quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CV(Liberal):PRIMEIRO MINISTRO AMBICIONA MELHOR POSIÇÃO PARA CABO VERDE

Indice de Corrupção: somos o 41.º classificado a nível mundial 
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PRAIA – O primeiro-ministro José Maria Neves considera que Cabo Verde está bem classificado na tabela da Transparência Internacional, ao conquistar o 41.º lugar no Índice da Percepção da Corrupção 2011, hoje divulgado, mas considera que o país pode fazer muito mais nessa matéria.
Cabo Verde conquistou uma pontuação de 5.5 - numa escala em que 10 significa livre de corrupção e zero altamente corrupto - contra os 5.1 de 2010, ano em que a Transparência Internacional (TI) colocou o país no 45.º posto.
“Estamos muito bem posicionados, a evoluir em termos de combate à corrupção. É claro que este reconforto deve desafiar-nos a fazer muito mais e melhor no combate à corrupção”, frisou José Maria Neves, para quem o país está a fazer progresses, mas ainda tem um “grande caminho a percorrer” para poder fazer do arquipélago um país livre de corrupção.
Por isso, defende que devemos continuara a a ser rigorosos na gestão da coisa pública, a exigir a transparência na gestão pública, eliminando os espaços de desigualdades que ainda existem, por exemplo no ingresso à Administração Pública.
“Temos de ser rigorosos, promover o mérito e só admitir em qualquer Administração Pública mediante concurso para que haja imparcialidade e igualdade de oportunidades para todos”, exortou o governante, que advoga ainda, para os próximos tempos, o combate ao “amiguismo”, ao nepotismo para que Cabo Verde continue a subir no ranking e continue a ser um país sem corrupção.
ANGOLA NO 168.º LUGAR
Moçambique ficou na 120.ª posição num quadro de 183 países e territórios analisados, com uma pontuação de 2.7, enquanto que a Guiné-Bissau foi incluída no grupo dos 30 países mais corruptos à luz do Índice de Percepção da TI, situando-se no 154.º lugar do 'ranking' com 2.2 pontos. São Tomé e Príncipe, com 3.0 pontos, assegurou a 100ª posição da tabela.
Angola continua a ser o país lusófono pior colocado, já que obteve uma pontuação de 2.0, voltando a ficar colocada no 168.º lugar do 'ranking' da TI.
Cerca de dois terços dos países obtiveram nota negativa de acordo com o relatório da organização que atribuiu à Somália, Coreia do Norte, Myanmar e Afeganistão as piores notas considerando-os os mais corruptos.
NOVA ZELÂNDIA TROCA LIDERANÇA COM DINAMARCA
Já a liderar o "ranking' da transparência este ano está a Nova Zelândia (9.5 pontos), que trocou com a Dinamarca, agora em segundo lugar, seguindo-se a Finlândia, ambas com 9.4 pontos.
O Índice de Percepção da Corrupção é um indicador agregado que combina 17 diferentes fontes de informação fornecidas por 13 organizações diferentes sobre a corrupção que permite estabelecer comparações entre países.
Fundada em Março de 1993, e com sede em Berlim, a Transparência Internacional é uma organização não-governamental que tem como principal objectivo a luta contra a corrupção, sendo conhecida pela produção anual de um relatório no qual se analisam os índices de percepção de corrupção no mundo.
Com a Lusa

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