PRAIA-Num encontro de meia hora, Pedro Pires e Carlos Veiga, acompanhado de José Moreira e Agostinho Lopes, analisaram o registo dos eleitores que vivem fora de Cabo Verde.
À saída da reunião, o presidente do MpD assumiu uma postura de "optimismo", reiterando que o seu partido acredita ser possível alargar a data do recenseamento até ao dia 31 de Dezembro.
"A lei previa um recenseamento para a diáspora de seis meses, se conseguirmos três ou quatro será um mal menor. Não podemos esquecer que Agosto e Setembro são meses em que muitos emigrantes vêm a Cabo Verde".
O recenseamento só começou ainda em Portugal e nos EUA. Em Portugal só é possível fazer a inscrição na embaixada. É limitado. Em África ainda não começou, nem na América, é impossível que até 31 de Agosto se consiga recensear muita gente. É do interesse nacional que o prazo seja substancialmente alargado".
Ao Presidente da República, o MpD pediu que conseguisse arranjar maneira de facilitar um compromisso que permita ampliar o prazo.
"O PR fez muitas perguntas, pediu muitas informações e tomará as providências necessárias. O PR é uma pessoa sensata, que conhece bem os problemas e estamos convencidos que chegaremos a uma boa solução", sublinhou Carlos Veiga.
Em cima da mesa, se não houver acordo entre o MpD e PAICV, há ainda a possibilidade de um encontro de cúpula, entre Carlos Veiga e o Primeiro-Ministro José Maria Neves, para se alcançar o consenso. "Possível é sempre, espero que não seja necessário", concluiu o presidente do Movimento para a Democracia.
JM, Expresso das Ilhas
http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/go/dirigentes-do-mpd-e-presidente-da-republica-debatem-recenseamento-na-diaspora
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