LISBOA-O primeiro-ministro, José Maria Neves, apelou hoje em Lisboa ao "bom senso" para que seja ultrapassado o impasse em que se encontra o processo de revisão constitucional de Cabo Verde.
"Espero que ainda possa haver bom senso e haja entendimentos. Precisamos de fazer reformas na Constituição da República para adaptá-la ao novo momento que se vive em Cabo Verde", disse.
José Maria Neves iniciou hoje uma visita de trabalho de uma semana a Portugal, no decurso da qual contactará a comunidade cabo-verdiana, com quem festejará o 34º aniversário da independência de Cabo Verde, a celebrar no próximo dia 5 de Julho.
O primeiro-ministro cabo-verdiano, que co-presidiu hoje em Lisboa ao Seminário de Gestão Partilhada de Recursos Administração Pública, em que apresentou "O Caso de Sucesso de Cabo Verde", no final, em declarações à imprensa, defendeu que a revisão constitucional será feita a partir do "consenso possível".
"Precisamos de tomar algumas medidas no domínio da segurança do país. A questão do narcotráfico, da criminalidade organizada, de todos os outros tráficos, exigem que tomemos algumas medidas, designadamente buscas domiciliárias e também a possibilidade de em casos muito concretos e muito específicos, fazermos a extradição", defendeu.
"São alguns aspectos importantes que devem ser considerados nesta revisão e eu apelo a todos os políticos (de Cabo Verde) para que haja bom senso e possamos ainda fazer essas mudanças", acrescentou.
Na quinta-feira, o presidente do Parlamento de Cabo Verde, Aristides Lima, convocou os grupos parlamentares da Assembleia Nacional para discutir, terça-feira de manhã, no seu próprio gabinete, as implicações da suspensão das negociações sobre a Revisão Constitucional.
A iniciativa de Aristides Lima deve-se a facto de nessa mesma quinta-feira, o representante do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) na Comissão Eventual de Revisão Constitucional do Parlamento cabo-verdiano ter anunciado a suspensão das negociações devido a divergências com o Movimento para a Democracia (MpD, oposição).
Hoje, nas declarações à imprensa em Lisboa, José Maria Neves garantiu que o PAICV "está disponível para retomar as negociações a qualquer momento".
"A revisão faz-se do consenso possível. Não pode haver intransigência de nenhuma das partes, nem imposição. Tem que haver cedências mútuas", concluiu.
Oje/Lusa
"Espero que ainda possa haver bom senso e haja entendimentos. Precisamos de fazer reformas na Constituição da República para adaptá-la ao novo momento que se vive em Cabo Verde", disse.
José Maria Neves iniciou hoje uma visita de trabalho de uma semana a Portugal, no decurso da qual contactará a comunidade cabo-verdiana, com quem festejará o 34º aniversário da independência de Cabo Verde, a celebrar no próximo dia 5 de Julho.
O primeiro-ministro cabo-verdiano, que co-presidiu hoje em Lisboa ao Seminário de Gestão Partilhada de Recursos Administração Pública, em que apresentou "O Caso de Sucesso de Cabo Verde", no final, em declarações à imprensa, defendeu que a revisão constitucional será feita a partir do "consenso possível".
"Precisamos de tomar algumas medidas no domínio da segurança do país. A questão do narcotráfico, da criminalidade organizada, de todos os outros tráficos, exigem que tomemos algumas medidas, designadamente buscas domiciliárias e também a possibilidade de em casos muito concretos e muito específicos, fazermos a extradição", defendeu.
"São alguns aspectos importantes que devem ser considerados nesta revisão e eu apelo a todos os políticos (de Cabo Verde) para que haja bom senso e possamos ainda fazer essas mudanças", acrescentou.
Na quinta-feira, o presidente do Parlamento de Cabo Verde, Aristides Lima, convocou os grupos parlamentares da Assembleia Nacional para discutir, terça-feira de manhã, no seu próprio gabinete, as implicações da suspensão das negociações sobre a Revisão Constitucional.
A iniciativa de Aristides Lima deve-se a facto de nessa mesma quinta-feira, o representante do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) na Comissão Eventual de Revisão Constitucional do Parlamento cabo-verdiano ter anunciado a suspensão das negociações devido a divergências com o Movimento para a Democracia (MpD, oposição).
Hoje, nas declarações à imprensa em Lisboa, José Maria Neves garantiu que o PAICV "está disponível para retomar as negociações a qualquer momento".
"A revisão faz-se do consenso possível. Não pode haver intransigência de nenhuma das partes, nem imposição. Tem que haver cedências mútuas", concluiu.
Oje/Lusa
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