A vida de Carlos Graça, defesa-central dos Belenenses, estende-se por Cabo Verde, país onde nasceu; Portugal, onde chegou aos 12 anos e se fez jogador... e o Brasil, por ter começado a dar os primeiros pontapés na bola no Corinthians de São Vicente - filial do clube de São Paulo - e, também, pelas novelas que a vizinha seguia e lhe valeram a alcunha de Kay, que ficou até hoje.
“Numa telenovela brasileira, havia um personagem de nome Carlos que era chamado Kay. E a minha vizinha passou-me a chamar assim. Só pode ter sido por isso”, diz o central cabo-verdiano, sorrindo.
Kay chegou a Portugal apenas para passar férias. Um prémio do pai depois de conseguir boas notas na escola. Prestou provas no Benfica, agradou e ficou no clube...
Doze anos depois, após experiências nos escalões secundários, chegou ao futebol profissional através dos Belenenses, depois de dar nas vistas no Operário. Assumiu-se como o patrão da defesa azul, quando o objectivo era aproveitar todos os minutos de competição. “Sinceramente só pensava em jogar. Agora só espero não ter qualquer azar”, sublinha.
Liderança não surpreende
Seis meses depois de chegar ao Restelo, o Belenenses lidera a segunda Liga, com mais dez pontos do que o Arouca, quarto classificado. Para Kay, surpresa só o avanço pontual.
“Pelo nosso trabalho, não é surpresa estarmos em primeiro, mas o avanço é grande. Mas a 2.ª Liga é traiçoeira. Se perdemos dois jogos seguidos estamos cá em baixo”, avisa.
Fonte: A Bola
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article83238&ak=1
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