Tondela-Uma auxiliar educativa da Escola Básica 2/3 de Tondela, de 28 anos, manteve relações sexuais com um aluno de 14. Está a ser alvo de um processo disciplinar por "má conduta", e a mãe do menor pondera apresentar uma queixa criminal. "Ela manteve relações sexuais com o meu filho, cometeu um crime. Numa mensagem de telemóvel que li, mandou-o levar preservativos", contou ontem a mãe do menor, pedindo o anonimato para ambos.
O alegado relacionamento amoroso e sexual foi denunciado à escola pela irmã do menor em Junho de 2008, mas só em Novembro é que o estabelecimento de ensino instaurou o processo disciplinar à auxiliar educativa. "Foi a irmã que descobriu tudo ao ler as mensagens amorosas no telemóvel", explica a mãe. Os responsáveis da escola consideram o caso "melindroso" e garantem que os encontros entre o menor e a funcionária, que será casada, aconteceram "fora do ambiente escolar". O aluno já não frequenta a escola.
Helena Gonçalves, presidente do Agrupamento de Escolas de Tondela, confirmou ontem ao CM a existência do processo disciplinar contra a funcionária, "por má conduta", que decorre na Inspecção-Geral da Educação. "A escola fez aquilo que tinha a fazer e aguarda os resultados do processo", limitou-se a adiantar.
A Direcção Regional de Educação do Centro escusou-se a comentar o caso, bem como a auxiliar. Se a família do menor apresentar queixa, a auxiliar pode ser acusada de abuso sexual de adolescente.
"UMA AVENTURA ESTRANHA"
O menor, hoje com 15 anos, frequenta agora outra escola em Tondela mas, segundo conta a mãe, sempre que se fala no assunto "fica muito nervoso e revoltado". "O meu filho ainda é uma criança e, na altura em que isso aconteceu, acredito que para ele tenha sido uma aventura estranha", refere a mulher, criticando o comportamento da funcionária, até por ser uma "pessoa comprometida com outro homem".
A família do estudante está a ponderar processar a funcionária por abuso sexual de adolescente. Só ainda não o fez por temer que o caso venha expor publicamente o rapaz. "Aquilo que mais queremos é proteger o miúdo porque ele foi vítima de abusos por parte de uma pessoa maior de idade", explica um familiar. A mãe diz que não conhece a funcionária e espera que ela "seja punida pelo mal que fez".
Fonte:Correio da Manhã
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