quinta-feira, 8 de abril de 2010

CV(INFORPRESS):FAO ENCORAJA CABO VERDE A APOSTAR NA AQUCULTURA

PRAIA-O director geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, considerou hoje que o maior potencial agrícola de Cabo Verde vem do mar que, além da pesca, possibilita o desenvolvimento da aquacultura.
Jacques Diouf falava em conferência de imprensa no final de uma visita três dias a Cabo Verde com o objectivo de discutir e aprofundar as relações de cooperação com o arquipélago.
“Indicamos ainda que o maior potencial agrícola de Cabo Verde é o mar. A nível do mar naturalmente tem a pesca, mas tem também a aquacultura, que hoje em dia fornece entre 50 a 60 por cento o mercado mundial de peixe”, sustentou.
Segundo o representante da FAO, há a possibilidade de se desenvolver no arquipélago a produção haliêutica, ou seja, de peixe, e também a possibilidade de se apostar na produção dos crustáceos, lagostas e camarão.
Para Jacques Diouf, um dos pontos a favor do país neste domínio é o desenvolvimento turístico de que vem sendo alvo, transformando-se num mercado atractivo que poderá ser aprovisionado a partir da produção local.
Outra das opostas, para a qual a FAO vem, segundo este responsável, insistindo com as autoridades cabo-verdianas, tem a ver com a utilização dos contadores de água na agricultura, com vista à competitividade e produtividade do sector agrícola.
Neste âmbito, segundo o director geral da FAO, a organização está a trabalhar com todos os países africanos na preparação de um programa de 65 milhões de dólares para poder assegurar o medidor de água no continente.
De referir que a Espanha e a China têm vindo a apoiar o país no desenvolvimento de um plano estratégico para o desenvolvimento de aquacultura, piscicultura e maricultura, no âmbito do programa de inovações “fundamentais” que o governo está a implementar no sector das pescas.
Essas inovações, na óptica da tutela, vão permitir maior segurança alimentar, maior rendimento das famílias, bem como o aumento dos produtos da pesca nas ilhas.
A FAO garante que vai continuar a apoiar o governo cabo-verdiano no desenvolvimento desses projectos, através da assistência técnica, material e no engajamento dos recursos, referindo-se aos 20 milhões de dólares que foram prometidos na cimeira do G8, estando a FAO a trabalhar com os diferentes países para preparar o compacto e programas para mobilizar esse financiamento.
INFORPRESS-POR ZS

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