Em conferência de imprensa realizada esta segunda feira, 9, o deputado Jorge Santos, que falava em nome do partido, mostrou-se preocupado com “os contornos que o processo” está a tomar até porque "Zau sempre agiu de boa fé e na defesa dos interesses da ilha".
“Preocupamo-nos porque o Tribunal da Comarca de São Vicente não é competente para julgar um titular de cargos políticos. O referido tribunal aceitou que o advogado Amadeu Oliveira participasse neste processo, mas, segundo o Bastonário da Ordem dos Advogados, ele está impedido do exercício das suas funções, por má conduta pessoal e profissional ”, disse Jorge Santos, que também informou que o arquitecto Anildo Silva é reincidente por ter construído uma outra habitação em Chã de Cemitério que foi demolida durante o mandato de Onésimo Silveira.
“O juízo não aceitou adiar o julgamento mesmo sabendo que Isaura Gomes estava doente e acamada. Não queremos que se faça o aproveitamento indevido deste caso para denegrir a imagem dessa senhora tão querida, que sempre exerceu as suas funções em defesa do interesse público de São Vicente”, prosseguiu Santos, para quem Zau não cometeu um crime mas praticou um acto administrativo enquanto presidente da CMSV.
Jorge Santos diz acreditar na imparcialidade da justiça e espera que Isaura Gomes venha a ser julgada por um tribunal competente, onde poderá ter a possibilidade de se defender e justificar os seus actos. Santos considerou também ser “inverdade” a alegada participação de Isaura Gomes em actividades políticas a favor do MPD em São Vicente no último ano.
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article71881&ak=1
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