RECIFE-A Marinha brasileira recuperou hoje o estabilizador de voo do avião Airbus A330 da Air France desaparecido no Atântico há uma semana, quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris, anunciou um porta-voz militar.
O porta-voz Força Aérea Brasileira (FAB), Henry Munhoz, exibiu aos jornalistas, em Recife, fotos da importante peça, a "asa" vertical que fica na cauda do avião e é responsável por evitar guinadas aerodinâmicas. As fotos mostram um bote da Marinha brasileira preparando o reboque do estabilizador, decorado com as cores da Air France: azul, branco e vermelho. Uma outra peça grande da fuselagem do Airbus A330 foi também encontrada e retirada das águas pela Marinha brasileira, mais um indício de que não houve explosão no ar. A aeronave R-99 da FAB continuará a fazer varredura electrónica na região, a 850 quilómetros do arquipélago Fernando de Noronha. O objectivo é tentar encontrar outros focos de destroços do Airbus da Air France, que caiu em águas brasileiras com 228 pessoas a bordo no último dia 31. Encontrar as caixas negras pode ser a chave para desvendar o mistério sobre as causas do acidente. Até agora, sabe-se apenas que o Airbus enfrentou uma forte turbulência, sofreu despressurização e uma falha eléctrica, porque a aeronave enviou um alerta automático interno durante o voo. Os especialistas dizem também que não houve explosão no ar, já que foram encontrados pedaços grandes do avião e corpos intactos. Paralelamente, a Marinha e a Força Aérea Brasileira rectificaram para 16 o número de corpos de vítimas do acidente com o Airbus da Air France recolhidos até o momento. Além de não confirmar que dois corpos foram resgatados hoje, conforme adiantaram parentes das vítimas, as autoridades brasileiras admitiram que houve um erro na informação oficial divulgada anteriormente. De acordo com o capitão-de-fragata Giucemar Tabosa e com o tenente-coronel da Aeronáutica Henry Munhoz, a fragata francesa Ventôse, que participa nas operações, teria informado a coordenação das buscas que recolheu oito corpos. Na transferência dos cadáveres para um navio da Marinha do Brasil, constatou-se, entretanto, que este número era sete e não oito. Munhoz salientou que, para evitar novos erros, as Forças Armadas brasileiras só divulgarão agora o número de corpos que já estiverem em seu poder. Em relação à informação de familiares das vítimas de que mais dois corpos teriam sido resgatados esta manhã, os oficiais não confirmaram e disseram apenas que as aeronaves da FAB avistaram novos pontos no mar que precisam, entretanto, ser conferidos. Tabosa e Munhoz destacaram que o resgate de corpos avistados é prioritário e será feito antes da recolha de possíveis destroços encontrados. A operação de buscas conta com 14 aeronaves, sendo 12 da FAB e duas da França, além de cinco navios da Marinha do Brasil e uma fragata francesa. Paralelamente ao resgate dos corpos, peritos da Polícia Federal recolheram amostras de DNA dos parentes das vítimas no Rio de Janeiro para agilizar a identificação e pedem aos familiares que entreguem objectos, como escovas de cabelo e radiografias de dentes, que possam ajudar neste trabalho.
Fonte:SIC
O porta-voz Força Aérea Brasileira (FAB), Henry Munhoz, exibiu aos jornalistas, em Recife, fotos da importante peça, a "asa" vertical que fica na cauda do avião e é responsável por evitar guinadas aerodinâmicas. As fotos mostram um bote da Marinha brasileira preparando o reboque do estabilizador, decorado com as cores da Air France: azul, branco e vermelho. Uma outra peça grande da fuselagem do Airbus A330 foi também encontrada e retirada das águas pela Marinha brasileira, mais um indício de que não houve explosão no ar. A aeronave R-99 da FAB continuará a fazer varredura electrónica na região, a 850 quilómetros do arquipélago Fernando de Noronha. O objectivo é tentar encontrar outros focos de destroços do Airbus da Air France, que caiu em águas brasileiras com 228 pessoas a bordo no último dia 31. Encontrar as caixas negras pode ser a chave para desvendar o mistério sobre as causas do acidente. Até agora, sabe-se apenas que o Airbus enfrentou uma forte turbulência, sofreu despressurização e uma falha eléctrica, porque a aeronave enviou um alerta automático interno durante o voo. Os especialistas dizem também que não houve explosão no ar, já que foram encontrados pedaços grandes do avião e corpos intactos. Paralelamente, a Marinha e a Força Aérea Brasileira rectificaram para 16 o número de corpos de vítimas do acidente com o Airbus da Air France recolhidos até o momento. Além de não confirmar que dois corpos foram resgatados hoje, conforme adiantaram parentes das vítimas, as autoridades brasileiras admitiram que houve um erro na informação oficial divulgada anteriormente. De acordo com o capitão-de-fragata Giucemar Tabosa e com o tenente-coronel da Aeronáutica Henry Munhoz, a fragata francesa Ventôse, que participa nas operações, teria informado a coordenação das buscas que recolheu oito corpos. Na transferência dos cadáveres para um navio da Marinha do Brasil, constatou-se, entretanto, que este número era sete e não oito. Munhoz salientou que, para evitar novos erros, as Forças Armadas brasileiras só divulgarão agora o número de corpos que já estiverem em seu poder. Em relação à informação de familiares das vítimas de que mais dois corpos teriam sido resgatados esta manhã, os oficiais não confirmaram e disseram apenas que as aeronaves da FAB avistaram novos pontos no mar que precisam, entretanto, ser conferidos. Tabosa e Munhoz destacaram que o resgate de corpos avistados é prioritário e será feito antes da recolha de possíveis destroços encontrados. A operação de buscas conta com 14 aeronaves, sendo 12 da FAB e duas da França, além de cinco navios da Marinha do Brasil e uma fragata francesa. Paralelamente ao resgate dos corpos, peritos da Polícia Federal recolheram amostras de DNA dos parentes das vítimas no Rio de Janeiro para agilizar a identificação e pedem aos familiares que entreguem objectos, como escovas de cabelo e radiografias de dentes, que possam ajudar neste trabalho.
Fonte:SIC
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