quarta-feira, 21 de abril de 2010

CV(EXPRESSO):CARLOS VEIGA ENCONTRA-S COM A COMUNIDADE CABO-VERDIANA EM ESPANHA

Carlos Veiga participou, na semana passada, no Fórum "Pensar Economias" realizado em Espanha, e aproveitou o último fim-de-semana para manter vários encontros com responsáveis políticos espanhóis, empresários e cabo-verdianos aí radicados.
O Presidente do MpD, Carlos Veiga, defendeu, no encontro que teve com a comunidade cabo-verdiana radicada em Espanha, que os cabo-verdianos podem viver melhor em Cabo Verde.
Na "Casa das Culturas" em Bembibre, Espanha, o Presidente do MpD disse que se sentia orgulhoso pelos cabo-verdianos residentes em Espanha em geral e em Bembibre em particular. "Estamos cheios de orgulho porque vocês estão a representar Cabo Verde de uma forma maravilhosa".
Carlos Veiga disse que Cabo Verde está a avançar, mas que ainda subsistem dificuldades graves como elevada taxa de pobreza, de desemprego, e de problemas cada vez mais graves de segurança.
Daí defender que é preciso responsabilizar o Governo pela situação actual que se vive em Cabo Verde. O Governo do PAICV, na óptica de Carlos Veiga não tomou "as medidas adequadas em tempo" para fazer face à situação. Muito pelo contrário, quando o MpD, "vezes sem conta" chamou atenção da situação grave de insegurança, José Maria Neves, por diversas vezes, acusou o MpD de ser "anti-patriótico e de ser contra Cabo Verde".
Mas "temos muitos outros problemas, disse Carlos Veiga: "temos problemas de justiça, de energia, de transporte - "os que são da Brava e Fogo sabem bem do que falo".
Apesar de reconhecer que Cabo Verde vai-se desenvolvendo, o Presidente do MpD, diz que a nível dos países insulares Cabo Verde está num dos últimos lugares.
Carlos Veiga aproveitou o encontro para responder aos que defendem que Cabo Verde não deveria tornar-se independente, dizendo que "nós no MpD dizemos viva a independência", pois se assim não fosse, "não teríamos os destinos do nosso País nas nossas mãos".
Carlos Veiga deixou claro que foi com a Democracia que Cabo Verde passou a ser visto com outros olhos pelo Mundo e por isso saudou a Democracia.
Por tudo isso valeu o esforço dos cabo-verdianos, defendeu o Presidente do MpD, para quem, neste momento, os cabo-verdianos devem lutar para ter "um País desenvolvido".
"Não podemos limitar-nos a ter algumas estradas, alguns portos, alguns aeroportos, telefone...", disse. Para Veiga mais do que isso, é preciso ver que as pessoas vivem com muitas dificuldades pelo que o mais importante deveria ser a satisfação das necessidades dos cabo-verdianos.
O Alcaide (Presidente de Câmara) de Bembibre reconheceu que os cabo-verdianos, dessa região, são trabalhadores, sérios e uma referência para os imigrantes. De acordo com o Alcaide de Bembibre não se notam diferenças entre as comunidades cabo-verdianas e os espanhóis, a ponto de os considerar "cabobercianos" e não cabo-verdianos. Por sua vez, os cabo-verdianos dizem-se satisfeitos com o tratamento que lhes é dado em Espanha.
EXPRESSO DAS ILHAS.CV

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