CV(Inforpress)Santo Antão: Situação laboral preocupante na ilha segundo SLTSA
A situação laboral em Santo Antão não é alarmante, mas não deixa de ser preocupante”, adiantou Pio Correia, referindo-se a alguns conflitos que caracterizam actualmente a relação entre o patronato e os trabalhadores na ilha, os quais se prendem essencialmente com despedimento e atraso salarial. Em relação ao despedimento, o SLTSA está abraços, neste momento, com o caso dos 22 ex-trabalhadores da organização não-governamental dinamarquesa Bornefonden0 despedidos em Outubro de 2010 “sem justa causa”, segundo Pio Correia. O SLTSA intentou na sequência uma acção judicial contra a Bornefonden, que corre os seus trâmites nos tribunais, informou. Em relação ao atraso salarial, o SLTSA destaca dois casos mais flagrantes que envolvem os trabalhadores da fábrica de cimento pozolânico do Porto Novo (com quatro meses de salários por receber) e da União das Cooperativas de Santo Antão (com oitos meses de salários atrasados). Uma outra situação que preocupa as estruturas sindicais em Santo Antão prende-se com a demora da justiça na resolução dos processos, dando como exemplo uma acção intentada há dez anos contra a Câmara Municipal do Porto Novo, sem qualquer desfecho até hoje. O processo envolve um grupo de trabalhadores da oficina municipal despedidos pela edilidade portonovense de forma ilegal, no entender do SLTSA. A sentença foi favorável aos trabalhadores, alguns dos quais já falecidos, mas a autarquia portonovense recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e até agora aguarda-se pelo desenlace do processo. O SLTSA, segundo Carlos Pio Correio, defende visitas mais constantes da Inspecção do Trabalho a Santo Antão para impedir que esses casos aconteçam.
JM Inforpress/Fim /http://noticias.sapo.cv/inforpress/artigo/117905.html
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