LUANDA-O Presidente de Angola José Eduardo dos Santos considerou sexta feira 27 em Luanda que a visita do seu homólogo russo, Dmitri Medvedev, se reveste de características "especialmente importantes" para a história das relações bilaterais.
"A visita reveste-se de características especialmente importante para a história das relações entre os dois países, por ser a primeira de um chefe de Estado da Rússia a Angola", disse José Eduardo dos Santos, que falava no Palácio Presidencial, na Cidade Alta, Luanda, no início da sessão de trabalho entre as duas delegações.
José Eduardo dos Santos recordou o "período difícil e os anos conturbados" a seguir à proclamação da independência, em que, salientou, Angola contou com a "amizade e solidariedade do povo e dirigentes russos", numa referência ao apoio necessário para a defesa contra as agressões externas.
A este respeito, José Eduardo dos Santos nomeou especialmente o "grande número de conselheiros e especialistas militares e civis e trabalhadores russos que trabalharam com dirigentes e quadros angolanos na reorganização das instituições do Estado angolano".
José Eduardo dos Santos pediu que Dmitri Medvedev aceite o "profundo reconhecimento pelo papel altamente positivo desempenhado pela Rússia (União Soviética) e Angola nessa altura".
"Os nossos dois países têm um grande potencial por desenvolverem em vários domínios, por isso acredito que podemos pensar em estabelecer parcerias para o valorizar, com vantagens mútuas e na base da igualdade", vincou.
"Esses interesses incidem sobre a promoção e protecção recíproca de investimentos, a cooperação técnica, científica e cultural de médio prazo, a aviação civil e o ensino superior", acrescentou.
O Presidente angolano nomeou ainda como áreas de interesse as da energia, da geologia e minas, das telecomunicações por satélite e, entre outras, a formação de quadros do ensino e investigação científica e a cooperação técnico-militar.
José Eduardo dos Santos saudou ainda a "política africana construtiva" da Rússia e sublinhou "a necessidade de se priorizar a resolução dos conflitos armados pela via do diálogo, e apelou a um "efectivo e maciço apoio ao desenvolvimento económico e às transformações das dramáticas condições de vida da maior parte da população africana".
Na resposta, Dmitri Medvedev salientou que a sua presença em Angola é sinal que os dois países "têm relações amistosas, já testadas pela história".
"É fundamental prestar atenção às questões económicas e aos investimentos", defendeu o dirigente russo, considerando que essa área é de capital importância para avançar e aprofundar as relações entre os dois países.
Dmitri Medvedev considerou haver "muito boas perspectivas" nas áreas dos recursos minerais, hidrocarbonetos e energia eléctrica.
O Presidente russo lembrou ainda que o seu país dispõe de "grandes vantagens nas indústrias onde a tecnologia é essencial", e sublinhou a área das telecomunicações, com a possibilidade da concessão do primeiro satélite angolano.
Todo esse processo de "aprofundamento das relações" passa pela "criação de novos instrumentos jurídicos que conformem as relações bilaterais", sustentou.
Dmitri Medvedev disse ainda que é "fundamental a partir de agora" que os dois países criem mecanismos que permitam contactos com "carácter regular e sistemático".
Sobre o posicionamento global, Dmitri Medvedev disse que a Rússia e Angola partilham, no essencial, posições comuns, tanto regionais como globais, incluindo as questões africanas e apelou a uma "nova ordem mundial e democrática", de que destacou como essencial a reforma das Nações Unidas.
O dirigente russo lembrou ainda que enquanto "dois grandes produtores" de petróleo, Moscovo e Luanda devem esforçar-se para nessa área terem posições comuns, "porque os interesses também são comuns", frisou, referindo-se à coordenação de acções no sector dos petróleos.
"A visita reveste-se de características especialmente importante para a história das relações entre os dois países, por ser a primeira de um chefe de Estado da Rússia a Angola", disse José Eduardo dos Santos, que falava no Palácio Presidencial, na Cidade Alta, Luanda, no início da sessão de trabalho entre as duas delegações.
José Eduardo dos Santos recordou o "período difícil e os anos conturbados" a seguir à proclamação da independência, em que, salientou, Angola contou com a "amizade e solidariedade do povo e dirigentes russos", numa referência ao apoio necessário para a defesa contra as agressões externas.
A este respeito, José Eduardo dos Santos nomeou especialmente o "grande número de conselheiros e especialistas militares e civis e trabalhadores russos que trabalharam com dirigentes e quadros angolanos na reorganização das instituições do Estado angolano".
José Eduardo dos Santos pediu que Dmitri Medvedev aceite o "profundo reconhecimento pelo papel altamente positivo desempenhado pela Rússia (União Soviética) e Angola nessa altura".
"Os nossos dois países têm um grande potencial por desenvolverem em vários domínios, por isso acredito que podemos pensar em estabelecer parcerias para o valorizar, com vantagens mútuas e na base da igualdade", vincou.
"Esses interesses incidem sobre a promoção e protecção recíproca de investimentos, a cooperação técnica, científica e cultural de médio prazo, a aviação civil e o ensino superior", acrescentou.
O Presidente angolano nomeou ainda como áreas de interesse as da energia, da geologia e minas, das telecomunicações por satélite e, entre outras, a formação de quadros do ensino e investigação científica e a cooperação técnico-militar.
José Eduardo dos Santos saudou ainda a "política africana construtiva" da Rússia e sublinhou "a necessidade de se priorizar a resolução dos conflitos armados pela via do diálogo, e apelou a um "efectivo e maciço apoio ao desenvolvimento económico e às transformações das dramáticas condições de vida da maior parte da população africana".
Na resposta, Dmitri Medvedev salientou que a sua presença em Angola é sinal que os dois países "têm relações amistosas, já testadas pela história".
"É fundamental prestar atenção às questões económicas e aos investimentos", defendeu o dirigente russo, considerando que essa área é de capital importância para avançar e aprofundar as relações entre os dois países.
Dmitri Medvedev considerou haver "muito boas perspectivas" nas áreas dos recursos minerais, hidrocarbonetos e energia eléctrica.
O Presidente russo lembrou ainda que o seu país dispõe de "grandes vantagens nas indústrias onde a tecnologia é essencial", e sublinhou a área das telecomunicações, com a possibilidade da concessão do primeiro satélite angolano.
Todo esse processo de "aprofundamento das relações" passa pela "criação de novos instrumentos jurídicos que conformem as relações bilaterais", sustentou.
Dmitri Medvedev disse ainda que é "fundamental a partir de agora" que os dois países criem mecanismos que permitam contactos com "carácter regular e sistemático".
Sobre o posicionamento global, Dmitri Medvedev disse que a Rússia e Angola partilham, no essencial, posições comuns, tanto regionais como globais, incluindo as questões africanas e apelou a uma "nova ordem mundial e democrática", de que destacou como essencial a reforma das Nações Unidas.
O dirigente russo lembrou ainda que enquanto "dois grandes produtores" de petróleo, Moscovo e Luanda devem esforçar-se para nessa área terem posições comuns, "porque os interesses também são comuns", frisou, referindo-se à coordenação de acções no sector dos petróleos.
Oje/Lusa
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