sábado, 2 de outubro de 2010

CV(LIBERAL):CABO VERDE MESTI MUDA

PRAIA-A praia da Gamboa foi palco, na noite de 25 de Setembro, da maior festa política já realizada em Cabo Verde. A“Festa di Mudansa”, promovida pelo Movimento Para a Democracia, MpD, levou ao local das grandes festas do Município cerca de 70 mil almas. Muita juventude presente no acto.
O evento deu início por volta das 19H30, 30 minutos depois da hora marcada e contou com a presença de vários artistas de rap, muito aplaudidos pelos milhares de jovem que já, a essa hora, começavam a chegar ao local. Seguiram-se Azaiaz, Nhelas e Jorge Neto que aqueceram os presentes. Jorge Neto elogiou por várias vezes o trabalho desenvolvido pelo líder do MpD, Carlos Veiga.
Um dos pontos mais marcantes da festa foi a intervenção de Carlos Veiga que subiu ao palco depois da actuação de Jorge Neto, acompanhado de várias dezenas de jovens com bandeiras do MpD e da República. “Mesti Muda” foi o slogan mais lido e ouvido. Carlos Veiga começou por agradecer a todos os artistas que “aceitaram participar na festa di mudansa”.
De seguida, em crioulo, o líder do MpD disse aos jovens: “quero aproveitar a ocasião para falar convosco. Quero falar-vos sobre o estado do nosso País, da vida que enfrentamos diariamente”. Os jovens responderam com uma ovação forte e bandeiras ao ar.
Veiga explicou a história da Constituição da República, afinal a razão do encontro, sem esquecer que “o PAICV fez tudo para que essa Constituição da Liberdade não fosse aprovada”. Até abandonaram a sala na hora da aprovação.
De seguida começou a falar do País que diz conhecer bem porque “tenho percorrido o País, contacto as populações nos diversos Concelhos, falo com as pessoas, oiço o que me dizem”, tendo concluído que está cada vez mais preocupado com “a falta de rumo” de Cabo Verde.
À medida que ia apresentando a “situação negra” do País, o desemprego, a criminalidade, a pobreza, o nepotismo, a falta de bolsas, as ilusões de José Maria Neves, a falta de energia e água, a demagogia dos ministros, as promessas não cumpridas do Governo, a má Justiça, a falta de habitação, a falta de transportes marítimos, os milhares de jovens iam respondendo “mesti muda”. No final Carlos Veiga disse aos presentes: “Eu não me conformo em viver num Cabo Verde adiado. Não é este o País que eu quero”.
Veiga passou então a enumerar aquilo que se compromete fazer a partir de 2011. E garantiu que não eram promessas o que fazia, mas sim “compromisso de honra” com a juventude e com os cabo-verdianos. Até porque como disse, gosta de estar com as pessoas para as ouvir. “Aprendo mais numa hora na rua em conversa convosco, a ouvir os vossos problemas, do que num dia inteiro a ler relatórios de organizações internacionais que descrevem uma realidade que não encontro nas vossas vidas”.
O presidente do MpD garantiu que acredita que “podemos mudar a triste realidade” do País, realidade “vergonhosa para o País e indigna para as pessoas que sofrem na pele”. Recordou que, já antes, aquilo que para muitos parecia impossível, os seus governos conseguiram fazer.
Garantiu então “uma política de verdade” e “colocar as pessoas acima de tudo”.
Liberal conversou com vários presentes que garantiram acreditar que com Carlos Veiga Cabo Verde pode desenvolver-se mais para as pessoas e não apenas para meia dúzia de pessoas. Manifestaram o desejo profundo de verem Carlos Veiga como Primeiro-ministro de Cabo Verde, a partir de 2011. “Se fosse possível já hoje seria muito bom”.
Hermínia Correia, de 46 anos, chefe de família e desempregada a oito anos. Disse que o actual governo não tem condições para “mandar”, por isso deve ceder lugar a outro. Ela vai mais longe e atribui uma nota à prestação do Governo do PAICV. Numa escala de zero a dez, Hermínia dá nota 1 ao elenco de José Maria Neves.
Por outro lado, Adilson Lopes de 23 anos diz que Veiga é capaz de cumprir as suas promessas. Questionado sobre a política do Governo para a juventude, o jovem diz “mesti muda”e apresenta propostas concretas para o novo Governo, de onde se destacam o emprego para os jovens, a atribuição de bolsas de estudo, a segurança e apoio aos deficientes.
No final da actuação de Gil Semedo, o artista chamou ao palco o líder do MpD para o cumprimentar pessoalmente e desejar-lhe sucessos, debaixo de uma forte ovação dos presentes.
DISCURSO DE CARLOS VEIGA (TRADUÇÃO DO CRIOULO)
Boa noite Praia
Boa noite Cabo Verde
Boa noite caras amigas e caros amigos
Muito obrigado pela vossa presença em massa nesta festa que o MpD oferece ao povo da praia e a todo o povo cabo-verdiano.
Muito obrigado aos grupos de rap que aqui nos mostraram a sua arte; um abraço especial ao Jorge Neto que nos fez vibrar, como sempre; um abraço também especial ao Gil Semedo que irá fechar com chave de ouro esta nossa festa di mudança.
A meio deste grande espectáculo, quero aproveitar a ocasião para conversar convosco, sobretudo com os mais jovens aqui presentes. Quero falar-vos sobre o estado do nosso País, da vida que todos os dias nós enfrentamos, do Cabo Verde dos nossos sonhos que gostaríamos de ter e não temos.
Hoje, 25 de Setembro, data em que celebramos a maioridade da nossa Constituição, a Constituição de 1992 que agora completa 18anos de vida, gostaria de relembrar-vos a alguns de vós, aqui presentes, sobretudo aos mais jovens, a importância que ela teve e tem nas nossas vidas.
É certo que podem sempre dizer: mas o que é que isso tem a ver com as nossas vidas? O que é que isso nos interessa?
Interessa e muito! Tem tudo a ver!
Diz-se que vivemos numa democracia… e é verdade. Pois bem: foi a Constituição de 1992, aprovada na sequência das eleições de 1991, que a criou.
Se, hoje, vocês têm a liberdade de vir a esta festa, organizada pela oposição, antes isso não era possível. Porque havia um regime de partido único que não permitia que nenhum outro partido existisse, quanto mais organizar festas e reuniões ou manifestações.
Se, hoje, vocês podem criticar livremente as autoridades; podem apresentar as vossas ideias, defender as vossas opiniões, participar ou não participar nas reuniões dos partidos, conforme entenderem; se podem ler jornais cada qual com a sua opinião ou ouvir a rádio que cada um prefere; se aqueles que têm a possibilidade de viajar podem entrar e sair livremente do país; se podem criticar livremente os políticos sem receio de serem presos; se podem inscrever-se nas associações de que cada um gosta mais…….. Isso tudo devem-no à Constituição.
Porque, antes de 1991/92 nada disso era permitido. A liberdade era só para os que militavam no partido único; não se podia discordar da verdade do partido, ser diferente, ter ideias próprias ou criticar o partido e os dirigentes; só havia um jornal, uma rádio, uma voz e um pensamento: a voz e o pensamento do governo daquela altura e do partido que mandava nesse governo.
Acreditem que não foi nada fácil chegar até à aprovação da Constituição e criar a liberdade que todos vocês têm hoje em dia.
Foi uma luta dura contra os que estavam no poder nessa altura e que queriam continuar a jogar sozinhos, que viam nas reformas da Constituição uma ameaça à continuação do seu poder, que queriam continuar a mandar em tudo, ser os reis e senhores da vida das pessoas.
Nessa luta participaram, de alma e coração, milhares de pessoas, num grande movimento popular imparável a favor da Mudança.
Entre essas pessoas encontravam-se, seguramente, os pais, avós e parentes mais crescidos de muitos de vocês, jovens.
E graças a eles, hoje estamos aqui a festejar na rua, convosco, a vitória da liberdade e da democracia em Cabo Verde.
Estamos aqui hoje a fazer a festa, celebramos com alegria esse momento decisivo mas, no entanto, não nos podemos esquecer do monte de problemas da nossa e da vossa vida em Cabo Verde, neste momento.
Tenho percorrido o país, contactando as populações em diversos concelhos. O que observo e que as pessoas me dizem, só têm contribuído para aumentar ainda mais a minha grande preocupação com a falta de rumo do nosso país, com a incompetência e o desinteresse do governo em relação às pessoas e às suas dificuldades.
São mais de 40 mil desempregados, a maior parte jovens, que clamam por um modo de vida digno e que querem trabalhar mas não conseguem um emprego. Não pode ser!
São milhares de jovens com o décimo segundo ano que não conseguem entrar na universidade porque as famílias não têm recursos e o governo não lhes concede bolsas para continuarem os seus estudos. Não pode ser!
São cerca de 70.000 mil famílias que vivem em casas degradadas ou sem condições de habitabilidade, muitas com risco da própria vida, enquanto o governo fica a olhar para o lado e a tentar lançar as culpas às câmaras. Não pode ser!
São mais de 130 mil cabo-verdianos na pobreza, que vivem com menos de 135 escudos por dia. Não pode ser!
São mais de metade das famílias sem água canalizada. Não pode ser!
São 9 em cada 10 famílias que não têm ligação à rede de esgoto. Não pode ser!
CABO VERDE MESTI MUDA!
Caras amigas
Caros amigos
Muitos destes problemas que mencionei e que o governo já mostrou que não sabe resolver, são afinal de contas os vossos problemas, as vossas angústias, as vossas dificuldades, a negação do vosso futuro!
E por incrível que vos possa parecer, a Constituição fala deles e de vocês, os mais jovens. Para dizer o quê?
Que vocês, os jovens, têm direito a apoio e protecção especiais da família, da sociedade e das autoridades públicas, para desenvolverem a vossa personalidade, as vossas capacidades físicas e intelectuais e a vossa criatividade, em suma, para garantir a vossa entrada condigna na vida activa;
Que as vossas associações desportivas, culturais, recreativas e educativas devem ser apoiadas;
Que as autoridades devem elaborar e por em pratica politicas especificas de juventude em todos os domínios que são do vosso interesse.
E o que faz o governo em relação a tudo isso, aos vossos problemas e à situação degradante que se vive em muitos lares de Cabo Verde?
Vira a cara para o lado, assobia para o ar, sacode os ombros, nunca assume responsabilidades.
TEMOS UM PRIMEIRO-MINISTRO COM OS PÉS FORA DA TERRA.
Os desempregados gritam por mais emprego…ele fala em governo electrónico ou culpa as câmaras.
As famílias pedem bolsas e apoios para que os filhos continuem a estudar… ele fala de “Mundo Nobu” ou culpa as câmaras.
Os pobres pedem casas dignas de seres humanos… ele fala em “Casa para Todos” e em “Operação Esperança” ou culpa as câmaras, enquanto os tectos e as paredes vão caindo.
O cidadão queixa-se da violência e da insegurança… ele diz que é invenção da comunicação social ou culpa as câmaras.
As pessoas desesperam com a falta de energia eléctrica e com os frequentes cortes de luz… ele lança a suspeita de sabotagem na Electra ou culpa as câmaras.
ESTE É UM PRIMEIRO-MINISTRO QUE NÃO É DE CONFIANÇA.
Que vive numa gaiola dourada amarela, iluminada pela comunicação social pública.
Que vende demagogia e ilusões.
Que nos ilude com palavras bonitas e praças digitais.
Que vive num mundo de fantasia, sem qualquer tradução no mundo real.
E quem é que perde com toda esta ilusão: nós todos! Cabo Verde!
Na verdade,
O que recebeu, estragou;
O que projectou, falhou;
O que anuncia não se concretiza ou quando pronto já passou de prazo.
Ainda há poucos dias, confessou, em jeito de balanço, a sua total incapacidade.
Porquê?
Porque afirmou que o seu governo já cumpriu dois terços do seu programa, e que só falta resolver alguns “pequenos problemas” como… prestem atenção, o abastecimento de água, energia, transportes marítimos e acesso ao crédito.
E todos nós acrescentamos, porque continuamos a sentir na pele todos os dias…
o desemprego,
a pobreza,
a violência e insegurança,
a falta de justiça,
a falta de bolsas de estudo
a falta de habitação
e tantos outros problemas.
É claro que o Primeiro-ministro se enganou completamente nas contas, como já nos habituou…
Então um governo que não consegue resolver estes problemas básicos já cumpriu 2/3 do seu programa?!.

ONDE? SÓ SE FOR NO PAÍS DA ILUSÃO E DA FANTASIA!?
A água, electricidade, habitação, transportes marítimos, acesso ao crédito, emprego, bolsas de estudo e segurança são apenas 1/3 dos nossos problemas? São “pequenos problemas” ?
Não serão esses, pelo contrário, os principais problemas das pessoas em Cabo Verde, que ao fim de dez anos de mandato, o governo já devia ter resolvido?
A resposta é evidente e é só uma: ao fim de 10 anos, este Primeiro-ministro não conseguiu resolver os principais problemas dos cabo-verdianos! Antes pelo contrário…deixou piorar a vida das pessoas.
EU NÃO ME CONFORMO EM VIVER NUM CABO VERDE ADIADO!
Eu não me conformo em viver num País parado!
É por isso que estou aqui, para voltar a lutar pelo sonho de um País melhor, mais dinâmico, mais desenvolvido!
Porque Cabo Verde meste muda !
Caras amigas
Caros amigos
É por tudo isto que concorro às próximas eleições legislativas, para ser Primeiro-ministro e pôr em prática políticas que vos dêem oportunidades, muito mais oportunidades, que garantam o vosso futuro.
No fundo, como nos manda a Constituição cujo aniversário aqui, hoje, celebramos!
Conheço os vossos problemas. Quero ajudar a resolvê-los e dar-vos novas esperanças.
Como fiz para os jovens de então quando fui Primeiro-ministro, de 1991 a 2000: os anos da história de Cabo Verde independente em que o desemprego mais diminuiu; em que o nível de vida médio dos cabo-verdianos mais subiu e em que a economia mais cresceu.
Orgulho-me profundamente do meu trajecto político, do contributo que dei para a conquista da liberdade, da democracia e do desenvolvimento que deixei no meu País. Tenho muito orgulho em ser cabo-verdiano!
Por isso vos digo.
Aprendo mais numa hora na rua em conversa convosco, a ouvir os vossos problemas, do que num dia inteiro a ler relatórios de organizações internacionais que descrevem uma realidade que não encontro nas vossas vidas.
Sei, por isso, dos milhares de desempregados que sofrem em Cabo Verde. O governo actual diz que é estrutural e encolhe os ombros. Eu preocupo-me seriamente e acho que é preciso agir de imediato.
Sei de muitos jovens que terminaram a formação superior e estão desempregados há bastante tempo. São mais de mil em todo o país. Para este Primeiro-ministro não é um problema importante. Para mim é o problema central!
Sei também de muitos jovens que não conseguem pagar as propinas e, sem apoio, terão de desistir do seu sonho e do sonho libertador dos seus pais: terem uma formação superior para ajudarem a família a sair da pobreza. Para este Primeiro-ministro não é um problema importante. Para mim é!
Sei de milhares de jovens que não conseguem ter acesso a bolsas de estudos. Porque, para o governo actual, bolsas de estudos não são prioridade. Para mim sempre foram a prioridade.
Sei, ainda, de muitos jovens que querem ter uma profissão e não conseguem. Porque há poucas oportunidades de formação profissional e as que existem não estão a garantir emprego. Para este Primeiro-ministro este é um problema secundário. Para mim é um problema central!
Por isso, garanto-vos que a minha grande prioridade será a de reduzir o desemprego, sobretudo o desemprego em massa entre os jovens. Podemos fazê-lo! Já o fizemos uma vez, vamos voltar a fazê-lo!
Por isso, também, garanto-vos que a concessão de bolsas de estudo em número suficiente será outra das minhas prioridades. Já o fizemos uma vez, vamos voltar a fazê-lo!
Digo-vos ainda que conheço os vossos bairros e povoados. Fui, vou e continuarei a ir lá, pessoalmente, falar convosco no local. Sei, por isso, dos problemas graves por que passam: de falta de arruamentos e de calcetamento, de saneamento, de água e energia e de iluminação pública; de insegurança; de casas degradadas; de falta infra-estruturas e actividades desportivas e culturais, entre tantas outras.
Sei que vocês têm orgulho nos vossos bairros e povoados e querem melhora-los, humaniza-los, torná-los mais agradáveis para lá se viver.
O governo actual finge ignorar esses problemas ou acusa as câmaras, mas pouco faz para ajudar a resolver e ultrapassar as dificuldades.
ESSA NÃO É SOLUÇÃO!
Considero e estou seguro que tais problemas ultrapassam de longe a capacidade e os recursos dos municípios; que é obrigação do governo enfrenta-los, trabalhando de mãos dadas com as câmaras municipais, designadamente no financiamento das obras necessárias. Isto, em nome do bem-estar e da dignidade das pessoas!
Sei finalmente, porque vi com os meus próprios olhos, que é de emergência a situação de casas em risco de ruir, um pouco por todo o país. São milhares nessa situação. O governo, como sempre, descarta as suas responsabilidades e transfere-as para as câmaras municipais.
Mas, claramente, não se trata de um problema de âmbito e competência municipal, quer pela dimensão nacional que assume, quer pelo volume de recursos que a solução do problema exige.
Mais uma vez, considero que é uma obrigação do governo agir em relação a essa situação, trabalhando em estreita articulação com as câmaras municipais.
Por isso, garanto-vos que, a partir de 2011, quando for Primeiro-ministro, haverá um programa nacional de apoio aos municípios na requalificação e saneamento dos bairros e povoados. E um programa nacional de emergência para a reparação de casas de famílias pobres em risco de ruína.
Quero mudar esta triste realidade. Ela é vergonhosa para o país e indigna para as pessoas que a sofrem na pele!
VAMOS CONSEGUI-LO!
Não com propaganda, mas com políticas, criatividade, determinação, dedicação e muito, muito trabalho.
Garanto-vos! Fi-lo antes: voltarei a fazê-lo agora!
Comigo terão uma política de verdade!
Trabalharei juntamente com todos e designadamente com as câmaras municipais, sem excepção ou discriminação.
E darei as mãos àqueles que mais precisam e que são os milhares de cidadãos desempregados, os milhares de jovens sem oportunidades, os milhares de carenciados a viver em bairros degradados ou em situação de grande aflição, debaixo de tectos que ameaçam cair.
COLOCAREI AS PESSOAS ACIMA DE TUDO!
Eu sou um de vós!
Sinto-vos, conheço-vos!
Por isso quero ser o vosso Primeiro-ministro!
Contem comigo. Conto convosco.
Todos nunca seremos demais para lutar por um Cabo Verde mais digno, mais humano e mais desenvolvido.
Todos nunca seremos demais para voltar a clamar pelo sonho de um Cabo Verde melhor e para todos.
Cabo Verde meste muda.
Venham connosco, Vamos muda-lo!
Viva a Constituição
Viva Cabo Verde
LIBERAL.SAPO.CV

1 comentário:

  1. E de bom agrado que li este discurso de prisedente de (MPD),portque cabo verde precissa de mudar mesmo cabo verde precissa ser de todos cabo verdianos nao so de alguns, os lideres de cabo verde tem que fazer mais açao e deixar de fazer tantas promessas ao povo e deixar de iludir coitado com falinhas manças.

    ResponderEliminar

Comentar com elegância e com respeito para o próximo.