Cabo Verde pretende criar uma rede de cidades/porto que permita estabelecer um circuito turístico que possa viabilizar este conceito, daí a escolha das cidades paradigmáticas do arquipélago, como são os casos da Ribeira Grande de Santiago como porto escravocrata assente no tráfico negreiro, a cidade da Praia como alternativa à Ribeira Grande constituindo também um importante referência na rede escravocrata, e mais tarde como porto da aguada e também como porto da mala real portuguesa, e da cidade do Mindelo, que é o porto do carvão resultante da hegemonia inglesa e da imigração dos ingleses para o sul, concretamente para o Brasil, Argentina e Austrália e do cabo submarino que permitia essas conexões.
O Comissário Nacional, João Vieira, considera que as expectativas de Cabo Verde na EXPO Xangai 2010 são as melhores, tendo em conta a perspectiva de integração do País nos grandes eventos internacionais. Vieira garante que o pavilhão de Cabo Verde está operacional à espera da visita do grande público. A exposição está montada numa base fotográfica e multimédia retratando um País oceânico, com uma história de contactos considerada importante para o fenómeno da globalização.
Na Expo Xangai 2010, que abre oficialmente participam 192 países e 50 organizações, 45 são de África e; o local da Expo é a lado ocidental de Xangai, nas margens do rio Huangpu, onde cerca de 340 hectares da cidade deram lugar ao parque da exposição, numa intervenção que se estende a toda cidade, com particulares intervenções de reabilitação e requalificação urbana.
Esperam-se 70 Milhões de visitantes, em média 400 mil por dia; há 3 tipos de pavilhões, individuais (concebidos por país), individuais tipo (alugados) colectivos (dos continentes). O pavilhão Africano alberga 46 stands, átrio para espectáculos, restaurante e bazares.
DA, Expresso das Ilhas
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