Francisco Tavares, presidente do Conselho Directivo da Associação, disse mesmo que o CG “foi um sucesso”, pois os autarcas reiteraram o seu compromisso para com a ANMCV, "enquanto instância de convergência dos municípios cabo-verdianos, defensora e interlocutora principal destes junto do Governo, dos diversos órgãos de soberania e dos parceiros de desenvolvimento".
Já para o presidente do Conselho Geral da ANMCV, Júlio Correia, fez um balanço positivo da reunião, afirmando que os autarcas saíram do encontro com "o espírito de associativismo reforçado". Para Correia, este evento proporcionou "maior coesão interna", pelo que os eleitos municipais deixam São Filipe com “as baterias carregadas para trabalharem em prol do desenvolvimento do país e dos municípios".
Na hora de encerrar o encontro, a ministra da Descentralização e Ordenamento do Território, Sara Lopes, reforçou a ideia de que deve existir sempre um espírito de convergência entre o Poder Local e o Central. Entretanto, acrescentou, é necessário haver mais diálogo para que a articulação entre o Governo e a ANMCV seja mais profícua.
Durante o encontro foi aprovada a Declaração de São Filipe, na qual ficou definido que o Conselho Geral passa reunir-se ordinariamente três vezes por ano. E um desses encontros deverá acontecer sempre no mês de Maio de cada ano e será dedicado, em exclusivo, à conciliação de políticas e prioridades de investimento entre a ANMCV e o Governo.
A Declaração de São Filipe recomenda também que as decisões da ANMCV respeitem a vontade de todos os associados para não colocar em perigo a unidade interna da Associação.
ASEMANA.CV-Por Nicolau Centeio
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