Eleições Europeias naHolanda
Os cristãos-democratas do CDA do Primeiro Ministro Jan Peter Balkenende manteveram o primeiro lugar nas eleições, conseguindo eleger 5 deputados, correspondentes a cerca de 20% dos votos
Os cristãos-democratas do CDA do Primeiro Ministro Jan Peter Balkenende manteveram o primeiro lugar nas eleições, conseguindo eleger 5 deputados, correspondentes a cerca de 20% dos votos
Roterdão, 05 Junho - O Partido para a liberdade, PVV do político Geert Wilders é o grande vencedor das eleições para o Parlamento Europeu na Holanda, conseguindo 16,9%, segundo resultados parciais, quando estavam apurados 92,1 dos boletins.
O PVV participou, pela primeira vez, nessas eleições e pode conseguir 18 por cento dos votos a nivel nacional tornando-se no segundo partido e elegendo por isso quatro deputados num total de 25 que a Holanda tem direito.
O Partido liderado pelo controverso Wilders tornou-se no maior partido em cidades como Roterdão e Haia por exemplo.
Será uma dor de cabeça para os partidos tradicionais nas próximas eleições Autárquicas holandesas que se realizarão em Março de 2010.
Geert Wilders, que baseou toda a campanha num discurso anti-islão, disse, por exemplo, que é contra a entrada da Turquia na União Europeia e na redução da contribuição económica da Holanda na europa dos 27.
Décimo da lista, o líder do PVV já anunciou que se for eleito por voto preferencial – o que é possível, na Holanda – renunciará ao cargo de eurodeputado e por isso não irá para o parlamento de Estrasburgo.
A ambição de Wilders tal como o politico assassinado Pim Fortuyn é ser Primeiro Ministro da Holanda e as sondagens de há várias semanas indicam o seu partido como o primeiro da Holanda em termos de preferência dos eleitores.
Interrogado sobre o resultado, Geert Wilders disse que apesar do isolamento que os partidos de esquerda fizeram ao seu partido, os eleitores votaram no seu partido permitindo assim afirmar-se no panorama politico holandês. Acrescentou ainda que os holandeses estavam fartos de uma super europa e desse governo Balkenende.
Outros vencedores do pleito eleitoral de ontem foram os democratas 66 (D66) e os Verdes de esquerda (Groenlinks) que tudo indica, vão conseguir três lugares no parlamento Europeu.
Os Democratas 66 venceram em cidades importantes como Amsterdão e Utrecht seguidos de perto pela esquerda Verde.
OS PERDEDORES
Todos os partidos tradicionais como CDA (Democratas cristão), PVDA (Partido trabalhista, e VVD (Partido pela liberdade e Democracia) viram reduzidas as suas quotas de eurodeputados, se comparados com as eleições de 2004.
Mas o verdadeiro perdedor foi o Partido Trabalhista do PvdA, liderado por Wouter Bos, Ministro das Finanças e primeiro vice primeiro ministro no actual governo Balkenende que passou de sete para apenas três deputados.
Questionado sobre as causas, Bos disse que a mensagem do seu partido sobre uma europa social não possou junto do eleitorado e que o seu partido ia fazer uma análise critica sobre a campanha e tirar daí as ilações devidas.
ABSTENÇÃO
Tal como se esperava as eleições mobilizaram pouca gente e a assistência alcançou apenas 36,5% quando em 2004 era de 39,2%.
A taxa de abstenção muito elevada pode ter muito a ver com a actual crise económica e com o desinteresse dos holandeses para as questões europeias.
Só para dar um exemplo, nas últimas eleições legislativas compareceram cerca de 80% dos 13 milhões de eleitores holandeses e desta vez somente uma percentagem minima fez uso do seu direito de voto.
Outra novidade nessas eleições foi o regresso ao método tradicional de votar com uma cruz na frente do candidato preferido e deixando as máquinas eletrónicas, consideradas pouco fiáveis.
Também, pela primeira vez, foi exigido a apresentação para votar em 352 dos 441 Municipios holandeses um documento de identidade. Essas novidades têm como objectivo evitar fraudes.
Os resultados definitivos e oficiais dessas eleições europeias só serão conhecidos na próxima segunda feira quando forem contados todos os votos dos holandeses que vivem no estrangeiro e que votaram por correspondência.
Para o burgomestre de Roterdão, Aboutaleb, os holandeses de origem estrangeira não foram votar e isso penalizou o seu partido (PVDA).
O PVV participou, pela primeira vez, nessas eleições e pode conseguir 18 por cento dos votos a nivel nacional tornando-se no segundo partido e elegendo por isso quatro deputados num total de 25 que a Holanda tem direito.
O Partido liderado pelo controverso Wilders tornou-se no maior partido em cidades como Roterdão e Haia por exemplo.
Será uma dor de cabeça para os partidos tradicionais nas próximas eleições Autárquicas holandesas que se realizarão em Março de 2010.
Geert Wilders, que baseou toda a campanha num discurso anti-islão, disse, por exemplo, que é contra a entrada da Turquia na União Europeia e na redução da contribuição económica da Holanda na europa dos 27.
Décimo da lista, o líder do PVV já anunciou que se for eleito por voto preferencial – o que é possível, na Holanda – renunciará ao cargo de eurodeputado e por isso não irá para o parlamento de Estrasburgo.
A ambição de Wilders tal como o politico assassinado Pim Fortuyn é ser Primeiro Ministro da Holanda e as sondagens de há várias semanas indicam o seu partido como o primeiro da Holanda em termos de preferência dos eleitores.
Interrogado sobre o resultado, Geert Wilders disse que apesar do isolamento que os partidos de esquerda fizeram ao seu partido, os eleitores votaram no seu partido permitindo assim afirmar-se no panorama politico holandês. Acrescentou ainda que os holandeses estavam fartos de uma super europa e desse governo Balkenende.
Outros vencedores do pleito eleitoral de ontem foram os democratas 66 (D66) e os Verdes de esquerda (Groenlinks) que tudo indica, vão conseguir três lugares no parlamento Europeu.
Os Democratas 66 venceram em cidades importantes como Amsterdão e Utrecht seguidos de perto pela esquerda Verde.
OS PERDEDORES
Todos os partidos tradicionais como CDA (Democratas cristão), PVDA (Partido trabalhista, e VVD (Partido pela liberdade e Democracia) viram reduzidas as suas quotas de eurodeputados, se comparados com as eleições de 2004.
Mas o verdadeiro perdedor foi o Partido Trabalhista do PvdA, liderado por Wouter Bos, Ministro das Finanças e primeiro vice primeiro ministro no actual governo Balkenende que passou de sete para apenas três deputados.
Questionado sobre as causas, Bos disse que a mensagem do seu partido sobre uma europa social não possou junto do eleitorado e que o seu partido ia fazer uma análise critica sobre a campanha e tirar daí as ilações devidas.
ABSTENÇÃO
Tal como se esperava as eleições mobilizaram pouca gente e a assistência alcançou apenas 36,5% quando em 2004 era de 39,2%.
A taxa de abstenção muito elevada pode ter muito a ver com a actual crise económica e com o desinteresse dos holandeses para as questões europeias.
Só para dar um exemplo, nas últimas eleições legislativas compareceram cerca de 80% dos 13 milhões de eleitores holandeses e desta vez somente uma percentagem minima fez uso do seu direito de voto.
Outra novidade nessas eleições foi o regresso ao método tradicional de votar com uma cruz na frente do candidato preferido e deixando as máquinas eletrónicas, consideradas pouco fiáveis.
Também, pela primeira vez, foi exigido a apresentação para votar em 352 dos 441 Municipios holandeses um documento de identidade. Essas novidades têm como objectivo evitar fraudes.
Os resultados definitivos e oficiais dessas eleições europeias só serão conhecidos na próxima segunda feira quando forem contados todos os votos dos holandeses que vivem no estrangeiro e que votaram por correspondência.
Para o burgomestre de Roterdão, Aboutaleb, os holandeses de origem estrangeira não foram votar e isso penalizou o seu partido (PVDA).
Públicado in Liberal.cv
Foto: Willem Sluyterman van Loo
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