Professor Universitário apresentou candidatura
Casimiro de Pina fez esta semana o anúncio da sua candidatura à coordenação da região política do Fogo, pelo Movimento para a Democracia (MpD).
Casimiro diz que o Fogo está a ficar para tras e aponta desde logo uma marca pela diferença em relação à candidatura oposta.
PRAIA-Casimiro de Pina fez esta semana o anúncio da sua candidatura à coordenação da região política do Fogo, pelo Movimento para a Democracia (MpD).
Casimiro diz que o Fogo está a ficar para traz e aponta desde logo uma marca pela diferença em relação à candidatura oposta, liderada por Jorge Nogueira. Diz que “doravante, na ilha do Fogo, o MpD deixará de ser uma «associação política» para passar a ser um verdadeiro Partido Político, uma associação de cidadãos com carácter de permanência, que participa nos grandes debates político-ideológicos visando a conquista do poder e uma governação esclarecida”.
O candidato garante que quer “novas ideias para o Fogo”. Discutir a ilha, por exemplo, no contexto do novo "sistema-mundo" e da Sociedade do Conhecimento, diz.
E é precisamente com o lema “Novas ideias para ganhar o Fogo” que Casimiro de Pina se apresenta. Garante que “o MpD tem de ser, nestes novos tempos, um partido capaz de produzir conhecimento”. Segundo esclarece, trata-se de “conhecimento estratégico e emancipador, com base científica”.
As dez razões da candidatura
1. Fazer com que o MpD eleja três dos cinco deputados nas eleições legislativas de 2011, para governar num clima de liberdade e prosperidade;
2. Para isso, é necessário que o partido se organize em novas bases, privilegiando o reforço da sua identidade ideológica;
3. Criar uma base de dados dos militantes, de modo a ter sempre actualizado o respectivo número; com isso, o partido ganhará agilidade e poderá realizar eleições periódicas com a maior segurança e tranquilidade;
4. Transformar o MpD numa organização inteligente ("learning organization"), que aprende com os erros e prima pela qualidade na sua acção política;
5. Abrir novos espaços de comunicação com a sociedade foguense, tais como "think tanks", debates sobre temas fundamentais para o desenvolvimento do Fogo, utilização de novas tecnologias, e uma presença activa no espaço público em geral;
6. Combater, sem tréguas, o clientelismo atávico e a cultura de dependência existentes no Fogo, herança sombria do mercantilismo ibérico e das práticas totalitárias do passado recente;
7. O MpD, como partido liberal, deve insistir na descentralização do poder, que é ainda uma dinâmica de liberdade, não permitindo que o Governo deixe para amanhã a resolução das dificuldades básicas da ilha (transportes, commodities, etc.);
8. Inscrever a educação como uma prioridade. A ilha do Fogo deverá ter, a médio prazo, escolas profissionais de excelência e apostar na atracção de pólos universitários;
9. Lutar, urgentemente, pela criação de um "cluster" do turismo; a ilha do Fogo possui talvez o maior produto turístico do arquipélago (o majestoso vulcão), que pode atrair, se for bem aproveitado, milhares de visitantes por ano; produtos como o café, o vinho, de excelente qualidade, o "trekking", etc., serão, com vantagem, integrados neste circuito, com ganhos incalculáveis para as populações e a economia; a agricultura e as pescas, assim como o incentivo às pequenas e médias empresas, geradoras de empregos e sustentabilidade, devem ser pensadas no âmbito do referido "cluster", preferencialmente;
10. Fomentar uma cultura cosmopolita na ilha, no contexto de uma Sociedade de Conhecimento e do novo "sistema-mundo"; o desenvolvimento regional deve ser pensado no contexto global, em articulação com os países tecnologicamente mais avançados; é uma questão de transmissão espacial de conhecimentos, mas sobretudo de aquisição de novos hábitos e práticas culturais.
LIBERAL.SAPO.CV(NC)
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