionamento da CRE e, sobretudo, para permitir às brigadas móveis deslocarem-se a outros pontos do País, onde residem comunidades expressivas de cabo-verdianos.
RA: O MpD reuniu no dia 10 de Outubro em Lisboa-Portugal os Coordenadores do partido ventoinha na Europa. Foi importante para si esse encontro? Que balanço pode fazer-nos da sua participação no evento?
JG:Penso que o partido saiu mais unido e mais forte, depois do encontro de Lisboa, pois trocamos informações, concertámos pontos e vistas. Foi, portanto, um encontro bastante útil.O evento serviu ainda para mostrar que o partido está extremamente pujante na Europa e confiante na vitória em 2011.
RA: Mudando de assunto, quais os problemas que os nossos conterrâneos atravessam neste momento na Suécia?
JG:Normalmente, os problemas, são comuns a outras comunidades espalhadas pela europa principalmente.
Neste momento não temos uma Embaixada ou uma Associação forte que defenda os interesses dos cabo-verdianos, neste País.
De forma geral, o serviço prestado pelo consulado existente é muito mau pelo menos é uma ideia generalizada, basta perguntar para confirmar que digo a verdade.
Só para dar-lhe um exemplo para emissão de um passaporte estamos dependentes do nosso Consulado na Holanda e outros assuntos mais complexos também são encaminhadas para lá.
As associações existentes têm sido uma fonte catalisadora e defensora da cultura cabo-verdiana e em determinados momentos. Têm sido um importante veículo de transmissão da nossa cultura para os jovens da segunda geraçãos.
Mas posso dizer-lhe que necessitamos de uma Casa de Cabo Verde com um espaço onde podemos nos encontrar aos Domingos e Feriados.O Estado podia ajudar-nos a criar uma casa que seria um local de reunião de cabo-verdianos mas também um local onde os suecos e outras comunidades podiam ir saber informações sobre Cabo Verde e sua Cultura.
Nós temos feito o possível, através de uma grande solidariedade no seio das nossas comunidades, para manter vivo a nossa ligação a Terra Mãe.
RA - O Consulado dá um tratamento eficaz a esses assuntos que têm a ver com os cabo-verdianos residentes neste País?
JG: O consulado em si tem muitas deficiências conforme acima disse, quiça por falta de verbas e de pessoal. Mas tenho que dizer que o actual diplomata que está à frente do mesmo, tem feito um bom trabalho em prol da comunidade e, muitas vezes tem atendido a solicitação dos nossos conterrâneos, até fora do horário normal de expediente e, por isso, aproveito para agradecer publicamente.
RA: Já agora podia avançar-me o número aproximado dos cabo-verdianos, na Suécia e, onde há maior concentração?
JG:Nao posso avançar-lhe um núemro preciso neste momento mas assim por alto posso avançar cerca de três mil cabo-verdianos a residir neste País e o grosso concentra na cidade de Gotenborg.
RA: Que a avaliação é que faz destes 10 anos do Governo do PAICV, no tocante a medidas que têm benificiados os cabo-verdianos, não residentes.
JG: Acho que, nestes dez anos, nenhuma medida visivel foi tomada para melhorar a vida dos cabo-verdianos, não residentes, pelo menos para os que estão na europa. Se pudesse dar uma nota de 0 a 10, atribuia 0,0 valores.
No tocante as alfandegas continuam os mesmos problemas de sempre, no dominio da informacão o governo prometeu promover nas diasporas cabo-verdianas, criacão de Rádios Comunitários foi zero posso dizer-lhe que das muitas propostas para a emigracão do actual Governo do PAICV nenhuma que beneficiasse os cabo-verdianos no exterior foi sentida.
Não existem políticas específicas e claras para a diáspora cabo-verdiana, residente na Europa. Com este Governo, tudo é mentira, no plano da emigração. Efectivamente, o Governo do Sr José Maria Neves esquece-se, um pouco, destes filhos da Nação, que com grande sacrifíco levam riqueza adquirida com muito suor e sangue, para Cabo Verde, ajudando assim, toda a sustentabilidade da economia caboverdiana.
Na Suécia nunca tivémos uma visita de um membro do governo de JMN.
Resumindo, nesta década de governação, o PAICV falhou no seu dever de ajudar os caboverdeanos não residentes. Estamos a sentir-nos, de novo ”estrangeirados”.
PERFIL
João Emanuel Rodrigues Gil(João Gil) é natural do Concelho do Porto Novo em Santo Antão.Reside na cidade de Gotemburgo, Suécia desde 1988.
Há 20 anos que trabalha para a Empresa de Navegação Ferry Stena Line.
RÁDIO ATLÂNTICO-Por Norberto Silva
Segue a conversa/entrevista tida com ele recentemente a quando da Convenção do partido ventoinha em Lisboa .
RÁDIO ATLÂNTICO: Neste momento e até 26 de Novembro, está a decorrer o recenseamento nas comunidades cabo-verdianas diásporizadas. Como tem corrido o processo na Suécia?
JOÃO GIL: A Comissão de Recenseamento Eleitoral na Suécia, órgão que se encarrega de realizar o recenseamento, tomou posse no dia de 6 Agosto. Um mês e meio mais tarde, chegaram, também, os técnicos cabo-verdianos da NOSI para instalar os equipamentos e ministrar a formação dos operadores.
Um atraso acumulado de quatro meses porque, segundo o Código eleitoral, o recenseamento eleitoral dos cabo-verdianos no estrangeiro, devia ter começado no passado 1 de Março e terminar no dia 1 de Setembro de 2010. A diminuição do prazo de recenseamento eleitoral de seis para três meses, pode levar também à diminuição dos eleitores da diáspora nas próximas eleições legislativas e Presidenciais de 2011.
No tocante ao processo em si, decorre de uma forma normal sobretudo agora, com o arranque do recenseamento eleitoral de uma forma efectiva.
Nota-se uma tendência abstencionista de parte significativa de cabo-verdianos residentes neste País para recensearem-se, apesar da lei permitir fazê-lo de uma forma provisória usando um documento estrangeiro, e poder confirmar um mês depois.
O que dificulta ainda mais o processo aqui é, que a maioria não tem documentos cabo-verdianos e depois os que fazem de uma forma provisória tem que esperar que os BI ou Passaporte sejam emitidos na cidade da Praia, o que leva muito tempo a chegar. Eu penso que as autoridades cabo-verdianas deviam dar prioridade a emissão dos BI ou Passaportes para o efeito de recenseamento, coisa que não tem acontecido.
RA: Um pouco por toda a diáspora o MpD tem criticado o envolvimento do PAICV através dos Consulados/Embaixadas na tentativa de manipulação do Recenseamento. Acontece também na Suécia?
JG: Aqui na Suécia, o Cônsul tem tido um papel importante na parte logística e, até agora não notamos o seu envolvimento negativo no processo em curso. Penso que ele não se tem deixado envolver nesta estratégica do PAICV de tentar manipular o recenseamento eleitoral um pouco por toda a diáspora cabo-verdiana como tem sido denunciado na imprensa pelo MpD.
RA: Recentemente em Lisboa denunciou que a verba destinada ao Recenseamento na Suécia foi utilizada nas viagens dos técnicos da Nosi e nas viagens do Presidente da CRE Suécia.
Confirma esta minha afirmação?
JG: Sim é uma informação correcta que confirmo sem problemas e passo a explicar: O montan-te inicial transferido para o início do Recenseamento na Suécia, foi de 95.899,11 coroas suecas, uma parte do orçamento previsto para a CRE-Suécia.
Das 95.899 coroas transferidas, para o recenseamento eleitoral, foram gastos na estadia dos técnicos de informática, ordem recebida da parte da Dra. Arlinda Chantre, para a Presidente da CRE-Suécia, Fernanda Tavares. Portanto foi a Direcção Geral de Apoio ao Processo eleitoral (DGAPE), que autorizou esse pagamento, uma vez que o trabalho dos técnicos ia prolongar-se por mais tempo.
Foi garantido a CRE da Suécia que o montante adiantado ia ser transferido para não prejudicar o andamento do processo aqui mas até agora isso não aconteceu. A outra parte da verba foi utilizada para suportar a estadia da Presidente da CRE e de algumas outras despesas de funcionamento da comissão.
Neste momento temos a nossa conta. Está zerada o que como deve comprender, tem dificultado as deslocações e publicitação do acto junto da nossa comunidade.
RA: Como têm sido as deslocações, no âmbito da CRE Suécia, para outros pontos, como Malmo ou Estocolmo?
JG: Em Estocolmo devemos começar com o recenseamento na próxima semana, mas quanto a outros pontos ainda não fizemos um calendário. Vai depender muito da transferência dos fundos para o funcionamento da CRE e, sobretudo, para permitir às brigadas móveis deslocarem-se a outros pontos do País, onde residem comunidades expressivas de cabo-verdianos.
RA: O MpD reuniu no dia 10 de Outubro em Lisboa-Portugal os Coordenadores do partido ventoinha na Europa. Foi importante para si esse encontro? Que balanço pode fazer-nos da sua participação no evento?
JG:Penso que o partido saiu mais unido e mais forte, depois do encontro de Lisboa, pois trocamos informações, concertámos pontos e vistas. Foi, portanto, um encontro bastante útil.O evento serviu ainda para mostrar que o partido está extremamente pujante na Europa e confiante na vitória em 2011.
RA: Mudando de assunto, quais os problemas que os nossos conterrâneos atravessam neste momento na Suécia?
JG:Normalmente, os problemas, são comuns a outras comunidades espalhadas pela europa principalmente.
Neste momento não temos uma Embaixada ou uma Associação forte que defenda os interesses dos cabo-verdianos, neste País.
De forma geral, o serviço prestado pelo consulado existente é muito mau pelo menos é uma ideia generalizada, basta perguntar para confirmar que digo a verdade.
Só para dar-lhe um exemplo para emissão de um passaporte estamos dependentes do nosso Consulado na Holanda e outros assuntos mais complexos também são encaminhadas para lá.
As associações existentes têm sido uma fonte catalisadora e defensora da cultura cabo-verdiana e em determinados momentos. Têm sido um importante veículo de transmissão da nossa cultura para os jovens da segunda geraçãos.
Mas posso dizer-lhe que necessitamos de uma Casa de Cabo Verde com um espaço onde podemos nos encontrar aos Domingos e Feriados.O Estado podia ajudar-nos a criar uma casa que seria um local de reunião de cabo-verdianos mas também um local onde os suecos e outras comunidades podiam ir saber informações sobre Cabo Verde e sua Cultura.
Nós temos feito o possível, através de uma grande solidariedade no seio das nossas comunidades, para manter vivo a nossa ligação a Terra Mãe.
RA - O Consulado dá um tratamento eficaz a esses assuntos que têm a ver com os cabo-verdianos residentes neste País?
JG: O consulado em si tem muitas deficiências conforme acima disse, quiça por falta de verbas e de pessoal. Mas tenho que dizer que o actual diplomata que está à frente do mesmo, tem feito um bom trabalho em prol da comunidade e, muitas vezes tem atendido a solicitação dos nossos conterrâneos, até fora do horário normal de expediente e, por isso, aproveito para agradecer publicamente.
RA: Já agora podia avançar-me o número aproximado dos cabo-verdianos, na Suécia e, onde há maior concentração?
JG:Nao posso avançar-lhe um núemro preciso neste momento mas assim por alto posso avançar cerca de três mil cabo-verdianos a residir neste País e o grosso concentra na cidade de Gotenborg.
RA: Que a avaliação é que faz destes 10 anos do Governo do PAICV, no tocante a medidas que têm benificiados os cabo-verdianos, não residentes.
JG: Acho que, nestes dez anos, nenhuma medida visivel foi tomada para melhorar a vida dos cabo-verdianos, não residentes, pelo menos para os que estão na europa. Se pudesse dar uma nota de 0 a 10, atribuia 0,0 valores.
No tocante as alfandegas continuam os mesmos problemas de sempre, no dominio da informacão o governo prometeu promover nas diasporas cabo-verdianas, criacão de Rádios Comunitários foi zero posso dizer-lhe que das muitas propostas para a emigracão do actual Governo do PAICV nenhuma que beneficiasse os cabo-verdianos no exterior foi sentida.
Não existem políticas específicas e claras para a diáspora cabo-verdiana, residente na Europa. Com este Governo, tudo é mentira, no plano da emigração. Efectivamente, o Governo do Sr José Maria Neves esquece-se, um pouco, destes filhos da Nação, que com grande sacrifíco levam riqueza adquirida com muito suor e sangue, para Cabo Verde, ajudando assim, toda a sustentabilidade da economia caboverdiana.
Na Suécia nunca tivémos uma visita de um membro do governo de JMN.
Resumindo, nesta década de governação, o PAICV falhou no seu dever de ajudar os caboverdeanos não residentes. Estamos a sentir-nos, de novo ”estrangeirados”.
PERFIL
João Emanuel Rodrigues Gil(João Gil) é natural do Concelho do Porto Novo em Santo Antão.Reside na cidade de Gotemburgo, Suécia desde 1988.
Há 20 anos que trabalha para a Empresa de Navegação Ferry Stena Line.
RÁDIO ATLÂNTICO-Por Norberto Silva
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
CV:CARLOS VEIGA ANIVERSARIANTE
PRAIA-O Presidente do MpD, Dr. Carlos Veiga completa nesta quinta-feira, 21 de Outubro, mais um aniversário (61 anos) e já assinalou esta efeméride com o habitual footing matinal.
Hoje, entretanto, Carlos Veiga foi acompanhado de um grupo de jovens e de outras pessoas amigas que no final da caminhada cantaram-lhe os parabéns, em plena avenida, junto a Marisol.
É um momento de “muita alegria”, resumiu o aniversariante que agradeceu a companhia dos jovens, hoje, no seu habitual treino matinal.
Em dia de aniversário, Carlos Veiga escolheu a Avenida para o seu footing, tendo percorrido na companhia de um grupo de jovens, num clima de muita alegria. É uma companhia “muito agradável” reconheceu.
Satisfação
Sempre bem disposto, o Dr. Carlos Veiga foi cumprimentando as muitas pessoas que foi encontrando ao longo da Avenida e reconheceu que a vida tem-lhe dado “muitas alegrias”. “A vida não tem sido má para mim”, congratulou-se.
Desfio nacional
Aniversário é momento para celebrações, sim, mas também para se projectar novos desafios. Vencer as eleições Legislativas em 2011 é o projecto maior. Trata-se de um “desafio nacional” como realçou o Presidente do MpD.
“Há um desejo grande nas pessoas para mudança e é um desafio nacional” o MpD vencer o pleito, reiterou o aniversariante.
Às 17horas, de Cabo Verde, na rádio on-line do MpD assinala-se este aniversário de Carlos Veiga.
Alírio Cabral Gomes, Gabinete de Comunicação.
Hoje, entretanto, Carlos Veiga foi acompanhado de um grupo de jovens e de outras pessoas amigas que no final da caminhada cantaram-lhe os parabéns, em plena avenida, junto a Marisol.
É um momento de “muita alegria”, resumiu o aniversariante que agradeceu a companhia dos jovens, hoje, no seu habitual treino matinal.
Em dia de aniversário, Carlos Veiga escolheu a Avenida para o seu footing, tendo percorrido na companhia de um grupo de jovens, num clima de muita alegria. É uma companhia “muito agradável” reconheceu.
Satisfação
Sempre bem disposto, o Dr. Carlos Veiga foi cumprimentando as muitas pessoas que foi encontrando ao longo da Avenida e reconheceu que a vida tem-lhe dado “muitas alegrias”. “A vida não tem sido má para mim”, congratulou-se.
Desfio nacional
Aniversário é momento para celebrações, sim, mas também para se projectar novos desafios. Vencer as eleições Legislativas em 2011 é o projecto maior. Trata-se de um “desafio nacional” como realçou o Presidente do MpD.
“Há um desejo grande nas pessoas para mudança e é um desafio nacional” o MpD vencer o pleito, reiterou o aniversariante.
Às 17horas, de Cabo Verde, na rádio on-line do MpD assinala-se este aniversário de Carlos Veiga.
Alírio Cabral Gomes, Gabinete de Comunicação.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
CV/REINO UNIDO:Reino Unido elogia cooperação marítima com Cabo Verde
PRAIA-Cabo Verde e o Reino Unido vão continuar a realizar operações de vigilância marítima conjunta, no âmbito do acordo assinado em Junho de 2009, que já permitiu a captura de um veleiro com 25 quilogramas de cocaína.
A decisão foi anunciada hoje pelo embaixador do Reino Unido em Cabo Verde, Cristhopher Trott, residente em Dacar (Senegal), após uma reunião com a ministra da Defesa cabo-verdiana, Cristina Lima, para um balanço da cooperação neste domínio, elogiada pelo diplomata britânico.
O Memorando de Entendimento bilateral foi assinado há um ano para o combate aos ilícitos nas águas cabo-verdianas, no âmbito do pilar de Defesa e Segurança Marítima, integrado na Parceria Especial de Cabo Verde com a União Europeia (UE).
De Junho de 2009 até hoje, disse Trott, foram realizados dois exercícios militares e navais conjuntos, bem como "uma intervenção real", em Agosto último, que resultou na apreensão de um veleiro com 25 quilogramas de cocaína a bordo.
"As operações têm decorrido da melhor forma", disse Trott, lembrando que envolvem também a Guarda Costeira (GC) e a Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde, garantindo ser esta a parceria que Londres quer como "modelo a seguir" nos acordos a assinar com os outros países da sub-região oeste-africana.
"A operação realizada em Agosto demonstra a importância da cooperação internacional. Não é apenas Cabo Verde e Reino Unido. É importante partilhar informações e coordenar os esforços multilaterais. Isso mostra como podemos tirar proveito da aproximação multilateral", sublinhou.
"Estamos à procura de parcerias com países desta região e devo dizer que estamos muito satisfeitos com a parceria com Cabo Verde. É este o tipo de modelo que gostaríamos de repetir com outros países desta e de outras regiões, porque é o único que realmente funciona nesta luta", afirmou.
Cristina Lima, por seu lado, sublinhou que, além da luta contra o tráfico de droga, as operações de vigilância conjunta têm contribuído também para prevenir outros ilícitos, como a pesca ilegal.
"Em todas as operações existem ganhos para ambas as partes. A prevenção é geral, mas também tem havido abordagens a navios, o que tem permitido uma fiscalização efectiva, por exemplo, da pesca ilegal nas nossas águas", explicou.
Cristina Lima garantiu que os exercícios conjuntos com o apoio do Reino Unido, bem como com outros países - Espanha, Portugal e EUA -, contribuem ainda para a preparação da Guarda Costeira para enfrentar os desafios que se colocam a "um país que é mais mar do que terra" e "sem recursos próprios" para garantir a fiscalização.
Para Cristina Lima, a experiência cabo-verdiana já começa a ser reconhecida a nível internacional e regional, tanto que, juntamente com a Nigéria e o Gana, Cabo Verde foi escolhido para trabalhar na estratégia de segurança marítima da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Em Cabo Verde encontra-se o navio HMS Ocean, um dos maiores da Marinha de Guerra britânica, que já realizou exercícios conjuntos na ilha de São Nicolau e os repetiu, hoje, na Cidade da Praia.
OJE/Lusa
A decisão foi anunciada hoje pelo embaixador do Reino Unido em Cabo Verde, Cristhopher Trott, residente em Dacar (Senegal), após uma reunião com a ministra da Defesa cabo-verdiana, Cristina Lima, para um balanço da cooperação neste domínio, elogiada pelo diplomata britânico.
O Memorando de Entendimento bilateral foi assinado há um ano para o combate aos ilícitos nas águas cabo-verdianas, no âmbito do pilar de Defesa e Segurança Marítima, integrado na Parceria Especial de Cabo Verde com a União Europeia (UE).
De Junho de 2009 até hoje, disse Trott, foram realizados dois exercícios militares e navais conjuntos, bem como "uma intervenção real", em Agosto último, que resultou na apreensão de um veleiro com 25 quilogramas de cocaína a bordo.
"As operações têm decorrido da melhor forma", disse Trott, lembrando que envolvem também a Guarda Costeira (GC) e a Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde, garantindo ser esta a parceria que Londres quer como "modelo a seguir" nos acordos a assinar com os outros países da sub-região oeste-africana.
"A operação realizada em Agosto demonstra a importância da cooperação internacional. Não é apenas Cabo Verde e Reino Unido. É importante partilhar informações e coordenar os esforços multilaterais. Isso mostra como podemos tirar proveito da aproximação multilateral", sublinhou.
"Estamos à procura de parcerias com países desta região e devo dizer que estamos muito satisfeitos com a parceria com Cabo Verde. É este o tipo de modelo que gostaríamos de repetir com outros países desta e de outras regiões, porque é o único que realmente funciona nesta luta", afirmou.
Cristina Lima, por seu lado, sublinhou que, além da luta contra o tráfico de droga, as operações de vigilância conjunta têm contribuído também para prevenir outros ilícitos, como a pesca ilegal.
"Em todas as operações existem ganhos para ambas as partes. A prevenção é geral, mas também tem havido abordagens a navios, o que tem permitido uma fiscalização efectiva, por exemplo, da pesca ilegal nas nossas águas", explicou.
Cristina Lima garantiu que os exercícios conjuntos com o apoio do Reino Unido, bem como com outros países - Espanha, Portugal e EUA -, contribuem ainda para a preparação da Guarda Costeira para enfrentar os desafios que se colocam a "um país que é mais mar do que terra" e "sem recursos próprios" para garantir a fiscalização.
Para Cristina Lima, a experiência cabo-verdiana já começa a ser reconhecida a nível internacional e regional, tanto que, juntamente com a Nigéria e o Gana, Cabo Verde foi escolhido para trabalhar na estratégia de segurança marítima da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Em Cabo Verde encontra-se o navio HMS Ocean, um dos maiores da Marinha de Guerra britânica, que já realizou exercícios conjuntos na ilha de São Nicolau e os repetiu, hoje, na Cidade da Praia.
OJE/Lusa
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