A garantia é do representante do presidente e um dos fundadores da Africare, Curtir Winsor, durante a conferência "Os Novos Desafios da Solidariedade Inter-Atlântica - o Africare em Cabo Verde ", realizada a convite da Associação Mais Portugal - Cabo Verde.
Segundo Curtir Winsor, a razão da visita ao arquipélago prende-se com a possibilidade de, juntamente com outras organizações, prestarem apoios a sectores que possam determinar, ainda mais, o crescimento do país, sobretudo a nível de microempresas e pequenos negócios.
"Se Cabo Verde tiver de facto interesse em microempresas e em pequenos negócios, nós temos todo o interesse em ajudá-lo para que possa ser uma incubadora em crescimento desse tipo de actuações", explicou.
Winsor adiantou que para além da questão do micro-crédito, a cooperação poderá estender-se a outras áreas, como as da educação, agricultura e turismo.
O bom comportamento da diáspora cabo-verdiana nos EUA, classificada de "boas pessoas, trabalhadoras e honestas", o baixo nível de corrupção, o bom sistema legislativo e o um mercado livre, "onde as pessoas podem escolher onde trabalhar, e começar pequenos negócios, algo bastante difícil no resto da África", foram também apontados como factores que pesaram na escolha do arquipélago.
São factores que, segundo diz Winsor, permitem que os programas implementados no país tenham "mais eficiência e sejam mais viáveis".
OJE/Inforpress
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