sexta-feira, 12 de junho de 2009

SE FOSSE VIVA,ANNE FRANK FARIA HOJE 80 ANOS DE VIDA

Diversas fotos da escritora Anne Frank podem ser vista no seu Museu de Amsterdão
Local onde Anne foi enterrada juntamente com a irmã Margot
AMSTERDÃO-Se fosse viva, Anne Frank faria hoje 80 primaveras.
A mais célebre vítima judia do Holocausto morreu por doença, num campo de concentração, já na fase final da II Guerra Mundial. Deixou como legado uma série de diários, que seriam reunidos num livro publicado depois da morte.
DIÁRIOS DE ANNE FRANK
Os diários de Anne Frank voltarão para casa para o que teria sido o aniversário de 80 anos da autora caso tivesse sobrevivido ao nazismo.
O governo holandês, o instituto para quem Otto Frank deixou o famoso diário de sua filha e a fundação que toma conta da Casa de Anne Frank informaram quinta-feira(11) que todos os seus escritos irão ser exibidos na casa a partir de novembro. "Anne está voltando para casa, seu trabalho retornará para cá", disse o ministro da Cultura da Holanda, Ronald Plasterk, em uma conferência de imprensa antes de assinar o acordo de empréstimo permanente.
Anne Frank se tornou famosa postumamente pelos diários que deixou enquanto estava escondida dos nazistas com sua família em Amsterdão, durante a Segunda Guerra Mundial. Publicado pela primeira vez e depois traduzido para mais de 70 línguas, o seu diário continua um dos livros mais vendidos do mundo.
A adolescente judia e seus parentes escondiam-se em um anexo de um estabelecimento até serem traídos e presos em agosto de 1944. Anne Frank, que morreu no ano seguinte em um campo de concentração, faria 80 anos na sexta-feira.
Quando ele morreu em 1980, Otto Frank o pai de Anne, deixou seus papéis para o que é agora o Instituto Holandês de Documentação de Guerra. O Instituto tem regularmente emprestado partes do diário para a casa para exibição, mas a colecção inteira --incluindo o diário original quadriculado no qual ela começou a gravar seus pensamentos-- era mantida em outro lugar.
A colecção será exposta em uma nova parte de exibições da casa, que é uma das principais atrações turísticas na cidade.
J.F. Westra, diretor da Casa de Anne Frank, disse que o acordo não pretende necessariamente aumentar a visita ao museu, mas antes educar aqueles que já tencionavam visitá-lo.
"Nós pensamos que isto será uma inspiração aos nossos visitantes", disse Westra.
Com Agências

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