DAKAR-O aviso veio ontem da boca do Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade: a Europa tem de aumentar a ajuda a África ou arrisca-se a que os Governos daquele continente se virem para a China, Índia e Brasil para se desenvolverem.
"África deseja cooperar com a Europa, mas se a Europa se fecha a África no momento em que temos a Índia, a China, o Brasil que vêm oferecer-nos as mesmas coisas a preços inferiores, nós levamos isso em conta", disse Wade à margem de uma conferência.
Em nome dos seus homólogos africanos, Wade disse que "quatro séculos de cooperação não devem ser apagados dessa forma" e que os "africanos continuam ligados à Europa".
O senegalês criticou a União Europeia por ter deixado a África Negra em segundo plano e concentrar toda a sua atenção na União para o Mediterrâneo.
"África deseja cooperar com a Europa, mas se a Europa se fecha a África no momento em que temos a Índia, a China, o Brasil que vêm oferecer-nos as mesmas coisas a preços inferiores, nós levamos isso em conta", disse Wade à margem de uma conferência.
Em nome dos seus homólogos africanos, Wade disse que "quatro séculos de cooperação não devem ser apagados dessa forma" e que os "africanos continuam ligados à Europa".
O senegalês criticou a União Europeia por ter deixado a África Negra em segundo plano e concentrar toda a sua atenção na União para o Mediterrâneo.
DNonline
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