domingo, 4 de julho de 2010

POLONIA:Liberal Komorowski vence presidenciais polacas

Candidato liberal Bronislaw Komorowski foi eleito na segunda volta das eleições presidenciais na Polónia, após uma disputa cerrada com o conservador Jaroslaw Kaczynski, irmão gémeo do falecido presidente.
O candidato do partido liberal, no poder, Bronislaw Komorowski foi hoje eleito na segunda volta das eleições presidenciais na Polónia, após uma disputa cerrada com o conservador Jaroslaw Kaczynski, irmão gémeo do falecido presidente polaco, segundo projeções divulgadas.

"Felicito o vencedor. Felicito Bronislaw Komorowski", afirmou Kaczynski, num discurso proferido depois do anúncio das projeções.
"As divisões são um elemento inseparável da democracia. Mas sinto que estas diferenças, esta dor da divisão é muito grande", disse, por seu lado, Bronislaw Komorowski.
"Há muito trabalho para fazer para que estas diferenças não nos impeçam de cooperar e de construir um entendimento nacional", acrescentou o liberal.
Participação de 56,2%
Komorowski, aliado do primeiro ministro pró europeu Donald Tusk, foi eleito presidente com 53,1 por cento dos votos contra os 46,9 por cento conquistados por Kaczynski, segundo a projeção do instituto TNS OBOP, divulgada pelo canal público de televisão TVP.
A taxa de participação nas presidenciais foi de 56,2 por cento, segundo a mesma projeção.
Outra projeção, divulgada pela estação privada TVN, dá 51,09 por cento dos votos a Komorowski e 48,91 por cento a Jaroslaw Kaczynski, candidato do partido conservador e eurocético Direito e Justiça.
"Pequena garrafa de champanhe"
A projeção do canal privado avança que a taxa de participação rondou os 52,4 por cento.
"Para agora há uma pequena garrafa de champanhe, mas vamos esperar por segunda feira para abrir uma garrafa maior", disse Komorowski, numa referência à divulgação dos resultados oficiais definitivos.
O presidente Lech Kaczynski, a esposa e 94 outras pessoas morreram num acidente aéreo no passado dia 10 de abril que ocorreu perto do aeroporto de Smolensk, na Rússia.
SAPO.PT/EXPRESSO.PT

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