LUANDA - O crescimento económico na região da África Subsaariana vai "desacelerar acentuadamente" para um por cento este ano, com Angola a registar uma contracção de 1,9 por cento, segundo um estudo que o Banco Mundial (BM) divulgouSegunda feira.
O BM avançava em 2008 com uma estimativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,8 por cento para 2009.
De acordo com o estudo "Global Development Finance 2009", elaborado pelo BM, que incluiu 97 dos 108 países em desenvolvimento, entre os quais Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo-Verde, a evolução previsto para a economia da África Subsaariana traduz "um cenário muito negativo".
O Banco Mundial espera que Angola, que apresentou um crescimento médio de 8,3 por cento entre 1995-2005, e em 2008 viu o PIB aumentar 14,3 por cento, deverá registar uma contracção de 1,9 por cento este ano, para voltar a crescer 6,5 por cento em 2010 e 10,7 por cento em 2011.
A contracção da economia angolana, de 1,9 por cento, agora prevista pelo BM é, no entanto, inferior à estimativa avançada por Luanda - menos três por cento para 2009 - e é justificada pela descida do preço do barril de petróleo e pela descida da produção.
O relatório do BM refere ainda que o crescimento do PIB para 2009 na região da África Subsaariana deverá ser "lento", esperando-se um crescimento médio de 3,7 por cento do PIB para 2010 e de 5,2 por cento para 2011, com a procura interna e externa a "começar a recuperar".
No âmbito dos países da área da lusofonia, o BM aponta para que Cabo Verde apresente um abrandamento no crescimento do PIB para 3,8 por cento em 2009 e uma inversão de 4,4 por cento do PIB em 2010 e 5,4 por cento em 2011.
Já Moçambique abranda de 6,4 por cento em 2008 para 4,5 por cento em 2009.
O PIB de Moçambique deverá recuperar para 4,9 por cento e 5,9 por cento, respectivamente em 2010 e 2011.
Em relação à Guiné-Bissau, o produto cairá 0,9 pontos percentuais de 2008 para 2009, situando-se em 2,1 por cento este ano, para voltar a crescer para 3,4 por cento nos dois anos seguintes.
O relatório do BM não descarta no entanto que a África Subsaariana possa atravessar um "profundo e prolongado" abrandamento económico global.
A instituição alicerça esta sua preocupação no caso de a procura externa apresentar um menor dinamismo, se a recuperação dos preços das matérias-primas for inferior à prevista e se houver uma maior quebra nos fluxos de capital (receitas do turismo, remessas dos emigrantes e ajudas internacionais).
O relatório "Global Development Finance 2009" admite igualmente que o crescimento económico da região poderá registar uma quebra de três pontos percentuais em 2009, se a recessão se mantiver "bastante acentuada" no período analisado.
Por sua vez, ao nível da América Latina, o Brasil, o maior país da região, deverá registar uma contracção de 1,1 por cento em 2009, segundo a previsão do Banco Mundial.
Segundo o BM, para o maior país da lusofonia a instituição previu anteriormente um crescimento de 0,5 por cento.
O BM prevê uma recuperação do PIB brasileiro no ano que vem, para 2,5 por cento e de 4,1 por cento em 2011.
As previsões fazem parte do relatório Global Development Finance 2009, o qual adverte para uma queda acentuada nos fluxos de capital para os países em desenvolvimento até ao final do ano.
O BM avançava em 2008 com uma estimativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,8 por cento para 2009.
De acordo com o estudo "Global Development Finance 2009", elaborado pelo BM, que incluiu 97 dos 108 países em desenvolvimento, entre os quais Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo-Verde, a evolução previsto para a economia da África Subsaariana traduz "um cenário muito negativo".
O Banco Mundial espera que Angola, que apresentou um crescimento médio de 8,3 por cento entre 1995-2005, e em 2008 viu o PIB aumentar 14,3 por cento, deverá registar uma contracção de 1,9 por cento este ano, para voltar a crescer 6,5 por cento em 2010 e 10,7 por cento em 2011.
A contracção da economia angolana, de 1,9 por cento, agora prevista pelo BM é, no entanto, inferior à estimativa avançada por Luanda - menos três por cento para 2009 - e é justificada pela descida do preço do barril de petróleo e pela descida da produção.
O relatório do BM refere ainda que o crescimento do PIB para 2009 na região da África Subsaariana deverá ser "lento", esperando-se um crescimento médio de 3,7 por cento do PIB para 2010 e de 5,2 por cento para 2011, com a procura interna e externa a "começar a recuperar".
No âmbito dos países da área da lusofonia, o BM aponta para que Cabo Verde apresente um abrandamento no crescimento do PIB para 3,8 por cento em 2009 e uma inversão de 4,4 por cento do PIB em 2010 e 5,4 por cento em 2011.
Já Moçambique abranda de 6,4 por cento em 2008 para 4,5 por cento em 2009.
O PIB de Moçambique deverá recuperar para 4,9 por cento e 5,9 por cento, respectivamente em 2010 e 2011.
Em relação à Guiné-Bissau, o produto cairá 0,9 pontos percentuais de 2008 para 2009, situando-se em 2,1 por cento este ano, para voltar a crescer para 3,4 por cento nos dois anos seguintes.
O relatório do BM não descarta no entanto que a África Subsaariana possa atravessar um "profundo e prolongado" abrandamento económico global.
A instituição alicerça esta sua preocupação no caso de a procura externa apresentar um menor dinamismo, se a recuperação dos preços das matérias-primas for inferior à prevista e se houver uma maior quebra nos fluxos de capital (receitas do turismo, remessas dos emigrantes e ajudas internacionais).
O relatório "Global Development Finance 2009" admite igualmente que o crescimento económico da região poderá registar uma quebra de três pontos percentuais em 2009, se a recessão se mantiver "bastante acentuada" no período analisado.
Por sua vez, ao nível da América Latina, o Brasil, o maior país da região, deverá registar uma contracção de 1,1 por cento em 2009, segundo a previsão do Banco Mundial.
Segundo o BM, para o maior país da lusofonia a instituição previu anteriormente um crescimento de 0,5 por cento.
O BM prevê uma recuperação do PIB brasileiro no ano que vem, para 2,5 por cento e de 4,1 por cento em 2011.
As previsões fazem parte do relatório Global Development Finance 2009, o qual adverte para uma queda acentuada nos fluxos de capital para os países em desenvolvimento até ao final do ano.
ANGOP
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