De acordo com o ministro da Administração Interna, Lívio Lopes, que regressa de uma missão à Europa, mais concretamente, Holanda, Luxemburgo e Portugal, ao nível deste continente as condições logísticas e administrativas já estão garantidas para o início do processo.
“As comissões de recenseamento eleitoral já foram empossadas e equipamentos informáticos nomeadamente quiosques e kits já estão montados e com os aplicativos instalados. A formação de cariz técnico-operacional para os operadores dos kits iniciará na próxima semana e terá a duração de dois a três dias”, garantiu.
A gestão das áreas do recenseamento constitui, segundo o governante um aspecto de “grande importância” e uma das condições indispensáveis para a eficácia do sucesso desse recenseamento.
Por isso, adiantou que já foram definidas as melhores estratégias e as formas de organização e gestão das áreas de recenseamento em locais de maior concentração de cidadãos cabo-verdianos.
Conforme explicou essas estratégias “passam pela adopção de mecanismos de mobilidade dos operadores dos kits até aos instrumentos de veiculação da campanha de informação e sensibilização por forma a criar todas as condições necessárias e garantir que todos os cidadãos se recenseiam”.
Ainda com vista a atingir a meta estabelecida o governo está a ponderar a redução dos custos para a emissão dos documentos necessários para o recenseamento, designadamente o passaporte e o bilhete de identidade.
Contudo nalguns países, como são os casos da Angola, Guiné-Bissau e Argentina o processo encontra-se um pouco atrasado dado que, de acordo com Lívio Lopes, nesses países ainda não foram empossadas as comissões de recenseamento devido a constrangimentos organizativos.
Inforpress/MJB/Fim
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