BISSAU-O representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, disse hoje ao primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, que a sua instituição conta com o arquipélago para ajudar a consolidar a paz na Guiné-Bissau.
Joseph Mutaboba foi recebido hoje pelo primeiro-ministro cabo-verdiano e em declarações aos jornalistas afirmou ter transmitido a José Maria Neves a intenção da ONU em contar com a colaboração de Cabo Verde para o processo de consolidação da paz na Guiné-Bissau.
Para o responsável da ONU, Cabo Verde podia ajudar a Guiné-Bissau, nomeadamente no programa da reforma do setor de Defesa e Segurança, trazendo a sua experiência no domínio da segurança pública.
"Cabo Verde podia ajudar a Guiné-Bissau, por exemplo, na questão da segurança pública. Tem um sistema que funciona muito bem, a Guiné podia copiar esse sistema, porque fala a mesma língua que Cabo Verde, portanto seria fácil estudar e aplicar esse sistema aqui", notou Jospeh Mutaboba.
O representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse ter aproveitado também a ocasião para abordar com José Maria Neves as "mudanças positivas" em curso na Guiné-Bissau, mas mesmo assim enfatizando ser necessário a continuação das ajudas dos "parceiros bem-intencionados".
"A partir de agora todo o nosso trabalho se deve virar para a mudança positiva e real da situação de vida dos guineenses. É nesse aspeto que contamos com os apoios dos parceiros bem-intencionados, como é o caso de Cabo verde, para nos ajudarem a prestar os apoios à Guiné-Bissau", sublinhou Mutaboba.
Segunda-feira passada José Maria Neves havia anunciado a intenção de Cabo Verde de contribuir financeiramente para o fundo de pensões dos soldados a serem desmobilizados das fileiras do exército, bem como dos veteranos de guerra.
O primeiro-ministro de Cabo Verde recebeu também hoje em audiência os embaixadores dos países da comunidade de língua portuguesa (CPLP) residentes em Bissau.
À saída da audiência, o embaixador de Portugal, António Ricoca Freire, disse terem aproveitado a oportunidade para analisar com o chefe do governo cabo-verdiano a situação atual da Guiné-Bissau e transmitir a perspetiva dos representantes da CPLP.
"O primeiro-ministro (de Cabo Verde), naturalmente, estará muito bem informado sobre o que se passa na Guiné-Bissau, mas espero que tenha sido muito bom para ele ter também a perspetiva dos embaixadores dos países da CPLP aqui no terreno", defendeu Ricoca Freire.
José Maria Neves cumpre hoje o penúltimo de cinco dias de visita à Guiné-Bissau. Na quarta-feira, assina acordos de cooperação com o governo guineense.
MB./Lusa/Fim
Para o responsável da ONU, Cabo Verde podia ajudar a Guiné-Bissau, nomeadamente no programa da reforma do setor de Defesa e Segurança, trazendo a sua experiência no domínio da segurança pública.
"Cabo Verde podia ajudar a Guiné-Bissau, por exemplo, na questão da segurança pública. Tem um sistema que funciona muito bem, a Guiné podia copiar esse sistema, porque fala a mesma língua que Cabo Verde, portanto seria fácil estudar e aplicar esse sistema aqui", notou Jospeh Mutaboba.
O representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse ter aproveitado também a ocasião para abordar com José Maria Neves as "mudanças positivas" em curso na Guiné-Bissau, mas mesmo assim enfatizando ser necessário a continuação das ajudas dos "parceiros bem-intencionados".
"A partir de agora todo o nosso trabalho se deve virar para a mudança positiva e real da situação de vida dos guineenses. É nesse aspeto que contamos com os apoios dos parceiros bem-intencionados, como é o caso de Cabo verde, para nos ajudarem a prestar os apoios à Guiné-Bissau", sublinhou Mutaboba.
Segunda-feira passada José Maria Neves havia anunciado a intenção de Cabo Verde de contribuir financeiramente para o fundo de pensões dos soldados a serem desmobilizados das fileiras do exército, bem como dos veteranos de guerra.
O primeiro-ministro de Cabo Verde recebeu também hoje em audiência os embaixadores dos países da comunidade de língua portuguesa (CPLP) residentes em Bissau.
À saída da audiência, o embaixador de Portugal, António Ricoca Freire, disse terem aproveitado a oportunidade para analisar com o chefe do governo cabo-verdiano a situação atual da Guiné-Bissau e transmitir a perspetiva dos representantes da CPLP.
"O primeiro-ministro (de Cabo Verde), naturalmente, estará muito bem informado sobre o que se passa na Guiné-Bissau, mas espero que tenha sido muito bom para ele ter também a perspetiva dos embaixadores dos países da CPLP aqui no terreno", defendeu Ricoca Freire.
José Maria Neves cumpre hoje o penúltimo de cinco dias de visita à Guiné-Bissau. Na quarta-feira, assina acordos de cooperação com o governo guineense.
MB./Lusa/Fim
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