Chefe militar fala em tentativa de golpe de estado. Primeiro-ministro, refugiou-se na embaixada de Angola.
Foto: Reuters-Soldados em patrulha em Bissau (imagem de arquivo)
O Chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau, almirante Bubo Na Tchuto, foi preso hoje em Bissau, por suspeita de envolvimento numa numa tentativa de golpe de Estado - soube a VOA junto de fontes militares na capital guineense.
Não se conhecem as motivações dos revoltosos, que o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, general António Indjai, acusou de "tentativa de subversão da ordem constitucional".
Indjai falava após uma reunião, em Bissau, entre as chefias militares e os ministros da Defesa e do Interior, e adiantou que a situação está sob controle. O primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, não participou na reunião.
O consul da Guiné-Bissau em Angola, Isac Monteiro, disse em Luanda que o chefe do governo guineense se refugiou na embaixada angolana, situada em frente à sua residência. Disse, ainda, que tropas angolanas dispararam as suas armas, em defesa de Carlos Gomes Júnior, durante uma tentativa de rapto do mesmo, pelos militares revoltosos.
O chefe do Estado-Maior, general António Indjai, instalou-se no quartel dos Paracomandos onde, durante a maior parte do dia comandou a resposta do regime.
Logo nas primeiras horas da revolta, a mesma foi atribuída à Armada guineense, mas o chefe do Estado Maior do ramo, almirante Bubo Na Tchuto, disse aos jornalistas nada ter que ver com o assunto.
"O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", afirmou Bubo Na Tchuto. Horas depois, foi preso.
Esta revolta acontece quatro dias após uma visita do primeiro-ministro a Angola, e durante uma prolongada ausência do país, do presidente Malam Bacai Sanhá que se encontra no estrangeiro a receber tratamento médico.
Recorde-se que a 1 de Abril de 2010 de militares liderados pelo agora chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, e o agora chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, destituiu o então chefe do Estado-Maior, Zamora Induta, e detiveram por algumas horas, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
António Indjai era na altura vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e Na Tchuto estava refugiado na sede das Nações Unidas, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Por Redacção VOA | Bissau e Luanda
Tropas angolanas evitam rapto de Primeiro-ministro da Guiné-Bissau
Não se conhecem as motivações dos revoltosos, que o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, general António Indjai, acusou de "tentativa de subversão da ordem constitucional".
Indjai falava após uma reunião, em Bissau, entre as chefias militares e os ministros da Defesa e do Interior, e adiantou que a situação está sob controle. O primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, não participou na reunião.
O consul da Guiné-Bissau em Angola, Isac Monteiro, disse em Luanda que o chefe do governo guineense se refugiou na embaixada angolana, situada em frente à sua residência. Disse, ainda, que tropas angolanas dispararam as suas armas, em defesa de Carlos Gomes Júnior, durante uma tentativa de rapto do mesmo, pelos militares revoltosos.
O chefe do Estado-Maior, general António Indjai, instalou-se no quartel dos Paracomandos onde, durante a maior parte do dia comandou a resposta do regime.
Logo nas primeiras horas da revolta, a mesma foi atribuída à Armada guineense, mas o chefe do Estado Maior do ramo, almirante Bubo Na Tchuto, disse aos jornalistas nada ter que ver com o assunto.
"O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", afirmou Bubo Na Tchuto. Horas depois, foi preso.
Esta revolta acontece quatro dias após uma visita do primeiro-ministro a Angola, e durante uma prolongada ausência do país, do presidente Malam Bacai Sanhá que se encontra no estrangeiro a receber tratamento médico.
Recorde-se que a 1 de Abril de 2010 de militares liderados pelo agora chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, e o agora chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, destituiu o então chefe do Estado-Maior, Zamora Induta, e detiveram por algumas horas, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
António Indjai era na altura vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e Na Tchuto estava refugiado na sede das Nações Unidas, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Por Redacção VOA | Bissau e Luanda
Tropas angolanas evitam rapto de Primeiro-ministro da Guiné-Bissau
Chefe da Armada, almirante Bubo Na Tchuto, preso por tentativa de golpe de Estado
Golpe Falhado
O Chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau, almirante Bubo Na Tchuto, foi preso, segunda-feira, por alegado envolvimento numa numa tentativa de golpe de Estado - soube a VOA junto de fontes militares na capital guineense.
Não se conhecem as motivações dos revoltosos, que o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, general António Indjai, acusou de "tentativa de subversão da ordem constitucional".
O cônsul guineense em Luanda, Isac Monteiro, disse em Luanda que o chefe do governo, Carlos Gomes Júnior, se refugiou na embaixada de Angola em Bissau situada em frente à sua residência, após tropas angolanas dispararem em sua defesa, durante uma tentativa de rapto pelos militares revoltosos.
A presença militar angolana na Guiné-Bissau está inserida num acordo de cooperação no âmbito da CPLP, proporcionando formação às forças armadas guineenses.
Falando após uma reunião, em Bissau, entre as chefias militares e os ministros da Defesa e do Interior, António Indjai adiantou que a situação está sob controle. Mas apesar disso, num reflexo de que apesar de "sob controle" a situação é fluída, o Primeiro-ministro, não participou na reunião, por se recear pela sua segurança.
O chefe do Estado-Maior, general António Indjai, instalou-se de manhã no quartel dos Paracomandos onde, durante a maior parte do dia, comandou a resposta do regime, após movimentações que resultaram em tiroteios entre facções militares. Não há, ainda, indicações sobre a ocorrência de baixas, número de revoltosos envovidos, e quantos terão sido presos.
Logo nas primeiras horas da revolta, a mesma foi atribuída à Armada guineense, mas o chefe do Estado Maior do ramo, almirante Bubo Na Tchuto, disse aos jornalistas nada ter que ver com o assunto.
"O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", afirmou Bubo Na Tchuto. Horas depois, foi preso.
Esta revolta acontece quatro dias após uma visita do primeiro-ministro a Angola, e durante uma prolongada ausência do país, do presidente Malam Bacai Sanhá que se encontra no estrangeiro a receber tratamento médico.
Recorde-se que a 1 de Abril de 2010 de militares liderados pelo agora chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, e o agora chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, destituiu o então chefe do Estado-Maior, Zamora Induta, e detiveram por algumas horas, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
António Indjai era na altura vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e Na Tchuto estava refugiado na sede das Nações Unidas, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Por Lassana Cassamá e Venâncio Rodrigues | Bissau e Luanda
http://www.voanews.com/portuguese/news/Tropas-angolanas-evitaram-rapto-de-Primeiro-ministro-da-Guine-Bissau-136227243.html
Não se conhecem as motivações dos revoltosos, que o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, general António Indjai, acusou de "tentativa de subversão da ordem constitucional".
O cônsul guineense em Luanda, Isac Monteiro, disse em Luanda que o chefe do governo, Carlos Gomes Júnior, se refugiou na embaixada de Angola em Bissau situada em frente à sua residência, após tropas angolanas dispararem em sua defesa, durante uma tentativa de rapto pelos militares revoltosos.
A presença militar angolana na Guiné-Bissau está inserida num acordo de cooperação no âmbito da CPLP, proporcionando formação às forças armadas guineenses.
Falando após uma reunião, em Bissau, entre as chefias militares e os ministros da Defesa e do Interior, António Indjai adiantou que a situação está sob controle. Mas apesar disso, num reflexo de que apesar de "sob controle" a situação é fluída, o Primeiro-ministro, não participou na reunião, por se recear pela sua segurança.
O chefe do Estado-Maior, general António Indjai, instalou-se de manhã no quartel dos Paracomandos onde, durante a maior parte do dia, comandou a resposta do regime, após movimentações que resultaram em tiroteios entre facções militares. Não há, ainda, indicações sobre a ocorrência de baixas, número de revoltosos envovidos, e quantos terão sido presos.
Logo nas primeiras horas da revolta, a mesma foi atribuída à Armada guineense, mas o chefe do Estado Maior do ramo, almirante Bubo Na Tchuto, disse aos jornalistas nada ter que ver com o assunto.
"O meu nome sempre é associado a confusão. Mas, posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que se estará a passar. Foi o próprio chefe do Estado-Maior que me ligou, esta manhã, a perguntar se seriam os meus homens que tentaram atacar o paiol, ao que lhe respondi que não são os meus homens e não tenho nada a ver com tudo isso", afirmou Bubo Na Tchuto. Horas depois, foi preso.
Esta revolta acontece quatro dias após uma visita do primeiro-ministro a Angola, e durante uma prolongada ausência do país, do presidente Malam Bacai Sanhá que se encontra no estrangeiro a receber tratamento médico.
Recorde-se que a 1 de Abril de 2010 de militares liderados pelo agora chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, e o agora chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, destituiu o então chefe do Estado-Maior, Zamora Induta, e detiveram por algumas horas, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
António Indjai era na altura vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e Na Tchuto estava refugiado na sede das Nações Unidas, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Por Lassana Cassamá e Venâncio Rodrigues | Bissau e Luanda
http://www.voanews.com/portuguese/news/Tropas-angolanas-evitaram-rapto-de-Primeiro-ministro-da-Guine-Bissau-136227243.html
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