sexta-feira, 16 de março de 2012

CV: A PRAGA DOS APAGÕES CONTINUA

Também sem água nas torneiras…

 A situação começa a ser insustentável, a falta de luz e água – apesar da promessa de Humberto Brito – está a fazer perder a paciência aos cabo-verdianos. E uma pergunta paira no ar: “quando é que o Presidente da República volta a “puxar as orelhas” a Humberto Brito?”. A própria RTC já pôs no ar, nos últimos dias, duas reportagens sobre o assunto.

 Praia, 16 de Março 2012 – Os apagões não param e água nem vê-la. E isto apesar da promessa de Humberto Brito, de que no passado mês de Fevereiro a situação estaria regularizada. Promessa, diga-se, feita aos consumidores e, mais grave ainda, garantido ao próprio Presidente da República. Os factos desmentem a promessa do ministro da Indústria, Turismo e Energia, dando de Humberto Brito a imagem de alguém que mente aos seus concidadãos. E não é só Liberal a dizê-lo, a própria televisão do Estado já o referiu – e muito bem, fazendo o que lhe compete: serviço público -, em 10 e 15 de Março (ver links). Mas retratação pública do ministro, também nem vê-la.

 A primeira peça da RTC, a este propósito, é bem ilustrativa do que pensam da personagem os cidadãos praienses fustigados pela falta de luz e água. Hoje, o “filme” continua: a Electra dos apagões opera cortes cirúrgicos de energia a vários bairros da capital, a água há vários dias que não jorra nas torneiras de quem não tem o privilégio de uma cisterna e dinheiro para comprar o precioso líquido, que se vende no mercado a preço proibitivo (mil escudos por tonelada). Tendo o seu epicentro na cidade da Praia, apagões e falta de água estendem-se a outros pontos da ilha de Santiago: Cidade Velha, Tarrafal, Santa Catarina, São Miguel, Santa Cruz…. É um número infindável de municípios e localidades votadas aos desmandos da Electra e à incompetência de um ministro mentiroso.

 O próprio Primeiro-ministro que, no ano passado, por várias vezes deu a cara pela Electra, fecha-se em copas, juntando-se aos silêncios do ministro Brito e da administração da empresa. E a situação dos empresários e das famílias revela-se cada vez mais preocupante, sem que se preveja um fim à vista. Hoje, quando passeávamos pelas ruas da Várzea, o sentimento de revolta era generalizado, principalmente junto dos comerciantes que vêem os seus prejuízos aumentar em flecha. À perda do poder de compra dos cabo-verdianos, junta-se a degradação de alimentos nas arcas dos que não têm geradores; e o aumento de despesas no combustível dos bafejados pela sorte de terem um aparelho. E uma interrogação vai passando de boca em boca: “quando é que o Presidente da República volta a “puxar as orelhas” a Humberto Brito?” ___________________________________________ 
 Veja aqui as reportagens da RTC de 10 e 15 de Março: 
http://rtc.cv/index.php?paginas=13&id_cod=16425
 http://rtc.cv/index.php?paginas=13&id_cod=16516
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=35408&idSeccao=542&Action=noticia

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